O FACHO: Duas visons antitéticas da Galiza: Rosália de Castro/Emília Pardo Bazam, por Pilar García Negro

O FACHO: Duas visons antitéticas da Galiza: Rosália de Castro/Emília Pardo Bazam, por Pilar García Negro

08-03-2022

A Agrupaçom Cultural O Facho d?A Corunha convida-o assistir aos seus ciclos de palestras públicas do período 2021-22

Palestra

O vindouro dia 08 de Março, terça (martes), a professora e ensaísta, Pilar Garcia Negro falará dentro do ciclo, Língua, Literatura e Naçom. A sua conferência versará sobre: ?Duas visons antitéticas da Galiza: Rosália de Castro/Emília Pardo Bazam ?

Garcia Negro é licenciada em Filologia Hispânica, Filologia Galego-Portuguesa e doutora em Filologia Românica pola Universidade de Santiago de Compostela. Entre 1976 e 1990 exerceu a docência no ensino médio. Assi mesmo é colaboradora da Associaçom Sócio-Pedagógica Galega e da AELG. Sempre deu as suas aulas em galego, questom que lhe valeu um expediente sancionador. Posteriormente foi professora na UDC. Assi mesmo intervéu em numerosos Congressos sobre sócio-linguística, línguas europeias nom normalizadas, literatura galega e feminismo. Entre a sua obra sublinhamos os estudos e livros sobre: Galiza e feminismo en Emilia Pardo Bazán, No tempo de ?Follas Novas?, Cantares Gallegos, hoxe; Rosália de Castro, Valentim Lamas Carvajal, Castelao, Ramom Villar Ponte, Eduardo Blanco Amor, Ricardo Carvalho Calero, entre outros. É membro da nossa Agrupaçom e foi presidenta da A.C. Alexandre Boveda. Entre o ano 1989 e 2003 foi deputada polo BNG no Parlamento da Galiza.

PARA ESCOITAR, CLIQUE DE SEGUIDO:
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https://archive.org/download/pilar-garcia-negro/Pilar%20Garc%C3%ADa%20Negro.mp3

Dia: 08 de Março 2022 - Hora: 8 do serám

Local: Portas Ártabras

Cidade Velha - Corunha

J. Alberte Corral Iglesias

Presidente d?O Facho

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Agrupaçom Cultural O Facho

Agrupaçom Cultural O Facho existe desde o ano 1963. Nasce da vontade conjunta de umha vintena de estudantes, trabalhadores e profissionais liberais d?A Corunha. A ideia é originaria dos daquela hora estudantes de bacharelato, Henrique Harguindey, André Salgueiro, e Xosé Luis Carneiro; respondendo ao seu chamamento posteriormente somárom-se entre outros: Eduardo Martínez, Henrique Iglesias, X. Alberte Corral, Xosé L. Rodríguez, etc... É a primeira agrupaçom de resistência cultural criada numha cidade do Pais polos seus cidadaos, já que O Galo é conformada por estudantes universitários de todo o Pais em Compostela, naquelas datas era a única cidade galega com Universidade. O grupo nasceu cos sinais de identidade da resistência contra o franquismo e da defesa da plena valia da língua e da cultura galega. Existia unha claríssima vocaçom política do que se fazia precisamente porque essa era toda a actividade publica com repercussons políticas que se podia fazer. A defesa da cultura e a língua galega é a cerna do que-fazer d?O Facho, que passou de fazer cultura de resistência nos anos da longa noite de pedra a se constituir hoje numha autentica mostra de resistência da cultura. Desde os primeiros momentos O Facho destaca-se com os seus cursos de língua com apoio de alguns exemplares da ?Gramática do idioma galego? de Manuel Lugrís Freire. Estes cursos tivérom umha importância mui grande na Corunha;. Daquela o galego nom se escrevia apenas e estava expulso da sociedade ?bem pensante?, nem sequer tinha secçom galego a faculdade de Filologia de Compostela. Umha das figuras fundamentais dos cursos foi D. Leandro Carré Alvarellos quem dirigiu esta actividade. Os ciclos dedicados á cultura galega, os encontros nos que se tratava economia e sociedade, os concursos literários. O seu grupo de teatro criado nas primeira datas de existência da Agrupaçom do quem eram responsáveis Manuel Lourenzo, e Francisco Pillado, foi dos pioneiros em representar obras no nosso idioma, tanto de autores galegos como de outras nacionalidades ( Brecht, Ionesco...). Na actualidade, O Facho é consciente dos desafio culturais do século XXI. Agora há que tentar ver o significado que pode ter hoje o sermos galegos num mundo globalizado. A ideia básica é que sermos galegos agora implica ser dumha maneira concreta numha sociedade mundial. Entre as iniciativas mais recentes é a criaçom do Facho de Ouro, um prémio para reivindicar galegos, o que amossa a própria agrupaçom é unha cultura que resiste. d’A Corunha.
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