Agrupaçom Cultural O Facho
Rua: Frederico Tápia 12-1º
15005 A Corunha
A Agrupaçom Cultural O Facho de A Corunha convída-o a assistir aos seus ciclos de palestras públicas do período 2012-2013
Palestra
O vindoiro dia 8 de Janeiro, terça (martes), às 7.30 do serám o professor moçambicano Gervásio Absolone Chambo, falará dentro do ciclo ?Língua, Literatura e Naçom?, sobre "Convivência e desconvivência lingüística entre as línguas bantu e a língua portuguesa". O acto celebrara-se na R. Academia Galega, Rua Tabernas n. 11 ? Cidade Velha ? A Corunha.
Absolone Chambo é um professor moçambicano, licenciado em Ensino de Línguas Bantu pola Universidade Eduardo Mondlane e actualmente é estudante de mestrado, programa Poslea na Universidade de Vigo. Em Moçambique é membro activo na Associaçom Bantu Mosambiki, umha organizaçom em prol das línguas e culturas bantu moçambicanas na qual é membro co-fundador. Na sua exposiçom focalizará os aspectos relativos à diversidade étnico-linguística e cultural de Moçambique, a problemática sobre a poli-lingüística de Moçambique e discutirá a convivência multi-linguísta e multi-cultural no País Austral-Africano, na tentativa de mapear os limites e espaços construçom da paz lingüística e cultural e os de conflitos (desencontros) entre as línguas e culturas das línguas moçambicanas e o português.
Dia: 8 de Janeiro- Hora: 7.30 do serám
Local: R. Academia Galega
R/ Tabernas nº 11- Cidade Velha ? A Corunha
Agrupaçom Cultural O Facho
Rua: Frederico Tapia 12-1º
15005 A Corunha
Manifesto em defesa da Língua Galega
Os falantes do galego somos discriminados de cote
A situaçom da língua galega está em grande perigo ao nom desfrutarmos os galegos de direitos lingüísticos plenos para desenvolver a nossa vida com normalidade na nossa Língua e no nosso País.
Como povo e cultura, temos direito a que nossa Língua própria, de origem, seja oficial a todos os efeitos no seu âmbito territorial. Os falantes galegos devemos desfrutar do mesmo "status" legal no nosso território do que o castelá no seu.
As políticas etnocidas levadas a cabo contra o galego dictadas por Madrid desde há séculos e hoje reiteradas pola actual ?Xunta de Galicia?, ponhem hoje em perigo a nossa Língua, ao ser violentados decote os galegos falantes.
O verdadeiro problema nom está na co-oficialidade de idiomas como o galego, senom na actitude de quem nega a existência de povos e línguas diferentes dentro do Estado Espanhol. Esta posiçom etnocida é a negaçom da convivência e da igualdade.
A imposiçom do castelá nom tem discussom desde o momento em que é a única língua que todos os cidadaos do Estado tenhem a obriga de conhecer segundo a constituiçom espanhola.
Reclamamos:
A aboliçom do sistema legal que subordina o galego ao castelá, a aboliçom do supremacismo castelá que procura a desapariçom do galego e exigimos a implementaçom de autênticas políticas de normalizaçom lingüística ao serviço da nossa sociedade. Ampliar a co-oficialidade de todas as línguas do Estado em todo o seu território. O dever de conhecer o galego em todos os territórios onde é fala de seu.
Ante a necessidade de respostas à nova política etnocida preconizada pola actual "Xunta de Galicia", O Facho pede aos sócios e amigos a sua participaçom na manifestaçom convocada para o
27 de Janeiro 2013 às 12 horas na Alameda de Compostela.
A pesar das dificultades financeiras criadas polo capitalismo especulador e bancário, O Facho continua apresentar a analise e as reflexons nos distintos eidos das ciências e o conhecimento que estám a elaborar os investigadores e ensaístas do País.
A professora e investigadora, Ascensom Cambrón Infante intervéu dentro do ciclo ?Economia, História e Realidade Social?. A sua palestra decorreu sob o lema ?Ramom de la Sagra, um ilustrado galego?. O acto celebrou-se no salom de actos R. Academia Galega na Corunha.
Cambrón Infante expujo a sua análise sobre a figura do intelectual, empresário e político corunhês, fazendo finca-pé na lucidez da visom de Ramom de la Sagra cara a construçom de um processo emancipador e de industrializaçom da Galiza. Da sua presencia nos movimentos sociais do século XIX. Durante a sua residência em Paris estivo em contacto com o pensamento socialista da época, Marx, Engels, Proudhom... com este último colaborou e publicou Banque du Peuple. Théorie et pratique de cette institution, fondée sur la théorie rationelle; sendo co-fundador deste banco. Em 1845 junto com Antolin Faraldo funda em Compostela?El Porvenir?, o primeiro jornal anarquista publicado dentro do Estado espanhol. Assim mesmo foi testemunha da revoluçom parisina do 1848, e expulsado de França no ano 1849 pola sua actividade prol do socialismo.
Como sempre ao findar a descriçom a conferenciante mantivo um interessante colóquio com o público assistente.
Agrupaçom Cultural O Facho
Frederico Tápia 12-1º
15011 A Corunha
A Agrupaçom Cultural O Facho de A Corunha convida-lo assistir aos seus ciclos de palestras públicas do período 2012-13
Palestra
O vindouro dia 11 de Dezembro, terça (martes), às 7,30 do serám; a ensaista e professora titular de Filosofia do Direito na UdC. Ascensom Cambrón Infante, falará dentro do ciclo ?Economia, História e Realidade Social?, com a sua exposiçom intitulada ?Ramom de la Sagra, um ilustrado galego?. O acto celebrará-se na R. Academia Galega, Rua Tabernas n. 11 ? Cidade Velha ? A Corunha.
Cambrón Infante, é é Doutora em Filosofia e trabalha em História do pensamento liberal e utópico do século XIX e investiga sobre Bionomía Jurídica.Sobre esta matéria publicou diversas obras: Entre o Poder e a Razom: Novas técnicas reprodutivas e decisons éticas e políticas, O Projecto Genoma Humano e o direito à propriedade intelectual, Le droit face aux problèmes de genre, The Social Responsibility of Scientists e outros. É membro do Comité de Ética Assistencial do CHUAC, é Directora do Master em Direitos Fundamentais e Sistema de Garantias, com título próprio desta Universidade, foi Directora do Working Group A-4, sobre New Technologies, Law and Globalization no XXII Congresso Mundial de Filosofia do Direito.Também foi nomeada pola Conselharia de Sanidade da Junta de Galiza, como membro do Conselho Assessor do Sistema Sanitário. É Presidenta do Comité de Ética e de Investigaçom da Universidade da Corunha.
Dia: 11 de Dezembro - Hora: 7,30 do serám
Local: R. Academia Galega
R/ Tabernas nº 11- Cidade Velha ? A Corunha
J. Alberte Corral Iglesias
Secretario d?O Facho
O professor e investigador, Luís Alonso Alvares intervéu dentro do ciclo "Economia, História, e Realidade Social" organizado pola nossa Agrupaçom. A sua palestra decorreu sob o lema ?A evoluçom a longo prazo da Economia Galega".
Alonso Alvares falou das suas investigaçons sobre a evoluçom da economia galega desde o século XVIII, tanto desde umha óptica política da economia galega como a evoluçom das empresas na Galiza. A presença do além mar nos intercâmbios tido ao longo dos séculos por Galiza com os países da outra beira do Atlântico
Como sempre ao findar a descriçom o conferenciante mantivo um interessante colóquio com o público assistente.
Agrupaçom Cultural O Facho
Frederico Taipa 12-1º
15011 A Corunha
A Agrupaçom Cultural ?O Facho? d?A Corunha convida-o assistir aos seus ciclos de palestras publicas e abertas do período 2012-13.
Palestra:
O vindouro dia 22 de Novembro, quinta (joves), o Professor da UDC, Luís Alonso Alvares falará dentro do Ciclo: Economia, História e Realidade Social. A sua exposiçom versará sobre: "Evoluçom a longo prazo da Economia Galega".
Alonso Alvares é Doutor em Geografia e Historia Moderna e Contemporánea pola U. de Barcelona. Actualmente é Catedrático na Faculdade de CC. Económicas de UDC no Departamento de Economia Aplicada, Área de Historia e Instituiçons Económicas.
As suas linhas de investigaçom guardam relaçom com a Historia empresarial, tributaria e de Galiza, sobre as que tem realizadas numerosas pesquisas. Na actualidade dirige o Grupo de Estudos de Historia da Empresa da Universidade da Corunha. Forma parte, assim mesmo, dos conselhos editoriais de varias revistas científicas e co-dirige a revista Ilhes i Imperis (Universidade Pompeu Fabra de Barcelona).
Entre as suas publicaçons mais recentes podem sublinhar-se: ?Comercio exterior e atraso económico. Os intercambios de Galicia con Latinoamérica,1764-1868?, em L. Alonso (ed), ?As tecedoras do fume. Historia da Fábrica de Tabacos de A Coruña, 1804-2000?,Vigo 2001; em colaboraçom com Ramón Vilhares, ?Estrella Galicia. Una empresa, un siglo, 1906-2006?, A Corunha 2006 (também em galego e inglés); ?El costo del Imperio asiático. La formaçom colonial de las islas Filipinas bajo dominio espanhol, 1565-1800?, México, 2009; com Elvira Lindoso e Margarita Vilar, ?O lecer das augas. Historia dos balnearios de Galicia?, 1700-1835, Vigo, 2011. E também com Elvira Lindoso e Margarita Vilar, ?El agua bienhechora. El turismo termal en España, 1700-1936?, Granada, 2012.
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Dia: 22 Novembro 2012 - Hora: 7,30 do serám
Local: R. Academia Galega
R/ Tabernas nº 11- Cidade Velha ? A Corunha
J. Alberte Corral Iglesias
Secretário d?O Facho
A professora e ensaísta Goretti Sanmartim Rei intervéu dentro do ciclo "Língua, Literatura, e Naçom" organizado pola nossa Agrupaçom. A sua palestra decorreu sob o lema ?O direito à Normalizaçom Lingüística"
Goretti Sanmartim expujo a sua análise sobre a situaçom da língua galega hoje, fazendo finca-pé na na necessidade de umha apertura política lingüística do galego cara obter a sua hegemonia social. Lembrou como já o professor Garcia Branco a começos do século XIX manifestou a existência de um desenho ditado pola Vila e Corte e assumido polas capas médias colonizadas do País cara o abandono da Língua Galega como veiculo normalizador da sociedade galega..
Como sempre ao findar a descriçom a conferenciante mantivo um interessante colóquio com o público assistente.
Agrupaçom Cultural O Facho
Frederico Tápia 12-1º
15011 A Corunha
A Agrupaçom Cultural O Facho de A Corunha convida-lo assistir aos seus ciclos de palestras públicas do período 2012-13
Palestra
O vindouro dia 16 de Outubro, terça (martes), às 7,30 do serám; a ensaísta e directora do Serviço de Normalizaçom Lingüística da U.D.C. Goretti Sanmartín Rei, falará dentro do ciclo ?Língua, Literatura, e Naçom?, com a sua exposiçom intitulada ?O direito à Normalizaçom Lingüística?. O acto celebrará-se na R. Academia Galega, Rua Tabernas n. 11 ? Cidade Velha ? A Corunha.
Goretti Sanmartín Rei, é licenciada e doutora em Filologia Galego-Portuguesa. Actualmente é a directora do Serviço de Normalizaçom Lingüística da Universidade da Corunha. Como estudosa participou em distintas investigaçons entre as que sublinhamos: "A formaçom da língua literária galega durante o século XIX", em colaboraçom com Xosé Manuel Sánchez Rei e Xosé Ramón Freixeiro Mato. "A filosofia política de Ramón Vilar Ponte", em colaboraçom com Mª Pilar Garcia Negro, Luís Garcia Soto e Xesús Blanco Echauri. É membro do Conselho de Redacçom da Revista Galega de Filologia. Assim mesmo é autora de distintas publicaçons entre as que sublinhamos: O teatro de Xan da Cova, Lendo nas marxes. Lingua e compromiso nos paratextos (1863-1936), Os (pre)textos galegos (1863-1936); entre outras muitas
Dia: 16 de Outubro - Hora: 7,30 do serám
Local: R. Academia Galega
R/ Tabernas nº 11- Cidade Velha ? A Corunha
J. Alberte Corral Iglesias
Secretario d?O Facho
http://archive.org/download/Mozambique_564/AdelinoTimteo.pdf
O escritor, pintor, e jornalista moçambicano, Adelino Timóteo encetou as palestras do novo período 2012-13 intervindo dentro do ciclo "A lusofonia e Nós" com a sua conferencia: Moçambique, umha cultura e literatura por descobrir?
Adelino Timóteo expujo umha ricaz visom sobre o mundo moçambicano para logo se estender sobre o eido literário em particular.
Foi de grande interesse para o publico assistente ouvir na voz do conferencista diversos textos de autores de Moçambique, muitos dos mesmos cargados com funda ironia e beleza. Posteriormente deu a conhecer um pequeno relatório de literatos moçambicanos.
Como sempre ao findar a descriçom o conferenciante mantivo um interessante colóquio com a atenta cidadania assistente.
Agrupaçom Cultural O Facho
Frederico Tápia 12-1º
15011 A Corunha
A Agrupaçom Cultural O Facho de A Corunha convida-o assistir aos seus ciclos de palestras públicas do período 2012-13
Palestra
O dia 11 de Setembro, terça, A Agrupaçom Cultural O Facho enceta as suas actividades do período 2012-13 com a palestra ?Moçambique, umha cultura e literatura para descobrir? dentro do ciclo ?A lusofonia e Nós?. A conferencia correrá a cargo do intelectual moçambicano, Adelino Timóteo às 7 e meia do serám no local de CaixaGalicia Banco do Cantom Grande da Corunha.
Adelino Timóteo é um homem comprometido com a realidade moçambicana em múltiplos eidos. Como escritor sublinharemos algumhas das suas obras:
Poesia:?Antologia da Poesia Moçambicana ?Nunca mais é Sábado?, ?Viagem à Grécia através da Ilha de Moçambique? (Prémio Nacional ANEM),?A Fronteira do Sublime?. Poemas de este livro, reunidos em ?De Veneza ao Peito?, e traduzidos ao italiano, Antologiado em "Poesia Sempre", Biblioteca Nacional (Brasil). ?Dos Frutos do Amor e Desamores até à Partida?.( Prémio BCI 2011)
Narrativa:Mulungu, A Virgem da Babilónia, Naçom Pária, Não Chora, Carmen Como jornalista tem um longo périplo em diferentes jornais; ?Diario de Moçambique?, Prémio de jornalismo da SNJ, Jornal Savana? em Beira.
Assim mesmo sublinhamos algumhas das suas exposiçons em tanto que pintor:
Colectivas
Com Ferrão, Silva y Sito em Beira. Workshop com artistas de Zimbabwé e Mozambique. Com Paulo Jorge, Casa de Cultura, Beira
Individuais
?O Muipiti?, Nampula. "Ilhoas Macuas", Maputo e Beira, "Crossing Cultures", Linz, Áustria, "Deixa passar meu povo", Beira. ?Zwischenwelten Frauenwelten" Viena.
Dia: 11 de Setembro ? Hora: 7h, 30m. do serám
Local: NovaGalica Banco ? Cantom Grande
A Corunha
J. Alberte Corral Iglesias
Secretário d?O Facho
Agrupaçom Cultural O Facho existe desde o ano 1963. Nasce da vontade conjunta de umha vintena de estudantes, trabalhadores e profissionais liberais d?A Corunha. A ideia é originaria dos daquela hora estudantes de bacharelato, Henrique Harguindey, André Salgueiro, e Xosé Luis Carneiro; respondendo ao seu chamamento posteriormente somárom-se entre outros: Eduardo Martínez, Henrique Iglesias, X. Alberte Corral, Xosé L. Rodríguez, etc... É a primeira agrupaçom de resistência cultural criada numha cidade do Pais polos seus cidadaos, já que O Galo é conformada por estudantes universitários de todo o Pais em Compostela, naquelas datas era a única cidade galega com Universidade.
O grupo nasceu cos sinais de identidade da resistência contra o franquismo e da defesa da plena valia da língua e da cultura galega. Existia unha claríssima vocaçom política do que se fazia precisamente porque essa era toda a actividade publica com repercussons políticas que se podia fazer. A defesa da cultura e a língua galega é a cerna do que-fazer d?O Facho, que passou de fazer cultura de resistência nos anos da longa noite de pedra a se constituir hoje numha autentica mostra de resistência da cultura.
Desde os primeiros momentos O Facho destaca-se com os seus cursos de língua com apoio de alguns exemplares da ?Gramática do idioma galego? de Manuel Lugrís Freire. Estes cursos tivérom umha importância mui grande na Corunha;. Daquela o galego nom se escrevia apenas e estava expulso da sociedade ?bem pensante?, nem sequer tinha secçom galego a faculdade de Filologia de Compostela. Umha das figuras fundamentais dos cursos foi D. Leandro Carré Alvarellos quem dirigiu esta actividade. Os ciclos dedicados á cultura galega, os encontros nos que se tratava economia e sociedade, os concursos literários. O seu grupo de teatro criado nas primeira datas de existência da Agrupaçom do quem eram responsáveis Manuel Lourenzo, e Francisco Pillado, foi dos pioneiros em representar obras no nosso idioma, tanto de autores galegos como de outras nacionalidades ( Brecht, Ionesco...).
Na actualidade, O Facho é consciente dos desafio culturais do século XXI. Agora há que tentar ver o significado que pode ter hoje o sermos galegos num mundo globalizado. A ideia básica é que sermos galegos agora implica ser dumha maneira concreta numha sociedade mundial. Entre as iniciativas mais recentes é a criaçom do Facho de Ouro, um prémio para reivindicar galegos, o que amossa a própria agrupaçom é unha cultura que resiste. d’A Corunha.
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Agrupaçom Cultural O Facho
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