Da Associaçom Cultural Amig@s da Cultura de Ponte Vedra queremos expressar a nossa dor polo passamento de Manolo Soto, histórico luitador pola causa da Galiza desde a sua vila de Salvaterra, na comarca do Condado.
Manolo Soto foi umha dessas pessoas que generosamente dedicárom os seus esforços a construir umha Galiza livre e justa desde diversos ámbitos, do político ao sindical passando polo cultural. Foi um dos impulsionadores da Sociedade Cultural e Desportiva do Condado e do Festival da Poesia, referentes da autoorganizaçom popular galega desde a década dos 70. Ele próprio participou no projeto de criar umha Federaçom de Associaçons Culturais a nível nacional, projeto que Amig@s da Cultura impulsionou na década de 1980.
Deixou-nos, pois, um companheiro, um galego dos que merecem o título de bom e generoso, um exemplo da Galiza rebelde que nom claudicou nem se integrou no podre regime que padecemos. Graças a pessoas como ele, o facho acesso da naçom continua a arder e a guiar-nos cara a liberdade.
Enviamos à sua família, amizades e companheiros/as todo o nosso carinho e apoio.
Ponte Vedra, 6 de fevereiro de 2013
Podemos motivar, podemos somar, mas é preciso virar o rumo
O espanhol, que já era a língua praticamente única das cidades galegas mais povoadas, também se tornou a língua ambiental de um grande número das nossas vilas médias e até pequenas nos últimos anos. Nestas circunstáncias, também ficárom mui reduzidas as pessoas que tenhem algum tipo de contacto com a nossa língua. Sabia-se que ia acontecer e aconteceu, de maneira que algo tem que estar a falhar. Como tantas outras cousas na nossa sociedade, o movimento normalizador necessita de novos ares, de um novo rumo que nom jogue todas as cartas à açom institucional e ao vitimismo de sermos língua minorizada. A situaçom da língua é delicada, mas nós pensamos que é possível voltar a conectar com a sociedade, voltar a motivar, voltar a somar.
As sociedades atuais e os comportamentos lingüísticos delas som tam complexos que dificilmente se podem induzir ou alterar apenas através da açom institucional. Tampouco o ensino, nem que fosse maioritariamente em galego, asseguraria grandes avanços por si só. Temos muitos exemplos de que esse rumo nom dá os frutos que esperávamos. Muito menos ainda, claro, quando a estratégia consiste simplesmente em ficar à espera dessa situaçom. Guiarmos noutra direçom nom nos instalaria repentinamente na situaçom oposta. Ora bem, parece claro que continuarmos a bater nas mesmas teclas, a de estar à espera de um ambiente ideológico propício e a de limitar os recursos que pomos ao dispor do processo normalizador, nom gera a motivaçom social polo galego que desejaríamos.
Os coletivos reintegracionistas que hoje nos reunimos no bloco laranja entendemos que, sem renunciarmos a utilizar o ensino e as instituiçons públicas em prol da nossa língua quando estivermos em condiçons de o fazer, também devemos somar outro tipo de vontades e recursos à margem daquelas. Parece-nos o modo mais interessante de devolver ao movimento normalizador o entusiasmo de que atualmente carece e que julgamos imprescindível para conectar com a sociedade. Um novo rumo em que cada pessoa poda pôr o seu grao de areia para que o galego volte a ser, para além da língua que as pessoas identificam com o uso ritual institucional, umha língua de ambientaçom social. Por isso queremos animar-te a trabalhar conosco:
1. Na promoçom de espaços físicos de socializaçom em galego e polo galego em todas as comarcas do País.
2. Na promoçom de redes cooperativas de ensino em galego e polo galego em que o galego nom seja apenas a língua da docência, senom o projeto que aglutine toda a comunidade educativa: direçom, docentes, maes e pais, crianças...
3. No aproveitamento de recursos lusófonos em todos os ámbitos em que seja possível, fazendo do intercámbio com os outros países de fala galega a aposta cultural fundamental do movimento normalizador até que se criem condiçons mais favoráveis para a cooperaçom lingüística com os estados de língua portuguesa.
Som medidas simples que já se verificárom eficazes noutros países, porque nom basta fazermos campanhas de promoçom do galego: devemos fazer do galego umha opçom interessante para as pessoas e para isso temos que ter em conta as pessoas.
Galiza, 27 de janeiro de 2013
O vindouro 27 de janeiro Amig@s da Cultura participará na manifestaçom nacional em defesa da língua que decorrerá em Compostela a partir das 12h e com saída da Alameda.
A nossa associaçom fará parte do Bloco Laranja que, mais umha vez, reunirá o reintegracionismo de base.
Encorajamos-vos a participar!
Na Galiza só em galego!
A Associaçom Cultural Amig@s da Cultura quer expressar a sua opiniom ante a recente decissom da Cámara Municipal de devolver o monumento a Castelao ao seu espaço original. Se bem é umha decissom positiva, achamos que só corrige parcialmente a lamentável desfeita inicial, posto que o monumento nom volta ao seu lugar exato nem volta nas mesmas condiçons em que estava. Se agora se retifica e reconhece o erro cometido, por que se permitiu antes? Alguém sente remorsos polo seu vergonhento consentimento inicial?
Queremos lembrar que a existência do complexo escultórico realizado polo escultor Manuel Garcia Buciños, que inclui nom só a escultura do patriota Daniel Castelao mas também a pedra sobre a qual estava colocada e o carvalho que a acompanhava, foi um projeto impulsionado pola nossa associaçom em 1982 que foi sufragado mediante umha campanha de subscriçom popular e finalmente colocado no seu espaço originário em Santa Maria em 1983, após a luita contra a negativa do reaccionário governo municipal daquela altura.
Também que Amig@s da Cultura nomeou o povo galego como o proprietário do complexo escultórico, por tanto a Cámara Municipal nom tinha direito nengum a modificá-lo e destrui-lo, e menos sem consultar nem ao povo nem à nossa associaçom. Mas esse foi o prepotente comportamento do governo municipal em 2010, quando decide arbitrariamente recolocar a escultura de Castelao na zona do Museu de Ponte Vedra, destruindo o complexo escultórico como o conjunto que era inicialmente, danando a escultura durante o seu translado, e eliminando a placa inaugural que estava colocada na pedra.
A Cámara Municipal demonstrou naquela altura um nulo respeito polo património artístico da cidade, que nom podemos separar do seu afám turistificador da Zona Velha que incluiu outras atuaçons mui discutíveis, como as remodelaçons da Praça da Verdura ou da própria Avenida de Santa Maria. Esperemos que esta retificaçom da nefasta atuaçom municipal seja umha liçom para que cousas assim nom se repitam no futuro. A cidade, e menos ainda o seu património artístico e histórico, nom som propriedade dos governos, som propriedade do povo.
Ponte Vedra, janeiro de 2013
O domingo 25 de Novembro conheceremos umha das zonas da nossa contorna que possui umha das maiores concentraçons de moinhos de água: os moinhos de Barrantes e os moinhos de Serém, conhecidos como a Rota da Pedra e da Água. Trata-se dum antigo caminho de peregrinaçom seguindo o curso do rio Armenteira que conduz ao mosteiro cistercense do mesmo nome construído no século XII.
Sairemos do aparcadoiro do Paço da Cultura de Ponte Vedra às 10:30H e iremos de carro até o início da rota.
O percurso tem umha dificulade baixa com umha duraçom aproximada de três horas. Levaremos a nossa comida e jantaremos nalgum ponto da caminhada do que gostemos.
Nom é imprescindível apontar-se.
Anima-te e vem connosco conhecer lugares novos, fazer exercício e passar um dia rodeadas de natureza!
Por segundo ano consecutivo Amigas da Cultura organiza o Roteiro da Pantalha na mágica Noite do Samain, com o apoio do colectivo Capitán Gosende e a Irmandade Druídica Galaica.
Este ano o roteiro partirá da Eira Grande de Pedre (Cerdedo, Terra de Montes) a noite do 31 de Outubro às 20h. Desceremos pola corredoira da Pontapedre, antigo caminho veredeiro que comunicava com o norte de Portugal; atravessaremos o rio Leres pola ponte medieval, seguiremos pola beira do rio, achegaremos-nos ao pé da pedra antropomorfa do coto das Ínsuas, e após, visitaremos a aldeia do Serrápio (capela do século XVIII, cruzeiros e pombal).
Depois da caminhada terá lugar umha ceia de confraternizaçom em Casa Florinda (Pedre), com contacontos e queimada para celebrar o Ano Novo celta. Para apontar-se à ceia ligar para Anjo (650 369 046) ou Calros Solla (687 642 430), ou no correio-e amigasdacultura@gmail.com. O preço da ceia é de 15? e haverá preços especiais para dormidas na própria Casa Florinda (30? quarto duplo com almoço).
Importante! Trazer calçado ajeitado para água e terrenos irregulares e iluminaçom (tradicional e/ou eléctrica). Apreciara-se caracterizaçom (respeitando a tradiçom).
No caso de condiçons atmosféricas muito adversas o evento será adiado.
Este sábado, em colaboraçom com o coletivo Capitán Gosende, organizamos umha visita aos recentememte descubertos petróglifos da "Laja das Filhoerias" nos montes de Pedre (Cerdedo).
Sairemos da Eira Grande de Pedre às 20h e subiremos polo monte até a zona conhecida como os Castelos, onde se encontram os gravados rupestres.
Posteriormente haverá umha ceia na casa de turismo rural A Florinda (Pedre). O preço da mesma som 12 euros e é preciso fazer a reserva nos telefones 986 753 180 ou 687 742 323 ou mediante correio electrónico (florindarural@gmail.com). Também se podem fazer reservas para durmir ali polo preço de 40 euros (quarto duplo).
Vemo-nos em Pedre!
Seg | Ter | Qua | Qui | Sex | Sab | Dom |
---|---|---|---|---|---|---|
<< < | > >> | |||||
1 | ||||||
2 | 3 | 4 | 5 | 6 | 7 | 8 |
9 | 10 | 11 | 12 | 13 | 14 | 15 |
16 | 17 | 18 | 19 | 20 | 21 | 22 |
23 | 24 | 25 | 26 | 27 | 28 | 29 |
30 | 31 |