Após mais de um lustro de andaina nesta última etapa, da Associaçom Cultural Amig@s da Cultura queremos anunciar o fim da nossa atividade depois de um processo de reflexom sobre a nossa situaçom como coletivo e das possibilidades reais de trabalho no futuro.
Foi em 2010 quando, recuperando o legado histórico da associaçom e em parte continuando o labor cultural que nos anos anteriores se vinhera desenvolvendo em Ponte Vedra de posiçons soberanistas e reintegracionistas, começamos umha nova fase de Amig@s da Cultura com o objetivo de ser umha associaçom com incidência social e que realizasse um trabalho cultural nem neutral nem aséptico senom comprometido e útil para a recuperaçom da língua, a reconstruçom nacional e a transformaçom social.
Neste tempo dirigimos os nossos esforços face estes objetivos e realizamos um trabalho interessante em diversas ocasions. Mantivemos acesa a visom reintegracionista da língua e umha ideia da Galiza descolonizada, sem complexos e rebelde. Apoiamos as luitas sociais que achamos justas e tentamos colaborar nelas dentro das nossas possibilidades. E todo em base ao trabalho desinteressado das pessoas que formárom parte da associaçom.
Mas apesar das cousas positivas, chegamos à conclusom de que os nossos objetivos nom estavam a ser atingidos e, sobretodo, de que com o passo tempo fomos perdendo azos e iniciativa até chegarmos a um ponto em que a realizaçom de atividades dependia de impulsos irregulares. Estávamos longe, nos últimos tempos, de sermos um coletivo com umha vida interna real, com vitalidade e ilusom, e achamos que o melhor no nosso caso era pôr fim ao nosso caminho.
Consideramos, aliás, que mantermos a ficçom da existência de umha associaçom com as nossas características poderia dificultar a possibilidade de criaçom em Ponte Vedra de projetos similares com capacidade de superar as nossas limitaçons. E dizemos isto último por duas razons: em primeiro lugar porque as pessoas que conformamos Amig@s da Cultura temos disposiçom para colaborar no trabalho cultural em chave de compromisso com o País e os valores transformadores. E em segundo lugar porque achamos que o panorama local é atualmente um ermo neste sentido (algo que, por certo, deveria servir para a reflexom quando levamos quase duas décadas de governos municipais nacionalistas).
A autoorganizaçom é mais necessária que nunca e o compromisso com a Galiza também. Nom podemos esperar que as instituiçons fagam um labor que nos corresponde a nós se queremos tecer povo crítico, consciente e rebelde.
Ponte Vedra, 17 de outubro de 2016
Da Associaçom Cultural Amig@s da Cultura, como entidade integrante da plataforma Ence fora para sempre, fazemos um chamamento à participaçom na manifestaçom contra o complexo Ence-Elnosa que decorrerá o sábado 4 de junho. A marcha sairá às 19:30h das Alamedas de Ponte Vedra e Marim e finalizará diante das instalaçons destas indústrias contaminantes.
Ainda estamos a tempo de reverter a cacicada perpetrada polo binómio PP-Ence com a concessom de umha prórroga de 60 anos a Ence. A mobilizaçom popular de todo o País tem que ser quem de evitar esta condena para a nossa comarca e para toda a Galiza.
Contra a eucaliptizaçom da Galiza!
Polo saneamento integral da Ria!
ENCE FORA PARA SEMPRE!
O sábado 14 as associaçons Queremos Galego Marim, Trabalíngua e Amig@s da Cultura figemos público um manifesto conjunto que apresentamos na Alameda de Marim. No marco do 17 de Maio, Dia das Letras Galegas, as três associaçons quigemos unir forças em defesa da língua num ato para o que contamos com o integrante de Quempallou Guillerme Inacio e também com a música de Trubincos do Batán.
As associaçons culturais Queremos Galego Marim, Amig@s da Cultura (Ponte Vedra) e Trabalingua (Vigo), com motivo da celebraçom do Dia das Letras Galegas queremos fazer um chamamento à dignificaçom do nosso idioma, a sua normalizaçom e a recuperaçom do seu prestígio, polo que elaboramos um Manifesto polo Idioma ao que daremos leitura pública o vindouro sábado 14 de maio na Alameda de Marim às 12h, à beira do monumento a Rosalia de Castro.
Encarregará-se da leitura do manifesto Guillerme Ignacio Costas, componente do grupo folque de música tradicional Quempallou, investigador da nossa música tradicional, mestre e vizinho de Cela. Contaremos também com as intervençons do grupo de música tradicional Trubincos do Batán e as intervençons poéticas das companheiras de Trabalingua.
Da Associaçom Cultural Amig@s da Cultura queremos fazer pública a nossa solidariedade com a organizaçom juvenil Galiza Nova e com a militante e o militante sancionados com umha multa de 200 euros pola realizaçom de um mural reivindicativo da figura de Rosalia de Castro.
Ao mesmo tempo denunciamos a decisom política da Subdelegaçom do Governo espanhol como umha mostra de repressom diante da divulgaçom de umha Rosalia livre das manipulaçons que pretendem apresentá-la como umha poeta sentimental e choromiqueira. Rosalia foi umha mulher galega rebelde e identificada com os sofrimentos do seu povo, e era plenamente consciente do que fazia quando escreveu os versos recolhidos no citado mural: "Pobre Galiza, nom deves chamar-te nunca espanhola".
Qual é o mal que faz um mural sobre Rosalia que ademais foi feito num muro sem qualquer valor patrimonial? Ofende alguém? Atenta contra os direitos de alguém? É claro que aqui só se quer castigar a livre expressom de umha opiniom política incómoda para o poder com a surrealista escusa de "danos" ou de "desluzimento".
Nada novo por parte do Estado espanhol, mas nom por isso deixaremos de denunciá-lo nem deixaremos de reivindicar a Rosalia e a liberdade do nosso povo.
Ponte Vedra, 4 de maio de 2016
Ontem decorreu a palestra sobre o projeto de fusom entre os concelhos de Cerdedo e Cotobade e a situaçom da ordenaçom territorial da Galiza.
Amig@s da Cultura organizamos umha palestra sobre o projeto de fusom de Cerdedo e Cotobade: "As fusons de Concelhos solucionam os problemas?"
Contaremos com a presença de Rita Iglesias (vizinha de Cerdedo e integrante da plataforma Non á fusión Cerdedo-Cotobade) e de Xoán Paredes (geógrafo).
Será na sexta-feira 22 às 20h no Centro Social do Gorgulhom.
Contamos com a tua presença!
Desde a A.C. Amig@s da Cultura queremos enviar os nossos sinceros parabéns a Calros Solla, merecido recebedor do prémio Cidade de Ponte Vedra 2015.
Trabalhador incansável pola língua e património cultural e natural da Galiza, Calros participa activamente e colabora desinteressadamente com toda uma série de colectivos e associaçons, actividades durante as quais temos coincidido em muitas felizes ocasiões.
Quem conhece este etnógrafo e escritor prolífico e incansável sabe que é o amor à Terra o que alimenta a sua paixom contagiante, algo que desfrutamos de primeira mao e que aguardamos seguir partilhando no futuro.
Fica muita obra à frente nesta cidade, nesta comarca e neste País, e sabemos que o Calros é um companheiro senlheiro nesse caminho.
Ponte Vedra, 14 de janeiro de 2016
De Amig@s da Cultura apoiamos e chamamos a participar nesta manifestaçom, convocada para o domingo 24 de janeiro e que partirá da Alameda de Compostela às 12h. A seguir publicamos o manifesto aprovado polas entidades convocantes:
Em 30 de outubro passado, nove independentistas galegas e galegos fôrom detidos pola Guardia Civil numha presunta ?operación antiterrorista? e acusados de dous delitos de ?integraçom en banda armada? e ?enaltecimento do terrorismo? que poderiam supor anos de prisom. As detençons estivéron acompanhadas dum importante dispositivo mediático que socializou a versom policial, condenando sem juízo prévio as nove pessoas detidas, vulnerando a sua presunçom de inocência e ocultando o impulso político do operativo policial. Agora, após a que se donominou Operación Jaro, estes cidadaos e cidadás galegas tenhem un processo penal aberto num tribunal de exceçom como é a Audiencia Nacional. Além disto, a organizaçom política na que militavam, Causa Galiza, conhecida publicamente desde 2007 polo seu trabalho en favor de direito de autodeterminaçom da Galiza e da independência nacional, foi suspendida durante um período de dous anos, o que equivale a umha ilegalizaçom de facto.
As organizaçons políticas, coletivos sociais, associaçons e sindicatos que convocamos a manifestaçom nacional ?En defesa dos direitos civis e políticos para todas e todos. Nom à ilegalizaçom de organizaçons políticas? queremos fazer público o seguinte:
1º Exprimimos a nossa solidariedade com as nove pessoas detidas pola Guardia Civil, exigimos a retirada das graves imputaçons penais às que estám submetidas no que é um novo caso de repressom política e denunciamos o carácter abertamente político da operaçom.
2º Exigimos o levantamento da suspensom das atividades políticas que desenvolve a organizaçom política independentista Causa Galiza e condiçons para o pleno exercício das liberdades de reuniom, associaçom e manifestaçom para todos os galegos e galegas. Nengumha opiniom nem ideologia -excepto o racismo e o fascismo- podem ser ?ilegalizadas?.
3ºDenunciamos o proceso de fascistizaçom do regime espanhol, que é manifesto nesta tentativa de criminalizar e deixar fora da legalidade o independentismo organizado, a imposiçom de normativas como a Lei Mordaça, a aplicaçom sistemática de sançons penais e administrativas ao protesto e a mobilizaçom social, etc.
4º Polas razons arriba expostas, convocamos a sociedade galega a se manifestar no próximo 24 de janeiro às 12:00h desde a Alameda de Compostela a, unindo numha só voz a denúncia de todos os setores sociais, políticos e sindicais contrários a processos e vulneraçons de direitos humanos, constitucionais e políticos como os que estamos a contemplar.
Na Galiza, em 9 de janeiro de 2015
A Associaçom Cultural Amig@s da Cultura quer fazer público o seu total rejeitamento a umha hipotética prórroga na concessom a Ence em Louriçám por parte do governo espanhol e a sua participaçom na campanha de mobilizaçom social iniciada polo tecido associativo de Ponte Vedra e dos demais concelhos da nossa Ria e também por diversas instituiçons locais.
Reiteramos que a continuidade de Ence seria umha hipoteca e umha lousa para o futuro da zona e de todo o País. Ponte Vedra e o conjunto da Galiza tenhem que buscar outras vias na economia, conciliáveis com a conservaçom a longo prazo do ambiente e com a justiça social.
Rejeitamos a campanha de chantagens e mentiras de Ence, que se apoia no seu dinheiro para comprar vontades. Cumpre dizer claramente que Ence nom cria postos de trabalho, destrui-os. Destrui-os na própria fábrica, onde a cada vez trabalha menos gente, e impossibilita a criaçom de muito mais trabalho noutros setores. Ence, ademais, continua a contaminar, apesar de que a autorizaçom ambiental que a Junta lhe concedeu está feita à sua medida. Quantas décadas mais quer seguir emporcando o nosso entorno impunemente?
Se Ence fosse o motor económico de que falam, como se explicaria o nível de desemprego de Ponte Vedra? Essa ?importáncia? de Ence nom se teria que notar significativamente numha baixa taxa de desemprego? Nom será que, ao contrário, a presença de Ence contribuiu à destruiçom de trabalho na zona desde a sua instalaçom pola força na ditadura?
O governo do Partido Popular, o braço político de Ence-Elnosa, nom está legitimado para tomar umha decisom que afeta o conjunto da vizinhança da Ria de Ponte Vedra. O governo espanhol está já em funçons, polo que aprovar nos próximos meses a continuidade de Ence seria umha fraude e umha decissom ilegítima e antidemocrática. Nom estamos a falar de umha decisom menor, mas de algo que nos pode condicionar e prejudicar durante décadas, e nom pode ser que a maior capacidade de pressom de umha grande empresa em Madrid imponha a permanência contra a vontade maioritária do povo.
Por sua vez, o governo autonómico do PP nom deve dar o seu visto bom com um informe ambiental positivo. Qual é o futuro que querem para a Galiza? Mais decadência dos setores primários do mar? Mais desertificaçom do rural, abandonado às espécies destinadas à pasta de papel e à produçom energética? Seguir com umha ria contaminada? Querem umha Galiza onde a vontade de empresas alheias se impom à do povo?
Concordamos com a opiniom de que estamos num momento decisivo, e de que é básico que atuemos com unidade para impedir a prórroga a Ence. É umha responsabilidade de todas e todos nós e devemos posicionar-nos e pôr o nosso grao de areia. Jogamo-nos o nosso futuro.
Ence e Elnosa fora para sempre!
Ponte Vedra, novembro de 2015
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