Condenam três membros da Gentalha por corrigir topónimos!
Três membros da Gentalha do Pichel fôrom anteontem condenados a pagar, conjuntamente, perto de 460 euros e a ?5 dias de localizaçom permanente? por ?desluzimento de bens imóveis?. No entanto, o que eles estavam a fazer nom era nada disso. Estavam a corrigir topónimos, devolvendo-lhes a ortografia galego-portuguesa. Isso sim, faziam-no no país em que umha pessoa pode ser suspensa de direitos civis como receber subsídios por escrever Carvalho igual que 300 milhons de pessoas.
Faziam-no no país em que as pessoas podem ser expulsas dos seus trabalhos por escrever Pinheiro do mesmo modo que os outros sete países de língua galega. Nesse país, as pessoas que contornam o silenciamento escrevendo letras galegas nas placas das estradas estám a desluzir o mobiliário: som terroristas e devem ser condenadas. Um ano depois, Pardinhas ou Laranho continuam felizmente ?desluzidas?, para desinformaçom da juíza, que afirma na sentença: ?os trabalhos para a sua recuperaçom supugérom para o Concelho um custo de 454,61 euros?. Na verdade, tanto che nos dá, porque a galeguizaçom de centenas de placas da estrada na nossa comarca bem vale esse dinheiro, e mais dias de ?localizaçom permanente? se fai falta.
Os meus parabens, um pouco de cultura e cordura vêm bem na nossa terra. Sobretudo, amosar-lhe aos condutores do nosso país e mailos de fóra, que a Galiza é lusófona, por moita “Xunta” e moitos “xulgados” espanholistas que haja. Umha saudaçom!
Solidariamente convosco para o que der e vier!
Paulo Esperança
nótase que non tedes nada mellor que facer… tanto resentimento para qué?!
Probade a pintar nos vosos coches ou nas paredes das vosas casas
a multa é desproporcionada, pero as vosas accións son máis que discutibles, e pouco efectivas
Concordo com a mensagem anterior. Este tipo de açons nom ajundam a nada, mais bem contribúem a reforçar os preconceitos que tem a maioría da gente sobre o reintegracionismo: marginal, radical, batasunero, etc…
Insisto, é muito pouco pedagógico, ademais de estéticamente feio.
Já esquecimos a mani de fevereiro de gallicia pilingui, na que por culpa de una quantos burricans que se manifestarom diante de eles, o nacionalismo espanhol radical e antigalego ficou perante os olhos da gente como “demócratas defensores de la libertad” e todo o galeguismo ficamos como pro-etarras queima contedores de lixo?!?!?!
Há que luitar, sim, mas de jeito inteligente
pouco pedagógico? feio? pois eu lembro que os primeiros nh’s que vim forom nos paineis toponímicos das estradas,e muito che me prestava ver Concelho de Mondonhedo… sem saber ainda muito bem o porque estava assim grafado e muito menos como se lia aquelas ‘estranhas palavras’
Para mim foi muito pedagógico.
Contra o isolacionismo institucional, reintegracionismo popular!!!
Sim, mas por cada pessoa coma ti há 500 que vam reagir do jeito contrário; esse é o problema. Nom é pedagógico porque nom ajuda a jente perceber a questom do reintegracionismo.
Simplesmente nom é inteligente.
Agora agir vai ser fazer mal, nom lhe pareza mal aos “castellanitos". Melhor mirar para ouro lado? 500 anos levando ostias do mesmo lado e ainda temos o coraçom de pensar que lhes parecera a eles? Somos parvos.
Boa estrategia para eles… o tempo vaise e as reivindicaçons de ha 30 anos ainda nom calham, mentres as novas geraçons vam sendo espanholiçadas e mesmo começam a ver mal as acçons de auto-defensa. Redondo. O que nom conseguirom 40 anos de franquismo consegueo 30 de monarquia borbonica.
Avante, cona! Ogalha Compostela seja a primeira comarca galeguizada de Galiza
Isso! avante! de vitória em vitória até a ostia final, e que o último desligue as luzes quando marchar
O dito, com ideias tam brilhantes coma essa estades a conseguir o impossivel: a galeguizaçom da Galiza? a independêndia do país? nom; que a gente veja cousas como Gallicia pilingui com bons olhos.
Viva a inteligência.
Tem o senhor algumha inteligente proposta que fazer de cara a sinalizaçom?
pois aínda que for, a filosofia Tao seria muito melhor: “non fazer nada". Assim pelo menos nom se teria a umha maioria da sociedade contrária ao reintegracionismo por culpa de 4 gatos que jogam a ser revolucionarios e que com a sua irresponsabilidade estam-nos fodendo a todos os que trabalhamos pela normalizaçom do galego na sua forma etimológicamente corrente e útil.
Aínda que se calhar o senhor é dos que pensa que quanto pior, melhor…
É muito mais fázil destruír do que construír e explicar a gente o que somos, mas isso require de um bocado de autocrítica e sentido, o qual nom abunda em determinados setores “vanguardistas".
Se um obra pode errar ou nom errar.
Se nom errou atinou.
Se errou pode aprender do mal feito e perfeiçoar para a vindeira.
Se um nom obra nom pode aspirar a nada.
Irresponsabilidade e nom ter agido a tempo, com rotunidade e firmeça, contra esses que chamam GB, no canto de nom fazer nada (a sua filosofia!) e deixalos medrar. Assi lhe foi ao anterior goberno.
Irresponsabilidade segue a ser nom agir polo medo ao “que diram"?
De ningum jeito canto pior melhor.
Canto melhor melhor.
Magoa que em Galiza ainda temos umha mentalidade netamente defensiva, no canto de ofensiva, bem polo contrario do que acontece em outros lugares do nosso entorno.
Por ponher um exemplo: os catalans nom pensarom que lhes pareceria aos espanhois quando comenzarom a pegar a miles o CAT por riba do E nas suas matriculas (ou o F, pois tamem se sumarom os do antigo Roselhom!!). Por isso o proprio PP catalam (o seu presidente leva um CAT no carro, imaginai a Feijoo com a GZ) fomenta um debate sobre esse aspecto que em Galiza rexeita.
Sem vontade de eternizar-nos em esta discussom, mais uma vez, repito:
de que valeu agir conta GB na manifa de fevereiro? tu achas que isso beneficiou ao galeguismo? Se nom se tuvera feito “nada", os de Gb ter-i-am ficado coma o que som: 4 gatos ultras, mas nom, hvía que fazer algo, e o que se conseguiu foi precisamente o que eles queriam: ficarem como os bons, os demócratas, os defensores da liberdade; a contramanifestaçom era uma peza fundamental na sua estragégia. Achas que foi bom agir? Como já disse, o melhor feito de fazer cousas, às vezes é nom fazer nada, o qual nom quere dizer que se tome isto como norma.
E por fazer, pode-se fazer de muitos jeitos: cada vez que se discute com alguêm o que somos, quando se lhe explica o que fazemos, o por que de normaliçar o galego, o por que de faze-lo no estándar internacional, quando se lhe tenta fazer ver os sofismas do nacionalismo espanhol, quando se ajuda no centro social, quando se colabora -mesmo económicamente- com a AGAL, a AGLP, etc…
E concordo com as matrículas, absolutamente, mas uma cousa é a matrícula de cada um, e umha outra os cartazes nas estradas, que som de todos. Temos toda a legitimidade, mas isso nom implica fazer esse tipo de cousas.
Os médios espanholistas na Galiza som os que decidem o que está bem e o que está mal. Tenhem o monopolio da opiniom pública.
O único geito de saltarnos o seu monopolio de mono-discurso ou de “discurso único” é muitas vezes saltándose a legalidade.Se imos agir em funçom do que os meios vaiam dizer de nós teriamos que deixar de ser reintegracionistas, socialistas e independentistas.
Parabéns irmãos de Galiza! Portugal apoia-vos a 100%, continuem assim a corrigir a sinalização Galega para mostrar que Galiza não é Espanha!
Grandes abraços desde a cidade de Lisboa.
Quanto reacionário solto há por aqui! :S
Solidariedade com os três sancionados!!