Novamente, neste contexto mediático-policial que padecemos e que afecta pessoas integradas, em maior ou menor medida, no nosso projeto cultural, A Gentalha do Pichel quer lembrar que:
Nom o dizemos nós: organismos internacionais de todo tipo, de Amnistia Internacional ao Relator para os Direitos Humanos da ONU, criticam um sistema judicial e a umha legislaçom espanhola, a "antiterrorista", por amparar a tortura por motivaçons políticas. É por isto que na Gentalha ficamos intranquilas porque as pessoas detidas permanecem submetidas a este tipo de medidas de excepçom no ámbito da mais legítima herdeira do Tribunal de Ordem Público: a Audiência Nacional.
Denunciamos publicamente todo o linchamento mediático a que som submetidas estas cidadás galegas, desde meios de comunicaçom empresariais e mesmo públicos, descontextualizaçom de declaraçons e ausência total da pressunçom de inocência.
Entre as pessoas detidas está Carlos Calvo, umha pessoa activa na Gentalha desde há anos e membro da Comissom de Memória Histórica. Agora -junto com os outros três independentistas incomunicados- poderia ter por diante quatro anos de prisom preventiva sem nengum tipo de juízo, afastado da Galiza e do seu entorno.
A Gentalha é um colectivo cultural e nom é competência nossa emitir juízos. Mas isto nom pode servir de argumentaçom para deixar de denunciar este tipo de comportamentos das autoridades.
Nunca deixaremos de denunciar a vulneraçom dos mais elementais direitos individuais (dispersom, indefensom, isolamento...).