O passado dia 7 de Fevereiro, terça-feira, às 8 do serám; a professora e ensaísta, Carme Rios Panisse, compartilhou com os cidadás assistentes ao ciclo ?Língua, Literatura, e Naçom?, o seu estudo e investigaçom sobre a vida e obra do precursor ?Joám M. Pintos?. O acto celebrou-se na R. Academia Galega, Rua Tabernas n. 11 ? Cidade Velha ? A Corunha.
A professora Rios Panisse expujo a sua mui interessante palestra ilustrando-a com significativos poemas da figura estudada assim como com fotografias da época para a melhor compressom da transcendência da obra e vida de Joám Pintos. Reflexionando sobre o exposto pola conferencista leva-nos a afirmar que muitas das eivas e pechas sob os que estavam escravizadas as classes populares galegas seguem hoje tam rejas como há dous séculos: emigraçom, miséria, etc.. o que nos leva a pensar se de facto nom existe umha política desenhada para Nós desaparecermos como povo e naçom.
Como sempre ao findar a sua exposiçom a conferenciante mantivo um colóquio com o público assistente.
Agrupaçom Cultural O Facho
Frederico Tápia 12-1º
15011 A Corunha
A Agrupaçom Cultural O Facho de A Corunha convida-o assistir aos seus ciclos de palestras públicas do período 2011-12
Palestra
O vindouro dia 7 de Fevereiro, terça-feira (martes), às 8 do serám; a professora e ensaísta, Carme Rios Panisse, falará dentro do ciclo ?Língua, Literátura, e Naçom?, com a sua exposiçom intitulada ?Joám M. Pintos, a sua obra poética dispersa?. O acto celebra-se na R. Academia Galega, Rua Tabernas n. 11 ? Cidade Velha ? A Corunha.
Carme Ríos Panisse estudou Filologia Românica na Universidade de Santiago de Compostela, onde se doutorou em 1973. Foi docente da USC nos Departamentos de Lingüística e Literatura Galega até que em 1982 conseguiu a Cátedra de Língua e Literatura Galega no IES "Rosália de Castro" em Santiago. É autora de vários livros de filologia e de crítica da literatura galega moderna, campo no que também publicou numerosos artigos.
Como estudosa do século XIX devemos salientar a sua contribuiçom ao projecto Galicia de Hércules Edicións com a parte intitulada ?Prerrexurdimento -1808-1840- e Os Inicios do Rexudimento ? 1840-18-, a autoria de numerosas vozes do Diccionario da Literatura galega de Galaxia, e do artigo ?Contos da miña terra (1864), primeira ediçom do Conto galego atribuído a Rosália de Castro? (Revista Grial 126). Em muitos destes trabalhos estava presente a figura de Joám Manuel Pintos Villar ao que dedicou também o estudo Obra poética dispersa de X. M. Pintos.
Dia: 7 de Fevereiro - Hora: 8 do serám
Local: R. Academia Galega
R/ Tabernas nº 11- Cidade Velha ? A Corunha
J. Alberte Corral Iglesias
Secretário d?O Facho
Como bem sendo tradicional a Agrupaçom Cultural O Facho no derradeiro sábado do primeiro mês de cada ano, fizo a oferenda floral diante do monumento do grande poeta do povo galego, Curros Henriques, em lembrança de todos os precursores e mártires que nos precedêrom, pola sua entrega na emancipaçom dos humildes e da nossa Naçom. No acto falou o secretário do Facho, J. Alberte Corral Iglesias, em ausência do seu Presidente, tanto ao rematar como a encetar o mesmo houvo música de gaita. Ao findar a representaçom cívica todos os assistentes cantárom o Hino Galego.
Numha emotiva cerimonia foi-lhe entregado o Facho de Ouro na R. Academia Galega, ao historiador e teólogo, Francisco Carvalho Carvalho. No acto falárom o Presidente da Academia, J. L. Méndez Ferrín, para nos dizer da coragem e da dignidade do homenageado, ilustrando o mesmo com experiências compartidas. Anteriormente o Presidente da Agrupaçom, J. L. Rodrigues Pardo, expujo as múltiplas razons porque Francisco Carvalho era merecente do reconhecimento por parte do Facho.
Posteriormente celebrou-se umha ceia num conhecido Hotel da cidade da Corunha como mostra de agradecimento ao homenageado pola sua entrega aos humildes e ao País.
Agrupación Cultural O Facho
Rúa: Frederico Tápia 12-1º
15005 A Coruña
** F A C H O D E O U RO **
Entrega do Facho de Ouro a D. Francisco Carvalho Carvalho
A Directiva da Agrupaçom acordou outorgar O Facho de Ouro ao homem de bem, teólogo e historiador, Francisco Carvalho Carvalho, como testemunha e reconhecimento a sua longa trajectória na defesa da dignidade e da cultura do País.
O acto cívico celebra-se o sábado dia 28 de Janeiro ás 7 do serám no Salom de Actos da R. Academia Galega, Rua Tabernas nº 11, A Corunha.
Posteriormente, ás 9 da noite o homenageado será acompanhado numha ceia de estima a sua pessoa que se celebrará no Hotel Riaçor da Corunha.
Prezo por pessoa: 30 ?.
Reservas, chamar a Rafael, telefone: 981.269.663-(tardes)-698.147.851
Correio Electrónico: lobezan@yahoo.es
* * *
No mesmo dia e na lembrança dos Precursores e, Mártires, a Agrupaçom Cultural O Facho convida-o assistir à tradicional oferenda floral nos jardins de Mendes Nunhez diante do monumento a Curros Henriquez as 12 e ½ da manhá. Na cerimonia haverá musica de gaiteiros.
J. Alberte Corral Iglesias
Secretario d?O Facho
CONCURSO LITERÁRIO DE CONTOS DE NENOS PARA NENOS CONVOCADO POLA ASSOCIAÇOM CULTURAL O FACHO
Recuperados em 2008 os prémios literários que desde os anos sessenta convocou O FACHO e nos que participarem ou ganharem muitos dos escritores e escritoras que hoje fam possível com a sua obra umha literatura galega de qualidade e de grande importância nas letras universais, fai-se a convocatória para 2011 do Concurso Literário Carlos Casares e em afectuosa homenagem ao primeiro ganhador do Certame de Literatura Infantil no ano 1968 com a sua formosa obra ?A galinha azul? que acadaria a honra de ter sido o fito fundacional da bem viçosa Literatura Infantil e Juvenil Galega contemporânea.
BASES DO CONCURSO:
1. Poderám participar rapazes e rapazas que pressentem as suas obras em Língua galega. Os trabalhos presenteados deveram ser originais e inéditos em toda a sua extensom.
2. O prazo de admissom de originais finaliza o dia 31 de Março de 2012 às doce da noite.
3. A apresentaçom de originais para o Concurso fará-se por correio postal dirigido à sede da Associaçom Cultural O FACHO. R/ Frederico Tápia, 12-1º 15005A Corunha. Podendo fazer individualmente ou por médio do centro onde curse os seus estudos.
4. No caso em que sejam os centros escolares os que pressentem os originais ao Concurso, deveram fazer umha pré-selecçom dum máximo de dous trabalhos por categoria, qualquer outro terá que ser apresentado individualmente.
5. As obras haverem de serem relatos originais e nom estarem editados por nengum procedimento impresso ou electrónico, nem terem sido premiados em qualquer outro concurso ou certame literário e em condiçons para que os seus direitos de publicaçom podam ser cedidos à Associaçom Cultural O FACHO por período de três anos contados a partir do dia do falho do júri.
6. Para além da originalidade literária, o júri valorizará a riqueza lingüística e o conhecimento gramatical reflectido nas obras.
7. Estabelecem-se duas categorias:
Categoria A Nenos e nenas de 6 a 12 anos.
Categoria B Rapazes e rapazas de 13 a 16 anos.
8. As quantias dos prémios serám as que seguem:
Categoria A 1º: 400,.- ? em efectivo
2º: 400,.- ? em efectivo
Categoria B 1º: 500,.- ? em efectivo
2º: 400,.- ? em efectivo
9. Cada autor só poderá apresentar umha obra atendo-se aos seguintes limites de extensom:
Categoria A Um máximo de cinco fólios
Categoria B Um máximo de dez fólios
10. As obras haverem de se apresentar por duplicado, manuscritas ou mecanográficas, encadernadas ou grampeadas e levaram por detrás do último folio os seguintes dados:
Nome e apelidos do autor/a.
Endereço e telefone. Correio electrónico.
Centro onde cursa os seus estudos.
Categoria na que participa.
11. Os prémios serám escolhidos por um júri nomeado pola Associaçom Cultural O Facho em falho que se fará público no mês de Maio.
12. O júri poderá declarar deserto um ou vários dos prémios do concurso e será o que deverá resolver aquelas situaçons que se pressentem e que nom esteiam contempladas nestas bases, assim como as dúvidas na sua interpretaçom.
13. A participaçom neste Concurso implica a aceitaçom das presentes bases.
Correo electrónico: o_facho_a_cultural@yahoo.com.br
http://agal-gz.org/blogues/index.php/ofacho/
A Corunha, 17 de Janeiro 2012
Agrupaçom Cultural O Facho
Rua: Frederico Taipa 12-1º
15005 Corunha
CONCURSO DE TEATRO INFANTIL CONVOCADO POLA ASOCIAÇOM CULTURAL O FACHO.
Assumindo como próprias as palavras de Juan Ramón Jiménez quando afirmava que ?Teatro infantil é aquele que também lhe gosta aos nenos?, a Junta Directiva da Associaçom Cultural O FACHO acordou convocar o Concurso de Teatro Infantil, que, nesta nova etapa, se regerá polas seguintes bases:
1º) Poderám optar ao devandito prémio todas as pessoas que pressentem obras inéditas ?em qualquer tipo de suporte- nom representadas, nem premiadas noutros certames e que esteiam escritas em língua galega.
2º) Estabelece-se como prémio único, a ediçom da obra ganhadora, da que o autor ou autora receberá 500,.- ? e como mínimo o 40% da ediçom..
3º) A obra, que nom poderá exceder os 80 fólios, será presenteada por quintuplicado, em formato DIN A4, a dobre espaço e mecanografados por umha soa cara.
4º) Os originais para o Concurso enviaram-se por correio á sé da Associaçom Cultural O FACHO. R/ Frederico Tápia n.º 12-1º A Corunha (15005) ou a Caixa de Correios n.º 46, Oficina Principal de A Corunha. Apresentaram-se sob um lema, que figurará na portada dos textos enviados, e viram acompanhados de um envelope fechado que contenha no exterior o lema da obra e, no interior, o nome, apelidos e telefone do autor ou autora.
5º) O prazo de admissom de originais finaliza o dia 31 de Março de 2012 às doce da noite. O falho do prémio fará-se público no mês de Maio.
6º) Os ganhadores serám elegidos por um júri nomeado pola Associaçom Cultural O FACHO. O mesmo está composto por pessoas de reconhecido prestigio no âmbito teatral galego: Xosé Manuel Rabón, director teatral; Susana Longueira, actriz; Francisco Pillado Maior, director de Edicoes Laiovento.
7º) O júri poderá declarar deserto um ou vários dos prémios do concurso e será o que deverá resolver aquelas situaçons que se pressentem e que nom esteiam contempladas nestas bases, assim como as duvidas que podam existir na sua interpretaçom
8º) A participaçom neste Certame implica assumir as bases do mesmo.
9º) Os originais nom premiados poderám ser retirados, no prazo de 30 dias, no local de O Facho, prévio correio dirigido ao endereço postal da Agrupaçom.:
No caso de que o autor o autora nom resida na Corunha poderá solicitar que lhe sejam enviados por correio postal.
10º) Esta convocatória entrará em vigor ao dia seguinte da sua publicaçom nos médios.
J. Alberte Corral Iglesias
Secretário d?O Facho
Na cidade d?A Corunha, Janeiro 2012
O passado dia 24 de Janeiro, terça (martes), às 8 do serám; o geólogo e professor da UDC, Joám R. Vidal Romani, encetou a nova jeira de palestras da nossa Agrupaçom que se realizarám na sala de actos da R. Academia Galega. Agradecemos-lhe a essa querida Instituiçom a sua colaboraçom para connosco; dado que a nova entidade bancaria ?Novagalicia Banco? cobra-nos 80 euros mais Iva pola utilizaçom do mesmo local que Caixa Galicia cedia-nos grátis.
O professor Vidal Romaní expujo a sua ricaz palestra intitulada ?O mar e a costa e a costa galega? dentro do ciclo ?A Ciência na Galiza?, ilustrando-a com significativos gráficos para a melhor compressom da cidadania assistente. Com os mesmos deu a conhecer as novas leituras e estudos sobre a interacçom entre a terra de Galiza e Norte de Portugal com o mar, dado que o velho território da antiga ?Gallaecia? constituem umha mesma unidade geológica. A sua explicaçons estivo apoiada nos seus estudos geoambientais do nosso País.
Como sempre ao findar a descriçom o conferenciante mantivo um mui interessante colóquio com o público assistente.
Agrupaçom Cultural O Facho
Frederico Tápia 12-1º
15011 A Corunha
A Agrupaçom Cultural O Facho de A Corunha convida-o assistir aos seus ciclos de palestras públicas do período 2011-12
Palestra
O vindouro dia 24 de Janeiro, terça-feira (martes), às 8 do serám; o geólogo e professor da UDC, Joám R. Vidal Romani, falará dentro do ciclo ?A Ciência na Galiza?, com a sua exposiçom intitulada ?O mar e a costa galega?. O acto celebra-se na R. Academia Galega, Rua Tabernas n. 11 ? Cidade Velha ? A Corunha.
O professor Vidal Romaní é Catedrático de Geodinámica Externa na Universidade da Corunha é Doutor em Geologia pola Universidade Complutense de Madrid (1983). Assim mesmo é o Director do Instituto Universitário de Geologia Isidro Parga Pondal instituiçom continuadora do Laboratório Geológico de Lage.
Assim mesmo, é editor científico dos Cadernos de Laboratório Geológico de Lage e da Serie Nova Terra adicadas a recuperaçom da memoria geológica de Galiza. Seus interesses de pesquisa preferidos som o estudo geoambiental da Galiza nos últimos 2,56 milhons de anos com um interesse especial no estudo das geleiras, mudanças do nível do mar e mudanças nas condiçons de vida para a fauna e flora, incluindo o homem, na Galiza. Actualmente trabalha no estudo de cavidades graníticas que som o habitat primeiro para o homem prehistórico na costa da Galiza.
Dia: 24 de Janeiro - Hora: 8 do serám
Local: R. Academia Galega
Rua Tabernas nº 11-Cidade Velha
A Corunha
J. Alberte Corral Iglesias
Secretário d?O Facho
O professor e economista Xavier Peres da Vila intervéu dentro do ciclo, Economia, História, e Realidade Social, organizado pola nossa Associaçom. A sua exposiçom intitulada: ?Privatizaçons das pensons. A grande expropiaçom.? foi seguida com grande interesse pola cidadania assistente.
Peres da Vila ilustrou a sua ricaz palestra com significativos gráficos elaborados com dados obtidos de trabalhos realizados por gabinetes de estudo financiados polos especuladores financeiros - lease banqueiros, fundos privados de pensons, e demais sequazes- sobre o sistema de pensons espanhol. Mostrando claramente a falsidade das conclusons, assim como a falácia das suas previsons. Assim mesmos pujo em evidência a cacofonia permanente dos médios de comunicaçom para adoutrinar à cidadania da inviabilidade do actual sistema de pensons quando é umha falsidade ditada polos donos últimos do actual regime económico-político dominante - lease Wall Street, e as suas instituiçons de saqueio-
Como sempre ao findar a descriçom o conferenciante mantivo um mui interessante colóquio com o público assistente.
Agrupaçom Cultural O Facho existe desde o ano 1963. Nasce da vontade conjunta de umha vintena de estudantes, trabalhadores e profissionais liberais d?A Corunha. A ideia é originaria dos daquela hora estudantes de bacharelato, Henrique Harguindey, André Salgueiro, e Xosé Luis Carneiro; respondendo ao seu chamamento posteriormente somárom-se entre outros: Eduardo Martínez, Henrique Iglesias, X. Alberte Corral, Xosé L. Rodríguez, etc... É a primeira agrupaçom de resistência cultural criada numha cidade do Pais polos seus cidadaos, já que O Galo é conformada por estudantes universitários de todo o Pais em Compostela, naquelas datas era a única cidade galega com Universidade.
O grupo nasceu cos sinais de identidade da resistência contra o franquismo e da defesa da plena valia da língua e da cultura galega. Existia unha claríssima vocaçom política do que se fazia precisamente porque essa era toda a actividade publica com repercussons políticas que se podia fazer. A defesa da cultura e a língua galega é a cerna do que-fazer d?O Facho, que passou de fazer cultura de resistência nos anos da longa noite de pedra a se constituir hoje numha autentica mostra de resistência da cultura.
Desde os primeiros momentos O Facho destaca-se com os seus cursos de língua com apoio de alguns exemplares da ?Gramática do idioma galego? de Manuel Lugrís Freire. Estes cursos tivérom umha importância mui grande na Corunha;. Daquela o galego nom se escrevia apenas e estava expulso da sociedade ?bem pensante?, nem sequer tinha secçom galego a faculdade de Filologia de Compostela. Umha das figuras fundamentais dos cursos foi D. Leandro Carré Alvarellos quem dirigiu esta actividade. Os ciclos dedicados á cultura galega, os encontros nos que se tratava economia e sociedade, os concursos literários. O seu grupo de teatro criado nas primeira datas de existência da Agrupaçom do quem eram responsáveis Manuel Lourenzo, e Francisco Pillado, foi dos pioneiros em representar obras no nosso idioma, tanto de autores galegos como de outras nacionalidades ( Brecht, Ionesco...).
Na actualidade, O Facho é consciente dos desafio culturais do século XXI. Agora há que tentar ver o significado que pode ter hoje o sermos galegos num mundo globalizado. A ideia básica é que sermos galegos agora implica ser dumha maneira concreta numha sociedade mundial. Entre as iniciativas mais recentes é a criaçom do Facho de Ouro, um prémio para reivindicar galegos, o que amossa a própria agrupaçom é unha cultura que resiste. d’A Corunha.
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Agrupaçom Cultural O Facho
Apartado de Correios n.º 46, Oficina Principal da Coruña
o.facho.a.cultural@gmail.com