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No sábado 27 de Junho às 14.30h celebraremos umha nova ediçom do jantar revolucionário chegando já à número XIV. Nesta ocasiom escolhemos à figura do revolucionário colombiano Manuel Marulanda Vélez "Tirofijo".
O nosso cozinheiro escolheu para esta ementa colombiana "Ajaico" de Santa Fé (caldo com milhos, polo e patacas, Polo com maçá e passas, Sobremesa de morangos, Água de limóm e Aguardente de canela.
Durante a velada projectarám-se videos em homenagem ao lider fariano.
Para reservar o bono podes ligar com o telefone 660 713 095.
Manuel Marulanda Vélez
Quindío 1930 ? Montanhas da Colômbia 2008
Herói insurgente da Colômbia de Bolívar
Pedro Antonio Marín, nasceu em Génova, um povo à beira do rio San Juan, no Departamento do Quindío, na Colômbia, em Maio de 1930.
O jovem camponês antes de se converter em Manuel Marulanda Vélez, nome que adopta como combatente revolucionário, foi agricultor, asserrador, engenheiro de caminhos, construtor de casas, expendedor de carne, vendedor de doces, padeiro, empreiteiro, mordomo e dono de armazém de povo.
A vida do camarada Manuel foi como um meteoro, iluminou o seu povo até se consumir. A história da humanidade nom tem antecedentes de um homem que tenha luitado tanto tempo, com tanta firmeza e em condiçons tam difíceis. Dos seus 78 anos de vida, 60 dedicou-nos a luitar pola causa dos pobres.
Fijo do marxismo-leninismo a sua arma espiritual e a sua bússola ideológica, graças à qual aprendeu a ver a diferença entre os seres humanos e a ver atrás das palavras os verdadeiros interesses de classe de quem as pronunciava; foi um revolucionário integral.
As 24 horas do dia passava-as pensando na libertaçom do seu povo e na materializaçom do Plano Estratégico; foi um agricultor da revoluçom: sementava consciências e colheitava revolucionári@s; foi um mestre sem igual: ensinava fazendo e explicava mostrando; tinha um ódio educado face o inimigo de classe e cultivava fraternidade face o irmao ideológico; sempre nele houvo coerência entre o que dizia e o que fazia. Nunca lhe sobrárom palavras, porque media muito bem o que ia dizer. Calava, quando via que as palavras eram desnecessárias.
Tinha toda a sabedoria dos camponeses das cordilheiras e da costa, dos vales, das selvas e das sabanas. Era original, autêntico; nom era homem de posses nem de alardes; sem dúvida nom era um posterman como adverte James Petras; era um líder natural saído do povo, convertido no mais grande estratega da guerra de guerrilhas no continente.
Os primeiros passos de luitador
Após o assassinato, em Abril de 1948, do líder liberal de esquerda anti-imperialista Jorge Eliécer Gaitán tivo lugar umha revolta espontánea contra a oligarquia. As demandas populares fôrom afogadas mediante umha brutal repressom que provocou centenares de milhares de mortes em todo o país.
Perante esta massacre grupos camponeses liberais e de esquerda criárom milícias armadas para se protegerem da violência oligárquica.
Dependentes e aliadas com o oficialismo liberal, muitas destas agrupaçons desmobilizarom-se parcialmente durante a amnistía decretada polo ditador Rojas Pinilla a inícios dos anos cinquenta, mas algumhas, basicamente no sul de Tolima, já se tinham separado do liberalismo e aproximado das milícias comunistas, mantendo em armas nas suas zonas de influência regional.
Em 1957, cai a ditadura, assumindo o comando umha Junta Militar que dá passàgem à Frente Nacional, impondo o excludente sistema paritário liberal-conservador.
?A experiência histórica do nosso país tem vindo a demonstrar que o surgimento e acçom das FARC, assim como de outros grupos guerillheiros corresponde a todo um processo de maduraçom de condiçons, derivadas directamente da problemática nacional, que venhem desde atrás. Desde os primeiros dias da guerrilha no afastado 1949, ano em que se iniciou um estilo despótico de governo sobre os colombianos ...?
Manuel Marulanda
Marquetália
A vida de Manuel Marulanda está inexoravelmente ligada à história das FARC. Tal como se afirma no comunicado da organizaçom insurgente que dá aconhecer a sua morte, foi um ?inigualável estatega, condutor genial, guerreiro invencível, líder invicto de mil batalhas políticas e militares livradas durante 60 anos de brega reivindicando os direitos dos pobres e confrontando as violências dos poderosos, revolucionário integral que assimilou a teoria dos grandes pensadores fundindo-a com as verdades que extraiu à vida na sua prática diária, forjando-e como um dos mais destacados dirigentes revolucionários de todos os tempos?.
No sul da Colômbia Manuel, junto com 47 camponeses e camponesas, funda a "república independente" de Marquetália. Em 1962 tem lugar o primeiro ataque governamental falhado, com 5.000 efectivos.
Em Abril de 1964 o Partido Comunista envia Jacobo Arenas e Hernando González para apoiarem o grupo de Marulanda, que agradecido afirma ?com a companhia de vocês, nom deve ser tam dura a guerra?.
Em Maio de 1964 o governo colombiano, no desenvolvimento do Plano LASO (Latin American Security Operation), desenhado polo Pentágono, bombardeia Marquetália lançando mais de 16 mil efectivos. No que vai ser umha constante, anuncia a morte de Manuel Marulanda e resto de comandantes guerrilheiros. Estes acontecimentos marcam o momento de fundaçom das FARC.
Em Julho, a assembleia do nascente movimento guerrilheiro fariano analisa o ataque a Marquetália e traça a perspectiva de luita no histórico Programa Agrário dos Guerrilheiros.
?Luitamos com a razom do nosso lado. Primeiro, porque as nossas guerrilhas nom surgírom se nom como resposta a umha agressom contra os camponeses e logo porque a causa que defendemos é a causa dos explorados e as nossas bandeiras nunca se formulam isoladamente das necessidades fundamentais dos camponeses e dos obreiros. Somos parte dos combatentes pola libertaçom nacional da nossa pátria?.
?Guiamo-nos por umha ideologia revolucionária e o nosso farol político é constituído pola teoria do socialismo científico que plasmamos na prática da actividade comunista?.
Manuel Marulanda
Fundaçom das FARC
A finais de 1965 tem lugar o X Congresso do Partido Comunista. As suas teses destacam que ?o movimento guerrilheiro que cresce actualmente tem um carácter mais definido e elevado que as luitas guerrilheiras de etapas anteriores nom só porque se beneficia de todas as suas experiências, mas principalmente porque tem um claro conteúdo revolucionário e anti-imperialista e situa como objectivo a tomada do poder para o povo ...?.
Nesta mesma altura, tem lugar a Primeira Conferência do Bloco Sul. A 2ª, realizada em 1966, é oficialmente a conferência constitutiva das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia.
Ao largo de 1966-68 a organizaçom passa por umha dura crise a raíz dos golpes sofridos por erros tácticos. Em 1968 tem lugar a 3ª Conferência. A 4ª, realizada em 1970, consolida a estruturaçom em Frentes. Na 5ª (1974) a guerrilha tinha atingido a dinámica de crescimento e operatividade de 1966. Manuel considera que ?agora sim calculo que nos temos reposto dessa terrível doença que quase nos aniquila a todos?.
Nos anos seguintes, organiza-se a Escola Nacional de Formaçom Ideológica e para o estudo da guerra preventiva e a guerra do povo, consolidando-se definitivamente a estrutura de Frentes.
6ª Conferência Nacional das FARC
Em Janeiro de 1978 tem lugar a 6ª Conferência constatando o incremento da influência no campo e nas cidades. As FARC possuiam à volta de 1.000 combatentes e umha centena de comandos. Som criados os Estados Maiores de Frente e o Secretariado do Estado Maior Central.
Em palavras de Jacobo Arenas ?é a Conferência mais pródiga e rica das realizadas polas FARC no curso da sua existência?.
FARC-EP
Na 7ª Conferência realizada em Maio de 1982, a organizaçom revolucionária comunista agrega EP às suas siglas, passando a denominar-se FARC-Exército do Povo.
Formula-se o Plano Estratégico que a partir de 1989 passa a denominar-se Campanha Bolivariana pola Nova Colômbia. O esforço orienta-se em duas direcçons: a tomada do poder pola via das armas e a tomada do poder pola via das alianças políticas. Em palavras de Jacobo Arenas a ?Sétima Conferência deu-nos outra importantíssima concepçom agora de carácter militar; ou seja, um novo modo de operar que tem que converter as FARC num movimento guerrilheiro autenticamente ofensivo. O nosso modo de operar significa que as FARC já nom esperam o seu inimigo para o emboscar, indo na sua procura para o localizar, asediar e copar, e se aquele mudasse outra vez o seu modo de operar voltando à sua antiga concepçom, atacá-lo na ofensiva de comandos móveis?.
Negociaçons de paz com Betancur
Em 1982, o recém eleito presidente Belisario Betancur Cuartas inicia os diálogos de paz.
Manuel Marulanda aceita reunir-se com a Comissom de Paz e acorda um lugar no concelho de La Uribe, Meta onde após vários meses de diálogo as FARC e o governo assinam os Acordos de La Uribe.
"Referendamos com as nossas assinaturas a Política de Cessamento do fogo, trégua e paz adiantada polo Secretariado e ordenamos a todo o movimento cessar-fogo com o adversário no dia 24 de Maio de 1984 às 00:00 para dar início a um período de prova e trégua de um ano..." recolhemos do discurso de Manuel Marulanda na Casa Verde, a noite del 23 de Maio.
Destes acordos nasce a Uniom Patriótica, partido e movimento político que procura a paz com justiça social. A UP logra nas eleiçons de 1986 17 congressistas, 23 deputad@s em 11 Assembleias departamentais e 350 vereadores/as em 187 concelhos.
Mas desde o seu nascimento e nos anos seguintes a guerra suja desatada polo Estado mediante operaçons como Dança Vermelha provocou o extermínio de 5.000 dirigentes, militantes e simpatizantes.
Apesar de que a UP é aniquilada, a trégua pactuada em 1984 mantém-se entre enormes tensons e violaçons constantes do exército, e com respostas de autodefesa da guerrilha, de maneira interrupta até 9 de Dezembro de 1990 quando o exército, por ordem do presidente César Gaviria, bombardeia e invade Casa Verde, para exterminar o Secretariado, que logra fugir do indiscriminado ataque. Esse mesmo dia, o regime impossibilitou a participaçom da insurgência nas eleiçons para a Constituinte.
Novos diálogos de paz
Em Fevereiro de 1991, a campanha militar ?Comandante Jacobo Arenas, estamos cumprindo? obriga o governo a sentar numha nova mesa de diálogo pola paz, primeiro em Caracas (Venezuela) e posteriormente em Tlaxcala (México), que fracassam em Outubro desse ano pola insensatez do regime.
?Sendo as FARC-EP umha força criada com paciência e tesom por um líder da altura do Comandante Marulanda Vélez, isto implica a existência no pensamento e na prática, de umha estratégia revolucionária de sólidos princípios, em constante desenvolvimento, que nom se tem deixado engaiolar polos cantos de sereia dos desvios parlamentaristas decadentes que tenhem abdicado do necessário combate teórico e prático à perfida guerreirista da classe exploradora, ao inventar um inadmissível pacifismo que descarta a acçom militar como legítimo factor da praxe revolucionária?
Jesús Santrich
nvolvimento do projecto político-militar fariano
Em Abril de 1993 realiza-se a Oitava Conferência Nacional onde é aprovada a Plataforma para um Governo de Reconstruçom e Reconciliaçom Nacional.
Manuel Marulanda é ratificado, pola sua experiência, pola sua abnegaçom, pola sua enteireza de revolucionário íntegro, como Comandante em Chefe das FARC- Exército do Povo.
Nos anos seguintes, as FARC-EP atingem o seu apogeu, provocando numerosos e contundentes golpes militares ao exército da oligarquia e aos seus paramilitares causando centenas de baixas e prisioneiros de guerra.
Em Novembro de 1997, o plenário ?Abrindo caminhos face à Nova Colômbia? orienta continuar a construçom do Partido Comunista Clandestino, reafirma a ideia de forjar o Movimento Bolivariano pola Nova Colômbia adoptando como Manifesto a Plataforma para um Governo de Reconstruçom e Reconciliaçom Nacional, impulsiona a construçom dos corredores estratégicos e, entre outras determinaçons, promove o funcionamento das emissoras em todos os Blocos.
Nova tentativa de paz
Em Janeiro de 1999, as FARC-EP iniciam novo processo de paz com o governo de Andrés Pastrana em San Vicente de Caguán.
Simultanemante à implementaçom das políticas neoliberais traçadas polo FMI para implantar o ALCA as FARC-EP dialogam com o movimento popular a necessidade de impulsionar a refundaçom do país.
O Plano Colômbia será o instrumento político-militar do imperialismo para esmagar a resistência popular e o movimento guerrilheiro.
Em 2000, o Plenário ?Com Bolívar pola Paz e a Soberania Nacional? aprova os estatutos, programa e projecto ideológico do PCCC e prepara o lançamento do Movimento Bolivariano pola Nova Colômbia como frente político clandestino de luita de massas. Também é promulgada a Lei 002 sobre tributaçom e a Lei 003 contra a corrupçom.
A meados de 2001, as FARC e o governo realizam um intercâmbio humanitário de prisioneiros de guerra.
Em Fevereiro de 2002, o governo da oligarquia de Pastrana lança a Operaçom Thanatos contra a zona desmilitarizada sem cumprir o procedimento pactuado, dando por morto o processo de diálogo iniciado três anos antes.
Sob a direcçom de Marulanda, as FARC tenhem feito até o impossível por atingir a paz pola via do entendimento, do acordo, mas nom encontrárom nunca reciprocidade nem vontade política por parte dos diversos governos do regime colombiano.
Governo Uribe
Em Agosto de 2002 o fascista Álvaro Uribe Vélez assume a presidência com a sua política de ?Segurança Democrática?, desenvolvendo a maior campanha bélica contra o povo colombiano sob a direcçom do imperialismo norte-americano.
De Marquetália ao 2009, do Plano LASO ao Plano Patriota, os Estados Unidos incrementárom a sua intervençom na Colômbia em proporçom a sua ambiçom geopolítica e as perspectivas que gera a existência de umha guerrilha comunista e bolivariana como as FARC.
Em Março de 2004, seguindo as directrizes de Washington, dá início ao ?Plano Patriota? para aniquilar as FARC-EP. A concentraçom de mais de 20 mil efectivos contra o Secretariado e combatentes dos Blocos Sul e Oriental nas selvas do Caquetá, Guaviare e Meta forjárom umha guerrilha de novo tipo, muito qualificada, disciplinada e de elevada moral, com maior experiência para a tomada do poder. Na saudaçom de fim de ano de 2005, Manuel Marulanda assegurou que ?por cima de todos os seus desejos, nom é possível derrotar militarmente a guerrilha... O fundamental para finalizar o confronto armado é abrir um cauce democrático com a particuipaçom do povo no que obriguem os seus governantes a buscar saídas políticas para dirimir o conflito interno derivado de multidom de causas sociais sem a injerência de potências estrangeiras?.
?Frente ao inveterado carácter infame das oligarquias e do império, o que temos apreendido do Comandante é que nom há outro caminho para estabelecer o estádio da justiça e da liberdade que o da revoluçom comunista, que é o rumo ineluctável que seguem as FARC-EP, combatendo mediante todas as formas de luita o imperialismo. Só a revoluçom comunista poderá libertar-nos do caos?
Jesús Santrich
9ª Conferência Nacional
Em Janeiro de 2007, em pleno desenvolvimento da política fascista uribista, de agressom militar ianque contra a Colômbia, as FARC-EP realizam a sua 9ª Conferência Nacional de Guerrilheir@s denominada ?Pola Nova Colômbia, a Pátria Grande e o Socialismo?. Manuel Marulanda volta a ser ratificado como Comandante em Chefe.
Nom é pois, casual que Manuel Marulanda tenha aceitado fazer parte da presidência colectiva da Coordenadora Continental Bolivariana e que tenha empenhado todos os seus esforços porque as FARC-EP tenham sido um factor de unidade d@s revolucionári@s da América Latina e as Caraíbas.
Em Novembro deste ano, tenhem lugar diversas reunions entre Iván Marquez, membro do Secretariado, e o presidente da República Bolivariana da Venezuela Hugo Chávez. O dirigente fariano reitera a plena disposiçom a um intercâmbio humanitário de prisioneiros de guerra como um passo efectivo face à paz.
Em Janeiro de 2009 a Assembleia Nacional da Venezuela reconhece às FARC como força beligerante e aprova um acordo para respaldar um processo de paz.
Para dinamitar esta nova via de esperança é assassinado o comandante Raúl Reyes no seu acampamento móbil situado na fronteira equatoriana numha operaçom militar dirigida polo Comando Sul dos Estados Unidos.
?Todo projecto de umha organizaçom político-militar como as FARC, com fins revolucionários e estratégico a curto e longo prazo para a tomada do poder mediante a combinaçom de diversas formas de acçom de massas, requer dos seus quadros mais esclarecidos constância, perserverança, esforço, dedicaçom, conhecimentos locais, regionais e nacionais da problemática que nos rodeia num pais cheio de conflitos sociais para acertar na formulaçom política, táctica e estratégica a longo prazo e no possível em aliança com outras forças que assumam o compromisso de luitar polas mudanças?
Manuel Marulanda
Manuel vive para sempre
A última vez que foi visto Marulanda foi naquela tarde de fogo de Caguán, nas postrimerias dos diálogos de paz, quando o despedir-se dos jornalistas que o cercavam com perguntas, microfones e cámaras, dixo-lhes com o seu refinado humor de sempre, semelhante à nossa retranca: ?vou-me, porque está caindo a noite, e como vocês sabem, por aqui há muita guerrilha?.
O legendário dirigente e combatente comunista, que enfrentou durante 60 anos a 17 governos e a todos os estados maiores das forças armadas do regime oligárquico colombiano, morreu como nom queriam.
Entre 1964 e 2008 derrotou ou eludiu, polo menos, sete grandes ofensivas miitares financiadas por mais de 7 mil milhons de dólares em ajuda militar, participando milhares de ?boinas verdes?, forças especiais, mercenários, mais de 250.000 de efectivos das Forças Armadas colombianas e 35.000 paramilitares membros dos esquadrons da morte.
Morreu de velho o Comandante em Chefe dirigindo pessoalmente a poderosa organizaçom guerrilheira no turbulento coraçom do ?Plano Patriota?, patrulhando a selva sobre as asas da guerra de guerrilhas móveis, a sua original táctica de combate.
Manuel Marulanda faleceu no seu trasumante quartel da montanha, às 18.20 horas, tranquilo, fortemente abraçado polo imenso amor de Sandra, a sua companheira de trincheira e sentimentos, rodeado dos seus rijos guerrilheir@s da Coluna Isaías Pardo e dos seus valentes oficiais. Foi-se com o sol de 26 de Março, só para voltar na alvorada do seguinte dia irradiando com mais luz a sua invencível estratégia justiceira.
Após empreender a sua marcha face à eternidade, a Direcçom da FARC-EP procedeu a nomear Alfonso Cano como novo Comandante em Chefe da organizaçom revolucionária.
Como Bolívar em Santa Marta, tam só se encostou a sonhar aquele monte em que, desde o Comando geral, muito perto de Bogotá, dirigirá a entrada vitoriosa dos seus guerrilheir@s, rodeados de povo, à capital.
Hoje, em pleno desenvolvimento dos sintomas de decomposiçom política do regime uribista, com umhas FARC-EP em plena ofensiva militar e máximo desenvolvimento político e social do Movimento Bolivariano, os sonhos de Manuel estám mais perto que nunca de ser umha realidade.
Que difícil é ser tam comunista e bolivariano como ele!
Narciso Isa Conde
Este texto foi elaborado basicamente empregando diversos materiais dos comandantes farianos Jesús Santrich, Iván Márquez e Alfonso Cano.
Para saber mais sobre manuel Marulanda e as FARC-EP
-Arturo Alape, ?Manuel Marulanda, Tirofijo?. Txalaparta, Euskal Herria, 2000.
-Hernando Calvo Ospina, ?Colombia, laboratorio de embrujos. Democracia y terrorismo de estado?. Foca, Madrid, 2008.
-Vários autores, ?Manuel Marulanda Vélez. El héroe insurgente de la Colombia de Bolívar?. Caracas, 2008.
-Documento Comandante Manuel Marulanda, Diario la Juventud, nº 31, Montivideo, Janeiro de 2008. http:// www.chasque.apc.org/juventud/
-http://www.ccb-galiza.org/
-http://www.abpnoticias.com/
-http://www.conbolivar.org/
-http://www.farc-ejercitodelpueblo.org/
-http://www.frentean.col.nu/
-http://www.frentean.col.nu/
-http://anncol.eu/
-http://www.rosa-blindada.info/
Saudade eterna desta bela criatura.
Saludos Bolivarianos Maria
O CS Henriqueta Outeiro é umha iniciativa da esquerda independentista para se dotar de espaços próprios onde realizar actividades sem nengum tipo de entraves [+info]
Porque nos chamamos Henriqueta Outeiro
Em reconhecimento da luitadora revolucionária Henriqueta Outeiro Branco, símbolo do compromisso e entrega de milhares de mulheres e homens galeg@s à causa das liberdades e da justiça social.