ONU denuncia que Israel concentrou a umha centena de palestinos numha casa e depois a bombardeou

10-01-2009

  13:29:19, por Corral   , 677 palavras  
Categorias: Outros, Dezires

ONU denuncia que Israel concentrou a umha centena de palestinos numha casa e depois a bombardeou

09 de janeiro 2009. - Um relatório da ONU revelou que Israel bombardeou umha moradia na que previamente tinha refugiado a uns 110 civis, a metade deles meninos, e causou a morte de ao menos umha trintena de pessoas.

O documento, baseado em declaraçons de testemunhas, indica que soldados de infantaria israelenses evacuaram aos palestinos e os refugiaram numha moradia residencial, lhes advertindo que deviam "ficar adentro". Umhas 24 horas mais tarde, as forças hebreias "bombardearam a casa repetidamente". Ocorreu no domingo passado na zona de Zeitun, na cidade de Gaza.

A Cruz Vermelha Internacional afirmou que nom teve acesso à zona até a quarta-feira. Ao chegar, os cooperantes encontraram vários cadáveres e pessoas agonizando, incluindo meninos. O organismo condenou a Israel por violar a legislaçom internacional ao negar às equipas médicas acesso ao lugar.

"De acordo a vários depoimentos, o 4 de janeiro soldados de infantaria israelenses evacuaram aproximadamente a 110 palestinos a umha casa residencial em Zeitun, advertindo-lhes que permanecessem dentro", afirma o relatório de Naçons Unidas.

"Vinte e quatro horas depois, as forças israelenses bombardearam a moradia repetidas vezes, matando aproximadamente a 30 pessoas".

O incidente teve lugar nesta segunda-feira no bairro Zeitun da Cidade de Gaza, afirma o relatório.

O Escritório de Naçons Unidas para a Coordenaçom de Assuntos Humanitários (OCHA) denominou-o "um dos mais graves incidentes desde o começo das operaçons" polas forças israelenses em Gaza o 27 de dezembro.

"Aqueles que sobreviveram e podiam o fazer, caminharam dois quilómetros à estrada de Salah Ed Din dantes de ser transportados a um hospital em veículos civis, afirmou OCHA.

"Três meninos, o mais pequeno dos quais tinha cinco meses, morreram ao chegar ao hospital".

O exército israelense afirmou nesta sexta-feira que nom tinha conhecimento do incidente.

Feridos esperam

A organizaçom israelense de direitos humanos B'Tselem cita o depoimento de Meysa Fawzi ao Samuni, umha habitante de 19 anos, afirmando que os soldados lhe obrigaram a ela e a dúzias de pessoas a umha moradia que parecia um armazém dantes do ataque.

"Até onde eu sê, os feridos e mortos que estavam baixo as ruínas, seguem ali", afirmou.

Ibrahim Samuni, um menino de 13 anos que foi ferido numha perna e no peito, declarou que ele manteve a seus três irmãos menores com vida e tratou de ajudar aos adultos feridos que jaziam entre os mortos após que sua mãe fosse assassinada no incidente.

"Nom tinha água, nem pam, nada que comer", afirmou.

"Abu Salah morreu, sua mulher morreu. Abu Tawfiq morreu, seu filho morreu, sua esposa também morreu. Mohammed Ibrahim morreu, e sua mãe morreu. Ishaq morreu e Nasar morreu. A esposa de Nael Samouni morreu. Muita gente morreu".

Os trabalhadores de emergência do Comité Internacional da Cruz Vermelha (CICR) e a Média Lua Vermelha Palestina afirmaram que nom puderam chegar aos feridos durante quatro dias, porque Israel nom lho permitia.

Declararam que os meninos estavam a morrer de fome quando as equipas de resgate finalmente chegaram a eles, depois da "inaceitável" demora.

"Estavam demasiado débeis para pôr-se em pé por si mesmos. Também encontramos um homem com vida, demasiado débil para se pôr em pé. Ao todo tinha ao menos 12 cadáveres tendidos em colchons", afirmou o CICR.

Baixas civis

Pierre Wettach, o chefe do CICR para Israel e os Territórios Palestinos Ocupados, afirmou: "o exército israelense teve que estar ao tanto da situaçom, mas nom assistiu aos feridos".

"Também nom permitiram-nos a nós nem à Média Lua Vermelha Palestina assistir aos feridos".

"A partir das averiguaçons iniciais, nom temos conhecimento deste incidente. Iniciámos umha investigaçom mas ainda nom a conhecemos", declarou sobre o incidente do bombardeio denunciado Avital Leibovich, umha porta-voz militar israelense.

O Escritório de Coordenaçom dos Assuntos Humanitários (OCHA) da ONU destacou que a ofensiva israelense na Faixa provocou "o maior número de deslocados forçados palestinos desde 1967".

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