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Depois de 22 dias de bombardeamento da força aérea, que em 2500 raids despejaram 1000 toneladas de bombas e fósforo branco sobre o martirizado povo palestino (sem contar o que foi lançado pela artilharia, tanques, infantaria e canhoneiras), o estado nazi-sionista anuncia que vai suspender o seu ataque. Mas reserva-se o direito de reinicia-lo quando muito bem lhe apetecer. Os 1400 mortos e 6500 feridos na Faixa de Gaza ainda não satisfizeram o governo sionista. É apenas uma suspensão para não constranger Obama no dia da sua posse como presidente.
Desta guerra genocida contra um povo indefeso já se podem fazer algumas constatações:
1) A bravura, dignidade e coragem do governo legítimo do Hamas e das demais organizações democráticas e progressistas do povo palestino, como a F.D.L.P., que não se renderam ao agressor sionista.
2) O papel vergonhoso desempenhado pela Autoridade Palestina encabeçada pelo sr. Abbas, que se comportou como o cúmplice amestrado do imperialismo e do governo sionista.
3) A atitude dúbia ou conivente de muitos países árabes, particularmente o governo egípcio.
4) O papel hipócrita dos governos europeios (e da UE) pondo em pé de igualdade o criminoso e a vítima; mostrando assim o caracter de colónia norte-americana que é a UE
5) O dever moral das instituições internacionais de levar a julgamento os responsáveis pelos crimes de guerra israelenses.
6) O facto de que o povo de Gaza, agora com as suas infra-estruturas destruídas, continua submetido a um cerco que visa dizimá-lo pela fome, pela falta de assistência médica e de tudo o mais.
7) A realidade de que o problema continua por resolver e que continua a ser indispensável a criação de um Estado Palestino, autónomo, livre e democrático.