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Duas datas chaves, que podem activar um desenlace militar no espaço conflictivo de Médio Oriente: Eleiçons em Líbano o 7 de junho, onde Hezbolá (como já o fez Hamás em Gaza) pode aceder ao governo. Eleiçons no Irám o 12 de junho, onde Ahmadineyad pode conseguir sua reeleiçom como presidente da naçom islâmica. Ambas datas, segundo a imprensa israelita som finques, já que de acordo aos resultados apressar-se-iam ou nom as operaçons militares planificadas de Israel contra os búnkers de Hezbolá e as usinas nucleares de Teeram. Três objectivos centrais, três teatros de operaçons em curso: Irám, Líbano e Gaza, além de um possível envolvimento da Síria no conflicto, marcam a agenda do Exército judeu que no próximo domingo começará um exercício militar em grande escala com simulaçom de umha guerra regional e de umha Intifada. Demasiadas frentes (simultâneos) abertos, demasiada acumulaçom de tensons, crescentes operaçons cruzadas de acçom psicológica intimidatoria entre Tel Aviv, Teeram e Damasco, reunions de alto nível em Washington e Tel Aviv, fazem pressagiar segundo analistas árabes, judeus e estadunidenses um desenlace militar activado pola plana maior israelita que procura - segundo sua própria definiçom - desactivar a capacidade nuclear do Irám dantes de que consiga a bomba, e impedir que Hezbolá se apodere do Estado de Líbano e que Hamás volte a se solidificar em Gaza. Umha somatória de peças de xadrez, onde o estado maior israelita - como assinala The Washington Pós- dá sinais claras de que está disposto a lançar um "facto consumado" (operaçons simultâneas e sincronizadas) contra o eixo Irám, Síria-Libano-Gaza, para implicar a Washington no conflito.