A SOLUÇOM FINAL?: Como funciona o extermínio militar em massa da populaçom sobrante
Laboratórios experimentais da "nova ordem"
Iar-noticias
Dentro do mercado e da sociedade de consumo capitalista, a lógica de produçom nom se mede pola satisfaçom das necessidades básicas da sociedade (comida, moradia saúde, educaçom etc.) senom polos parâmetros de optimizaçom da rentabilidade financeira privada. A produçom de bens e serviços (essenciais para a sobrevivência) controlada polo capitalismo está socializada, mas sua utilizaçom está privatizada: Nom responde a fins sociais de distribuiçom equitativa da riqueza produzida polo trabalho social senom a objectivos de busca de rentabilidade capitalista privada.
O objectivo estratégico central do sistema (a sua lógica e essência funcional) está motorizado, em primeiro termo, pola busca da rentabilidade para as suas empresas e bancos multinacionais, sua coluna vertebral executora de sistema económico dominante a escala planetária. Esta dinâmica - historicamente provada- gera um resultante contraditório: A reduçom do consumo, concentraçom de riqueza em poucas maos, e expulsom do circuito do consumo e da sobrevivência de milhares de milhons de pessoas. A populaçom do mundo já atinge aos 6.500 milhons de pessoas, da quais só ao redor de 500 milhons se localizam no status de nível óptimo" de consumo que requerem as necessidades operativas de rentabilidade dos bancos e empresas que hegemonizam a indústria, o comércio e as finanças do sistema capitalista imposto a escala global.
Fora deste triângulo do "consumo óptimo", composto em seu vértice polo segmento dos "súper-ricos", e alimentado em sua base pola massa produtora de riqueza a escala global, encontram-se outros 2000 milhons de pessoas, as que (sem chegar ao "consumo óptimo") desenvolvem um "consumo regular" dos bens e serviços produzidos e ofertados (para quem pague por eles) pola estrutura productiva capitalista.
Outro sector composto aproximadamente também por uns 2.000 milhons de pessoas conformam um segmento de consumo baixo, com uma situaçom social irregular e fluctuante que nom cobre totalmente as suas necessidades de moradia, saúde e de conforte , e que nom compensa as necessidades productivas de rentabilidade do capitalismo que rege a sociedade de consumo, ao mesmo tempo que resulta o sector mais vulnerável na actual crise recessiva que se está a desenvolver a escala global. Embaixo destes segmentos, há uma faixa de populaçom, outros aproximadamente 2.000 milhons de pessoas que oscilam entre a "pobreza estrutural" (nom cobrem suas necessidades básicas) e a "indigência" (carentes de meios de sobrevivência), que conformam uma "massa crítica" de expulsados do circuito do mercado do consumo.
"Consumidores irregulares", "pobres estruturais" e "indigentes" som o produto histórico mais representativo, o emergente social de um sistema económico que nom produz com fins sociais senom com fins de rentabilidade financeira para os grandes grupos patronais, conseguida com a exploraçom do trabalho social. Como o sistema dominante só produz para quem possa pagar polos bens e serviços, esta massa expulsada do circuito do consumo (pola dinâmica concentradora de riqueza em poucas maos) lhe "sobra" ao sistema capitalista, e só uma quantidade reduzida (a massa integrada que vai ficando por trás das expulsons periódicas) lhe produz ganho às grandes empresas e bancos multinacionais que controlam todos os elos do mercado e a produçom mundial.
Anotem, registem e transmitam esta advertência: Líbano, Iraque, Gaza, Afeganistám, Paquistám, Sudám, Somália, e Skri Lanka, entre outros (à margem dos objectivos geo-políticos e militares que representam dentro do tabuleiro da guerra intercapitalista por tomar conta do petróleo e dos recursos estratégicos), som teatros experimentais de extermínio militar em massa de populaçom sobrante" que funcionam baixo a máscara operativa da "guerra contra o terrorismo". Esta "soluçom final" maltushiana aplicada militarmente, que evolui do simples ao complexo, tem uma clara linha de continuidade transformacional nos processos de ocupaçom militar (Iraque e Afeganistám) e nos diferentes cenários de guerra contra o terrorismo" na Ásia, África e Médio Oriente.
Nom se trata de teoria conspirativa", senom de factos e de resultantes confrontados dentro de um processo que repete padrons operativos internacionais, nom só militares, senom políticos, diplomatas e mediáticos. O último laboratório experimental de extermínio de populaçom sobrante" foi Sri Lanka.