Webster G. Tarpley
Agora que os neo-conservadores nom governam nos USA, o verdadeiro poder por trás do trono o está a conduzir Zbigniew Brzezinski, cuja estratégia é bem mais perigosa e demencial que os acólitos neoconservadores de George W. Bush. Obama é um fantoche da Comissom Trilateral e de Brzezinski em particular. É um polichinelo do capital financeiro controlado por círculos tam sinistros como o de Rockefeller, Soros e demais capital sionista, cujo projecto aponta a umha austeridade extrema, umha reduçom selvagem do nível de vida.
Os banqueiros decidírom introduzir a umha nova cara; nom a alguém de direita, nem a um neo-conservador mas sim a um demagogo populista que promete mudança e esperança, que na realidade representa a umha política qualitativamente mais destrutivas é capaz de converter a Europa como umha ferramenta para seus fins, como panos descartáveis, porque o projecto da administraçom Obama apontará a ampliar o teatro das guerras bem mais lá do Médio Oriente.
Em termos de política exterior, o plano é procurar o confronto com Rússia e China. Segundo Brzezinski o centro do poder no mundo nom se encontra em Irám, senom em Moscou e Pequim e está determinado a esmagar ou lhe fazer a vida dura a Rússia e China na seguinte etapa para que estes países nom progridam mais, e perpetuar a dominaçom anglo estadunidense por outros cem anos.
A lista de brancos potenciais, pontos de mira, conhecida até agora está-se a fazer mais grande; agora há que agregar a Sudám, país muçulmano da Uniom Árabe e ao Paquistám. Por quê Sudám? Que passa com Darfur? Estám realmente preocupados pola crise humanitária? Nom, estám preocupados porque o 7% do petróleo para China vem de Sudám e portanto estám desesperados na procura dum pretexto para penetrar nesse país e gerar um curto-circuito e cortar o abastecimento de petróleo a China.
Durante a campanha eleitoral, Obama afirmou que queria o bombardeio unilateral do noroeste de Paquistám. McCain e Hillary Clinton disseram que nom estavam de acordo... até Bush disse ¡nom! E agora os Estados Unidos, segundo os desejos de Obama, estám a bombardear a regiom noroeste de Paquistám. As tropas estadounidenses, com a OTAN e os afegáns estám a preparar a invasom de Paquistám desde a fronteira afegá. Por quê o fam?
Todos terám escutado ao premier pakistaní dizer: a nossa honra e soberania nom permitem a penetraçom do nosso país por parte de tropas estrangeiras... e tem toda a razom, mas os Estados Unidos e a OTAN o estám-no a fazer em funçom da nova política cujo objectivo é destruir a Paquistám.
Iraque está despedaçado em três partes; Paquistám vai estar dividido em quatro partes. Por quê? Nom tanto porque se trata de um país islâmico, ainda que isso jogue um verdadeiro papel, como o facto que é um aliado potencial de China. Foi-no sempre e numha situaçom de crise, Paquistám gravitaria para China.
Os neoconservadores é que estám tam obsedados com Israel, o Golfo Pérsico, Iraque e Irám que perdêrom de vista o quadro global; as verdadeiras potências no mundo, agás USA, som Rússia e China; som os únicos países com umha verdadeira capacidade de resistir a Estados Unidos e Inglaterra e sobre os quais teriam que fixar sua atençom. Nesta configuraçom, a Índia converter-se-ia numha peça capital interessante.
O problema com Obama é que temos o mesmo imperialismo com um novo rosto, com ¡cirurgia estética! Um dos objectivos é utilizar a esse rosto para África. Nesta regiom, o objectivo é expulsar aos chineses privando-os do petróleo, minerais, matérias primas que sacam de África. O jogo de Brzezinski é tentar isolar a China, acurrala-la até que nom tenha outra opçom que procurar o petróleo de Rússia no este de Sibéria. Em outras palavras, o final do jogo é de enfrentar China contra Rússia, destruir a ambas e voltar a impor o domínio mundial anglo-americano por outros cem anos.