POR QUÊ morrem e matam os RAPAZES GALEGOS em Afganistám

04-01-2010

  11:32:49, por Corral   , 528 palavras  
Categorias: Ossiam

POR QUÊ morrem e matam os RAPAZES GALEGOS em Afganistám

Ossiam

Por quê umha guerra por Afeganistám que fornece o 90% da heroína do mundo e, desde a invasom, a produçom aumentou em mais de 300%?
 
Por quê se envia a milhares de quilómetros dos seus lares a jovens mulheres e homens galegos no exército espanhol para se enfrentarem a mortes arrepiantes e para levar a cabo umha brutal repressom contra umha populaçom que nom os quer ali?
 
Esta pergunta deve-se fazer os cidadás galegos, e espanhóis, ante a revelaçom de que a CIA mantivo na sua nómina, durante os últimos oito anos, ao irmá do presidente Karzai, um elemento fulcral do tráfico multimilionário de drogas em Afeganistám. As relaçons dos irmáns Karzai com a CIA som umha prova mais de que a estratégia bélica de Estados Unidos e a OTAN é umha empresa criminosa levada a cabo por meios criminosos.
 
 As conexons da CIA com o tráfico de drogas som já velhas. Com anterioridade a 1979, o cultivo da papoula e a produçom de heroína em Afeganistám e Paquistám tinha pouca importância, mas ambos os dous países convertérom-se no centro mundial da produçom de heroína, como resultado das actividades da CIA para fomentar a guerra dos muyahidim islâmicos contra o governo de Kabul, sustentado daquela pola Uniom Soviética. Na guerra dos anos 1980 contra Nicarágua, a introduçom de cocaína em EE.UU. financiava aos contras financiados pola CIA. E na guerra de Vietname, a CIA aliou-se com os capos do tráfico de heroína em Laos quem explodírom o mercado que lhes ofereciam as tropas estadunidenses.
 
Esta claro que esse objectivo nom é o progresso da democracia. Nem os 100.000 soldados de EE.UU. e a OTAN luitam contra o terrorismo em Afeganistám, onde os próprios militares admitem que Al-Qaeda tem ali só 100 combatentes. Os fins reais desta guerra ficárom expostos num artigo do Dr. Stephen Blank, professor de Estudos sobre a Segurança Nacional, publicado no ano passado na revista da Academia Militar de Estados Unidos. intitulado: The Strategic Importance of Central Ásia: An American Perspective.
 
Blank argumenta que EE.UU. procura com sua política abrir portas em Ásia Central às companhias estadunidenses à busca de prospecçons energéticas e mercados. A política estadunidenses, afirma, vai dirigida a evitar o monopólio energético de Rússia na regiom ou o domínio de China sobre a mesma. Tenta, assim mesmo, isolar a Irám, outro potencial rival na zona. Nom resulta surpreendente que o leitmotiv da política energética estadunidense se tenha centrado na construçom de oleodutos e enlaces com os consumidores estrangeiros e produtores de energia que eludem o controle de seus rivais regionais. Entre os mais importantes, encontra-se o projectado entre Turkmenistám, Afeganistám e Paquistám (TAP, em suas siglas inglesas), que levaria o petróleo e o gás natural desde Ásia Central através do território ocupado na actualidade polas tropas estadunidenses. Os soldados de origem galega no exército espanhol luitam em Afeganistám como parte do grande jogo dos USA em prol dos interesses económicos das suas transnacionais petroleiras, no que o imperialismo estadunidense procura controlar Ásia Central e os seus recursos energéticos.

E nom há dúvida de que o governo Obama seguirá perseguindo estes objectivos mediante a escalada da guerra afegám e ampliando-a agora ao Iemem.

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