Iarnoticias
Finalmente os bilhonarios fundos públicos utilizados para salvar aos mega-consórcios bancários e industriais terminaram gerando umha dívida impagável e um vermelho crónico nas contas fiscais das naçom capitalistas centrais (principalmente EEUU e a UE). A nova crise, como o assinala The Financial Times, já está a ser exportada desde EEUU mediante o endividamento sem respaldo que explode o dólar como "refúgio seguro" para os especuladores internacionais
Chegou o impacto que faltava: O custo (económico e social) que demandará aos Estados capitalistas (começando por EEUU e as economias centrais) o salvataje (com dinheiro público de todos os contribuintes) dos grandes conglomerados bancários e empresariais que figeram estalar a "borbulha" do colapso financeiro a escala global. Segundo o emblemático vozeiro do mundo financeiro imperial europeu, The Financial Times, a crise grega traspusso as barreiras da euro zona e já chegou a EEUU, de onde partiram originalmente as suas causas.
A crise fiscal, assinala o Financial, "Começou em Atenas e estendeu-se a Lisboa e Madrid, mas seria um grave erro achar que a crise de dívida soberana afectará somente às economias mais débeis da euro zona. O problema nom se limita ao Mediterráneo. Estamos ante umha crise fiscal do mundo ocidental. As suas ramificaçons bem mais profundas do que a maior parte dos investidores crêem".
Chamemo-lhe geometria fractal da dívida, sublinha o Financial: o problema é basicamente o mesmo em Islândia, Irlanda, Reino Unido ou EEUU; o único que varia é o tamanho
O Fundo Monetário Internacional publicou recentemente um relatório sobre os ajustes fiscais que as economias desenvolvidas precisariam acometer. Os pior localizados, segundo o FMI, resultaram ser Japom e Reino Unido, com um ajuste fiscal de 13% do PIB, seguidos de Irlanda, Espanha e Grécia, com um 9%. Em sexto lugar aparecia EEUU, que, segundo os critérios do FMI, precisaria ajustar a sua política fiscal um 8% do PIB