Moscou, 19 de Abril, RIA Novosti. O consumo de alimentos transgénicos implica riscos importantes para a saúde e a capacidade reproductiva de animais de laboratório, revela um estudo independente de cientistas russos apresentado hoje em Moscou.
O estudo, cujos responsáveis som a Associaçom Nacional para a Segurança Genética (ANSG) e o Instituto Severtsov de Problemas Ecológicos e Evolutivos adjunto à Academia de Ciências de Rússia, foi realizado entre 2008 e 2010 numha populaçom de laboratório do hámster russo de Campbell.
Segundo o subdirector do Instituto Severtsov, doutor em biologia Alexéi Súrov, detectaram-se atrasos no desenvolvimento e o crescimento, o desequilíbrio entre os sexos em camadas com a predominância de fêmeas, a diminuiçom de crianças em camadas e a esterilidade na segunda geraçom, e também como umha importante merma da capacidade reproductiva nos machos.
Pola sua banda, o presidente da ANSG, Alexandr Baránov, destacou a esterilidade da segunda geraçom como a principal e a mais grave conseqüência do consumo de transgénicos.
"O resultado mais importante de nosso estudo é a paralisaçom da capacidade reproductiva. A natureza suspendeu a procriaçom nos animais alimentados com transgénicos", indicou Baránov.
Segundo ecólogos, no mundo realizam-se muito poucos estudos sobre o consumo de transgénicos e suas conseqüências para a saúde de animais. Os últimos estudos independentes deste tipo conhecidos levaram-se a cabo no Instituto da Actividade Nervosa Superior e Neurofisiología (Rússia, 2005) e a Universidade de Caem (França, 2006).