CANTA O MERLO: Umha guerra de IV Geraçom para se apoderar do petróleo líbio

02-03-2011

  17:10:54, por Corral   , 1314 palavras  
Categorias: Outros, Ensaio

CANTA O MERLO: Umha guerra de IV Geraçom para se apoderar do petróleo líbio

Por: Hernán Mena, AVN

Caracas, 01 Março de 2011.- Os tanques, fuzis e canhons que disparam os ?pacíficos manifestantes? em Líbia, nom som as únicas armas que utiliza EE UU e demais potências ocidentais para derrocar a Muanmar Gadafi e se apoderar da sua imensa riqueza petroleira, já que ademais usam a arma de destruiçom em massa da guerra de Quarta geraçom, mas letal que todas as usadas ao longo da história.

E é que é que os barcos, submarinos, tanques e mísseis foram substituídos polas salas de redacçom das correntes de diários, rádio e televisom de EE UU, Gram-Bretanha, Alemanha, França e demais membros da imprensa mercenária, desde onde se disparam enxurradas de calunias e mentiras dirigidas a destruir a verdade através da desinformaçom e manipulaçom das notícias que endemoninham a Gadafi e ao Estado Líbio.

?Os Avions de Gadafi bombardeiam a manifestantes"

"Gadafi desata um banho de sangue em Líbia"

"O reinado de terror de *Gadafi deve terminar"

"A ONU deve intervir militarmente em Líbia"

"Cenas de terror vive-se nas cidades líbias"

Esses som alguns dos milhares de manchetes que a diário "disparam" os agentes mediáticos das potências ocidentais, que assumem o papel de soldados para satanizar ao dirigente árabe e a sua revoluçom, no enquadramento dessa nova modalidade bélica dirigida a dominar em umha primeira fase a mente humana para finalmente derrocar a um governo inimigo, explodir ao seu povo e se apoderar dos seus recursos naturais, como pretendem esses históricos predadores de povos.

A maioria dessas notícias baseiam-se em rumores, em declaraçons de quem enfrentam-se ao governo, como a referida aos bombardeios aéreos que como a maioria das "massacres" atribuídas às forças leais a Gadafi nom fôrom confirmadas nem evidenciadas polos milhares de vídeos e imagens enviadas polos opositores através de telefones celulares, ataques que foram qualificados como "falsos" polo governo de Tripoli.

Essa é a razom de ser da Guerra de Quarta Geraçom que dispara a mancheias dardos de mentiras para envenenar a mente de milhons de pessoas no mundo através dos médios mercenários que, baixo a fachada de gastados clichés de tintura ética como a imparcialidade e objectividade difundem como verdadeiras, notícias baseadas em rumores nom confirmados, vestidos com o roupagem da verdade, dizendo que estám baseadas em "fontes confiáveis."

Porque, se é verdadeiro que as guerras, desde a sua mesma origem som sinónimo de violência, destruiçom e morte, a de Quarta Geraçom é a mais perversa e cruel de todas, pois destrói todo o vestígio libertem e independência do pensamento, convertendo ao ser humano em zombies ou mortos viventes, crentes incondicionais das mentiras que vem, lem e escutam.

Entre os *estudiosos desse fenómeno sócio-político e cultural e do protagonismo dos meios como atores principais do mesmo, figura o jornalista e analista Manuel Freytas, quem adverte no seu trabalho intitulado: Cuidado, o seu cérebro está a ser bombardeado, que, "enquanto vostede descansa, enquanto vostede consome, enquanto vostede goza dos espectáculos que lhe oferece o sistema, um exército invisível se está a apoderar da sua mente, da sua conduta e das suas emoçons."

"A sua vontade está a ser tomada polas forças de ocupaçom invisíveis sem que vostede suspeite nada. As batalhas já nom se desenvolvem em espaços longínquos, senom na sua própria cabeça. Já nom se trata de umha guerra pola conquista de territórios, senom de umha guerra por conquista de cérebros, onde vostede é o alvo principal."

"Nas guerras de IV geraçom, o objectivo já nom é matar, senom controlar. As balas já nom apontam ao seu corpo, senom às suas contradiçons e vulnerabilidades psicológicas. A sua conduta está a ser confrontada, monitoreada e controlada por experientes. A sua mente e psicologia estám a ser submetidas a operaçons extremas de Guerra de IV Geraçom. Umha guerra sem frentes nem retaguardas, umha guerra sem tanques nem fuzis, onde vostede é ao mesmo tempo, a vítima e o vitimário."

E a guerra de IV Geraçom que o Império e os seus sequazes desatárom contra Líbia, é o mesmo tipo de conflito bélico que também iniciárom há vários anos e ainda continuam despregando em Venezuela, contra o seu Presidente, Chávez, e a Revoluçom Bolivariana, como o denunciou a jornalista e activista hindu Anderi, coordenadora do Foro Itinerante Popular durante a conferência apresentada no ano passado sobre a GCG.

"É umha guerra aperfeiçoada com o avanço tecnológico, que ataca a consciência da humanidade. É executada (na sua primeira fase) polos meios de comunicaçom social que se dedicam a segmentar a informaçom, a nos abstrair da realidade e nos impedir a ver o contexto. ..Através da Guerra de Quarta Geraçom, o Império e o Sionismo conseguem desenvolver os seus planos de expansom. Os seus mísseis som a desinformaçom, com a qual trata de gerar matrizes de opiniom para determinada tendência.""

E umha vez que os médios mercenários cumpriram a "operaçom de amolecimento mental" envoltório a opiniom pública mundial, machucando toda a resistência dos "zombis" que criaram com a propaganda subliminal de calunias e mentiras, passa à segunda fase da Guerra de Quarta Geraçom, e é entom quando entram em acçom as forças militares do Império e os seus aliados que invadem e ocupam facilmente o território inimigo.

Essa fase final estaria a ponto de começar em Líbia, depois que o Conselho de Segurança e o Conselho de DDHH da ONU, lembrassem umha série de medidas condenando ao governo líbio e a Gadafi, depois de aceitar como únicas provas na sua contra, as denúncias dos "pacíficos manifestantes" armados com fuzis, metralhadoras, tanques e canhons, que falaram de massacres e bombardeios e os argumentos dos diplomatas desertores.

Nom se aplicou o princípio universal do direito que estabelece que "que todo indivíduo acusado de um delito é inocente enquanto nom se prove o contrário", senom que ambos organismos emitírom as condenaçons contra Líbia em base a rumores, e é agora, quando já esse aberraçom jurídica se consumou, se anuncia que a ONU enviará umha comissom investigadora a esse país a fim de determinar se som verdadeiras "massacres supostamente cometidos polo governo de Gadaffi.

Enquanto, desde Washington, Londres, Paris e Berlim, os patrocinantes da Guerra de IV Geraçom, cuja primeira fase cumpriram os médios mercenários, observam com prazer como o Cavalo de Tróia da oposiçom interna ocupa os locais onde se acha oculto baixo a areia do deserto líbio, o precioso botim dos seus sonhos, o petróleo e o gás que tanto anseiam para mitigar a sua sede de adictos ao consumismo e a fame que padece o monstro da sua maquinaria bélica.

E para assegurar-se de que essa riqueza nom se lhes escape das maos, adiantam simultaneamente um movimento separatista entre os "pacíficos manifestantes" que de repente aparecem armados e que tomaram os principais campos petroleiros, para que cindam do Estado líbio à "zona libertada" através de um movimento separatista.

É a mesma agenda que aplicaram e ainda a seguem aplicando em Bolívia e Venezuela, onde, em cumplicidade traidora e piti-ianqui oligarquias regionais EEUU conspira para separar do país do Altiplano à regiom da Média Lua, e na Venezuela ao Estado Zulia, cujo subsolo contem grandes reservas de gás e de petróleo.

Porque, como o assegurou o presidente venezuelano Hugo Chávez, "EEUU está tolo por se apoderar do petróleo líbio, e que sobre Líbia se tece umha campanha de mentiras" e, ao citar o que sim é umha verdade incontestável, perguntou: "Por que nom condenam a Israel quando bombardeia a Palestina. Por que nom se condena a EEUU por matar a milhons de inocentes no Iraque, no Afeganistám, no mundo inteiro"

E é que para ninguém é um segredo, que todas as guerras lançadas nas últimas décadas por EEUU e os seus aliados europeus, tenhem como única razom o se apropriar dos recursos energéticos que na sua imensa maioria possuem os povos do Terceiro mundo. Boa parte dos mesmos se encontram em Líbia e outras naçons da África que estám sob o olho cobiçoso das grandes potências

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