CANTA O MERLO: Fracassou o golpe da CIA" Divide-se a NATO e avança o plano "mediador" de Chávez

04-03-2011

  18:13:18, por Corral   , 1205 palavras  
Categorias: Ensaio

CANTA O MERLO: Fracassou o golpe da CIA" Divide-se a NATO e avança o plano "mediador" de Chávez

(IAR Notícias) 04-Março-2011

Kadafi acurrala aos "rebeldes"

Fracassou o Plano A para derrocar a Kadafi com o "protesto popular". Fracassou o Plano B com o golpe armado da "revoluçom líbia" orquestrado pola CIA e o Pentágono desde Egipto. Os "rebeldes", assim o admitem as agências internacionais, estám desde há três dias cercados e baixo ataques constantes das forças de Kadafi. E os sinais indicam que, polas múltiplas divisons do campo imperial, começa a fracassar o Plano C da intervençom militar internacional para terminar com o presidente e controlar o petróleo líbio. O plano de "mediaçom internacional" apresentado por Chávez já conta com o apoio da Liga Árabe e as posiçons contra a "ingerência estrangeira" em Líbia começam ser motorizadas por Rússia, China e Irám.

A NATO está dividida e sem resoluçom contra Kadafi, a Liga Árabe adere-se ao plano de Chávez de criar umha comissom internacional "mediadora" que inicie um dialogo entre os "rebeldes" e o governo líbio.

O secretário geral da NATO Anders Fogh Rasmussen, dixo nesta sexta-feira, citado pola agência russa RIA Novosti, que a Aliança nom planeja livrar operaçons de combate no território de Líbia.

?O secretário geral assinalou que se analisam diversos guions de desenvolvimento dos acontecimentos e ao mesmo tempo declarou que a NATO nom planeja livrar nengumhas operaçons de combate no território de Líbia?, assinalou o embaixador da Rússia ante a NATO, Dmitri Rogozin.

Rogozin indicou ao mesmo tempo que a Aliança Atlântica se prepara a enfrentar o mais dramático guiom. ?Dixo ao respeito que qualquer plano com respeito a Líbia, individual ou colectivo, deveria se realizar contando com a aprovaçom por parte do Conselho de Segurança da ONU?, acrescentou.

As advertências directas ou sobrepostas da Rússia, Chinesa, Turquia, Arábia Saudita, Irám instando a terminar com a ?ingerência estrangeira" em Líbia, deixa expostos a só três protagonistas centrais no plano de intervençom militar em Líbia: EEUU, Reino Unido e Israel. Os sócios sem fissuras do bloco sionista.

A Federaçom da Rússia e Arábia Saudita pronunciaram-se na contra da ingerência militar-política nos assuntos de Líbia, a qual só agravaria a situaçom no país, di um comunicado emitido hoje polo Ministério de Assuntos Exteriores russo.

O representante do presidente da Rússia para Oriente Próximo e vice-ministro de Assuntos Exteriores, Alexandr Saltánov, e o embaixador de Arábia Saudita na Rússia, Ali ben Hasan Jaafar, analisaram nesta quinta-feira a situaçom configurada em Médio Oriente.

As partes trocárom opinions sobre a situaçom no mundo árabe, designadamente, em Líbia. Expressaram a sua inquietude ante o aumento da tensom nesse país. Indicaram que a ingerência militar-política nos assuntos de Líbia agravaria os problemas que enfrenta o seu povo.

Nesta quinta-feira o porta-voz do Departamento de Estado, Philip Crowley, afirmou que Muamar Kadafi tem que deixar o poder e recusou o envio de umha comissom internacional para solucionar a crise política no país árabe, informou a imprensa internacional.

"Nom se precisa que umha comissom internacional lhe diga ao coronel Kadafi o que deve fazer... deve deixar o poder", afirmou Crowley em roda de imprensa.

Entre terça-feira e quarta-feira o presidente de Venezuela, Hugo Chávez, sustentou conversas telefónicas com o líder líbio, Muamar Kadafi e com o secretário geral da Liga Árabe, Amr Musa, nas que lembraram pôr em marcha a proposta de "mediaçom internacional" do mandatário venezuelano.

A proposta, apoiada por Cuba, Nicarágua, Bolívia e Equador, consiste em enviar umha missom internacional a Líbia que estará conformada por representantes de países da América Latina, Europa e Oriente Médio.

A tarefa principal da missom é sustentar conversas com o governo líbio e com os líderes da oposiçom a fim de encontrar umha soluçom à crise político militar pola que atravessa o país norte-africano.

O governo venezuelano considera que EEUU e países europeus que tentam regularizar a situaçom em Líbia mediante umha intervençom militar, nom devem ser incluídos na citada missom internacional.

Os "rebeldes", agora acurralados polas forças do governo líbio, pedem protecçom e urgentes ataques aéreos de EEUU e a NATO contra Kadafi.

Os "rebeldes" líbios que pedem ataques aéreos e a criaçom umha "zona de exclusom" de voos sofrem múltiplos ataques das forças de Kadafi por terceiro dia consecutivo e lhes custa manter os seus enclaves no este.

As forças leais ao dirigente líbio Muamar Kadafi lançárom um ataque aéreo nesta sexta-feira pola manhá contra umha base militar controlada polos insurgentes cerca de Ajdabiya,

As forças do mandatário líbio, bombardearam de novo Brega, localizada no este do país, segundo indica a emissora Al Arabiya. De confirmar-se esta informaçom, esta seria a terça ofensiva aérea das tropas governamentais contra Brega em mal três dias.

Segundo o canal emiratí, voluntários armados foram mobilizados desde a vizinha Ajdabiya a Brega, um dos centros vitais da indústria petroleira do país. Na própria Ajdabiya, a primeira hora desta sexta-feira, sofreram-se também bombardeios da aviaçom fiel a Kadafi contra umha base militar da localidade.

Por outra parte, a aviaçom líbia bombardeou bem perto dos muros da base militar da cidade de Ajdabiya, no este de Líbia, na que se encontra um importante arsenal em poder dos grupos opositores.

Cortar o fornecimento eléctrico de Bengasi e proteger as rotas de acesso a Tripoli ao mesmo tempo em que adiantar os seus defesas som os principais objectivos do exercito nesta cidade.

As próprias correntes e agências internacionais que lançárom umha gigantesca campanha de desinformaçom internacional para "demonizar" e isolar ao líder líbio admitem que Kadafi está em umha ofensiva militar para recuperar os poços petroleiros e as cidades que permanecem sob controlo dos "rebeldes".

Por sua vez o líder da Revoluçom Cubana, Fidel Castro, dixo que o imperialismo e a NATO nom podiam "deixar de aproveitar" o conflito em Líbia para promover a ingerência militar já que estám "seriamente preocupados" pola onda revolucionária que se desatou no mundo árabe, onde "gera-se grande parte do petróleo" para a economia de consumo dos países desenvolvidos.

"As declaraçons formuladas pola administraçom dos Estados Unidos desde o primeiro instante foram categóricas nesse sentido", escreveu Castro ao agregar que "a Secretária de Estado (de EEUU) declarou com palavras que nom admitem dúvida: "nengumha opçom está descartada".

Assim mesmo, o líder cubano destacou que apesar do "diluvio de mentiras e a confusom criada" EEUU nom conseguiu arrastar a China e Rússia à aprovaçom de umha intervençom militar em Líbia polo Conselho de Segurança.

A dinâmica dos acontecimentos vai marcando que fracassou o Plano A para derrocar a Kadafi com o "protesto popular". Fracassou o Plano B com o golpe armado da "revoluçom líbia" orquestrado pola CIA e o Pentágono desde Egipto.

Os "rebeldes", assim o admitem as agências internacionais, estám desde há três dias cercados e baixo ataques constantes das forças de Kadafi.

E os sinais indicam que, polas múltiplas divisons do campo imperial, começa a fracassar o Plano C da intervençom militar internacional para terminar com o presidente e controlar o petróleo líbio.

O plano de "mediaçom internacional" apresentado por Chávez por sua vez já conta com o apoio da Liga Árabe e as posiçons contra a "ingerência estrangeira" em Líbia começam ser motorizadas por Rússia, Chinesa e Irám.

Todo este cenário indica que, pese aos prognósticos sobre o seu "final irreversível", Kadafi segue vivo e dando briga. Enquanto o desenlace e resoluçom da situaçom em Líbia permanece na incerteza.

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