CANTA O MERLO: Líbia-Imperialistas na ratoeira

22-03-2011

  18:12:26, por Corral   , 983 palavras  
Categorias: Ensaio

CANTA O MERLO: Líbia-Imperialistas na ratoeira

A liçom de Líbia: A um zombie só o pode matar outro zombie

(IAR Notícias) 22-Março-2011

Em Líbia o sistema tocou fundo. A decadência e a irracionalidade das potências dominantes mostra-se em todo o seu esplendor. Ao vivo e ao vivo. A variável de ajuste é o petróleo. A lógica funcional é o assassinato em massa. O espectáculo põem-no as bombas e mísseis de última geraçom, a morte e o sofrimento corre por conta do povo líbio. A CIA divide, o Pentágono extermina, A ONU santifica. As potências centrais acompanham. Mas só acompanham ao ganhador. Um dado finque para entender o que vem.

Por Manuel Freytas (*)
manuelfreytas@iarnoticias.com
IAR Notícias/

O ataque militar a Líbia prova algo indiscutível: O sistema imperial capitalista centralizado no eixo USA-UE-Israel é impune. E está só. Nom tem inimigo estratégico. Pode invadir, matar ou perdoar, ao seu arbítrio.

O aparelho da imprensa mundial e os seus analistas mercenários pertence-lhes e está ao seu inteiro serviço, as 24 horas do dia.

A sociedade mundial, nos seus diferentes níveis sociais, está alienada e só repete slogans mediáticos manipuladores.

Os governos mundiais (salvo uns poucos como Venezuela e Cuba) som meras sucursais gerênciais das potências centrais e das suas corporaçons transnacionais que converteram ao planeta num grande mercado sem fronteiras.

A esquerda converteu-se num mosaico incoerente de fundamentalistas ideologizados e sem capacidade de análise estratégico que só recitam consignas da "guerra de esquerda contra direita", integrados ao sistema.

EEUU e as potências (como fica umha vez mais demonstrado com Líbia) pode massacrar populaçom civil desde o ar e apagar um país inteiro a míssilazos, sem que a ninguém se lhe mova um cabelo.

A indiferença e a alienaçom colectiva é o maior triunfo do sistema.

Fagamos um minuto de silêncio polos mortos. polos que estám a morrer em Líbia, e polos que vam seguir morrendo, em massa, por fame ou por mísseis, para seguir alimentado rentabilidade capitalista irracional e assassina a escala mundial.

Fagamos um minuto de silêncio polo planeta, por nossa fraterniza natureza, e pola inteligência humana que também foi destruída a míssilazos de ecrám televisiva. Humanidade kaput.

O capitalismo converteu ao ser humano vivo num terminal robotizado da sociedade de consumo capitalista.

O sistema caminha só, como um zombei, e mata por inércia. E os vivos que ainda resistem som isolados, demonizados, e executados, a míssilazos ou a cuspitazos televisivos, sob o cargo de pertencer ao "eixo do mau". . E a humanidade, convertida num microchip falante do sistema imperial, aplaude gozosa as "rebelions" da CIA e a queda dos "ditadores" nos países atestados de petróleo por conquistar.

Já nom há lógica nem sentido comum. Todo perdeu legitimidade e razom de ser. Enquanto o império assassina em massa em Líbia, Iraque, Afeganistám, ou ali onde tenha mercados e petróleo por conquistar, a sociedade mundial alienada consome produtos, diversom, ídolos ?teatreiros? e presidentes de Estados capitalistas fabricados e clonados como a ovelha Dolly. .

E parece que a um zombei só o pode matar outro zombei.

Ao sistema capitalista só o podem matar as suas próprias contradiçons. As suas próprias divisons e guerras internas polo controlo do poder e dos recursos estratégicos essenciais que se extinguem num planeta destruído e depredado pola voracidade da rentabilidade bancária e comercial.

Em Líbia o sistema tocou fundo. A decadência e a irracionalidade das potências dominantes mostra-se em todo o seu esplendor. Ao vivo e ao vivo. A variável de ajuste é o petróleo. O show põem-no as bombas e mísseis de última geraçom, a morte e o sofrimento corre por conta do povo líbio.

A CIA divide, o Pentágono extermina, A ONU santifica. As potências centrais acompanham. Mas só acompanham ao ganhador.

Um cenário que se repete até o cansaço nos povos pobres que nadam em petróleo e em riquezas naturais. Na Ásia, África e Médio Oriente, a "soluçom final" sempre é a conquista de mercados com assassinato em massa de populaçom sobrante.

Os zombies morrem matando. E morrem matando a seres que estavam vivos. E quando as bombas nom surtem efeito, como em Líbia, começa a diáspora e os confrontos internos para se combinar com algum pedaço do objectivo dantes de que desparezca.

EEUU encontrou-se só com os seus dous sócios sionistas na conquista do petróleo líbio.

Passárom 72 horas do início do ataque e Kadafi segue em pé. A sociedade imperial começa a rachar-se. Os interesses de sector primam sobre a unidade. Membros da OTAN olham para um lado, e o Pentágono para outro. Nom há acordos sobre a táctica, a estratégia e a linha de comando a seguir.

A morte em massa do povo líbio começa a converter-se em rotina, num statu quo dramático, e os reproches e as diferenças internas no bloco imperial semeiam de dúvidas e de incerteza aos "cenários possíveis" que se avizinham como o resultante.

E a imprensa internacional intitula: Os ataques em Líbia poderiam reduzir-se; teme-se um ponto morto, di Reuters. Persistem dúvidas a respeito de quem deve comandar a operaçom em Líbia, assinala a BBC. A OTAN nom consegue superar as suas divisons internas sobre Líbia, concretiza a AFP. Fendas nos aliados sobre a operaçom; Obama reclama o comando da OTAN, resume O Mundo de Espanha.

E o nosso próprio título sintetiza o quadro de situaçom: Bombardeios em massa: Agora o tempo e os mortos jogam para Kadafi.

Adiantamos-lo, e assim está a acontecer. Os mortos e o tempo já estám a jogar pára Kadafi. Os zombies, começam de devorar-se entre si. Mais cadavéricos, que os próprios cadáveres de homens, mulheres e meninhos inocentes que vam semeando os seus mísseis em Líbia.

E daí vai passar? Como segue o massacre petroleiro disfarçada de "missom humanitária?

A resposta é singela: Os zombies vam polo petróleo. As alternativas som várias, e Deus proverá a próxima movida.

E nós, como sempre, contaremos-la dantes de que aconteça.

Manuel Freytas é jornalista, pesquisador, analista de estruturas do poder, especialista em inteligência e comunicaçom estratégica

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