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Reproduzimos a carta encaminhada por África e Begonha para a homenagem a Martinho

30-11-2011

  17:47:27, por artabria   , 394 palavras  
Categorias: Actividades mês a mês

Reproduzimos a carta encaminhada por África e Begonha para a homenagem a Martinho

Reproduzimos a  carta enviada da Venezuela por África Leira e Begonha Caamanho, velhas amigas e companheiras de Martinho, e que foi lida na homenagem ao patrióta galego o passado sábado.

Irmás, irmaos,

Ainda que estejamos fisicamente longe da terra, os nossos pensamentos transitam hoje a mesma rota que os vosos e os nossos coraçons nom querem, nom podem, estar esta noite noutro lugar.

Martinho é (em presente, sempre em presente) mais que um referente inequívoco na luita pola libertaçom do Pais, Martinho é un agasalho da vida.

Conhecê-lo foi uma fortuna, amá-lo foi um privilégio: a sua bondade arroupou-nos, a sua amizade guiou-nos, a sua entrega libertou-nos. O seu sorriso, o seu abraço som, serám sempre, trincheira aberta, refúgio certo, bandeiras imorrentes que alumeiam a nossa luita.

Hoje, a partir desta terra afastada e tam próxima que se reivindica e constrói em constante revoluçom, sentimos o seu alento mais perto, mais vivo o seu latejar.
Nele cabiam, cabem, Marulanda e Bolivar, Martí e Evo... e todos e cada umha das que aqui alçam a voz e berram ?todas somos Chavez?.

Nele a raiva do índio Nigale quando se alçou contra os conquistadores espanhóis , a ternura que se expressava em carragem no facom de Tupac Amarú.

Martinho Ho-chi-min, Martinho Che, Martinho Angela Davis...

Martinho Martinho, que nele se resume também a humanidade toda, e toda entrega absoluta pola dignidade e a liberdade.

Fai um ano que nos achamos orfas e orfos do seu sorriso, do seu abraço. Mas nom estamos sem ele. O seu exemplo permanece, a sua luita continua, o seu amor ainda nos abraça.

Martinho vive, e assim o proclamamos.

As pessoas que luitam até o fim nunca som derrotadas. Nem a morte pode vencer quem tanto amou. Nom há esquecimento possível para tanta honestidade e entrega.

Perdoai esta interrupçom de terras bolivarianas, e perdoai sobre todo a nossa torpeza e incapacidade para expressar todo o que Martinho nos inspira e todo o que representa.
Permitide-nos tam só que, deesta terra que se constrói em socialismo e tem capacidade para se sonhar, alcemos tambem os nossos copos e brindemos convosco por quem tam ricas e livres nos fijo.

?Camarada Martinho: PRESENTE?

De Chichiriviche, na República Bolivariana da Venezuela, com todo o nosso amor e compromisso, com toda a rebeldia e toda a alegria com que Martinho nos amou,

Africa Leira e Begonha Caamanho.

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