« Reproduzimos a carta encaminhada por África e Begonha para a homenagem a Martinho | Este sábado homenagem ao patriota galego José Manuel Sanmartim Bouça, Martinho » |
A jornada de homenagem ao que foi militante da causa independentista galega e da defesa da língua, também sócio da Fundaçom Artábria durante muitos anos, desenvolveu-se com um ato no porto de Corujeiras e um jantar no nosso centro social, onde tantas vezes ele próprio participou em todo o tipo de iniciativas em defesa da língua e da cultura.
Num sábado ensolarado e com a ria de fundo, um grupo de pessoas associadas e amigas da Fundaçom Artábria reunimo-nos, por volta das 13.30h, no porto ferrolano de Corujeiras. Ali tomou a palavra Nês, para sublinhar a trajetória de compromisso com a Galiza por parte do companheiro Martinho, a sua entrega nos mais diversos ámbitos do trabalho social, político e militar.
A companheira Pim leu umha carta enviada da Venezuela por África Leira e Begonha Caamanho, velhas amigas e companheiras de Martinho, que comparárom o companheiro com outros luitadores pola liberdade dos povos na América Latina e no mundo. Proximamente esperamos poder disponibilizar a bela missiva remetida por África e Begonha desde a Venezuela Boliviariana.
Após a interpretaçom dos hinos da Internacional e da Galiza, acompanhados pola gaita de Agulhó e o tamboril de Vituco, as pessoas presentes botárom cravos vermelhos às águas da ria de Ferrol, pondo assim termo ao ato de homenagem.
Mais tarde, já no Centro Social, celebrou-se um jantar com dúzias de participantes, seguido da projeçom do documentário realizado por Augusto Fontám sobre a figura de José Manuel Sanmartim Bouça, 'Martinho', intitulado 'Martinho, o sorriso insubornável de um guerrilheiro'. A seguir, os companheiros Miguel Neira e Luís Gago lêrom poemas dedicados a Martinho, antes de dar começo a atuaçom musical a cargo do cantor ferrolano Manolo Bacalhau, a quem se somou posteriormente Féfi, interpretando ambos temas do repertório musical popular galego-português.
Assim passamos um dia especial para a massa social da nossa entidade, cuja trajetória de já 14 anos inclui momentos de tristeza como a despedida de companheiros e companheiras, e de alegria pola adesom de mais pessoas que venhem continuar o trabalho coletivo sem esquecer as que tanto tenhem dado pola causa comum da língua e os direitos nacionais da Galiza. Martinho era umha delas.