Comprei "La Pelota Basca" de Medem há dois dias. Hoje vi-a, e é mesmo interessante. Muito menos rompedora do que eu esperava, depois de toda a polémica. Achei comezinha, mas está bem.
Medem emprega a metáfora da pelota para a política em Euskadi, e por isso coloca imagens do jogo entre entrevista e entrevista. A mim estas imagens fizeram-me pensar numa outra coisa.
Follow up:
O pelotári impreme o movimento à bola, e a parede devolve-a como rebote. Às vezes dá-lhe efeito, e vai para um lado ou para outro. O pelotári corre então para dar-lhe de novo. Seria impossível jogar sem parede. A parede tem uma importante função no jogo. Às vezes, suponho, pode ser imprevisível para onde largue a bola, sobretudo para jogadores como eu, muito inexperirentes. Mas é o pelotári que impreme movimento. A bola move-se porque ele quer. Pode-se jogar porque ele quer. Enfim, sei que estou a dar uma visão sesgada do jogo, porque um pelotari não pode jogar só, mas é porque é assim que vejo a relação que até há pouco estive a ter.
Prefiro o ténis.
...E porém eis-me aqui pensando nestas coisas.