na corrente de sangue o meu nariz procura
o lugar natural do seu alento
nervos de formigueiro a percorrer as pernas
e uma força inconsciente a me arquear os braços
que respiro pra fora inadvertidamente
tudo longe daqui onde o silêncio
se faz por baixo do umbigo
aqui
é tudo
e o vento espana a palavra
em que se inscreve o mundo circundante