Às vezes o medo ao fracasso. Às vezes
o medo ao sucesso.
Sempre
a vertigem do salto
para o outro lado de um próprio.
Às vezes um monstro que atormenta.
Às vezes um espelho que te chama estúpido.
Sempre
o medo.
Saltá-lo é
fitá-lo nos olhos
e esperar que se esboroe.
Às vezes desaparece mesmo. Às vezes
persiste em perseguir-te.
Mas sempre
mede.
O medo.