Deitando a vista atrás, lembro os meus dias em Entsu-ji,
e o esforço solitário para encontrar a Via.
Carregar lenha fazia-me lembrar Layman-Ho;
quando polia arroz, o Sexto Patriarca vinha à minha mente.
Sempre era o primeiro da fila para receber os ensinamentos do mestre,
e nunca perdia uma hora de meditação.
Trinta anos passaram desde que
abandonei as verdes montanhas e o mar azul daquele lugar querido.
O que é que foi de todos os meus colegas discípulos?
Como poderia esquecer o meu amado mestre?
As lágrimas não param de fluir, confundidas com o riacho serpenteante da montanha.
(Ryôkan)