Vejo-me capaz de deitar abaixo uma parede aos murros.
Poderia perfeitamente levantar um touro.
Sinto-me com vontade de matar um homem.
Mas não posso enfrentar-me à mina vida.
E isso só aumenta a minha raiva.
Basculho nos limites do coração.
Há um abismo interminável depois da fronteira até onde chego
e as minhas mãos desaparecem se tenciono tocá-lo.
O infinito é um pixel.
O coração torna rígido quando tenciono desenhá-lo ou desenhar-me.
Retomo forças para largá-lo tudo.
Para largar-me.
Para largar amarras.
Não sou capaz de controlá-lo. Esta merda vai mesmo estourar. Antes era uma metáfora. Agora é uma panela a pressão.
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