Recebo as palavras com a alegria de um começar de novo.
Logo a seguir o medo de começar de novo.
A mesma insegurança perante a vida.
O mesmo tremor da vida nas gemas dos dedos
a se escapulir entre as impressões digitais.
Sinto-o no estômago e quero regurgitá-lo.
Quero e não posso. Não consigo
deitar fora a maré destes meus sonhos
uma, outra vez, girando-me no corpo.
Mas eles, que não existem, cá estão para negar-me.
Eu que os criei. A minha má cabeça.
Realmente isto não é poesia galega, parabéns! abraços laterais enormes of course!