Os sentimentos, quanto que universais, são amorfos, mas quanto que individuais (e portanto reais), são culturais, como demonstra o facto de existir uma aparendizagem emocional. A cultura, é claro, é um cojunto de formas, e as formas psicológicas, também é claro, distribuem-se socialmente segundo as regras do mercado, mas ao contrário. E isto é o que há, por mais que exista espaço para manobras.
Una reflexió molt lúcida i una anàlisi històrica i literària que ens explica per què “sentim” d’una determinada manera i no d’una altra és la primera entrada (Amor) del Diccionari per a ociosos, de Joan Fuster.
Ups! M’has descobert la font d’inspiració. ;-) De fet, estava preparant una altra entrada al bloc parlant d’eixe article. És que Fuster…
Encara no té traducció portuguesa…
Dictionary for the idle. Translated by Dominic Keown. Sheffield: Sheffield Academic Press, 1992.
Diccionario para ociosos. Traducción de Isabel Mirete. Barcelona: Edicions del Mall, 1986. Barcelona: Península, 1992.
Será que era possível afirmar que esta dialéctica entre o Universal e o Individual não seria, também, a velha relação instinto versus cultura de que fala Freud?
É capaz de ser, caro. Parece-me. E contudo também me parece necessário pontualizar, talvez inutilmente. Se calhar instintos na concepção de Eros e Tânatos. O discurso freudiano anda tão banalizado para aí fora. Há tanta tendência a ver os instintos como algo simplesmente animal, e os animais costumam ser vistos como tão pouco humanos…