Preparado para Lisbo

Lá está Bàrbara. Lisboa. Até agora acho que não desfrutou muito. O vácuo de uma não-galega a viver em Lisboa: não percebe nada: é como Espanha mas em pobre -disse-me uma aluna que sentiu nos primeiros dias. Agora está melhor. Esteve no piso do Joaninha, e agora já no seu piso, partilhando com galegos e quê galegos. Luís, Noémia, Carlos, Cristina. Depois de amanhã parto para esses lugares. Morro de vontade por chegar. Por Lisboa, por Bàrbara e por mim. Há tanto tempo que não vou lá que nem sei se não me perderei. Darei notícias da viagem. Saúde.

Hóstiaaaaa!

Foi no Festival da Terra e da Língua. Foi este verão, e disse que falaria daquele glorioso dia. Miguel e Vítor estavam lá, como o Pichel, o Valentim, o Máuri, etc. Foram os dois primeiros que me disseram estar a ler este diário. Olá, amigos. Desechos tinham abandonado já o cenário, depois de ter-nos feito dançar a todos/as como loucos/as. Talvez por isso não tivéssemos a cabeça para ouvir os Ruxe-Ruxe, que tocavam a seguir. Tumbados na erva, sem vontade de dar saltos nem guerra, era a única diversão que nos veio à cabeça (com todo o respeito aos Ruxe-Ruxe, etc.). E foi muito divertido competir com o Miguel. Apostámos: que diria mais vezes o cantante: "hóstia" ou "ghoder"? Ganhei eu, não é, Miguel? Bons tempos. Saudades.

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Bem-vindo, Portal

Chegou-me a notícia de que desaparecia o Portal Galego da Língua e deu-me um baque o coração. O que eu vejo neste portal é mais do que informação. Resulta curioso não ter reparado antes no facto, mas afinal, o portal é mesmo uma cominidade. Nas notícias, cada vez que se anuncia um acto, posso saber que está a fazer algum amigo. Os comentários às notícias ou o foro têm-me entretido muito desde que estou em Alacant. Há pessoas aí detrás e posso falar com elas. É um organismo vivo, este portal. Para mim, é o recordo vivo da Galiza, porque neste portal tenho notícias daquilo que eu vivi. Que ainda vivo. Que viverei.

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