O coração é como um armário. É necessário de quando em quando tirar tudo o que há dentro e só depois voltar a metê-lo, colocando cada coisa em seu lugar. No processo talvez se dêem algumas surpresas, como achar o par de meias sem usar que havia tanto tempo que não víamos ou aquele t-shit que, de tão velho, perdeu a cor, não o desenho.
Envia-me o meu irmão por e-mail a letra desta canção de Sabina. Na verdade, não ando bem nesse tema. Um pouco sim, mas nem tanto. O caso é que chegou a época de avaliação aqui à escola e eu ando com exames de um lado e doutro e ainda por cima, Timofonica volta a superar-se a si própria cobrando-me um seviço de tarifa plana ADSL que simplesmente não me permite conectar-me em casa nem cinco segundo seguidos. E na escola o servidor de internet permite-me receber e-mails mas (oh surpresa!) não me permite enviá-los. Estou incomunicado contra a minha vontade. Seja dito que a minha vontade também não é assim uma necessidade absoluta, como era há uns meses, mas existir existe, e não posso dar-lhe saída. Bom, estou a fazê-lo com esta entrada do diário, e outras que virão.
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