O bom amigo Luís Filipe Cristóvão, que se tinha posto em contacto comigo no verão porque queria ler os meus poemas, acabou de enviar-me um correio electrónico bem surpreendente. Visa sobre o próximo lançamento, às 17 horas do sábado 28, na livraria Livrododia, em Torres Vedras, do novo número da Revista Sítio, esse projecto literário que dirije e que conta com a participação de autores de Portugual, Brasil e um longo etc. de países entre os quais se encontra felizmente a Galiza. Surpreendi-me ao ver que entre os nomes dos colaboradores deste número estou eu, ao lado de Carlos Quiroga e Xavier Queipo, dois grandes. Uma coisa realmente inesperada, tanto mais quanto se supunha que devia ter-lhe enviado há tempos o meu poemário (esse que aparece nas minhas mãos, na foto da direita), coisa que nunca cheguei a fazer. Os poemas que aparecerão na revista são da série "No deserto de Sara", e têm já um tempinho, portanto.
Quem quiser ler os poemas, que compre a revista e não se arrependerá, se mais não, pelas outras pessoas que colaboram: André Simões, Carlos Guardado, Filipa Ribeiro, Luís Filipe Cristóvão , Luís Lourenço, Sara Ferreira Costa (Portugal), Ana Beatriz Guerra , Andrea del Fuego, Crib Tanaka, Herbert Farias (Brasil), Carlos Quiroga, Xavier Queipo (Galiza), Golgona Anghel (Roménia) e Eduardo Pellejero (Argentina), e os contributos plásticos de André Venceslau, Daniel Leite, Daniel Silva, Manuel Guerra Pereira, Marco Aresta, Marina Félix, Rute Cruz e Vera Vítor.
Entretanto, colo como presente um poema que comecei no verão e só acabei agora. Não faz parte da série publicada na Sítio, mas sem dúvida tem a ver.
Puede pasar de todo, ¿verdad? Cualquier cosa. Puedes amar tanto a una persona, que tan sólo el miedo a perderla haga que lo jodas todo y acabes perdiéndola. Puedes despertarte al lado de alguien a quien hace unas horas ni siquiera habías imaginado conocer... ¡y mírate ahora! Es como si alguien te regalara uno de esos puzzles con piezas de un cuadro de Magritte, de la foto de unos ponnies o de las cataratas del Niágara. Se supone que ha de encajar. Pero no.
Monólogo de Andrew McCarthey (Don), ao início do mesmo filme.
Monólogo de Lili Taylor (Ann) em Cosas que nunca te dije, de Isabel Coixet.