(...)
Pernas de madeira a chiar na noite do cérebro.
Saltar ao outro lado do alento.
Respirar com as árvores de Luz Serena.
No centro do círculo
ninguém
apenas ar em vertical
e o ritmo
do coração do vento
A ideia vai mais rápida que a mão que a escreve.
Tento moldar o ar a minha volta,
esculpir o conceito do meu corpo
em vão.
Palheta no nariz.
Tremor do vento.
Barriga a dar as horas.
Café expresso.