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Miguel Angel Davila

Em resposta a: Manuel Sousa Hermida: de mestre de Manuel Ponte a companheiro do Che e de Fidel

Miguel Angel Davila [Visitante]

Eu son o neto de Manuel Sousa, o negocio do meu avó foi nomeado “Varón Dandi” e estaba en Rúa Bolívar, no centro de Cidade de México.
Na verdade, el contribuíu a causa da Revolución Cubana e traballou para levantar diñeiro de persoas en Nova York, puiden ver moitas das cartas no cadro de memorias do meu avó.
Había tamén plans militares e diagramas para a invasión. Non só contribuíu á Revolución Cubana, buscou apoiar a revolución sandinista en Nicaragua, reflectidos neses papeis. Desafortunadamente o lume matou todos os documentos que valora na miña memoria desde a infancia.

 Link permanente 19-10-2012 @ 18:44
cochiqui

Em resposta a: Este Sábado, curso da Escola Popular Galega

cochiqui [Visitante]

Parabéns. Este tipo de cursos deveriam-se ter todo-los concelhos. Este é um modelo a seguires para moitas associaçons da Galiza. Adiante, aínda que com a certeza de que fazer este tipo de conferências nom é fácil.

 Link permanente 03-12-2010 @ 11:42
cochiqui

Em resposta a: Este Sábado, curso da Escola Popular Galega

cochiqui [Visitante]

Parabéns. Este tipo de cursos deveriam-se ter em todo-los concelhos. Este é um modelo a seguires para moitas associaçons da Galiza. Adiante, aínda que com a certeza de que fazer este tipo de conferências nom é fácil.

 Link permanente 03-12-2010 @ 11:40
COCHIQUI

Em resposta a: Ceia-colóquio: "A Transiçom em Ordes através da experiência da AC O Terruño"

COCHIQUI [Visitante]

Olá, penso que estes colóquios som, aparte de interessantes, moi importantes, porque as pessoas envolvidas culturalmente poidam aprender de outras experiências, especialmente quando antes era moito mais difícil do que agora. Parabéns.

 Link permanente 03-12-2010 @ 11:22
cochiqui

Em resposta a: Colectivos da comarca comemoraremos o 79 Aniversário da Proclamaçom da República Galega

cochiqui [Visitante]

Ei há um erro onde di 27 julho umha festa comemorativa…. e 27 junho

 Link permanente 12-06-2010 @ 20:05
masús

Em resposta a: 29 de Novembro de 1931: mitim em Ordes da CNT

masús [Visitante]

ei o enlace nom vai??

 Link permanente 22-05-2010 @ 08:17
O Afiador da Galiza

Em resposta a: 29 de Novembro de 1931: mitim em Ordes da CNT

O Afiador da Galiza [Visitante]

É terrível ver a força e implantaçom da CNT até em concelhos tam rurais coma Sober e a pouca herança libertária que hoje sobrevive.

 Link permanente 11-05-2010 @ 20:29
Pericám

Em resposta a: 29 de Novembro de 1931: mitim em Ordes da CNT

Pericám [Visitante]

Aí estám os curas outra vez e Concheiro pai, liando-a xD

 Link permanente 11-05-2010 @ 10:28
O Garcia do Outeiro

Em resposta a: O anarquismo na Cerzeda da IIª República e Francisco Ranha Boquete

O Garcia do Outeiro [Visitante]

O sindicalismo agrário anarquista na província da Crunha era muito forte e que mostra que o anarquismo da Galiza era galego, nom na dimensom especial, mas si no levantamento que faziam da análise da estrutura económica e social da Galiza. Mágoa que ainda nom haja muitos trabalhos ao respeito. Em Laiovento hai umha história da CNT na Galiza que recomendo como introduçom ao tema.

 Link permanente 04-05-2010 @ 22:15
O Garcia do Outeiro

Em resposta a: AC Foucelhas nas VI Jornadas da Língua de AGIR

O Garcia do Outeiro [Visitante]

Interesantíssima a palestra de hoje e, sobretodo, a intervençom da Olga. A sério, parabéns polo enorme trabalho de base e local em Ordes. Vistes o futuro e o potencial do rural que muitos “urbanitas” se resistem ainda a ver. Saude e Terra!

 Link permanente 04-05-2010 @ 22:12
Manuel Reghos

Em resposta a: O anarquismo na Cerzeda da IIª República e Francisco Ranha Boquete

Manuel Reghos [Visitante]

Outra organizaçom anarco-agrarista na comarca foi a Uniom Camponesa, desde começos do século XX, sobretudo no norte (Cerzeda, Mesom do Bento…).

Terra brava!

 Link permanente 29-04-2010 @ 18:58
O Garcia do Outeiro

Em resposta a: O anarquismo na Cerzeda da IIª República e Francisco Ranha Boquete

O Garcia do Outeiro [Visitante]

O anarquismo, especialmente na província da Crunha, tivo umha salientavíssima impronta. Fica por um fazer um levantamento completo do anarquismo na Galiza através dos trabalhos locais já realizados e os que faltam por realizar. Contodo, em Laiovento hai um livro em que se foca a história do anarquismo com solvência.

Mui bom o vosso trabalho. Umha aperta.

 Link permanente 29-04-2010 @ 18:10
ordes

Em resposta a: A Igreja em Ordes: da ?Cruzada española? à especulaçom urbanística

foucelhas [Membro]

Sobre o tema de que o crego foi pedir perdom, nesta página: http://blogs.laopinioncoruna.es/callejero/2009/07/14/juan-canalejo-el-falangista-acabo-con-el-socorro/
Acha-se a testemunha dum senhor que diz ser neto dumha tal senhora Concha da Laracha, umha das pessoas às que o crego foi pedir perdom. Se quadra pode-se contactar com ele através da página, é cousa de provar.

Sobre o texto do Manuel Silva Ferreiro pouco há que comentar, pois utilizar a retórica habitual dos golpistas: fala de umha suposta revoluçom nos dias 19, 20 e 21 de Julho (nom fala do Golpe de Estado), fala dos golpistas como “personas de orden", di que ?Manuel del Río Mendayo” era “Presindente de un Sindicato comunista?; na realidade chamava-se Manuel del Río Mandayo, nom Mendayo, e era militante socialista, nom comunista. Di que a secretaria do julgado ficou reduzido “a escombros"; na realidade sofreu um incéndio parcial na que, por certo, ajudárom na extinçom membros do Comité de Defesa da Frente Popular; fala de um suposto “assalto ao Paço de Parada", mas na realidade só se efectuou umha detençom… Etc, etc…

 Link permanente 29-04-2010 @ 16:22
cochiqui

Em resposta a: A Igreja em Ordes: da ?Cruzada española? à especulaçom urbanística

cochiqui [Visitante]

De onde sacades eso de que o crego pediu perdom as familias na Laracha?

 Link permanente 29-04-2010 @ 14:59
Movimiento en Galicia

Em resposta a: A Igreja em Ordes: da ?Cruzada española? à especulaçom urbanística

Movimiento en Galicia [Visitante]

“Manuel Silva Ferreiro. Este homem escreveu um livro cheio de dados pessoais da gente de esquerdas de todo o país, polo que foi empregado como umha autêntica guia para a repressom fascista nos anos seguintes, até o ponto de que o seu autor, arrepentido, intentou retirar o livro do mercado adquirindo todos os exemplares".

Eso dixoo Barreiro Fernández hai ben anos, pero se alguén se fixa nos persoaxes que cita o crego, vai a Nomes e Voces, resulta que todos estaban fusilados ou encarcelados antes do ano 1938 ¿Quen lle facilitou ao crego so datos senón os militares alzados? ¿Alguén pode crer que Silva posuira unha información exhaustiva -que nunca é desmentida- e os militares se enteraran polo libro de quen era roxo nun sitio ou noutro? No ano 36 nas vilas e pobos de Galicia todos se coñecían e ben se sabía quen eran persoas de orden e quen marxistas.

“Na Laracha, mesmo cheogu a pedir-lhe perdom às famílias dos retaliados por culpa do seu livro, cheio de mentirar e prosa fascista como se pode comprovar aqui".

¿Podes demostralo, e podes dicir onde minte?

 Link permanente 28-04-2010 @ 13:16
ordes

Em resposta a: A Igreja em Ordes: da ?Cruzada española? à especulaçom urbanística

foucelhas [Membro]

Dizer também que falta por historiar o papel de outros curas da comarca na repressom, como por exemplo o de Messia. E haveria que completar com a outra parte, a dos curas que sofrêrom a repressom; como Manuel Sanches Garcia, crego de 29 anos, natural de Betanços e vizinho de Ordes, que foi inculpado em Causa militar instruída em Compostela. E também a dos cregos da comarca que fôrom fulcrais para a implantaçom do nacionalismo de esquerdas, sobretudo no mundo rural; ou, nom pode faltar, Moncho Valcarce, “o cura das Encrovas".

 Link permanente 27-04-2010 @ 20:42
ordes

Em resposta a: A Igreja em Ordes: da ?Cruzada española? à especulaçom urbanística

foucelhas [Membro]

Publicamos o anterior comentário do blogue http://movimientoengalicia.blogspot.com/ nom afinidade ideológica com ele, senom polo valor do documento, e porque, seguramente sem querê-lo, dá pé a demonstrar ainda mais o papel da Igreja na repressom franquista. Em dito blogue está digitalizado o livro ?Galicia y el Movimiento Nacional: páginas históricas?, publicado em 1938 polo canónigo da Catedral de Compostela Manuel Silva Ferreiro. Este homem escreveu um livro cheio de dados pessoais da gente de esquerdas de todo o país, polo que foi empregado como umha autêntica guia para a repressom fascista nos anos seguintes, até o ponto de que o seu autor, arrepentido, intentou retirar o livro do mercado adquirindo todos os exemplares. Na Laracha, mesmo cheogu a pedir-lhe perdom às famílias dos retaliados por culpa do seu livro, cheio de mentirar e prosa fascista como se pode comprovar aqui.

Agora copiamos aqui íntegros os capítulos que falam da comarca de Ordes, ?Órdenes? e ?El distrito de Frades?.

Órdenes

De los ocho municipios en que se divide el partido judicial de Órdenes, sólo en el de la capital y en el de Frades hallamos cosas dignas de historiar.

Órdenes, villa situada al N.E. de Santiago, en la carretera de La Coruña a Pontevedra, ha presenciado en los días 19, 20 y 21 de julio, el desfile por sus calles, no sólo de los elementos revolucionarios de las parroquias circunvecinas, sino también de una porción muy considerable de rojos, enviados de otros pueblos más apartados, Santiago sobre todo.

El movimiento revolucionario adquirió en esta villa gran intensidad y desarrollo, ya por el crecido número de militantes, ya principalmente por la organización.

Las milicias rojas perfectamente equipadas -provistas de armas previamente requisadas a las personas de orden, e incluso de bombas elaboradas a este fin- eran mandadas y obedecían, a jefes determinados.

Los puentes en las carreteras de acceso a la villa se habían minado, y se construyeran trincheras que defendiesen al pueblo de un posible ataque por parte de las fuerzas del Ejército. Organización en una palabra, de carácter militar.

Cuando el 19 de julio arribaron a Órdenes, procedentes de Santiago, un Teniente de Seguridad con varios números que obedecían todavía al Gobierno de Madrid, y un pelotón de paisanos de destacada significación revolucionaria, entre los que figuraba Francisco Comesaña Rendo, existía ya en aquella Villa un Comité revolucionario del que, entre otros, formaba parte Germán Doval García que asumiera las funciones de Alcalde, el Maestro Nacional José García Fernández, Manuel del Río Mendayo Presidente de un Sindicato comunista, y Manuel del Río Pampín.

Este Comité había ordenado la formación de milicias, invistiendo de la autoridad de Jefe de las mismas al médico del Ayuntamiento de Órdenes D. Alonso Alonso Puente, que gustaba de lucir ante ellas el uniforme de Comisario rojo; dispuso también la requisa de armas y los registros en casas particulares, y llegó a proponer una visita a la Casa-Cuartel de la Guardia Civil, con la pretensión de que ésta entregase las armas que tenía en depósito.

Adonis Morón Silva -que saliera de Santiago al frente de un nutrido grupo de comunistas- llegó hasta Órdenes, y al ver allí tanto obrero parado, creyendo tal vez que en La Coruña había trabajo para todos, allá envió una buena parte de ellos, después de arengarlos convenientemente.

En Órdenes quedaba con todo, gente suficiente para reducir a escombros la secretaría del Juzgado, así como todo el inmueble en donde ésta se hallaba emplazada; para asaltar en Sta. Marina de Parada la casa denominada del Pazo, y para llevarse detenido, e ingresarlo en la cárcel del partido, a un hijo del propietario de la misma, D. Balbino del Valle.

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Distrito de Frades

No por ser zona montañosa y completamente diseminada, se vio libre el distrito de Frades de las propagandas avanzadas de la revolución, que allí prendieron con la facilidad que prenden siempre en cerebros poco cultivados, y plasmaron en diversos sindicatos de carácter comunista, como los de Céltigos, Gafoy, Añá y Ledoiro, de cuyos centros salieron las fuerzas auxiliares que aportó Frades a la causa roja.

En la noche del 19 de julio, acudió a la casa del médico señor Briones, una nutrida comisión de hombres armados, que, tras diversas deliberaciones, acordaron la detención de D. José Botana Sánchez, secretario del Juzgado Municipal de Frades; D. Benigno Cortés Quibén, párroco de Papucín; D. Félix Ruano Bello, secretario del Ayuntamiento; la esposa y un hijo de éste, y Salvador Iglesias Uzal, labrador de Ledoiro. Todas estas detenciones se efectuaron en la misma noche del 19; y en la mañana del 20, después de haber permanecido los detenidos varias horas en el domicilio de Briones, fueron conducidos a Santiago, escoltados por diez escopeteros, y presentados luego al Comité de obreros de aquella ciudad, que ordenó el rápido ingreso de los detenidos en la cárcel, donde habían de permanecer, hasta que el Teniente Quesada los pusiese en libertad, a las cuatro de la mañana del día 21.

No es esto sin embargo -con ser harto grave e ilegal- el principal testimonio de acusación contra los marxistas de Frades: tuvieron además, para su desgracia, la triste y lamentable ocurrencia de permanecer en armas después de declarado el Estado de Guerra, cortando la carretera de Curtis con trozos de madera, y cometiendo otros abusos, que habían de acarrear el infortunio de muchos y la desgracia irreparable de algunos.

Eran miembros significados del sindicato, y tomaron parte activa en los hechos que acabamos de historiar, entre otros: Ramón Cabo Budiño, Victoriano Ferreño Sánchez (a) “Furaño” y José Gestal Castro, vecinos de las parroquias de Añá, Céltigos y Gafoy, respectivamente.

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Textos de Manuel Silva Ferreiro, Galicia y el Movimiento Nacional: paginas históricas, 1938.

 Link permanente 27-04-2010 @ 20:39
A. C. Foucelhas

Em resposta a: Censo das/os democratas retaliadas/os a conseqüência do golpe militar fascista de 1936 na comarca de Ordes

A. C. Foucelhas [Visitante]

Continua a crescer o censo, que já sobrepassa as 180 pessoas:

1.Aguiar Díaz, Emilio. Homem. Preso. Vizinho e natural da Fraga, paróquia de Xanceda (Messia). Estivo fugido e sofreu cárcere na Corunha e Burgos. Está soterrado no cemitério de Santo Amaro.
2.Alfaya, Casimiro. Preso. 55 anos. Homem. Jornaleiro. Vizinho e natural de Frades. Julgado em 1936 em Vigo por rebeliom militar com o resultado de sentença a cadeia perpétua. Morre na cadeia o 28 de Novembro de 1937 por enfermidade.
3.Alonso Puente, Alonso. Exilado. Vizinho de Ordes exilado em Cuba. Médico de Ordes durante a IIª República. Ao entrarem os militares na vila desaparece. Chegou a Portugal e depois de evitar as perseguiçons da PIDE consegue tomar o aviom cara México onde casa com Estrella Concheiro García.
4.Alonso Puente, Antonio. Exilado. Homem. Vizinho de Ordes. Membro do Comité da Frente Popular de Ordes e Chefe das Milícias Republicanas que defendérom a vila nos dias seguintes ao golpe fascista. Exila-se em México.
5.Álvarez González, Manuel. (Lugo, 1909-¿). Causa aberta em 8 de Fevereiro de 1937 por informaçons do SIM de Burgos. Era acusado de propagandista da FUE ?y de defender en plena cátedra una Dictadura de Azaña?. A Comisión A propuxo por unanimidade confirmalo no seu cargo, situación que sería sancionada pola autoridade educativa. Fillo dun médico de Ordes, rematara a carreira en 1931 con premio extraordinario. Gurriarán Rodríguez, Ricardo. ?Ciencia e conciencia na universidade de Santiago (1900-1940): do influxo…?, p. 674
6.Arán Trillo, Primitivo. Sançom. Mestre. Vizinho de Ordes. Afiliado à Sociedade Agrária de Ordes. Separado do servizo e baixa no escalafón definitiva por permitir que os nenos levantaran as faldas as nenas. En 1942 rebáixaselle a pena (NeV)
7.Astray Mato, Rafael. Depurado. Homem. Vizinho de Ordes. Inspector de Polícia. Depurado a conseqüência do golpe militar de 1936.
8.Arroyo Arroyo, Francisco. Assassinado. 23 anos. Homem. Solteiro. Vizinho de Tordoia. Morte registada como ?síncope cardíaco produzido por ferida de arma de fogo? no dia 8 de Abril de 1937.
9.Andrade García ?o Foucellas?, Benigno. Executado por garrote vil. 27 anos. Homem. Jornaleiro. Vizinho de Cúrtis e natural de Cabrui (Messia). Militante da CNT, Sindicato de Labregos e Ofício vários; militante do Exército Guerrilheiro de Galiza onde chega a Chefe da V Agrupaçom junto com outro guerrilheiro de Messia, Manuel Pena Camiño. Fugido durante a guerra, perseguido por duas causas por rebeliom, fugido em rebeldia. Julgado em Conselho de Guerra na Corunha em 1953. Condenado a pena de morte por garrote vil. Executado o 7 de Agosto de 1953.
10.Arán Trillo, Primitivo. Sancionado. Homem. Mestre. Vizinho de Ordes. Afiliado à Sociedade Agrária de Ordes. Separado do serviço e baixa no escalafom definitiva por ?permitir que os nenos levantaram as saias às nenas?. Em 1942 rebaixa-se-lhe a pena.
11.Areoso Vieites, José. Preso. 45 anos. Homem. Labrego. Vizinho do Bidueiro (Ordes) e natural de Ordes. Militante do Partido Galeguista e síndico no governo municipal da Frente Popular. Julgado em Compostela por rebeliom com o resultado de sentença a cadeia perpétua.
12.Barral, Pedro. Passeado. 24 anos. Homem. Vizinho de Betanços. Militante da CNT, Sindicato de Profissons Várias. Passeado em Ordes.
13.Barreiro Permuy, Francisco. Passeado. 21 anos. Homem. Fotógrafo. Natural de Vila Garcia de Arouça e vizinho de Betanços. Militante da JSU. Morto o 23 de Outubro de 1936. Morte registada a causa de traumatismo cranial produzido por arma de fogo. Aparece o cadáver em Ordes, no Km. 1 da estrada a Carvalho, no Pinar da Torre (?), paróquia de Parada, sendo identificado em Novembro de 1943.
14.Bascoy, Juan. Sancionado. Homem. Mestre. Vizinho de Mera de Arriba-Ortigueira. Salvou-se de ser passeado ao fugir ao monte. Suspendido de emprego e soldo até 1958. [Poderia tratar-se do mestre de Vila Maior (Ordes) do mesmo nome e activo militante socialista que trabalha na criaçom dum numeroso grupo socialista nessa paróquia].
15.Bra Riobóo, Ramón. Preso. 40 anos. Homem. Labrego. Vizinho e natural de Messia. Julgado na Corunha por rebeliom com resultado de sentença a 12 anos e 1 dia de prisom.
16.Briones Varela, Arturo. Assassinado. 35 anos. Homem. Casado com Purificación Varela Cuberta, com quem tinha 5 filhos. Médico. Vizinho de Frades (Gafoi, Ponte Carreira; e natural de Saragoça, Espanha, onde nasceu em 1901). Militante de Izquierda Republicana e católico. Julgado e Compostela por rebeliom militar com resultado de sentença a pena de morte. Executado em Boisaca o 28 de Novembro de 1936.
17.Caamaño Villaverde, Ángel Jesus. Executado. 27 anos. Homem. Solteiro. Mestre. Vizinho e natural de Ordes. Julgado em Compostela por traiçom, pena de morte. Ia ser executado em Boisaca junto com os seus companheiros ordenses -8 de Fevereiro de 1937- quando intenta fugar-se e é abatido por arma de fogo no momento. Este, junto com os outros 19 processados no juízo ?aos de Ordes?, tivo que fazer fronte, em conceito de responsabilidade civil, a umha sançom de 500.000 pesetas por ?los prejuicios sufridos por la revolución?. Causa 230/36 de Santiago. Tribunal Militar Territorial IV. A Corunha.
18.Cabo Budiño, Antonio. Processado. 45 anos. Homem. Labrego. Vizinho e natural de Frades. Julgado em Compostela por rebeliom.
19.Cabo Budiño, Antonio. Preso. 43 anos. Homem. Labrego. Vizinho de Anhá (Frades) e natural de Frades. Julgado na Corunha por rebeliom com resultado de pena de morte, sem mais dados.
20.Calviño López, Manuel. Detençom. Labrego de 17 anos. Natural e vizinho de Ordes. Inculpado em Causa militar instruída em Compostela.
21.Calvo Martínez, Jesús. Preso. 18 anos. Homem. Labrego. Vizinho e natural de Ordes. Julgado por rebeliom com resultado de sentença a cadeia perpétua. liberdade condicional em 1941. Este, junto com os outros 19 processados no juízo ?aos de Ordes?, tivo que fazer fronte, em conceito de responsabilidade civil, a umha sançom de 500.000 pesetas por ?los prejuicios sufridos por la revolución?. Causa 230/36 de Santiago. Tribunal Militar Territorial IV. A Corunha. O 16 de Outubro de 1938 é transladado (junto com os seus companheiros de Ordes, Manuel Ponte Pedreira, Pedro del Río Caramelo, Juán Ríos García e Manuel Rego Ríos) do cárcere de Santiago ao da Corunha. Ali permanecem até o 22 de Maio de 1941, quando obtenhem a liberdade condicional. O 7 de Agosto de 1942 acorda-se a sua liberdade definitiva, já que a pena inicial de cadeia perpétua é comutada pola de 6 anos e um dia de prisom. Causa 230/36 de Santiago.
22.Candal Bouzas, José. Homem. Preso. Homem. Vizinho e natural de Mámoas (Ardemil). Nasceu a meados do 1907. Militante das Juventudes Socialistas, pertence oculto na sua casa durante o golpe de 1936. Posteriormente ingressa como enlace da IV Agrupaçom do Exército Guerrilheiro de Galiza. O 7 de Agosto de 1947 é preso pola guarda civil de Ordes onde é torturado. Transladam-no da cadeia de Ordes à da Corunha. Morreu em Novembro de 1990.
23.Candal Gómez, José. Preso. Homem. Vizinho de Ardemil (Ordes), formava parte da dúzia de Homemns que Juan Couto Sanjurjo recrutou na sua paróquia natal para, o 13 de Aril de 1946, levar a cabo umha espectacular sabotagem no Canedo (Ardemil) junto com outros membros do Exército Guerrilheiro. É condenado a 4 anos de cadeia. Causa 128/52 da Corunha, AIRMN.
24.Castro Castro, José. Outras tipologias repressivas. Homem.Vizinho de Ordes. É obrigado a ?desfilar? pola principal avenidad de Ordes, a Alfonso Senra, com a cabeça rapada e obrigado a berrar vivas a Espanha e a Franco.
25.Castro López, Rafael Andrés. 29 anos. Passeado. Homem. Vizinho e natural da Corunha. Morto o 14 de Agosto de 1936. Morte registada em Ordes a causa de traumatismo cerebral por lesons produzidas por arma de fogo.
26.Cernada Ares, Manuel. Preso. 50 anos. Homem. Labrego. Vizinho de Cabrui (Messia) e natural de Messia. Julgado na Corunha por rebeliom com resultado de sentença a 12 anos e 1 dia de prisom.
27.Comesaña Rendo, Francisco. Preso. Homem. Médico. Vizinho de Ordes e Compostela, natural de Cuba. Afiliado à JSU. Julgado em Compostela por rebeliom militar junto com ?os de Ordes? com resultado de pena de morte, comutada por cadeia perpétua pola sua condiçom de cidadao cubano. Liberdade condicional no 1943. exilado em México. Em Vigo partilhara cela com Pepe Velo das Mocidades Galeguista e futuro dirigente do Directório Revolucionário Ibérico de Libertaçom. Já em México acude às reunions do ?Barón Dandy? do ordense Sousa Hermida, onde vam o Ché e os irmaos Castro. [Justifica-se a sua inclussom na listagem de ordenses por ser umha personagem conhecida da vida política ordense, vila na que participa activamente na campanha eleitoral da Frente Popular. Aliás, forma parte do grupo de ordenses sentenciados polo conselho de guerra ?aos de Ordes? por ?Rebeliom militar contra el Alzamiento Nacional? (22 de Dezembro de 1936). Casará -como se vê a continuaçom- com Asunción Concheiro, com quem protagoniza a história de amor que inspirará O lápis do carpinteiro de Manuel Rivas]. Este, junto com os outros 19 processados no juízo ?aos de Ordes?, tivo que fazer fronte, em conceito de responsabilidade civil, a umha sançom de 500.000 pesetas por ?los prejuicios sufridos por la revolución?. Causa 230/36 de Santiago. Tribunal Militar Territorial IV. A Corunha.
28.Concheiro García, Asunción. ?Choncha de Comesaña?. Mulher. Vizinha de Ordes, onde nasceu em 1931. Militante do Partido Comunista. Casou com o médico Francisco Comesaña ao que conheceu quando ela estudava Magistério (1931) e ele estudava Medicina em Santiago. Ao começo da Guerra Comesaña é detido, julgado em conselho de guerra e sentenciado a morte, só salvado polo seu passaporte cubano, que lhe comutou a pena em cadeia perpétua. Choncha casa com ele por poderes em 1941. Ao sair Francisco do cárcere exilam-se. Primeiro em Cuba (1944) trás semanas de travesia no vapor ?Marqués de Comillas?, que saira de Vigo. Concha estava grávida do seu primeiro filho. Depois instalam-se em México, onde fai parte da ?Unión de Mujeres Españolas Mariana Pineda? de apoio aos presos republicanos. À morte de Franco, em 1935, voltam a Galiza, e na actualidade reside em Tui. A sua história de amor e luta inspirou o livro O lapis do carpinteiro de Manolo Rivas.
29.Concheiro García, Estrella. Mulher. Vizinha de Ordes. Exilada em México, onde casa com Alonso Puente.
30.Concheiro García, Luciano. Homem. Vizinho de Ordes. Com a morte de Manuel Ponte, líder da IV Agrupaçom com a que colaborava, passa a Portugal e de Lisboa toma um aviom a México. É dos poucos que foi em aviom, pois a maioria fijo-o em barco (no ?Flandre?, no ?Sinaia? -onde vai o ordense Manuel Sousa- ou no ?Ipanema?).
31.Corral Ferrer, Jesús. Preso. 35 anos. Homem. Labrego. Vizinho de Gafoi (Frades) e natural de Frades. Julgado na Corunha por rebeliom com resultado de sentença a cadeia perpétua.
32.Couselo Parente, Francisco. Preso. 38 anos. Homem. Labrego. Vizinho da Estrada e natural de Traço. Julgado em Ponte Vedra por auxílio à rebeliom com resultado de sentença a prisom 15 anos. Comutaçom e extinçom da pena o 9 de Agosto de 1939.
33.Couto Sanjurjo, Evangelia. Vizinha e natural de Mámoas, Ardemil (Ordes). É presa na Corunha por colaborar com a Resistência.
34.Couto Sanjurjo, Manuel. [irmao de Juan Couto Sanjurjo de Ardemil?]. Julgado na Corunha por ?auxílio a malfeitores?, nº de expediente 00400/47].
35.Couto Sanjurjo, Juan ?Simeón?. Preso. (31 de Janeiro de 1917 ? Outubro de 2000). Homem. Vizinho e natural de Mámoas, paróquia de Ardemil (Ordes). Militante do Exército Guerrilheiro Galego na sua IV Agrupaçom, é capturado em 1952, vítima dumha delaçom. Condenado a morte por um conselho de guerra na Corunha o 6 de Julho de 1953. A pena é commutada por 30 anos de prisom; sendo libertado em 1963 após passar pola cadeia de Dueso de Santoña (5 anos), Alcalá de Henares (3 anos), Carabanchel, Guadalajara, etc. No expendiente da Corunha nº 00128/52 consta como julgado por ?formar partidas armadas?.
36.de la Iglesia Vilariño, José. Executado. Homem. Labrego. Casado. Vizinho e natural de Ordes. Julgado em Compostela por traiçom com o resultado de sentença a pena de morte. Executado em Compostela o 8 de Fevereiro de 1937.
37.del Río Botana, Manuel. Assassinado. 18 anos. Homem. Labrego. Vizinho e natural de Ordes. Julgado em Compostela por traiçom com o resultado de sentença a prisom 12 anos e 1 dia por ser menor de idade. Liberdade condicional em 1941. Este, junto com os outros 19 processados no juízo ?aos de Ordes?, tivo que fazer fronte, em conceito de responsabilidade civil, a umha sançom de 500.000 pesetas por ?los prejuicios sufridos por la revolución?. Causa 230/36 de Santiago. Tribunal Militar Territorial IV. A Corunha. Ingressa na guerrilha, é feito morto em 1941 em Castrelos (Leira), num enfrontamento com a Guarda Civil, dando-lhe postumamente o seu nome ao destacamento ?Manuel del Río Botana? da IV Agrupaçom do Exército Guerrilheiro da Galiza, criado em 1946 por Manuel Ponte Pedreira. No expediente nº 00160/45 consta que foi julgado por agressom.
38.del Río Caramelo, Pedro. Preso. 42 anos. Homem. Ferreiro. Vizinho e natural de Ordes. Militante de Izquierda Republicana. Tenente alcalde 1º. Julgado em Compostela por traiçom com resultado de sentença a cadeia perpétua. Liberdade condicional em 1941. No expediente 00380/47 consta como julgado por rebeliom. Este, junto com os outros 19 processados no juízo ?aos de Ordes?, tivo que fazer fronte, em conceito de responsabilidade civil, a umha sançom de 500.000 pesetas por ?los prejuicios sufridos por la revolución?. Causa 230/36 de Santiago. Tribunal Militar Territorial IV. A Corunha. O 16 de Outubro de 1938 é transladado (junto com os seus companheiros de Ordes, Manuel Ponte Pedreira, Juán Ríos García, Manuel Rego Ríos e Jesús Calvo Martínez) do cárcere de Santiago ao da Corunha. Ali permanecem até o 22 de Maio de 1941, quando obtenhem a liberdade condicional. O 7 de Agosto de 1942 acorda-se a sua liberdade definitiva, já que a pena inicial de cadeia perpétua é comutada pola de 6 anos e um dia de prisom. Causa 230/36 de Santiago.
39.del Río Mandayo, Manuel. Passeado. Homem. Militante socialista. Vizinho e natural de Ordes. Processado em Compostela por traiçom. Passeado o 5 de Outubro de 1936.
40.del Río Mandayo, María. Outras tipologias repressivas. Mulher. Vizinha de Ordes. É obrigada a ?desfilar? pola principal avenida de Ordes, a Alfonso Senra, com a cabeça rapada e obrigado a berrar vivas a Espanha.
41.del Río Pampín, Manuel. Executado. 29 anos. Homem. Casado. Líder local do Partido Socialista. Carteiro. Vizinho e natural de Ordes. Julgado em Compostela por traiçom com resultado de sentença a pena de morte. Executado em Compostela o 8 de Fevereiro de 1937. Este, junto com os outros 19 processados no juízo ?aos de Ordes?, tivo que fazer fronte, em conceito de responsabilidade civil, a umha sançom de 500.000 pesetas por ?los prejuicios sufridos por la revolución?. Causa 230/36 de Santiago. Tribunal Militar Territorial IV. A Corunha.
42.del Río Pampín, José. Executado. 23 anos. Homem. Solteiro. Barbeiro. Vizinho e natural de Ordes. Líder local do Partido Galeguista. Morte registrada em Compostela, o 8 de Fevereiro de 1937, a causa de hemorrágia interna. Este, junto com os outros 19 processados no juízo ?aos de Ordes?, tivo que fazer fronte, em conceito de responsabilidade civil, a umha sançom de 500.000 pesetas por ?los prejuicios sufridos por la revolución?. Causa 230/36 de Santiago. Tribunal Militar Territorial IV. A Corunha.
43.Domínguez Boquete, Francisca. Processada. 58 anos. Mulher. Labrega. Vizinha da Estrada e natural de Cerzeda. Vencelhada à guerrilha da que seguramente era agente de enlace. Julgada em Ponte Vedra por auxílio à rebeliom com resultado de sobresemento provisional.
44.Doval García, Germán. Oculto. Homem. Vizinho de Ordes. Membro do Comité da Frente Popular de Ordes e presidente da cámara municipal entre o 26 de Março de 1936 e o 24 de Julho do mesmo ano.
45.Faya Fernández, José. ?Pancho Villa?. 65 anos. Outras tipologias repressivas. Homem. Sapateiro. Vizinho de Ordes e natural de Noia. Julgado em Compostela por rebeliom com o resultado de absoluçom. É obrigado a ?desfilar? pola principal avenida de Ordes, a Alfonso Senra, com a cabeça rapada e obrigado a berrar vivas a Espanha. Posteriormente foi preso.
46.Faya Vilariño, Segundo. Processado. 32 anos. Homem. Curtidor. Vizinho de Ordes. Julgado em Compostela por rebeliom com o resultado de sobresemento. É obrigado a ?desfilar? pola principal avenida de Ordes, a Alfonso Senra, com a cabeça rapada e obrigado a berrar vivas a Espanha. Posteriormente foi preso.
47.Ferreño Sánchez, Victoriano. Preso. 25 anos. Homem. Dependente.Vizinho de Céltigos (Frades) e natural de Frades. Julgado na Corunha com resultado de sentença a cadeia perpétua.
48.Fuentes, Victoriano. Outras tipologias repressivas. Homem. Vizinho de Ordes. É obrigado a ?desfilar? pola principal avenida de Ordes, a Alfonso Senra, com a cabeça rapada e obrigado a berrar vivas a Espanha. Posteriormente foi preso.
49.Fuentes Brandariz, Víctoriano. Processado. 42 anos. Homem. Panadeiro. Vizinho e natural de Ordes. Julgado em Compostela por rebeliom com resultado de sobresemento.
50.Fuentes Pérez, Carlos. Sancionado. Homem. Mestre. Vizinho de Messia. Castigado em 1941 com desterro 2 anos da província da Corunha por nom inculcar devido respeito às instituiçons básicas da civilizaçom.
51.Fuentes Villaverde, Francisco. Detençom. Homem de 17 anos. Panadeiro. Natural e vizinho de Ordes. Inculpado em Causa militar instruida em Compostela. (NeV)
52.García, S. Executado. Homem. Natural de Santiago de Compostela e vizinho de Ordes onde exercia de veterinário. ?Fillo do Rexente da Escola Graduda anexa á Normal de Santiago, D. Xosé García Fernández. S. García exercía de veterinario en Ordenes. Afiliado a Esquerda Republicán. Ao sair da cadea pra ser fusilado xunto con varios compañeiros, e, según contan, esposados de dous en dous, logrou evadirse e subir pola costa do Hospital Real, fuxindo deica a travesía do Franco, esquina a Telecomunicacións, onde foi alcanzado por un disparo dos seus perseguidores. (Outra versión dí que foi o mestre de Ordenes Caamaño o que foi alcanzado). Foi fusilado o 3/12/37? [Nota de Xosé Teixeiro ao desenho de S. García que fai Camilo Díaz Baliño, em Díaz Fernández (1982).
53.García Abelenda, José. Exilado. Vizinho de Bujám (Val do Duvra) exilado na República Argentina.
54.García Fernández, José. Executado. 42 anos. Casado. Mestre. Vizinho de Ordes e natural de Almeria. Membro da Frente Popular. Julgado em Compostela por rebeliom militar com sentença a pena de morte. Executado em Compostela o 8 de Fevereiro de 1937. Este, junto com os outros 19 processados no juízo ?aos de Ordes?, tivo que fazer fronte, em conceito de responsabilidade civil, a umha sançom de 500.000 pesetas por ?los prejuicios sufridos por la revolución?. Causa 230/36 de Santiago. Tribunal Militar Territorial IV. A Corunha.
55.García García, Antonio. Assassinado. 28 anos. Homem. Labrego. Vizinho de Boimil (Cerzeda) e natural de Cerzeda. Morto o 10 de Outubro de 1938, às 6h00 numha vivenda da r/ S. José da Corunha a consequência dumha ferida por disparo de arma de fogo.
56.Garcia Gerpe, Manuel. Exilado. Homem. Advogado. Vizinho e natural de Ordes. Militante de ORGA e posteriormente Izquierda Republicana. Líder da Frente Popular em Ordes e do ?Bloco da Juventude? ordense. Luita durante a Guerra Civil nas Milícias Populares. É nomeado Secretário do Tribunal Permanente de Justiça Militar, Capitám do Corpo Jurídico do Exército Republicano e Fiscal adscrito às Brigadas Internacionais. exila-se a França o 13 de Fevereiro de 1939. É ingresado no campo de refugiados de Saint-Laurent-de-Cerdans, depois ao de Judes e posteriormente ao de Septfons. Em 1940 foge a Buenos Aires.
57.García Iglesias, Antonio. Preso. 39 anos. Homem. Labrego. Vizinho de Gafoi (Frades) e natural de Frades. Julgado na Corunha por rebeliom com resultado de sentença a cadeia perpétua.
58.García N, Celestino. Preso. Homem. Vizinho de Ardemil (Ordes), formava parte da dúzia de Homemns que Juan Couto Sanjurjo recrutou na sua paróquia natal para, o 13 de Aril de 1946, levar a cabo umha espectacular sabotagem no Canedo (Ardemil) junto com outros membros do Exército Guerrilheiro. É condenado a 4 anos de cadeia. Causa 128/52 da Corunha, AIRMN.
59.García Sánchez, Andrés. Processado. 29 anos. Homem. Labrego. Vizinho de Olas (Messia) e natural de Messia. Julgado na Corunha por rebeliom com resultado de absoluçom.
60.Garcia Varela, Agustín. Processado. 40 anos. Homem. Guarda Municipal. Vizinho e natural de Ordes. Causa aberta na Corunha por lesons, sobresemento.
61.Gestal Castro, José. Processado. 26 anos. Homem. Jornaleiro. Vizinho e natural de Frades. Julgado em Compostela por rebeliom.
62.Gómez Boquete, César. Processado. 30 anos. Homem. Labrego. Vizinho e natural de Messia. Julgado na Corunha por rebeliom com resultado de sobresemento.
63.Gómez Carneiro, Antonio. Preso. 43 anos. Homem. Industrial. Vizinho de Messia e natural do Pino. Dirigente e presidente da cámara municipal da Frente Popular em Messia. Julgado na Corunha por rebeliom com resultado de sentença a 12 anos e 1 dia de prisom. Previamente agochado em Gonçar (o Pinho).
64.Gómez Gaudeoso, Francisco. Homem. Preso. Vizinho e natural da Carvalheira, paróquia de Ardemil (Ordes). É encadeado na Corunha.
65.Gómez Gómez, José. Preso. Homem. Vizinho de Achám, Ardemil (Ordes), formava parte da dúzia de homens que Juan Couto Sanjurjo recrutou na sua paróquia natal para, o 13 de Aril de 1946, levar a cabo umha espectacular sabotagem no Canedo (Ardemil) junto com outros membros do Exército Guerrilheiro. É condenado a 4 anos de cadeia. Causa 128/52 da Corunha, AIRMN.
66.Gómez Martínez, Constantino. Processado. 43 anos. Homem. Mineiro (entibador de minas). Vizinho de Santa Cruz de Montaos (Ordes) e natural de Leom (Espanha). Julgado em Compostela por rebeliom com o resultado de sobresemento.
67.Gómez Méndez, José. Homem. Preso. Natural e vizinho de Queiroa, paróquia de Olas (Messia). Resulta preso pola sua colaboraçom com a Resistência, onde colaborava como guerrilheiro de enlace.
68.González Liñares, José ?o ferreiro de Gesteda?. Homem. Vizinho de Cerzeda. Dirigente e da Frente Popular em Cerzeda. Oculto em Compostela durante anos.
69.Grela [Remuiñán?], José. Preso. Homem. Vizinho de Ordes. Condenado a vários anos de prisom. [Trata-se de José Grela Remuiñán, 3º Tenente pola CEDA?]
70.Grela, Manuel. Preso. Homem. Vizinho de Ordes. Condenado a vários anos de prisom.
71.Grela Veiras, Salvador. Processado. 25 anos. Homem. Labrego. Vizinho e natural de Ordes. Julgado em Compostela por traiçom com o resultado sentença a cadeia perpétua. Liberdade condicional no 1941. Este, junto com os outros 19 processados no juízo ?aos de Ordes?, tivo que fazer fronte, em conceito de responsabilidade civil, a umha sançom de 500.000 pesetas por ?los prejuicios sufridos por la revolución?. Causa 230/36 de Santiago. Tribunal Militar Territorial IV. A Corunha.
72.Grobas Aldrey, Manuel. Processado. 31 anos. Homem. Labrego. Vizinho e natural de Frades. Julgado em Compostela por rebeliom.
73.Grobas Mosquera, Emilio. Processado. 47 anos. Homem. Labrego. Vizinho e natural de Frades. Julgado em Compostela por rebeliom.
74.Grobas Oliver, Manuel. Preso. 31 anos. Homem. Vizinho de Vítrio (Frades) e natural de Frades. Julgado na Corunha por rebeliom com resultado de sentença a cadeia perpétua.
75.Iglesias N., Tomás. Preso. 24 anos. Homem. Albanel. Vizinho e natural de Ordes. Julgado em Compostela por traiçom com resultado de cadeia perpétua. Liberdade condicional no 1941. Este, junto com os outros 19 processados no juízo ?aos de Ordes?, tivo que fazer fronte, em conceito de responsabilidade civil, a umha sançom de 500.000 pesetas por ?los prejuicios sufridos por la revolución?. Causa 230/36 de Santiago. Tribunal Militar Territorial IV. A Corunha.
76.Lago Sánchez, Pedro. Processado. 27 anos. Homem. Labrego. Vizinho de Messia e natural de Frades. Causa aberta na Corunha por rebeliom.
77.Linares Lendoiro, José. Preso. Labrego de 28 anos. Vizinho das Encrovas (Cerzeda). Serviço na Marinha, com destino no ?Miguel de Cervantes?. Combateu no exército republicano. Julgado em Ferrol por rebeliom militar com resultado de sentença a prisom 12 anos.
78.Liste, Manuel. Exilado. Vizinho de Ordes exilado em Cuba.
79.Liste Liñares, Elvira. Vizinha de Ardemil presa na Corunha por colaborar com a Resistência.
80.Liste Remuiñán, Jesús. Processado. Homem. Vizinho e natural de Ordes. Militante socialista e concelheiro durante o governo municipal da Frente Popular. Causa aberta em Compostela por rebeliom.
81.López Gómez, Andrés. Homem. Preso. Vizinho e natural de Achám, paróquia de Ardemil (Ordes). É encadeado na Corunha.
82.López Pérez, Germán. Passeado. 32 anos. Homem. Casado com dous filhos. Vizinho e natural de Betanços. Militante da UGT. Ex-Inspector de Arbítrios Municipais. Assassinado no Punto Vinha de Cons [ou Pinar da Torre?] (Parada), no Km. 1 da estrada Ordes-Carvalho. Morte registada como conseqüência de ?traumatismo cranial produzido por projectis de arma curta de fogo? no 22 [ou 23?]de Outubro de 1936.
83.López, Modesto. Exilado. Vizinho de Ordes exilado na República Argentina.
84.López Suárez, Andrés. ?Andrés do Fogueteiro?. Preso. 41 anos. Homem. Mecánico. Vizinho e natural de Messia. Causa aberta na Corunha por rebeliom com resultado de ser declarado fugido e em rebeldia. Preso em 1942. Ao obter a liberdade, foge ao monte perante a acossa da guarda civil e do cura de Messia. Exilou-se na Argentina onde morreu.
85.López Regueira, José. Preso. 45 anos. Homem. Labrego. Vizinho e natural de Messia. Julgado na Corunha por rebeliom com resultado de sentença de prisom 15 anos.
86.Louro Candal, Benito. Homem. Preso. Vizinho e natural da Carvalheira, paróquia de Ardemil (Ordes). É encadeado na Corunha.
87.Louro Raposo, Jesús. Preso. Homem. Vizinho de Ardemil (Ordes), formava parte da dúzia de Homemns que Juan Couto Sanjurjo recrutou na sua paróquia natal para, o 13 de Aril de 1946, levar a cabo umha espectacular sabotagem no Canedo (Ardemil) junto com outros membros do Exército Guerrilheiro. É condenado a 4 anos de cadeia. Causa 128/52 da Corunha, AIRMN.
88.Louro Raposo, Lorenzo. Preso. Homem. Vizinho de Ardemil (Ordes), formava parte da dúzia de Homemns que Juan Couto Sanjurjo recrutou na sua paróquia natal para, o 13 de Aril de 1946, levar a cabo umha espectacular sabotagem no Canedo (Ardemil) junto com outros membros do Exército Guerrilheiro. É condenado a 4 anos de cadeia. Causa 128/52 da Corunha, AIRMN.
89.Louro Garaboa, José. Preso. Homem. Vizinho de Ardemil (Ordes), formava parte da dúzia de Homemns que Juan Couto Sanjurjo recrutou na sua paróquia natal para, o 13 de Aril de 1946, levar a cabo umha espectacular sabotagem no Canedo (Ardemil) junto com outros membros do Exército Guerrilheiro. É condenado a 4 anos de cadeia. Causa 128/52 da Corunha, AIRMN.
90.Mandayo Montero, Dolores. Mulher. Vizinha de Ordes. É obrigada a ?desfilar? pola principal avenida de Ordes, a Alfonso Senra, com a cabeça rapada e obrigada a berrar vivas a Espanha.
91.Mariño Rey, Antonio. Processado. 58 anos. Homem. Labrego. Vizinho e natural de Ordes. Julgado em Compostela por rebeliom, sobresemento.
92.Maroño, Juan. Preso. Vizinho de Ordes. Condenado a pena de morte e posteriormente comutada a pena pola de cadeia perpétua.
93.Mayo Méndez, Saúl. O Saúl, O Raúl, O Pelayo, O Alicantino. Assassinado. Natural de Sta. Mª de la Vieja (Samora), era vizinho de Olas (Messia). Militante das JSU, foi um dos guerrilheiros enviados a França em 1945 para assistir aos cursos de formaçom guerrilheira. De ideologia comunista, fora enlace da guerrilha, e estivo no monte desde 1946. Chefe militar da II Agrupaçom do Exército Guerrilheiro (criada na zona de Ourense no verao de 1946 por ele mesmo), separando-se assim da II Agrupaçom da Federaçom já existente. Foi abatido pola Guarda Civil o 31 de Março de 1950 em Mangonho (Cesuras).
94.Míguez Sánchez, José. Homem. Preso. Vizinho e natural de Busto, paróquia de Visantonha (Messia). Colaborou com a IV Agrupaçom da guerrilha, polo qual estivo preso.
95.Mirás N., Jesús. Preso. 57 anos. Homem. Labrego. Vizinho de Gafoi (Frades) e natural de Frades. Causa aberta na Corunha por rebeliom no 1936 e julgado outra vez em 1937 também por rebeliom com resultado de condena a prisom 15 anos.
96.Moar Cao, Manuel. Assassinado. Homem. Vizinho de Vila Maior (Ordes) e natural de Ordes.
97.Monteiro, Pedro. Preso. Homem. Vizinho de Ordes. Condenado a pena de morte e posteriormente comutada a pena pola de cadeia perpétua.
98.Mosquera Rodríguez, José. Assassinado. Homem. Vizinho de Olas (Messia) e natural de Messia.
99.Mosquera Montero, Hortensia. Torturada até a morte. 24 anos. Mulher. 1952. Natural de Filgueira de Trava (Cesuras) e vizinha da Póvoa (Messia), onde trabalhava como criada na casa de Andrés ?O Fisterrino?. A sua defunçom foi registada no Registo Civil da cámara municipal de Cesuras com data no primeiro de Maio de 1952. Consta que morreu no seu domicílio o dia 30 de Abril desse ano, que era filha de Andrés e de Maria, e que nascera o dia 5 de Janeiro de 1928 e que só tinha 24 anos de idade. A causa da morte que figura na acta é Tuberculose pulmonar mas a verdadeira causa fôrom as malheiras recebidas o quartel da guarda civil de Xanceda, ao mando do cabo Ramón Seoane.
100.Moure, Jesús. Detençom. Homem. Vizinho de Parada (Ordes). Inculpado em causa militar em Compostela.
101.Moure Rey, Manuel. Executado. 27 anos. Homem. Casado. Labrego. Vizinho e natural de Ordes. Julgado em Compostela por rebeliom militar com o resultado de sentença a pena de morte. Executado em Compostela o 8 de Fevereiro de 1937. Este, junto com os outros 19 processados no juízo ?aos de Ordes?, tivo que fazer fronte, em conceito de responsabilidade civil, a umha sançom de 500.000 pesetas por ?los prejuicios sufridos por la revolución?. Causa 230/36 de Santiago. Tribunal Militar Territorial IV. A Corunha.
102.Mouriño Otero, Francisco. 39 anos. Homem. Camareiro do bar ?Méndez Núñez? da Corunha. Vizinho da Corunha. Morto o 19 de Agosto de 1936. Morte registada em Ordes a causa de traumatismo cranial por disparo de arma de fogo.
103.Nogareda N., Andrés. Executado. Jornaleiro. 21 anos. Homem. Nado em 1916, filho de solteira e jornaleiro. Casado. Comunista. Vizinho e natural de Ordes. Julgado em Compostela por traiçom, pena de morte. Executado em Compostela o 8 de Fevereiro de 1937. Este, junto com os outros 19 processados no juízo ?aos de Ordes?, tivo que fazer fronte, em conceito de responsabilidade civil, a umha sançom de 500.000 pesetas por ?los prejuicios sufridos por la revolución?. Causa 230/36 de Santiago. Tribunal Militar Territorial IV. A Corunha.
104.Nouche Costa, Antonio. Assassinado. 24 anos. Homem. Vizinho de Oroso e natural de Bouzalonga, paróquia de Deixevre, Oroso. Deserta do quartel no que fazia o serviço militar e ingresa no Exército Guerrilheiro de Galiza. Cai em combate em 1948, num enfrentamento em Cesuras. Vários membros da sua família fôrom encadeados como castigo e desterrados a Espanha, em Sória.
105.Otero Lamas, Benito. Processado. 49 anos. Homem. Funcionário municipal (porteiro do concelho). Vizinho e natural de Tordoia. Julgado em Compostela por rebeliom com resultado de sobresemento.
106.Pardo Cardoma. Assassinado. Homem. Mestre. Vizinho de Frades.
107.Pardo Taboada, Silvestre. Processado. 23 anos. Homem. Labrego. Vizinho e natural de Frades. Julgado em Compostela por rebeliom.
108.Parga Sánchez, José. Preso. 34 anos. Homem. Jornaleiro. Vizinho de Vigo e natural de Messia. Julgado em Compostela por rebeliom com resultado de sentença a 15 anos de prisom.
109.Pellit Varela, Severino. Processado e exilado. 36 anos. Homem. Funcionário (veterinário) municipal. Vizinho de Compostela e natural de Oroso (nado em Compostela casou em Ordes). Militante de UR e dirigente da Frente Popular em Oroso, afilia-se ao PSOE durante a guerra. Julgado em Compostela por traiçom com resultado de declarado em rebeldia. exilado em França e México, onde entabla amizade com Elixio Rodríguez Domínguez, entre outros exiliados galegos. Tivo ademais relaçom com os ambientes socialistas do exilio.
110.Pena Camiño, Manuel ?O Flores?. Preso. 26 anos. Homem. Jornaleiro. Vizinho de Cúrtis e natural de Messia. Julgado em Compostela por rebeliom com resultado de sentença a cadeia perpétua. Militante da IV Agrupaçom do Exército Guerrilheiro da Galiza, e posteriormente dirigente da V Agrupaçom junto com Benigno Andrade.
111.Pérez Cabo, José. Preso. 29 anos. Homem. Labrego. Vizinho de Ledoira (Frades) e natural de Frades. Causa aberta em Compostela por rebeliom em 1936 e julgado na Corunha em 1937 também por rebeliom com resultado de sentença a cadeia perpétua.
112.Pérez García, Paulino. Executado. 25 anos. Homem. Solteiro. Empregado, mecanógrafo. Vizinho de Parada (Ordes) e natural de Bilbao. Julgado em Compostela por rebeliom militar com resultado de sentença a pena de morte. Executado em Compostela o 8 de Fevereiro de 1937. Este, junto com os outros 19 processados no juízo ?aos de Ordes?, tivo que fazer fronte, em conceito de responsabilidade civil, a umha sançom de 500.000 pesetas por ?los prejuicios sufridos por la revolución?. Causa 230/36 de Santiago. Tribunal Militar Territorial IV. A Corunha.
113.Pérez Sanmartín, José. Executado. 29 anos. Homem. Solteiro. Folhalateiro. Vizinho de Ordes e natural de Noia. Julgado em Compostela por rebeliom militar com resultado de sentença a pena de morte. Executado em Compostela o 8 de Fevereiro de 1937. Este, junto com os outros 19 processados no juízo ?aos de Ordes?, tivo que fazer fronte, em conceito de responsabilidade civil, a umha sançom de 500.000 pesetas por ?los prejuicios sufridos por la revolución?. Causa 230/36 de Santiago. Tribunal Militar Territorial IV. A Corunha.
114.Pérez Tojo, Manuel. Preso. 62 anos. Homem. Labrego. Vizinho de Anhám (Frades) e natural de Frades. Causa aberta em Compostela por rebeliom em 1936 e julgado na Corunha em 1937 também por rebeliom com resultado de sentença a cadeia perpétua.
115.Picón, Enrique Manuel. Assassinado.Homem. Vizinho e natural de Oroso.
116.Ponte Pedreira, Manuel. Preso e assassinado. 25 anos. Xastre. Vizinho de Ordes e natural de Fontao, paróquia de Abelhá (Frades). Trabalha com o ordense Sousa Hermida, também socialista; Ponte fará-se posteriormente comunista. Participa no comité de defasa da FP de Ordes, e fará parte dos militantes que se acheguem até a Corunha para defendê-la. Julgado em Compostela por traiçom com resultado de sentença a cadeia perpétua. Liberdade condicional em 1941. Este, junto com os outros 19 processados no juízo ?aos de Ordes?, tivo que fazer fronte, em conceito de responsabilidade civil, a umha sançom de 500.000 pesetas por ?los prejuicios sufridos por la revolución?. Causa 230/36 de Santiago. Tribunal Militar Territorial IV. A Corunha. Participa em vários intentos de fuga. O 16 de Outubro de 1938 é transladado (junto com os seus companheiros de Ordes, Pedro del Río Caramelo, Juán Ríos García, Manuel Rego Ríos e Jesús Calvo Martínez) do cárcere de Santiago ao da Corunha. Ali permanecem até o 22 de Maio de 1941, quando obtenhem a liberdade condicional. O 7 de Agosto de 1942 acorda-se a sua liberdade definitiva, já que a pena inicial de cadeia perpétua é comutada pola de 6 anos e um dia de prisom. Causa 230/36 de Santiago. Ao sair do cárcere incorpora-se ao Exército Guerrilheiro de Galiza, sendo o líder da IV Agrupaçom, e cai em combate na sua aldeia natal o 21 de Abril 1947.
117.Ponte Pedreira, Ramón. Deportado. Homem. Xastre. Vizinho de Fontao, na paróquia de Abelhá (Frades). Irmao de Manuel Ponte deportado a Espanha (Villalón, Valhadolid) por prestar ajuda à guerrilha.
118.Porto Mella, Manuel. Preso e exilado. 20 anos. Vizinho de Compostela. É detido em Julho de 1936 e trasladado à cadeia de Ordes onde o ponhem em liberdade. Agacha-se na Golada até que o mobilizam na sua quinta. Enviado a Córdoba, passa a filas republicanas toda a guerra como capitám. Luita na fronte do Ebro e refugia-se na França. Fica posteriormente em Clermont-Ferrand. Militante do PSOE e da UGT.
119.Prego N., Ramón. Processado. 25 anos. Homem. Mineiro. Vizinho de San Fins, Lousame e natural de Ordes. Militante da CNT. Julgado por rebeliom com o resultado de sobresemento.
120.Ramos Gontán, Juan. Detido. Homem. Vizinho de Oroso.
121.Ramos Iglesias, Vicente. Preso. 56 anos. Homem. Labrego. Vizinho e natural de Messia. Causa aberta na Corunha por rebeliom com resultado de ser declarado fugido e em rebeldia. Apresenta-se em 1941 e é sentenciado a prisom 12 anos e 1 dia.
122.Raña Boquete, Francisco. Passeado.38 anos. Homem. Vizinho da Travessa de Santo André (Corunha) e natural de Cerzeda. Militante da CNT, do sindicato de panadeiro e sócio de Germinal. Assassinado o 13 de Agosto de 1936, morte registada na Corunha a causa de hemorrágia interna.
123.Recouso Boquete, Antonio. Assassinado. Homem. Vizinho de Ordes. Enlace da IV Agrupaçom do Exército Guerrilheiro. O 25 de Junho de 1946 foi cercado em Ordes junto a vários membros do Destacamento Manuel del Río Botana, morrendo a maos da Guarda Civil.
124.Remuiñán [Ramuñán?] Barreiro, José ?o Ricardito?, ?Simeón?. Preso. 22 anos. Homem. Vizinho e natural de Parada (Ordes). Julgado em Compostela por rebeliom com a sentença a 12 anos e um dia de prisom. Posteriormente ingressa no Exército Guerrilheiro de Galiza, fazendo parte da IV Agrupaçom, onde é conhecido como ?O Ricardito?. Desde 1944 aparece como Homemm de confiança de Benigno Andrade, Foucelhas, acompanhando-o desde 1947 como número dous da V Agrupaçom do Exército (Ponte Vedra). Quando o 18 de Maio de 1948 o seu destacamento é destruído numha cilada da Guarda Civil em Loureiro, paróquia de Luou, Teo (e na que morrêrom quatro guerrilheiros), ele consegue fugir junto com Benigno Andrade Garcia ?o Foucelhas?. Trás a desfeita da citada Agrupaçom, Ricardito volta à IV Agrupaçom, passando a integrar-se no destacamento Arturo Cortizas, liderado por Adolfo Allegue, Riqueche. A sua morte provavelmente ocorre o 31 de Outubro de 1949 nas casas de Paços, Monfero, cercadas pola Guarda Civil e onde caiu com o resto do destacamento.
125.Regos del Río, José. Detido. Homem, vizinho de Parada (Ordes). Inculpado em causa militar em Compostela por rebeliom.
126.Regos del Río, Ramón. Preso. 21 anos. Homem. Ferreiro. Vizinho e natural de Ordes. Julgado em Compostela por rebeliom com o resultado de sentença a cadeia perpétua.
127.Regos Ríos, Manuel. Preso. 25 anos. Homem. Ferreiro. Vizinho e natural de Ordes. Julgado em Compostela por traiçom com resultado de sentença a cadeia perpétua. Liberdade condicional em 1941. Este, junto com os outros 19 processados no juízo ?aos de Ordes?, tivo que fazer fronte, em conceito de responsabilidade civil, a umha sançom de 500.000 pesetas por ?los prejuicios sufridos por la revolución?. Causa 230/36 de Santiago. Tribunal Militar Territorial IV. A Corunha. O 16 de Outubro de 1938 é transladado (junto com os seus companheiros de Ordes, Manuel Ponte Pedreira, Pedro del Río Caramelo, Juán Ríos García e Jesús Calvo Martínez) do cárcere de Santiago ao da Corunha. Ali permanecem até o 22 de Maio de 1941, quando obtenhem a liberdade condicional. O 7 de Agosto de 1942 acorda-se a sua liberdade definitiva, já que a pena inicial de cadeia perpétua é comutada pola de 6 anos e um dia de prisom. Causa 230/36 de Santiago.
128.Rico Suárez, Avelino. Preso. Alcalde da Frente Popular em Oroso. Preso vários anos.
129.Ríos García ?Rada? , Juan. Preso. 42 anos. Homem. Vizinho e natural de Ordes. Militante de Izquierda Republicana e da Sociedade de Agricultores de Ordes, concelheiro durante o governo municipal da Frente Popular Julgado em Compostela por traiçom com o resultado de cadeia perpétua. Liberdade condicional no 1941. [na sua casa trabalhou como jornaleiro Manuel Lois García, ?El Soldado Lois?, antes de ser recrutado à força]. Este, junto com os outros 19 processados no juízo ?aos de Ordes?, tivo que fazer fronte, em conceito de responsabilidade civil, a umha sançom de 500.000 pesetas por ?los prejuicios sufridos por la revolución?. Causa 230/36 de Santiago. Tribunal Militar Territorial IV. A Corunha. O 16 de Outubro de 1938 é transladado (junto com os seus companheiros de Ordes, Manuel Ponte Pedreira, Pedro del Río Caramelo, Manuel Rego Ríos e Jesús Calvo Martínez) do cárcere de Santiago ao da Corunha. Ali permanecem até o 22 de Maio de 1941, quando obtenhem a liberdade condicional. O 7 de Agosto de 1942 acorda-se a sua liberdade definitiva, já que a pena inicial de cadeia perpétua é comutada pola de 6 anos e um dia de prisom. Causa 230/36 de Santiago.
130.Ríos Gómez, José. Preso e torturado até o suicídio. Homem. Vizinho de Ordes e natural da Pontraga (Tordoia). Julgado em Compostela por rebeliom com resultado de sentença a cadeia perpétua. Depois é enlace da IV Agrupaçom do Exército Guerrilheiro de Galiza, polo que é detido e brutalmente torturado até que se suicida atirando-se ao poço do cárcere de Ordes.
131.Rios Mosquera, Manuel. Detençom. Vizinho de Parada (Ordes). Inculpado em Causa militar em Compostela.
132.Ríos Mosquera, Jesús. Processado. Homem. Vizinho e natural de Ordes. Julgado em Compostela por rebeliom.
133.Ríos del Río, Antonio. Processado. 29 anos. Homem. Labrego. Vizinho de Parada (Ordes) e natural de Ordes. Julgado em Compostela por auxílio à rebeliom.
134.Rivas, María. Deportada. Mulher. Vizinha de Ordes. Fazia parte da guerrilha como enlace e estava casada com Manuel Ponte. Foi deportada a Espanha (Olmedo, Valhadolid).
135.Rivas Pombo, Avelino. Homemm. Natural de Corme (Ponte Cesso). Militante do PC e posteriormente da guerrilha. Morre em enfrontamento com a guarda civil o 22 de Maio de 1947 em Tordóia.
136.Rodríguez Fernández, Manuel ?Mosqueiro?. Preso. Vizinho de Bujám (Val do Duvra). Encadeado durante vários anos.
137.Rodríguez Fernández, Ramiro. Outras tipologias repressivas. Homem. Secretário do Grupo Galeguista de Bujám em 1936. Ramiro do Crecho?. Vizinho de Bujám (Val do Duvra). Oculto durante dias.
138.Rodríguez Fernández, Ramón. Exilado. Vizinho de Ordes exiliado na Argentina.
139.Rodríguez Gómez, Pedro. ?Pedro do serrador?. Vizinho e natural de Ordes. Membro do destacamento Manuel del Río Botana da IV Agrupaçom do Exército Guerrilheiro. Logrou sobreviver, morrendo na sua casa de Ordes na década dos 70.
140.Rosende Boja, Francisco. Preso. Homem. Vizinho e natural dos Lameiros, paróquia de Buscás (Ordes). Estivo preso na Corunha por colaborar com a Resistência.
141.Sánchez García, Manuel. Detençom. Homem de 29, crego. Natural de Betanços e vizinho de Ordes. Inculpado em Causa militar instruída em Compostela.
142.Sanjurjo Botana, Andrés. Preso. Homem. Vizinho e natural das Calhes, paróquia de Olas (Messia). Estivo preso pola sua colaboraçom como guerrilheiro de enlace com a Resistência.
143.Sanjurjo Varela, Manuel. Assassinado. Homem. Vizinho de Vila Maior (Ordes) e natural de Ordes. Foi torturado até a morte.
144.Sastre Suede, Antonio. Preso. 21 anos. Homem. Guarda civil. Natural de Ordes. Julgado em Bilbo (Euskal Herria) por rebeliom militar com sentença de pena perpétua. Prisom atenuada o 14 de Janeiro de 1943.
145.Sánchez, Agustín. Passeado. Home de 22 anos, industrial. Natural de Messia e vizinho de Ordes. Assassinado no 14 de Agosto de 1936. Morte registrada em Betanços a causa de shock traumático. Apariçom do cadáver nas imediaçons da Estaçom do Norte. (NeV).
146.Sánchez Beiras, Antonio. Exilado. Vizinho e natural de Xanceda (Messia), onde foi presidente do Sindicato de Agricultores y Oficios Varios da CNT. Labrego. Membro da IV Agrupaçom do Exército Guerrilheiro da Galiza. Exilado na Argentina finou em 1985.
147.Sánchez Rivas, Ricardo. Processado. Homem. Vizinho de Messia. Dirigente da Frente Popular em Messia. Causa aberta na Corunha por rebeliom. Encadeado. exilado em Buenos Aires. Exilado na Argentina e autor do livro ?El mundo de mañana?.
148.Sánchez Rodríguez, Jesús. Preso. 49 anos. Labrego. Vizinho e natural de Messia. Julgado na Corunha por rebeliom com resultado de sentença a cadeia perpétua.
149.Sánchez Uzal, Antonio. Preso e assassinado. 28 anos. Labrego. Vizinho de Soutelo, paróquia de Olas (Messía) e natural de Messia. Julgado na Corunha por rebeliom com resultado de sentença a cadeia perpétua. É torturado na cadeia da Corunha. O 26 de Novembro de 1947 os guardas civis sacam-no da casa por colaborar com a guerrilha e assassinam-no de cinco disparos, tantos como filhos deixava aos seus 40 anos.
150.Sánchez Veiras, Antonio. António de Varela. Exilado e preso. Vizinho de Xanceda (Messia). Republicano. Trabalha na terra até que se vê obrigado a fugir ao monte ou agachar-se de casa em casa. Perante a pressom que padece pola guarda civil marcha para a Argentina. Morre no 1985.
151.Sastre Suede, Antonio. Preso. 21 anos. Guarda civil natural de Ordes. Julgado em Bilbao por rebeliom militar com resultado de sentença a cadeia perpétua. Concessom da prisom atenuada o 14 de Janeiro de 1943.
152.Seoane Seijas, Andrés. Preso. 29 anos. Homem. Vizinho de Cúrtis e natural de Messia. Julgado em Compostela por rebeliom com resultado de sentença a 15 anos de prisom.
153.Sousa Hermida, Manuel. Exilado. Vizinho de Ordes exilado em México e posteriormente Cuba. Proprietário dum talher de xastre em Ordes. Pertencia ao Partido Socialista. Fijo-se Guarda de Assalto e participa na Revoluçom de Astúrias. Depois vai a Barcelona onde segue como guarda e ao mesmo tempo estabelece umha xastraria que dirige no seu tempo livre. A partir de Julho de 1936 participa na guerra no corpo de assalto do Exército Republicano. [Em Agosto de 1939 achava-se no campo de refugiados de Barcarès na França] e umha vez que tomam Barcelona sai para México, onde se estabelece como xastre e depois de acadar certa posiçom reclamou a sua família. Na sua xastreria, a ?Barón Dandy?, reuniam-se os exilados galegos em México, e também o Che Guevara mais os irmaos Castro quando preparavam a guerrilha, de cujo treinamento se ocupou o Capitám Bayo e o próprio Sousa Hermida, quem também ajuda para conseguir dinheiro para mercar o mítico iate ?El Granma?.
154.Souto, Jesús. Exilado. Vizinho de Ordes exilado na República Argentina.
155.Souto Gómez, Pedro. Processado. Homem. Vizinho e natural de Ordes. Causa aberta em Santiago por rebeliom.
156.Souto Vázquez, Pedro. Processado. Homem. Vizinho e natural de Ordes. Causa aberta em Compostela por rebeliom.
157.Suárez Botana, Vicente. Processado. 30 anos. Homem. Labrego. Vizinho da Igreja, Olas (Messia) e natural de Messia. Causa aberta na Corunha por rebeliom.
158.Sueiro López, José. Preso. 31 anos. Homem. Labrego. Vizinho de Céltigos (Frades) e natural de Messia. Julgado na Corunha por rebeliom, com resultado de sentença a cadeia perpétua.
159.Uzal Blanco, Antonio. Natural de Pedreira, paróquia de Leira (Ordes), onde nasceu em 1891. Posteriormente viveu em Achám (Ardemil). Colaborador da guerrilha. Detido no ano 1947, percorreu as cadeias de Valhadolid e Corunha. Faleceu no ano 1961.
160.Uzal Gaudeoso, Antonio. Preso. 31 anos. Homem. Labrego. Vizinho de Olas (Messia) e natural de Messia. Julgado na Corunha por rebeliom com resultado de sentença a prisom 15 anos.
161.Uzal Gaudeoso, José. Processado. 28 anos. Homem. Labrego. Vizinho de Carvalhal, paróquia de Olas (Messia). Natural de Messia. Causa aberta na Corunha por lesons com resultado de sobresemento.
162.Uzal Suárez, Lucas. Preso. 54 anos. Homem. Labrego. Vizinho de Loureda (Cesuras) e natural de Messia. Julgado na Corunha por rebeliom com resultado de sentença a 12 anos e 1 dia de prisom.
163.Varela González, Juan. Assassinado. 16 anos. Homem. Vizinho de Tordoia. Solteiro. Assassinado no 30 de Outubro de 1938. Morte registada por ?septicemia. Inscripto por ordem judicial.?
164.Varela Vales, Claudino. Processado. 22 anos. Homem. Jornaleiro. Natural de Cambre e vizinho de Breixo (Cambre). Fugido por Betanços, Messia, Cesuras e Ordes. Causa aberta em Ferrol por deserçom, declarado fugido e em rebeldia. Indulto em Janeiro de 1941.
165.Varela, Antonio. Homem. Vizinho de Oroso. Labrego. Concelheiro de Izquierda Republicana por Oroso. Em 1945 estava exiliado em Buenos Aires. [O mesmo que varela vilares?].
166.Varela Vilares, Antonio. Dirigente da Frente Popular em Oroso [Segundo Neira Vilas, de Ordes(?)]. exilado em Buenos Aires.
167.Vázquez Mandayo, José. Executado. 25 anos. Homem. Casado. Jornaleiro. Vizinho e natural de Ordes. Julgado em Compostela por traiçom com o resultado de sentença a pena de morte. Executado em Compostela o 8 de Fevereiro de 1937. Este, junto com os outros 19 processados no juízo ?aos de Ordes?, tivo que fazer fronte, em conceito de responsabilidade civil, a umha sançom de 500.000 pesetas por ?los prejuicios sufridos por la revolución?. Causa 230/36 de Santiago. Tribunal Militar Territorial IV. A Corunha.
168.Vázquez Pombo, Manuel. Processado. 56 anos. Homem. Labrego. Vizinho e natural de Ordes. Julgado em Compostela por rebeliom com o resultado de absoluçom.
169.Veiga Gómez, Felipe. Passeado. 28 anos. Homem. Labrego. Solteiro. Vizinho de Betanços e natural de Bergondo. Militante da CNT e do PC, Sindicato de Profissons Várias de Betanços. Morto o 28 de Agosto de 1936. Registado morto em Ordes a causa de destroço cranial por disparo de arma de fogo. Apariçom do cadáver em Leira (Ordes). Inscrito primeiro como desconhecido e identificado em 1941.
170.Vieites del Río, José. Detençom. Homem de 25 anos, labrego. Natural e vizinho de Ordes. Inculpado em causa militar instruída em Compostela.
171.Vieites Fondevilla ?Tintoreto?, Adolfo. Processado. 47 anos. Homem. Tingidor. Vizinho de Ordes e natural de Oroso. Julgado em Compostela por rebeliom com resultado de absoluçom.
172.Vilariño Castro, Juan. Processado. 25 anos. Homem. Militar, soldado de reemprazo e comunista. Vizinho e natural de Ordes. Julgado em Compostela por rebeliom com o resultado de sobresemento.
173.Vilariño Liste, Benito. Executado. 27 anos. Homem. Jornaleiro. Casado. Vizinho e natural de Ordes. Julgado em Compostela por traiçom com resultado de sentença a pena de morte. Executado em Compostela o 8 de Fevereiro de 1937. Este, junto com os outros 19 processados no juízo ?aos de Ordes?, tivo que fazer fronte, em conceito de responsabilidade civil, a umha sançom de 500.000 pesetas por ?los prejuicios sufridos por la revolución?. Causa 230/36 de Santiago. Tribunal Militar Territorial IV. A Corunha.
174.Vilariño Liste, José. Exilado. Vizinho de Ordes exilado na França.
175.Villaverde Bello ?Monteiro?, Ángel. Preso. 17 anos. Homem. Jornaleiro. Vizinho e natural de Ordes. Julgado em Compostela por rebeliom, cadeia perpétua. Previamente fugido, após ser detido foge de novo, volve ser preso e julgado.
176.Villaverde Sanmartín, Antonio. Homem. Vizinho de Messia. No 1945 estivo detido várias vezes acusado de ser cúmplice dos guerrilheiros. Perseguido, exila-se na Argentina.
177.Desconhecido. Passeado. Homem 41 anos. Morto o 28 de Setembro de 1936. Morte registada em Ordes a causa de projectis de arma de fogo. Apariçom do cadáver em Castrelos, paróquia de Leira, no Km. 32 da estrada Corunha-Compostela.
178.Desconhecido. Passeado. Homem. Morto o 28 de Setembro de 1936. Morte registada em Ordes a causa de projectis de arma de fogo curta. Apariçom do cadáver em Queirua (Leira), Km. 34 da estrada Corunha-Compostela.
179.Desconhecido. Passeado. 39 anos. Homem. Morte registada em Cerzeda a causa de traumatismo cerebral por disparos de arma de fogo curta. Morto o 28 de Outubro de 1936. Apariçom do cadáver em Ponte Boicalvo, paróquia de Gesteda, na estrada Carvalho-Ordes.
180.Desconhecido. Passeado. 28 anos. Homem. Morto o 26 de Setembro de 1936. Morte registada em Messia a causa de traumatismo craneoencefálico por disparo. Apariçom do cadáver em Montouto, paróquia de Cumbraos entre o quilómetro 4 e 5 da estrada Cúrtis-Lavacolha.
181.Desconhecido. Passeado. 24 anos. Homem. Morto o 22 de Setembro de 1936. Morte registada em Cerzeda a causa de disparos de arma de fogo. Apariçom do cadáver na paróquia de Queixas.
182.Desconhecido. Passeado. 39 anos. Homem. Morto o 28 de Outubro de 1936 a causa de traumatismo cerebral por disparos de arma de fogo curta. Apariçom do cadáver em Ponte Boicalvo, paróquia de Gesteda, na estrada Carvalho-Ordes.
183.Desconhecido. Passeado. 27 anos. Homem. Morto o 28 de Outubro de 1936. Morte registada em Cerzeda a causa de traumatismo cerebral por disparos de arma de fogo curta. Apariçom do cadáver na estrada de Gesteda.

A principal fonte de dados que nos falta por consultar é a das famílias da gente da guerrilha, que fôrom deportadas em muitos casos e retaliadas de algum jeito em todos. Alguns nomes de pessoas que poderiam estar relacionadas com o guerrilheiro Juan Couto Sanjurjo som os seguintes:

1.Couto Abelenda, Manuel. Aux. Rebelom. 00392/37.
2.Couto Candal, Bernardo. Auxilio rebeliom. 00366/46.
3.Couto Sanjurjo, Manuel. Auxilio a malfeitores. 00400/47.
4.Couto Candal, Maria. Aux. Rebeliom. 00412/47.
5.Couto Candal, Bernardo. Aux. Rebeliom. 00412/47.

Nom sabemos tampouco de onde era natural (Messia, Cúrtis?) María Pérez, mulher de Benigno Andrade e guerrilheira de enlace:

6.María Pérez, mulher de Benigno Andrade Garcia ?Foucelhas?. Nada na Argentina. Detida em 1946 quando ia a Lugo e levava numha saca umha multi-copista. É presa na Corunha, e desterrada a Espanha (Tordesilhas). Enferma de aneurisma, tivo que ser interna num hospital de Valhadolid onde finou.

Há que contar, também, toda a família de António Nouche Costa, desterrada em Sória e encarcerada da Corunha. Desconhecemos os nomes e o número. Oito familiares de José Remuiñán Barreiro ?Ricardito?, que moravam no Casal (Ordes), fôrom deportados a Burgos como castigo polo seu ingresso na guerrilha, morrendo a nai no desterro. A dona de Manuel Pena Camino também é desterrada. 67 vizinhos e vizinhas de Abelhá fôrom processados após a queda de Ponte.

 Link permanente 27-04-2010 @ 20:23
Movimiento en Galicia

Em resposta a: A Igreja em Ordes: da ?Cruzada española? à especulaçom urbanística

Movimiento en Galicia [Visitante]

“gente suficiente para reducir a escombros la secretaría del Juzgado, así como todo el inmueble en donde ésta se hallaba emplazada; para asaltar en Sta. Marina de Parada la casa denominada del Pazo, y para llevarse detenido, e ingresarlo en la cárcel del partido, a un hijo del propietario de la misma, D. Balbino del Valle".

http://movimientoengalicia.blogspot.com/2010/04/ordenes.html

“En la noche del 19 de julio, acudió a la casa del médico señor Briones, una nutrida comisión de hombres armados, que, tras diversas deliberaciones, acordaron la detención de D. José Botana Sánchez, secretario del Juzgado Municipal de Frades; D. Benigno Cortés Quibén, párroco de Papucín; D. Félix Ruano Bello, secretario del Ayuntamiento; la esposa y un hijo de éste, y Salvador Iglesias Uzal, labrador de Ledoiro. Todas estas detenciones se efectuaron en la misma noche del 19; y en la mañana del 20, después de haber permanecido los detenidos varias horas en el domicilio de Briones, fueron conducidos a Santiago, escoltados por diez escopeteros, y presentados luego al Comité de obreros de aquella ciudad, que ordenó el rápido ingreso de los detenidos en la cárcel, donde habían de permanecer, hasta que el Teniente Quesada los pusiese en libertad, a las cuatro de la mañana del día 21″.

http://movimientoengalicia.blogspot.com/2010/04/distrito-de-frades.html

 Link permanente 24-04-2010 @ 03:41
cochiqui

Em resposta a: A Igreja em Ordes: da ?Cruzada española? à especulaçom urbanística

cochiqui [Visitante]

Tenholhe escoitado a minha avoa que “nom hai corvos brancos",e eu penso o mesmo. Adiante Foucelhas!!!

 Link permanente 12-04-2010 @ 13:07
O Afiador da Galiza

Em resposta a: A Igreja em Ordes: da ?Cruzada española? à especulaçom urbanística

O Afiador da Galiza [Visitante]

Muito bom artigo coma sempre. Saúde e Terra!

Marcos 9:42 E qualquer que escandalizar um destes pequeninos que crêem em mim, melhor lhe fora que lhe pusessem ao pescoço uma mó de atafona, e que fosse lançado no mar…. Ver mais

http://www.sinpermiso.info/textos/index.php?id=3224

 Link permanente 08-04-2010 @ 17:16
O Garcia do Outeiro

Em resposta a: A comarca de Ordes na literatura (II)

O Garcia do Outeiro [Visitante]

Obrigado por resgatardes este texto do Bardo que desconhecia. Bom trabalho.

 Link permanente 07-04-2010 @ 15:45
O afiador da Galiza

Em resposta a: Manuel Sousa Hermida: de mestre de Manuel Ponte a companheiro do Che e de Fidel

O afiador da Galiza [Visitante]

Umha figura sem dúvida para lembrar a de Manuel Sousa Hermida (eu nom conhecia a sua história). É um prazer passar-se polo vosso blogue e apreender novas cousas à vez que a vossa acçom em Ordes aginha se convertirá num referente para toda a comarca. Muito ánimo e umha aperta forte.

 Link permanente 27-01-2010 @ 19:02
Carlos Fco. Velasco Souto

Em resposta a: Censo das/os democratas retaliadas/os a conseqüência do golpe militar fascista de 1936 na comarca de Ordes

Carlos Fco. Velasco Souto [Visitante]

Os meus parabéns polo labor pro vós realizado a respeito da recuperaçom da memória histórica de Ordes. Ânimo e avante. O meu reconhecimento assimesmo para o infatigável Manolo Paços e todos os seus contributos destes anos.

 Link permanente 27-01-2010 @ 13:03
Eu

Em resposta a: Fotografias da chegada do Apalpador a Ordes

Eu [Visitante]

Que ricos os caramelos do concello mmmmmmmmmmmmmmmm!!!!!!!!!!!

 Link permanente 20-01-2010 @ 17:08
Ruxxa

Em resposta a: Foucelhas apresenta alegações contra a solicitude de Monsanto de experimentar com transgénicos na Galiza

Ruxxa [Visitante]

de q maneira se pode sumar un a estas alegacións?? faredes publico o resultado da solicitude q presentou monsanto? Tívose ou tense en conta nalgún momento o coñecemento ou descoñecemento destas clausulas por parte dos agricultores que empregan os OXM??

 Link permanente 17-01-2010 @ 12:03
ordes

Em resposta a: O rei da Galiza Afonso II e o documento da Vilouchada

foucelhas [Membro]

Assim é. De facto Maria do Pilar Pallares afunda na linha crítica de Lopes Carreira, que desmente o tópico da repovoaçom: a Galiza já estava povoada; mas sim que nom consegue escapar da nomenclatura da historiografia espanholista e fala de “Afonso II, da monarquia astur", quando simplesmente é “Afonso II, rei da Galiza com sé em Astúrias". Algo assim como se dentro de mil anos se denomina a Juan Carlos I rei de Madrid…

Obrigadas/os polo comentário :)

 Link permanente 16-12-2009 @ 09:19
O Garcia do Outeiro

Em resposta a: O rei da Galiza Afonso II e o documento da Vilouchada

O Garcia do Outeiro [Visitante]

Muito é o que fica por fazer para desintoxicar a nossa história nacional, especialmente a medieval e entendo que esta postage vai encaminhada a essa tarefa colectiva que ainda resta por elaborar. O Reino de Asturies elucubrou-se na historiografia espanhola a partir da existência do principado polos historiadores espanhóis liberais do XIX. Hai um aúdio dumha palestra de Anselmo Lopes Carreira, que nom sei se conhecedes, do que gostei muito e que vos recomendo encarecidamente:

http://agal-gz.org/blogues/index.php/ofacho/2009/11/11/o-facho-a-desaparicom-do-reino-da-galiza-na-ho-espanhola-por-anselmo-lopez-carreira-2

Sem mais, recebede umha forte aperta irmandinha.

 Link permanente 15-12-2009 @ 21:52
Vixía

Em resposta a: A A.C.Foucelhas leva a figura do Apalpador a todas as escolas e unitárias da comarca de Ordes

Vixía [Visitante]

Moi ben pola iniciativa. Adiante!

 Link permanente 05-12-2009 @ 02:10
O Garcia do Outeiro

Em resposta a: Entrevista no programa "Som do Chafaris" de Rádio Ordes à AC Foucelhas

O Garcia do Outeiro [Visitante]

Seguide realizando a vossa estupenda labor de esculca cultural e alavanca de consciências. Umha aperta irmandinha desde Chantada

 Link permanente 30-11-2009 @ 14:08
Ernesto

Em resposta a: Homenagem em Gafoi a Luís Porteiro Garea, líder do nacionalismo irmandinho

Ernesto [Visitante]

Magnífico!!! um saúdo

 Link permanente 03-11-2009 @ 16:07
Foucelhas

Em resposta a: Censo das/os democratas retaliadas/os a conseqüência do golpe militar fascista de 1936 na comarca de Ordes

Foucelhas [Visitante]

Estimado Carlos,

as obras que ti citaste som sem dúvida as que mais dados achegam. Outros trabalhos mais recentes, como o de Carlos F. Velasco 1936 : represión e alzamento militar en Galiza, recolhem todos os dados do livro de Carlos Fernández e sobretodo Manuel Astray, simplesmente ré-escrevendo-o. No livro de Luís Lamela 1936, la “Cruzada” en Compostela : la guerra civil y la represión franquista en los documentos policiales y militares podes encontrar um par de nomes mais de gente de Tordóia que foi repressaliada sendo registada em Santiago de Compostela, que som os arquivos que consultou o autor.

Entrando já na época da guerrilha, um censo de guerrilheiros da comarca (incluíndo enlaces e familiares retaliados) acha-se no caderno de Manolo Paços Manuel Ponte Pedreira : a resistencia antifranquista na comarca de Ordes; e sobre esta temática Lupe Martínez publicou Con a man armada, un monográfico sobre a IV Agrupaçom do Exército Guerrilheiro de Galiza, onde aparecem mais dados e mais nomes de gente de Ordes.

O livro do que ultimamente estamos a publicar trechos, Os que non morreron, de Xerardo Díaz Fernández, narra alguns episódios da estáncia na cadeia de Compostela dos presos políticos de Ordes antes de serem fusilados em Boisaca, em especial faz referência ao mestre José García e de Manuel Ponte.

E esta é mais ou menos a bibliografia que levamos olhada até o momento. Aguardamos ter-che servido de ajuda.

Aliás, em breves actualizaremos o censo, que está já nas 171 pessoas.

 Link permanente 29-10-2009 @ 13:31
Carlos

Em resposta a: Censo das/os democratas retaliadas/os a conseqüência do golpe militar fascista de 1936 na comarca de Ordes

Carlos [Visitante]

Ademais do libro de Manuel Astray Rivas, “Síndrome del 36″ e outro de Carlos Fernández Santander sobre a Guerra Civil, ¿qué outros títulos analizan estes feitos na comarca de Ordes?.

 Link permanente 24-10-2009 @ 00:02
Un de Ordes

Em resposta a: Manuel Lois Garcia ou "El Soldado Lois"?

Un de Ordes [Visitante]

Vosoutros non tedes traballo, vivides de rendas… ¿a que vos adicades? e que isto e perder o tempo de unha forma mui absurda ¿coñecedes a alguen a quen lle importe todo isto? ¿cantos? ¿10? ¿20?

Se falas en Ordes diste soldadiño, a sua historia non a coñece naide porque… a naide lle importa.

¿Donde vos metedes? nunca escuitei en Ordes (o meu pobo, e teño cincuenta anos) a nadie falar nesta extrana lingoa que escribides.

O día que vos vexa falando así pola rua non vos asustedes se vos miro de xeito extrano, será pola rareza.

Penso que o mellor que podedes facer e buscar algún traballo, veredes como se vos quita a parvoeira e deixades de perder o tempo en cousas que non lle importan a naide.

 Link permanente 15-10-2009 @ 00:06
A.C.Foucelhas

Em resposta a: Carta aberta à cámara municipal de Ordes: nom à homenagem a El Soldado Lois

A.C.Foucelhas [Visitante]

A única resposta recebida da cámara municipal até o momento é esta (através do Xornal de Galicia):

Ordes ?non apoia o franquismo?

Xornal.com

A corporación municipal de Ordes (A Coruña) apoiará os actos de homenaxe ao soldado Lois ?un heroe franquista? malia ás críticas da Asociación Cultural Foucelhas. O pasado mércores, a entidade reclamou ao Concello que deixen de apoiar os actos na honra deste rapaz da vila que celebra a Armada en novembro. Dende Foucelhas comentaron que se trata ?dunha falta de respecto aos familiares das vítimas da represión franquista en Ordes? xa que, supostamente, o monolito en recordo do soldado erixiuse no lugar onde foron fusilados moitos paseados. No entanto, o alcalde, Manuel Regos, defende que a súa corporación ?non apoia o franquismo? pero este soldado, á marxe do seu bando, é ?fillo predilecto de Ordes por salvar aos seus compañeiros? dunha explosión no buque Baleares en 1937.

http://www.xornal.com/artigo/2009/10/02/galicia/ordes-non-apoia-franquismo/2009100222382832931.html

 Link permanente 04-10-2009 @ 17:19
Cerzedense

Em resposta a: Censo das/os democratas retaliadas/os a conseqüência do golpe militar fascista de 1936 na comarca de Ordes

Cerzedense [Visitante]

Nom o podo assegurar, mas creio que o pai de Isaac Díaz Pardo, o publicista do Estatuto de 1936, Camilo Díaz Pardo, foi fusilado em Cerzeda perto do paço de Lavandeira.

 Link permanente 24-09-2009 @ 17:27
Foucelhas

Em resposta a: Censo das/os democratas retaliadas/os a conseqüência do golpe militar fascista de 1936 na comarca de Ordes

Foucelhas [Visitante]

Dizer que estamos a aguardar pola publicaçom do novo livro de Manuel Pazos: A GUERRA SILENCIADA. Mortes violentas na Comarca de Ordes 1936-1952 (Mais informaçom sobre este livro em: http://www.manuelpazos.info/libros4.html) que bem seguro ajudará a melhorar este censo.

 Link permanente 24-09-2009 @ 17:25
manolo escobar

Em resposta a: Esta sexta-feira, 17 de Julho, apresenta-se no Bar Orellas (Ordes) a Associaçom Cultural Foucelhas

manolo escobar [Visitante]

Moito tempo tedes a xente nova… se vos deixarades de lerias e viñerades verme actuar…

 Link permanente 13-08-2009 @ 06:17
Jose Carlos

Em resposta a: Esta sexta-feira, 17 de Julho, apresenta-se no Bar Orellas (Ordes) a Associaçom Cultural Foucelhas

Jose Carlos [Visitante]

Amigos da Associação Cultural Foucelhas

Desejo um grande sucesso e deixo os parabens pela iniciativa.

Abraços do Brasil

 Link permanente 16-07-2009 @ 16:09
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    A Associaçom Cultural Foucelhas pretender coordenar a constituiçom de um centro social para a comarca de Ordes, que sirva de "base de operaçons" para todo tipo de actividades de defesa do nosso. Organiza-se de forma assembleária e está aberta a todo o mundo. Podes contactar através do correio foucelhas.ordes@gmail.com

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