Busca

        As minhas visitas no mundo

        Locations of visitors to this page

      powered by b2evolution free blog software

      Um (in)certo Domingo de Abril de 1956

      Um (in)certo Domingo de Abril de 1956

      0. (De esquerda a direita) "Borobó", "Máximo Sar", "O Bibliótafo" e "Roxerius" num (in)certo Domingo de Abril de 1956 perante a casa onde viveu e seica morreu Manoel-António em Asados (Conc. de Rianxo). 1. Raimundo García Domínguez ?Borobó?. 2. Roxelio Pérez González ?Roxerius?. 3. Maximino Rodríguez Buján ?Máximo Sar?. 4. Domingo García Sabell ?O Bibliótafo?.

      É de domínio público que Manoel-António nom morreu, nem em Asados (Rianxo) em 1930 (como se reza na sua falsificada certidom de óbito) vítima da tuberculose, nem dez anos depois na França, em 1940 (como afirma Xesús González Gómez, sob o pseudónimo de Ramón Posada, em Ucronia) vítima dos nazistas. Manoel-António está vivo, como Elvis Presley.

      Vivo e sequestrado. Manoel-António foi surpreendido polos seus captores (o comando itinerante dos GALaxios, integrado por Domingo García Sabell ?O Bibliótafo?, Raimundo García Domínguez ?Borobó?, Roxelio Pérez González ?Roxerius? e Maximino Rodríguez Buján ?Máximo Sar?) na manhã dum chuvoso dia de meados do Século XX quando descansava em paz na intimidade do seu quarto.

      Mas, que dia se perpetrou e-xa-ta-men-te o sequestro de Manoel-António?

      O único dos quatro sequestradores que ainda permanez com vida ("Máximo Sar") nom o esclarece no artigo que no nome dos ?GALaxios? enviou dias depois do sequestro ao vespertino compostelano La Noche (na altura, vozeiro dos via-lentos) reivindicando a autoria do mesmo.

      A única pista que ?Máximo Sar? deixa no seu artigo (datado em Caldas de Reis em Abril de 1956) é que o dia de autos era Domingo:

      ?Y, al fin, Rianxo. Un Rianxo dominguero en cuya calle del Medio las mozas lucen sus trajes de fiesta, aprovechando el escampo.?
      [RODRÍGUEZ BUJÁN, Maximino, Tras las huellas de Manuel Antonio, La Noche, 21 de Abril de 1956, pág. 4.]

      Estes dados serviram-lhe a Antón Capelán Rey (que nom é capelám nem soberano mas eminente p.i. manoel-antoniano) para escrever:

      ?Nunha boa mañá de domingo de abril de 1956, Borobó, García Sabell, Roxelio Pérez Gonzáles (?Roxerius?) e Máximo Sar fixeron unha viaxe a Rianxo para recadaren o legado de Manuel Antonio (...). Uns días despois, Máximo Sar publicou en La Noche (21-VI-1956) [sic] o relato pormenorizado destes feitos no artigo titulado ?Tras las huellas de Manuel Antonio (...)?
      [CAPELÁN REY, Antón, Un autor nunca esquecido, en Manuel Antonio: Embarcados nun cantar, A Nosa Terra- A Nosa Cultura,16, Promocións Culturais Galegas, Vigo, 1996, pág. 25.]

      Um trecho do citado ensaio do Antón Capelán aparece reproduzido na margem direita da Página Amarela que, em Janeiro de 2000 e com motivo do 70º aniversário da suposta morte de Manoel-António, a Coordenadora Cidadã Cachimbo pola Paz tirou para denunciar o longuíssimo sequestro do que era (e ainda é) vítima o poeta. Umha dessas Páginas Amarelas caiu nas maos de Borobó, como daí a uns dias ele próprio contaria num dos seus célebres Anacos d?A Nossa Terra:

      ?Sorprendeume ledamente a leitura dunha folla amarela que se repartiu durante o Congreso de Castelao celebrado en Rianxo. Asinada pola Coordinadora ?Cachimba [sic] pola Paz? (...) informaba de que Manoel-Antonio non morreu en Asados, no 1930, senón que foi secuestrado, no ?sequestro mais longo de todos os tempos, que dura já a frioleira de 44 anos?. (...)?
      [BOROBÓ, O secuestro de Manoel-Antonio(Anacos de Borobó), A Nosa Terra Nº 921 (10-FEV-2000), pág. 35.]

      Com anterioridade a essa data quando Borobó (o sequestrador arrependido) se referia ao sequestro de Manoel Antonio fazia-o sem dar umha data precisa (e, evidentemente, sem falar em termos de ?sequestro?):

      ?Hace aproximadamente un año, fuimos con don Rogelio Pérez, el inspector de escuelas y buen escritor rianxeiro a la villa natal de éste y de tantos hombres ilustres, García Sabell, Máximo Sar y este cronista. Aquel viaje, en una mañana de primavera fría y lluviosa, tenía por objeto escudriñar y recoger los papeles que quedaban en la casa de Manuel Antonio.?
      [BOROBÓ, ANACOS ??do meu interior?, La Noche Nº 11.287, Sábado, 23 de Março de 1957.]

      ?Anque o momento estelar da nosa relación ocorreu en Asados, preto do pazo dos Torrados, un ano daqueles. Cando fun con il, e con Domingo García Sabell e Maximino Rodríguez Buján, a abrir a habitación do seu curmán Manoel Antonio, pechada pola nai diste desde o mesmo dia do enterro do poeta?.
      [BOROBÓ, O inxel curmán de Manuel Antonio, em Roxerius, un pedagogo galeguista, A Nosa Terra Nº 816, 5 de Fevereiro de 1998, pág. 8.]

      ?Entre os papeis de Manoel Antonio, encontrados na súa alcoba, tras permanecer choida vinte anos*, atopáronse varios poemarios inéditos...?
      [BOROBÓ, O vento inconsciente de Manoel Antonio, A Nosa Terra Nº 917, 13 de Janeiro de 2000, pág. 36.]

      * Segundo a sua falsificada certidom de óbito, Manoel-António faleceu em 28 de Janeiro de 1930. 1930+20=1950. Ao dizer di ?vinte anos? (e nom ?mais de vinte?) Borobó data no ano 50 (e nom na década de 50) o sequestro.

      ?Anque o momento estelar da nosa relación ocorreu en Asados, preto do pazo dos Torrados, un ano daqueles. Cando fun con el, e con Domingo García Sabell e Maximino Rodríguez Buján, a abrir a habitación do seu curmán Manoel Antonio, pechada pola nai deste desde o mesmo dia do enterro do poeta?.
      [BOROBÓ, Vinte anos choída a alcoba onde morreu Manoel Antonio, O Correo Galego, Lecer, DOM, 06-FEV-2000.]

      Mas desde o dia em que aquele pasquim caiu nas suas maos (cousa que aconteceu na Quinta-feira, 27 de Janeiro de 2000, véspera do 70º aniversário da suposta morte do poeta) sim o faria dando por boa a dataçom do Antón Capelán assumida na sua Página Amarela pola Coordenadora Cachimbo pola Paz:

      ?Sorprendeume ledamente a leitura dunha folla amarela que se repartiu durante o Congreso de Castelao celebrado en Rianxo. Asinada pola Coordinadora ?Cachimba [sic] pola Paz? (...) informaba de que Manoel-Antonio non morreu en Asados, no 1930, senón que foi secuestrado, no ?sequestro mais longo de todos os tempos, que dura já a frioleira de 44 anos?. Logo explica coma foi e quen o cometeron: ?Manoel Antonio foi surpreendido polos seus captores (...) n a manham dum fatídico Domingo de Abril de 1956 quando descansava em paz na intimidade do seu quarto?.?
      [BOROBÓ, O secuestro de Manoel-Antonio (Anacos de Borobó), A Nosa Terra Nº 921 (10-FEV-2000), pág. 35.]

      ?Acompañei nisa misión a Garcia Sabell, certo domingo de abril de 1956, dende Santiago nun coche de punto no que montaron en Padrón tamén Rogelio e Maximino, como narraria iste deseguida no artigo, Tras las huellas de Manuel Antonio, aparecido en La Noche, do 26 [sic] daquel Abril (...)?
      [BOROBÓ, A chave de Manoel Antonio(Anacos de Borobó), A Nosa Terra Nº 928 (30-MAR-2000), pág. 35.]

      ?Pois a miña memoria, limpa como unha patena (?) certifica que foi ali onde penetramos, na mañá daquil domingo de Abril, os catro ?secuestradores? pra cometer o ?espolio? da obra inédita e demais papeis do poeta de ?Catro a catro?.?
      [BOROBÓ, O Cantor da Choiva (Anacos de Borobó), A Nosa Terra Nº 930 (13-ABR-2000), pág. 35.]

      Um (in)certo Domingo de Abril de 1956

      A nossa conhecida afeiçom às efemérides (e à sua comemoraçom o bememoraçom) fijo com que esta dataçom (assim, tam vaga) nos parecesse francamente insuficiente. Propujemo-nos datar o sequestro de Manoel-Antonio e-xa-ta-men-te, mais que nada para termos no ano umha data concreta em que lembrar e denunciar a sua inumana situaçom.

      O nossa primeira tarefa era reconstruirmos ?as folhas evadidas do almanaque? de 1956. Sinaladamente a de Abril de 1956.

      Sabendo que dia da semana era 21 de Abril de 1956 (data da publicaçom em La Noche do artigo do Máximo Sar) poderíamos saber que dia da semana eram todos os dias do mês. O problema era que na fotocópia da que dispúnhamos no citado artigo (amavelmente enviada por carta, em Abril de 2000, polo mesmíssimo Antón Capelán) nom figurava este dado.

      Graças ao Calendário Perpétuo que (entre outra informaçom de utilidade) trazia a minha agenda do ano 2002, averiguei que o 21 de Abril de 1956 era Sábado (em 3 de Abril de 2002, consultando a coleçom que de La Noche conserva El Correo Gallego no Polígono do Tambre, teria oportunidade de confirmar esse dado). A partir dessa data pudem reconstruir o mês inteiro e comprovar que, com anterioridade ao Sábado 21 (data da publicaçom do artigo do Máximo Sar em La Noche), em Abril de 1956 havia três Domingos (dias 1, 8 e 15) candidatos a ser o ?dia de autos?.

      Na Quarta-feira, 3 de Abril de 2002, tivem o prazer de compartilhar garrafa de vinho e tertúlia com Miguel Anxo Fachado Baquedano, Pancho Valle-Inclán e Borobó na enoteca O?Beiro (Rua da Rainha, 3, Compostela). Naquela ocasiom perguntei ao finado mestre se sabia em qual desses três domingos (1, 8 e 15 de Abril de 1956) se poderia ter produzido o sequestro. Nom soubo dizer-me mas dixo-me qualquer cousa relativa à Pascuilla de Padrom (festividade que na vila padronesa se celebra no Domingo seguinte ao Domingo de Páscoa). Tratava-se dumha pista para averigua-lo. Pode ser que me digesse que o sequestro de Manoel-António fora perpetrado no Domingo a seguir à Pascuilla mas, infelizmente, nom me lembro com exatidom. Tampouco me lembro de se tomei nota do que o Borobó naquele dia me dixo mas, contrariamente ao meu costume, pode ser que nom. Ao menos, foi inútil a procura da hipotética anotaçom.

      O que com certeza o Borobó nom me dixo foi que o sequestro se tivesse perpetrado no próprio dia da Pascuilla ou no Domingo anterior (Domingo de Páscoa). Nom, porque de ser assim me lembraria e também porque nos seus artigos sobre o assunto Máximo Sar (que montou em Padrom no carro com o que se cometeria o sequestro) teria feito algumha mençom:

      ?La verdad es que cuando trasladé al interior del ?Simca? mis noventa kilogramos, García Sabell y Borobó sufrieron una notable reducción física. Rogelio Pérez iba delante, con todo un parabrisas a su disposición, por lo que durante el trayecto a Rianxo exhibió un humor excelente. (?) la expedición aludida partió, un día lluvioso, de Padrón y enfiló la flamante carretera de Riveira.?
      [RODRÍGUEZ BUJÁN, Maximino, Tras las huellas de Manuel Antonio, La Noche, 21 de Abril de 1956, pág. 4.]

      ?En el citado 1956, viviendo yo en Caldas de Reis, por razones profesionales, me llamó ?Borobó? por teléfono y me dice que tal día a tal hora esté en mi casa de Padrón para ir a Rianxo.
      En la ocasión señalada subo a un coche, en donde ya están García Sabell y ?Borobó? y me entero que el ilustre Dr. Compostelano tiene plena autorización de la madre del poeta para recoger cuantos antecedentes y datos del mismo se hallaren en una modesta casita que se alza al inicio de la calle del Medio.
      Allí se nos unió ?Roxerius? ?Rogelio Pérez- primo de Manoel Antonio??

      [RODRÍGUEZ BUJÁN, Maximino, Yo ayudé a ?secuestrar? a Manoel Antonio, El Correo Gallego, 6 de Fevereiro de 2000.]

      * Há umha importante contradiçom entre estes dous artigos, escritos polo Máximo Sar com 46 anos de diferença, em que acabo de reparar. Mais um enigma que resolver!

      Visto que o Domingo de Páscoa é umha data móvel no calendário, tivemos de empregar a fórmula proposta por Johann Friederich Carl Gauss (fórmula que tiramos da Wikipédia na passada Quarta-feira) para calcularmos em que mês (Março ou Abril?) e em que dia caira a Páscoa de 1956.

      O resultado resultou ser bastante engraçado: em 1956 o Domingo de Páscoa caiu em 1º de Abril, Dia da Mentira e, durante o franquismo, Día de la Victoria também. Naquele ano a Pascuilla de Padrom celebrou-se, portanto, no Domingo 8 de Abril.

      Se descartamos o Domingo dia 1 (Domingo de Páscoa) e o Domingo dia 8 (Pascuilla de Padrom) como possíveis datas do sequestro de Manoel-António a única possibilidade que resta é que este se tivesse perpetrado no Domingo dia 15.

      A informaçom meteorológica que encontramos na imprensa da época parece concordar com o relato do Máximo Sar fijo em La Noche e corroborar a nossa teoria:

      ?(?) la expedición aludida partió, un día lluvioso, de Padrón (?). Por momentos arreciaba la lluvia y los limpia-parabrisas danzaban rítmica y ágilmente(?).(?) el maravilloso Ullán, velado por una lluvia de características rosalianas (?). Y, al fin, Rianxo. Un Rianxo dominguero en cuya calle del Medio las mozas lucen sus trajes de fiesta, aprovechando el escampo(?).?
      [RODRÍGUEZ BUJÁN, Maximino, ?Tras las huellas de Manuel Antonio?, ?La Noche?, 21 de Abril de 1956, pág. 4. ]

      SEX, 13-ABR-1956
      ?Veinte litros de agua por metro cuadrado? (La Noche, pág. 2).

      SAB, 14-ABR-1956

      ?El Sarela, el Sar, el Ulla y el Umia se han desbordado ayer / Inundaciones en Santiago, la Mahía, el Ullán y Caldas?, ?El Ulla salió de madre?, ?Desbordamiento del Umia? (La Noche Nº 10.917, pág. 1); ?La inundación del barrio de Vista Alegre?, ?La riada en la Mahía?, ?El río Umia se desbordó a su paso por Bayón? (pág. 2).

      ?Inundaciones en la zona de Vista Alegre / El agua alcanzó un metro de altura en la calle de los Pelamios?, ?El temporal de lluvias provocó en la comarca de Bertamiráns grandes inundaciones? (El Correo Gallego)

      DOM, 15-ABR-1956
      ?Inundaciones provocadas por desbordamiento de los ríos en Padrón, Puentecesures y Caldas? (El Correo Gallego)

      SEG, 16-ABR-1956
      ?Serios daños causados por la riada [em Betanços]? (La Noche)

      TER, 17-ABR-1956
      ?En Noya también hubo inundación.
      NOYA- a causa de las lluvias torrenciales caídas en la tarde del jueves y viernes (?)?
      (La Noche)

      Conclussom

      Atrevemo-nos a afirmar que aquele fatídico ?Domingo de Abril de 1956? de que falou o Antón Capelán (e, a partir dele, todos os demais: Cachimbo pola Paz, Borobó...) era dia 15. É dizer, TAL DIA COMO HOJE HÁ 52 ANOS.

      Manoel-Antonio, que no vindouro 12 de Julho fará 108 anos, leva 52 anos sequestrado. Esperemos que García Sabell O Bibliótafo (falecido na Corunha em 5 de Agosto de 2003) nom o tenha levado consigo para o Mais alá. Por isso, igual que Cachimbo pola Paz (paipa em forma de interrogaçom) fazia em 12 de Julho de 2000 (Centenário do nascimento do poeta) hoje, 15 de Abril de 2008 (52º aniversário do seu sequestro), nós nos perguntamos: QUEM SABELL ONDE???

      52 ANOS DE SEQUESTRO, BASTA JÁ!!!
      MANOEL-ANTÓNIO A CASA!!!
      A Borobó, in memoriam.

      NOTA: Mais informaçom sobre o sequestro de Manoel-António (e a luita cidadã para conseguir a sua imediata libertaçom) na sub-categoria Cachimbo pola Paz (categoria Terrorismo Cultural) de Angueira de Suso.

      Escrito em 15-04-2008, na categoria: TERRORISMO CULTURAL (TC):, Cachimbo Pola Paz
      Chuza!

      12 comentários

      Comentário de: Galeguzo [Visitante]  
      Galeguzo

      Grande, muito grande, Suso Holmes!

      15-04-2008 @ 19:33
      Comentário de: suso [Membro]  
      suso

      O artigo, queres dizer? Já o sei, saiu-me grande de mais! ;) Mas espero que, de todo modo, poda resultar interessante para alguém!

      15-04-2008 @ 22:34
      Comentário de: Ernesto [Visitante]  
      Ernesto

      Ha, Ha, Ha e até mais Ha,

      Muito boa pesquisa. Suspeitosamente coincidente essa viagen com o 14 de abril (que algum destes aproveitava para se casualmente reunir e tomar uns copinhos).

      Permanecemos a espreita dos papéis. Talvez algum dia no expólio sabelliano algum investigador seja capaz de topar isso (e algo mais).

      Talvez haja que ir pelo cadaleito (armados de estaca que ele era um biblio-vampiro) de Sabell, não seria de estranhar que qual farão se tiver enterrado com algum dos seus tesouros.

      16-04-2008 @ 08:37
      Comentário de: ruben [Visitante]  
      ruben

      grande, hehe, nos dous sentidos da palabra, XDD. noraboa pola investigación! menudo traballón…

      chaue

      16-04-2008 @ 10:09
      Comentário de: suso [Membro]  
      suso

      Obrigado, Ernesto! Precisamente nestes dias estivem a reler a correspondência eletrónica que intercambiamos (e que tivem a aquela de imprimir) naquele já longínquo ano 2000, quando o nosso comum amigo José Ramom Pichel nos pujo em contato! Manoel-António sempre… e mais depois!!! :)

      Obrigado a ti também, caro Ruben, meu convizinho morracense!!! :)

      16-04-2008 @ 21:18
      Comentário de: Ernesto [Visitante]  
      Ernesto

      Muito choveram por nós desde aquela.

      Conservas-te mui bem.

      Saúde,

      Ernesto

      16-04-2008 @ 23:37
      Comentário de: Galeguzo [Visitante]  
      Galeguzo

      Caralho! Pois abofé que o mundo é bem pequeno, Suso e Rubén, que até eu vos conheço aos dous! Os caminhos da rede (e da Avenida de Castelão s/n) são inescrutáveis :-p

      Viva o Império Gallego Gallácteo!

      17-04-2008 @ 10:50
      Comentário de: suso [Membro]  
      suso

      “Muito choveram por nós desde aquela”, com efeito, amigo Ernesto! Especialmente ontem à noite, por volta das 21h30 (GMT+1), justo depois de cumprimentar o Sr. Galeguzo e a sua Senhora na Cafetaria De Vagar (R. Noia, 1, esquina com Av. Castelao, Compostela). Tomei umha molhadura como havia anos! E o relampo/trono que me surpreendeu caminho da casa foi incrível, nunca tinha visto/ouvido nada igual!!!

      Pois eu ao Rubén (O Ghaiteiro de Lapamán) pessoalmente acho que nom o conheço! Conhecim-no virtualmente há quase um ano (em 3 de Maio de 2007) graças a certo comentário que deixou no blogue do meu tio Félix, na altura candidato à Autarquia e hoje Autarca de Bueu. Lapaman, Lapaman

      17-04-2008 @ 11:37
      Comentário de: o'lombar [Visitante]  
      o'lombar

      Sempre visitando o blog com demora e sempre visita surpreendente. Com menos a galera tem feito “tesiñas” inteiras. Parabéns, caro.

      23-04-2008 @ 12:47
      Comentário de: Vixía [Visitante]  
      Vixía

      ?La verdad es que cuando trasladé al interior del ?Simca? mis noventa kilogramos, García Sabell y Borobó sufrieron una notable reducción física. Rogelio Pérez iba delante, con todo un parabrisas a su disposición, por lo que durante el trayecto a Rianxo exhibió un humor excelente. (?) la expedición aludida partió, un día lluvioso, de Padrón y enfiló la flamante carretera de Riveira.?

      Estes intelectuais de antes éranche a hostia! (Faltoulle apenas mentar a comida e o viño que deberon de tomar aquel día :-D) Facían falta máis xente desta, e non tantos rosmóns crispados.

      01-05-2008 @ 10:38
      Comentário de: suso [Membro]  
      suso

      Equivocas-te, caro Vixía! No seu artigo Trás las huellas de Manuel Antonio ao Máximo Sar nom lhe faltou nem isso! O que acontece é que no meu artigo (já bastante longo, mesmo assim) eu nom reproduzim o trecho em que o bom do Máximo Sar falava desses pormenores no seu. Aí o vai, especialmente dedicado para ti:

      Alrededor de las tres de la tarde quedaba en el coche, hábilmente empaquetado, todo lo que a Sabell le pareció de valor y, satisfechos por la prodigalidad de la memorable mañana, nos sentamos en torno a la mesa de la ?Chucha?. Debo hacer constar que esta parte de nuestra misión no fue menos provechosa y digna de memoria ?aunque en otro estilo- que la precedente. Y ello porque la mesa estuvo ilustrada abundantemente con los suculentos productos de la ría rianxeira. ¡Qué decir de aquellas ostras, exquisita pulpa hecha de puro mar azul! ¡Y qué mejillones roqueños, presentados en fresco salpicón! Y de las sardinas y de otros productos de mar adentro con que nos sorprendió Rogelio gratamente, ¿qué diría yo, Dios mío?- Lo único que se me ocurre después de exprimir concienzudamente mis circunvoluciones cerebrales, en una sola palabra monosilábica: ?bis?.

      03-05-2008 @ 17:41
      Comentário de: Vixía [Visitante]  
      Vixía

      Haha, iso non podía faltar! Temos que recuperar ese estilo tantas veces cultivado por Cunqueiro (polo menos cando nos dea o presuposto!). Aburiño!

      22-05-2008 @ 00:14