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      Crónica da jornada em defesa do Parque

      Crónica da jornada em defesa do Parque

      24-05-09

      A luita contra as obras em Rosalia demostrou este sábado na manifestaçom de Galiza Nom Se Vende que tem o apoio do povo lucense. O conflito polas construçons nas costas do Parque Rosalia uniu a 300 pessoas ao berro de "Orozco atende, o parque nom se vende" ou "Esta obra imo-la parar". Depois dumha semana de muita propaganda, com cartazes em todos os bairros e reparto de milheiros de panfletos, nem o mal tempo mingou a participaçom. Estamos a conseguir que todo Lugo perceba que o parque é de todas, que o nosso património público deve ser defendido sem trégua e que nom passaremos mais umha burrada urbanística na nossa cidade. Já vencerom os especuladores quando foi derrubado o Gram Teatro, agora venceremos nós.

      Destacar o trabalho da Associaçom em Defesa do Parque Rosalia, firme diante das pressons mafiosas de concelheiros, policia local e nacional e construtores. Embora a isso e coa verdade e a razom de defender o que é justo mantenhem esta enorme batalha contra vento e maré. Eles e elas estam a sentar um exemplo de organizaçom popular, sem apadrinhamentos partidistas mas co apoio da grande maioria social de Lugo.

      O Mádia Leva! integrados na Rede Galiza Nom Se Vende estivemos presentes no Parque Rosalia desde o jantar do sábado. Lá as pandereteiras animarom a tarde embora tivessemos que refugiarmo-nos no templete por mor da chuvia. De ai saiu a cantiga que interpretamos na manifestaçom e que tivo grande acolhida "adeus rios, adeus fontes, adeus Parque Rosalia, adeus vista dos meus olhos... os vicinhos estám em luita, ouvide a sua voz, quando berram com toda força o parque é de todas nós,... querem-nos amedrentar com tixolos e camions, somos rabudas de abondo e as obrar imos parar."

      Depois veu a manifestaçom que rematou no Parque coa leitura dum manifesto que entroutras verbas dizia: "Mala fada para tantos mediocres que nom souberom, nom quigerom, nom amarom e nom cumprem coas suas obrigas cívicas e cidadáns. Mala fada polo afam de pôr o dinheiro por riba de tanta beleza, cegando as nossas miradas».

      O final também se berrarom consignas como "canha a máfia imobiliária" relacionada coas multas e ameaças que estam a sofrer membros da Asociación por colar cartazes com fixo. Estes especuladores estám já tam apretados que directamente recurrem a métodos mafiosos para tratar de desmobilizar as pessoas e colectivos mais activos. A imprensa e nomeadamente El Progreso, levam manipulando toda a informaçom relacionada com este caso, sendo claros cúmplices na desfeita que se pretende fazer no Parque. Também houvo berros contra eles quando a manifestaçom passou por diante da sua sede.

      Sobre as dez da noite marchamos a sala Doble Moral. Primeiro tocarom os lucenses Kimuru, que compugerom um tema chamado "Rosalia nom se vende" que abriu a noite de concertos. Logo actuariam Ataque Escampe, com umha sala já cheia de gente, e finalmente Mencer Vermello fechou os concertos co seu contundente rock proletário.

      Em definitiva umha jornada em defesa do Parque que é mais um passo na luita contra a especulaçom na nossa cidade, um exemplo de que a auto-organizaçom popular pode vencer todo tipo de batalhas. Agora a próxima vai ser o dia 31 em Vigo na defesa do litoral galego. Governe quem governe, Galiza nom se vende.

      Escrito ?s 19:48:24 nas castegorias: actividades
      por SCMadiaLeva   , 573 palavras, 472 views     Chuza!

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