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      Jornadas feministas!

      Jornadas feministas!

      11-06-09

      A assembleia de mulheres em formaçom do Centro Social organiza umhas interesantes jornadas: Saude, mulher e direitos reprodutivos. Conheçamos o nosso corpo para ser mais livres.

      Sexta-feira 12 de Junho.
      O natural é político. Com Teresa Moure (escritora)
      às 20h30.

      Sábado 13 de Junho.
      Aborto livre e gratuito. Com Mariola (Marcha Mundial das Mulheres) e Lola Ferreiro
      às 20h30

      Sexta-feira 19 de Junho.
      A vacina do Papiloma. Com Chus Mendez (Ginecologa)
      às 20h30

      Sábado 20 de Junho.
      O parto é nosso. Com Patricia Lopez (O parto é nosso e Bico de Leite)
      às 19h00
      Depois da tertúlia correra a visita guiada pelo museú da tortura com as criadoras, integrantes do colectivo feminista "Lerchas" de Ourense.

      JORNADAS FEMINISTAS: Saúde, mulher e direitos reprodutivos
      A medicalização extensiva da biologia da mulher é uma questão de género, entendendo género
      como o sistema que cria as categorias excludentes mulher-feminino e homem-masculino. A
      medicina consolidou-se desde o seu nascimento como campo de conhecimento dentro da estrutura
      patriarcal. A medicina foi, por um lado, desenhada, praticada e legitimada pelos homens para
      servirem aos interesses dos homens e, pelo outro, excludente da participação das mulheres em
      qualquer dos seus processos de geração e transmissão de conhecimento e, com certeza, da sua
      prática.
      Perante o desconhecimento das mulheres face o seu próprio corpo, é a medicina e, em particular, os
      médicos, quem devem decidir qual é a melhor forma de que estes funcionem, independentemente
      do que as donas desses corpos puderem interpretar dos sinais que recebem deles. Diante da certeza
      de que as mulheres não sabem nada sobre si mesmas, a medicina fragmenta, limita e manipula os
      processos biológicos femininos como outra mais das suas manifestações de poder.
      O patriarcado, por meio da medicina, influi profundamente nas mulheres e nos seus corpos,
      afastando-as da sua identidade e reforçando a sua posição de objecto desvalorizado, anónimo e
      estático, que se mantem passivo e expectante perante a mão que se move do outro lado da mesa de
      auscultação.
      A medicamentalização da biologia da mulher invalida a sua sabedoria e deslegitima as suas
      percepções intuitivas e instintivas perante o discurso do conhecimento médico. O profissional da
      saúde é quem sabe como deve funcionar esse corpo, embora a mulher seja quem more nele 24 horas
      ao dia, todos os dias da sua vida. A mulher não se atreve a sentir, a escutar ou a ver o seu corpo
      porque aprendeu que o seu corpo não lhe pertence e, aliás, que alguem poderá conhece-lo melhor
      que ela. A mulher aprende a permitir que outros decidam sobre ela e sobre o seu corpo.
      Para que uma mulher tome controlo sobre o seu corpo deve recuperar o poder da sua sabedoria
      corporal e isto é possível unicamente através da percepção de si mesma como a soma de todas as
      suas experiências e de todos os seus sistemas: um corpo que respira, lateja, menstrua, pare, movese,
      come e, aliás, possui uma história pessoal.
      É necessário que as mulheres aprendamos a conhecer-nos a nós mesmas, para sermos nós quem
      declaremos o que acontece no nosso corpo e voltar a integrar-nos física, mental e emocionalmente,
      constituindo seres humanos plenos e integrados, capazes de decidir e fazer-nos cargo do nosso
      corpo.
      Assim nestas jornadas analisaremos diversos aspectos da opressão patriarcal que nos impede decidir
      sobre o nosso corpo, questões como a saúde ambiental, a importancia de que se ponham os
      conhecimentos técnicos e científicos ao serviço dos ecosistemas e dos seres humanos, os nossos
      direitos reprodutivos, as reacções perante o Anteprojecto de Lei de Interrupção Voluntária da
      Gravidez e Saúde Sexual e Reprodutiva, a falta de informação sobre a vacina do Vírus do Papiloma,
      o porquê da sua introdução massiva e indiscriminada e também o nosso direito a vivermos um parto
      digno e uma maternidade respeitada.

      Escrito ?s 23:34:04 nas castegorias: actividades
      por SCMadiaLeva   , 622 palavras, 878 views     Chuza!

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