O próximo dia 31 de Outubro celebramos no Centro Social a festa do Samaim.
As actividades começarám desde às 19h com obradoiro de cabazas, ceia e passa-ruas. Este é o terceiro ano que celebramos a festa das cabazas. O primeiro tivemos conta contos e umha queimada-performance, levando depois as cabazas até a praça de Santa Maria na nossa particular Santa Companha. O ano passado foi o Samaim anti-especulativo sinalando as obras da máfia urbanística com sinistras cabazas.
Os defuntos nom esquecem.

A noite do 31 de outubro começa o ano novo celta sendo a sua festa en honor d@s defunt@s, que marca a transiçom do outono ao inverno. Nesta noite, nas nossas tradiçons lembramos aos mortos preparando alimentos e agasalhos. Polo samain era costume baleirar nabos de grande tamanho ?posteriormente cabazas- para pôr-lhes dentro candeas. Vários séculos depois esta tradiçom ?que se mantem ainda na Galiza- tem continuidade nas festas de Halloween, que poderiam ter exportado aos Estados Unidos os irlandeses no século XIX e começos do XX.

Na Idade Média a Igreja cristianizou a festa do Samaim convertendo-a no Dia de Todos os Santos, também conhecido como o Dia de Defuntos.
A festa do Samaim tivo vigência por toda a Galiza até fai uns trinta anos, coa elaboraçom das cabazas como símbolo.Estas soiam deixar-se nos caminhos ou onde há cruzeiros. Nom estamos a importar nenhumha festa ianque senom recuperando umha tradiçom galega.
Parte da culpa de que conheçamos melhor esta festa tivo-a um mestre de Cedeira chamado Rafael López Loureiro, quem recolheu informaçom por todo o pais descubrindo a sua pervivência em muitas vilas. Incluso em zonas do norte de Caceres que som de fala galega também se celebrava deste jeito. Parte do seu trabalho recolheu-no na obra "Caliveiras de Melom". Agora som muitas as associaçons e colectivos no pais que estam a recuperar o Samaim.