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      Manifestaçom Dia da Pátria Galega.

      Manifestaçom Dia da Pátria Galega.

      20-07-11

      Ler manifesto a seguir.

      Mais um ano, a iniciativa a CAUSA GALIZA sae à rua para fazer visível que no nosso País existe umha masa crítica soberanista, um conjunto de individualidades e de colectividades que nom acredita nem no actualquadro jurídico-político nem no sistema sócio-económico que o sustenta.

      Este pólo de resistência pode ser pequeno, pode parecer fraco, mas conta com a inquebrantável vontade de permanecer e medrar, de nom se dobregar, de continuar a criar comunidade nacional, de prosseguir na articulaçom de ferramentas de auto-organizaçom que traiam mais Povo e mais consciência. Eis a nossa fortaleza, eis a garantia de supervivência da Galiza como Naçom: umha parte do Povo nom renunciará jamais a exercer a sua nacionalidade e aliás luitará polo exercício dos direitos políticos que nos correspondem.

      Que a falta de soberania está no cerne dos problemas sociais e económicos que assolagam o Povo Trabalhador Galego é unha evidência palpável e particularmente visível neste intre em que, de costas aos povos, os governos dos Estados e da UE, estám a acometer reformas sobre as relaçons laborais, os mercados, os salários, etc.

      Que a soberania real abarca muito mais do que a consecuçom dum Estado próprio é umha outra realidade para nós evidente, agora que assistimos à claudicaçom dos Estados-títere ante as directrizes de organismos como o Fundo Monetário Internacional, que furtando a soberania dos Povos tomam nas suas maos os destinos de milhons de trabalhadoras no mundo. Aspectos fundamentais para um povo como podem ser o controlo, produçom e distribuiçom de alimentos -Soberania Alimentar- e o controlo, distribuiçom e produçom de energia -Soberania Energética- negam-se-nos sistematicamente.

      Que a burguesia internacional e a espanhola e os seus agentes em particular, casta parasitária e reaccionária acostumada a viver à conta dos fundos públicos, precisa perpetuar a sua opressom sobre a Galiza e as outras naçons oprimidas do Estado ?sacralizada na Constitución Española de 1978- , para continuar a espoliar os nossos recursos, para apropria-rse dos recursos públicos e para incrementar a sobre-exploraçom das classes trabalhadoras, resulta unha terceira evidência que se traduz na teimosa fobia que expressam face qualquer movimento de avanço dos movimentos nacionalistas, face qualquer passo em firme face à plasmaçom prática do direito a decidir.

      Estas som as três permissas a partir das quais a CAUSA GALIZA recalca, novamente, que a socializaçom do direito de autodeterminaçom nom é apenas a reivindicaçom em abstracto da aplicaçom dum direito democrático básico, mas a aposta política, firme e contundente, de por acima da mesa, como umha questom fundamental e irrenunciável, o eixo vertebrador para qualquer transformaçom de fundo, para qualquermudança nas estruturas políticas e económicas que redunde na melhora das condiçons de existência dumha maioria social, o Povo Trabalhador Galego, sobre cujas costas pretendem refundar o seu Capitalismo, e sobre o que a burguesia espanhola pretende recuperar as suas margens de benefício. Umha velha consigna mais vigente que nunca: A SOLUÇOM: AUTODETERMINAÇOM.AA

      A CAUSA GALIZA nom acredita em discursos derrotistas sobre a capacidade do Povo Galego para luitar e avançar. Muito menos em ?discursos rebaixados? para auto-justificar o submetimento ao quadro jurídico-político espanhol e ao sistema económico capitalista baseadas na suposta incomprensom popular diante dum discurso soberanista. Ninguém pode entender o que nom se explica, ninguém pode apoiar um programa que nom se apresenta.

      Nós, como CASTELAO, temos fe no nosso Povo, porque o nosso Povo, nom já historicamente, mas agora mesmo, ao longo deste último ano, tem dado sobradas mostras de combatividade e coragem, nas greves gerais, nos conflitos em defesa do território e sobre todo demonstra que, nas piores condiçons possíveis, mantém viva a identidade nacional frente ao assimilacionismo espanholista.

      Espanha e o Capital, as duas caras da mesma moeda, nom tenhem para nos oferecer outra cousa que miséria, humilhaçom e destruiçom e estas receitas estám na base mesma da sua estrutura, nom podem funcionar doutro jeito. Agora menos do que nunca, nom podem fazer nenhuma concessom, nom podem dar nenhuma trégua, estám luitando por sobreviver a costa de redobrar o seu carácter repressivo e anti-popopular.

      Desde a CAUSA GALIZA apostamos em acumular forças por volta da reivindicaçom soberanista, que nom é outra cousa que o direito desta Naçom assovalhada e aldrajada, desta PÁTRIA de operárias mortas no traballo, de labregas caidas na emigraçom, de homes e mulheres que sofrem longo umha história contada noutra língua, a tomar o céu por assalto, a TOMAR NAS NOSSAS MAOS O NOSSO PRÓPRIO DESTINO e construir, com materiais eternos, umha terra sem amos, umha Galiza Ceive e verdadeiramente popular.

      O futuro é nosso.

      Viva Galiza Ceive e Popular!.

      Escrito ?s 09:21:45 nas castegorias: actividades
      por SCMadiaLeva   , 0 palavras, 672 views     Chuza!

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