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      Festa pola Revolução dos Cravos

      Festa pola Revolução dos Cravos

      14-04-15

      O dia 25 de abril ceia e concerto posterior de A Bagunda. Para a ceia é preciso confirmar antes do 24 de abril a madialeva.gz@gmail.com ou bem na listagem que temos no centro social. Preço 8 euros.

      O movimento popular do 25 de abril é o maior acontecimento da história moderna de Portugal: derrubou a ditadura fascista,pujo fim às guerras coloniais, conquistou novos direitos para o povo,fôrom nacionalizados os grandes grupos monopolistas, ocuparom-se latifúndios...
      A ditadura cae com o golpe dos capitans. Esse momento foi fundamental na revoluçom e o seu símbolo fôrom os cravos que sustituirom os tiros. Mas o 25 de abril só tem sentido pola luita dos guerrilheiros africanos. Por isso quando se fala de revoluçom pacífica há que lembrar qual foi o seu detonante: os campos de batalha africanos onde perecerom e ficarom marcados para toda a vida centenas de milhares de jovens, enviados para defender o sistema capitalista português que detinha umha grande dependência colonial.
      A guerra dos pobres contra os mais pobres.
      Lá nasce o MFA (Movimento das Forças Armadas) que se forma nas teorias de Franz Fannon, Vasco Cabral ou Agostinho Neto. O Movimento das Forças Armadas foi tendendo a posiçons de esquerda a medida que as guerras coloniais estavam perdidas. Logo do 25 A o MFA promoveu umha 'revoluçom' por cima coas nacionalizaçons,a lei da reforma agrària, a aliança 'Povo-MFA',etc
      A irreverência e rebeldia da mocidade exibida em 25A e nesses anos foi sustituida hoje polo consumismo frenético, a apatia colectiva e o individualismo. Algo do que na Galiza nom estamos a salvo.Por isso também é bo lembrar o abril português. Hoje toca derrubar também umha ditadura, diferente a daquela altura mas semelhante em muitos aspeitos.
      Chama a atençom porque na Galiza mantemos viva a memória do abril português embora ao desencanto que veu depois. Contudo do que nom fica dúvida é que derrubou a ditadura mais longa da Europa. Será também que na Galiza o 25A vivemo-lo como facto contraposto à pactuada 'Transición' espanhola, da que se vanagloriam os acólitos do regime actual até com chovinismo.Galiza segue seqüestrada polo estado espanhol em maos dos continuadores do fascismo, dos herdeiros da ditadura, onde nada se mudou.
      Como afirima o estratega do 25A , Otelo Saraiva de Carvalho, aquele foi o único período no que o povo participou de verdade na política do país, todo era possível. Depois veu a democracia representativa a eliminar essa participaçom activa, limitando apenas ao voto.

      Escrito ?s 13:56:55 nas castegorias: album
      por SCMadiaLeva   , 401 palavras, 357 views     Chuza!

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