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        Cineclube. Ciclo Descolonizando a olhada. Primeiro filme Eu, um Negro

        Cineclube. Ciclo Descolonizando a olhada. Primeiro filme Eu, um Negro

        20-11-18

        O dia 23 de novembro às 21h30 primeiro dos filmes deste ciclo Eu, um Negro.

        Descolonizando a olhada

        Sexta-feira 23 de novembro
        Eu, um Negro
        Moi, um noir (Jean Rouch, 1957)

        Sexta-feira 14 de dezembro
        Terra de olhar para trás
        Land of look behind (Alan Greenberg, 1981)

        Sexta-feira 12 de janeiro
        A greve
        Stachka (Serguei Eisenstein, 1924)

        Volve o cineclube ao Mádia Leva!, e volve com o mesmo propósito com o que começou, apresentar distintas propostas cinematográficas com um nexo comum para confrontar distintos pontos de vista, distintas formas de olhar a realidade e a sua representaçom através do cinema dumha perspetiva crítica. Assim o figemos com os ciclos dedicados à classe operária, ao feminismo, ou à revoluçom portuguesa e a rebeliom de Maio de 68. Os filmes projetados partilhavam entre eles o combate contra as formas e os conteúdos hegemónicos na indústria do cinema, herdeira da maquinária mistificadora de Hollywood, fábrica de modelos e arquétipos feitos a medida do home branco ocidental lançados à conquista do imaginário coletivo por todo o planeta. Cinematograficamente colonizar é sinónimo de impôr umha imagem, mas também de impôr umha forma de olhá-la.
        Os filmes documentais Eu, um Negro, e a Terra de olhar para trás, desafiam os modelos hegemónicos impostos pola cultura de massas, o apresentar-nos África no primeiro dos filmes e Jamaica no segundo, desprovistos de toda a carga mitológica e simbólica da cultura de massas, que representa ao ?outro? como o reflexo da imagem projetada pola própria cultura dominante. Os dous filmes partem dumha olhada quase antropológica mas distanciando-se do documentalismo pretensamente científico, aproximando-se aos postulados do cineasta soviético Dziga Vertov e o seu ?cinema olho?: o objetivo do cinema funda-se em dirigir a olhada cara a vida, encenar o variável e fugitivo dos acontecimentos, com a firme intencionalidade de provocar a possibilidade dum encontro.
        Aliás retomamos o percurso estreando umha sessom especial, solidária com as cinco pessoa represaliadas em Lugo pola participaçom na greve geral de 2010 , vítimas da brutalidade policial na altura, e que hoje devem enfrentar importantes multas, assim como a possível entrada em prisom dalgumhas das grevistas. Projetaremos o clássico de Serguei Eisenstein A Greve e disponibilizaremos um peto para contribuir à campanha de solidariedade que leva a cabo o organismo anti-repressivo Ceivar.

        Olhar anteriores ciclos do cineclube

        Escrito ?s 16:22:00 nas castegorias: album
        por SCMadiaLeva   , 372 palavras, 274 views     Chuza!

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