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      Cineclube: A força do mal.

      Cineclube: A força do mal.

      20-03-19

      Esta sexta-feira cineclube às 21h30 co filme A força do mal.

      A força do mal
      Abraham Polonsky, diretor e guionista de A força do mal e o ator Jean Garfield, fôrom vítimas da persecuçom e o linchamento mediático da inquisiçom encabeçada polo senador Mc Carthy através do comité de atividades antiamericanas. A partir de 1948, quando se inaugura a lista negra, e da mao de personagens como Richard Nixon, a maquinária repressiva desenhada por Mc Carthy dirige a sua ofensiva para a indústria cinematográfica, com o fim de limpar Hollywood de qualquer manifestaçom contrária aos interesses reacionários da administraçom americana. O cineasta comunista foi inabilitado para realizar qualquer atividade relativa a indústria do cinema, e o ator de origens operárias morre dum ataque cardíaco aos 38 anos, após a feroz persecuçom do comité e sem que este lograsse tirar de Garfield a procurada inculpaçom de companheiros de professom. Mas antes da caça de bruxas e após terem trabalhado juntos na extraordinária Corpo e Alma dirigida por Robert Rossen, ainda teriam a oportunidade de realizar umha nova e brilhante aportaçom cinematográfica, tam rompedora no estilo, como vigente na sua denúncia da lógica do capital que encaminha ao mundo para o crime e a barbárie. Até entom, as imagens do cinema negro podiam representar todo um mundo na organizaçom e o cometido dum atraco a um banco, mas a origem do capital ali custodiado ficava fora de campo. Abraham Polonsky reconstrói a origem criminal do capital através do percurso do protagonista do filme, encarnado por John Garfield, um abogado ambicioso, que se fixo com um lugar no cimo da sociedade branqueando a atividade da máfia através de Wall Street. O protagonista, desde a sua posiçom privilegiada no status social, pretende ajudar a família mesmo contra a vontade dos seus membros, possuidores dum pequeno negócio de apostas ilegais num bairro operário. No fim, o crime, a traiçom e a delaçom sucedem-se irremediavelmente.
      Abraham Polonsky descreve, na Força do mal, a ruina moral dum sistema que eleva a categoria do dinheiro ao valor supremo de todas as cousas, um sistema encarnado magistralmente por John Garfield na pele do cobiçoso advogado, que desafia todas as normas sociais da sua classe de origem, como obstáculos na sua carreira por alcançar o cimo da sociedade.

      A Força do mal, do mesmo modo que Alma e corpo, fôrom longamente ignorados nos cânones cinematográficos, embora autores como Martin Scorsese tenhem reconhecido a enorme influência destes filmes; sobre este último, Scorsese escreveria: ?Alguns filmes como A força do mal, de Abraham Polonsky fôrom mais longe e mostrárom a toda a sociedade como corrupta. A Cara de John Garfield era como umha paisagem de conflitos morais. Todo o corpo social estava enfermo. O discurso de Polonsky era incomum no poético, mas o que lá olhavas era um mundo cobiçoso e sórdido implorando perante ti. Do que se tratava era da violência do sistema mais do que a violência individual?.

      Escrito ?s 18:02:00 nas castegorias: album
      por SCMadiaLeva   , 486 palavras, 188 views     Chuza!

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