Ah, Beyoncé gosta de mim, é certo. Ahoáouaoaooo. Eu tinha de ver a Bridget Jones, perdoem-me ao menos esta vez. Perdoam? Hum. Já que estão numa de perdoar, perdoam-me ter ido ao Porto de propósito para ver o primeiro da série? E que arrastei a Mafalda para esta jornada sem sentido? Porque hei-de eu, cavaleiro do bom gosto com uma inquestionável sanidade mental, colaborar em tamanho blockbuster, criado com todos os pozinhos que levam ao sucesso? Sei lá. A Renée (sim, eu conheço-a desde a infância) é ainda melhor actriz cómica que a Rueff, o Hugh Grant consegue desconstruir a personagem habitual (eu não vejo filmes com o Hugh Grant, eu não vejo filmes com o Hugh Grant, eu não vejo filmes com o Hugh Grant). Mas a banda sonora é execrável, o enredo previsível ao segundo. Mas bebi duas Super Bock e estou bem disposto. Tudo é possível, assim. Gostava de terminar um filme com Barry White. Mas não uma versão manhosa dos Blue, não. O gajo, mesmo. E já que vocês adoram confissões, outra: gostei do Troy, mas o Brad Pitt nu depois da batalha valeu por uma temporada inteira de filmes do von Trier. O Lars que me perdoe. E a Angelina também, já agora.