Como eu sou assim pessoa limitada, e não tenho amigos a fazerem filinha à porta para me sugerirem bandas e coisas fixes para fazer, o que faço eu, como certamente qualquer viúva do Soajo fará? Exactamente, acertaram. Leio o ípsilon. Como outras das muitas publicações que digo ler, eu na realidade folheio o ípsilon. Assim, com o jeito pretencioso de quem tem mais que fazer que ler aquilo tudo. Ei, eu tenho sítios onde estar, mulheres para seduzir, etc, etc, e tenho tudo menos tempo para ler todo e qualquer pasquim que calha de me vir parar às mãos! (ok, sem pontos de exclamação. os pontos de exclamação são as hipérboles dos pobres) Em jeito de confissão, eu guardo todos os suplementos do Público e catalogo-os. Nerd nerd nerd. Fugas, Y e Mil Folhas. Pior, eu deixo a sua leitura (ok, feras descabeladas, o folhear) para aqueles momentos em que a verve requer pausa e é assim, com a mula ligada (e, mais recentemente, torrents, instrumentos criados expressamente para pessoas apressadas e sem grande critério artístico) que vejo, reconheço e saco. Sem mais.
Isto tudo porque. Sei. Tinha já decidido saltar um artigo sobre umas meninas que estudaram nas Caldas quando voltei atrás e li. De facto, o artigo quase não diz nada. O ípsilon adora criar hype sobre o vácuo. Qualquer dia fazem um artigo de capa sobre o new-navalha-rave entre os sem-abrigos de Chelas (atenção, não de uma qualquer cidade de pt, mas de um bairro específico da capital) e a sua inserção no movimento new-knife-rave a nível mundial. A sério. Mas o artigo que não dizia nada levou-me a este blogue e a estas simpáticas meninas que, caralhos me fodam, têm a pinta toda. Falam com assertividade e maturidade sobre temas que, francamente, não me interessam minimamente, mas que ganham interesse pela pena sensível delas. Conheçam.
BLOGADO ?S 23:24:51
|
se o plágio não me incomoda no Y? ei, dá muito trabalho ler na net (e em outras línguas). assim, tens ali tudo traduzidinho da silva e pronto a provar.